Escrita por: Josette Goulart
25-Nov-2009 às 07:54
Os outdoors espalhados na cidade de Macapá não mentem, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) tem a menor tarifa do país. É muito menor do que os preços de qualquer outra região do país. A energia elétrica no Amapá custa cerca de 25% menos do que em Brasília, que tem a segunda menor tarifa do país, e metade do valor das mais caras, como as do Maranhão. E a energia vai ficar ainda mais em conta para o consumidor amapaense. Ontem a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deliberou sobre o reajuste anual da tarifa da empresa e verificou que ela tem feito uma majoração indevida de PIS/Cofins nos últimos dois anos e meio, algo estimado em R$ 30 milhões, e que precisa ser devolvida ao consumidor.
Mas a história que os outdoors não contam é que essa tarifa é possível porque a empresa, há cinco anos, está inadimplente e não paga a energia que compra da Eletronorte para distribuir, não paga os encargos do setor e muito menos as diversas multas já aplicadas pela Aneel. E esses são os motivos de ela não poder aplicar os reajustes que na contabilização desses anos todos teriam um efeito de 42% nos preços.
Segundo Wady Charone, diretor da Eletronorte, a dívida hoje é de R$ 682 milhões só com a estatal federal. É quase quatro vezes mais do que o faturamento anual da CEA, da ordem de R$ 180 milhões. “Nós pagamos para fornecer a energia”, diz. “Somos a empresa de maior investimento social no país”.
E se por enquanto, mesmo sem receber, a Eletronorte tem fornecido energia, por se tratar de um bem público, em 2012 o contrato vai vencer e não existirá essa obrigação. Além disso, até lá o Estado estará interligado no sistema e o problema poderá ser transferido para outras empresas de geração ou criar impasse no fornecimento.
O governo federal tem a intenção de resolver a questão ainda neste ano. Em 2007, a Aneel propôs a caducidade da concessão e enviou o assunto ao Ministério de Minas e Energia. Neste ano, a Aneel reiterou o pedido como foi esclarecido ontem na reunião colegiada de diretoria, mas até agora o assunto ainda está no Ministério. Segundo algumas fontes, desde o fim de 2008 existe uma negociação com o governo do Amapá, dono da CEA, para que a companhia seja federalizada e passe a ser controlada pela Eletrobrás – a exemplo do que aconteceu com outras seis companhias estaduais e que hoje estão sob gestão da estatal federal. Mas existe um impasse sobre a questão da dívida, que tem um valor muito alto para ser assumido pelo governo estadual.
O diretor de regulação da CEA, Luiz Eugênio Machado de Souza, diz que a distribuidora tem uma situação complicada porque 90% de seus consumidores são residenciais. “Nosso custo de operação é muito elevado”, diz Souza. Além disso, ele diz que os números apresentados pela Eletronorte embutem juros de 10% ao mês, taxa de cartão de crédito segundo ele. Mas o diretor da Eletronorte garante que não existe um percentual mensal como esse.
Os índices de qualidade da companhia do Amapá que medem corte e duração da interrupção do serviço são os piores do país, mas segundo Souza no ano passado isso se justificou porque a empresa teve problemas para se manter o cronograma de poda das árvores. Além disso, ele lembra que a rede da companhia tem idade avançada e mesmo fazendo investimentos todos os anos ela é debilitada.
A situação no Amapá é tão peculiar que no mês passado o Estado passou por um racionamento de energia. Todos os dias por volta das 20 horas a energia era suspensa, tudo porque não havia óleo combustível da Petrobras para abastecer a termelétrica da Eletronorte. A questão foi resolvida, mas acabou virando uma questão política usada pelo governo estadual para fazer pressão sobre a Eletronorte.
Enquanto as negociações entre governos persiste, a Aneel continua deliberando sobre reajustes anuais. Ontem, foi aprovado um reajuste de cerca de 25%. Se a empresa tivesse em ordem com suas contas, o reajuste sentido pelo consumidor seria os de 42%, que é o acumulado ao longo desses anos. Mas em vez disso, a empresa terá que reduzir a tarifa. Durante a reunião da Aneel, o diretor José Guilherme Senna disse que entre janeiro de 2007 e dezembro de 2008 a empresa cobrou R$ 24 milhões a mais de seus consumidores. O próprio diretor da CEA acredita que a empresa terá que reduzir entre 1% e 2% o preço de sua tarifa no próximo ano. Medida que talvez não desagrade a todos e ajuda a manter o marketing da companhia. “Não é mentira que temos a menor tarifa”, diz Souza ao ser questionado sobre os outdoors.
FONTE: VALOR ECONÔMICO
Compartilho minhas experiências interiores, vivenciadas a partir do Movimento NossaCasa!!! Embarque comigo nesta onda e boa viagem!!! Um blog experimental, para quem gosta de ler, ler, de escrever, pensar, cheirar, falar e compartilhar também. Arte/educação/cultura/comunicação popular,inclusão digital,amor à natureza, controle social, manifestações populares,juventude rural, comunidades tradicionais, lugares e pessoas legais de conhecer. Leia tmb www.mochileirotuxaua.blogspot.com.
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2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
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3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
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4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
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6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
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8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
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10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
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11) Twitter : @JonasBanhos
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14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
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Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Notícias da NossaCasa na mídia GRANDE:
http://www.iteia.org.br/radio-ribulico-no-sebrae-teia-2010
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
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TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
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NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
“O artista nunca pode confiar no governo.”
NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
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NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
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Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
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(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
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(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
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Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
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Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
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NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Participando ativamente de encontros comunitários
A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Mestra D. Maria do Rosário
15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Rádio NossaCasa na Praça da República
Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Rádio NossaCasa Amazônia
Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Sementes da Amazônia
S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
Ensinamento de Irmã Dulce
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
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15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
Rádio NossaCasa em Belém
MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
2ª Parada Cultural da NossaCasa
NossaCasa já em Belém
JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Agricultor portador de direitos especiais
A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Crianças amazônidas
Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Crianças ribeirinhas amazônidas
Horta Agroecológica Amazônica
Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
NossaCasa é Zilda Arns
NossaCasa é Che Guevara
Gratidão
Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???
No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???
1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
NossaCasa é literatura e leitura
Movimento NossaCasa: faça parte!!!
Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
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nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
NossaCasa é democratização da leitura
Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?
Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!
NossaCasa é ponte temporária (elo)
NossaCasa é arte e fotografia
NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
NossaCasa é preservação da Amazônia
NossaCasa é diversidade
NossaCasa é mística e espiritualidade
NossaCasa é cuidado com a natureza.
NossaCasa é direitos humanos.
NossaCasa é integração entre urbano e rural
NossaCasa é esporte e lazer.
NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
NossaCasa é controle social.
NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!
LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.
AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:
"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Pensamento apreendido da leitura do dia:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:
JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.
NossaCasa é Telecentro Comunitário
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
NossaCasa na 8ª Oficina para Inclusão Digital - Belo Horizonte
O Movimento NossaCasa está com 4 (ativistas) em Belo HOrizonte participando da 8ª Oficina para Inclusão Digital, que começou no dia 24 e irá até 27 de novembro de 2009. A abertura ocorreu no dia de ontem, no lindo Palácio das Artes, no centro de Belo HOrizonte.
Hoje, dia 25/11/2009, está ocorrendo a importante palestra sobre "Conectividade: Plano Nacional de Banda Larga e a Tecnologia PLC (transmissão de dados e voz em banda larga pela rede de energia elétrica).
O evento está sendo transmistido ao vivo pela Prefeitura de Belo Horizonte no site
http://conectabh.pbh.gov.br/
A Rádio NossaCasa está cobrindo o evento em breve divulgaremos mais notícias por meio do nosso blog.
Hoje, dia 25/11/2009, está ocorrendo a importante palestra sobre "Conectividade: Plano Nacional de Banda Larga e a Tecnologia PLC (transmissão de dados e voz em banda larga pela rede de energia elétrica).
O evento está sendo transmistido ao vivo pela Prefeitura de Belo Horizonte no site
http://conectabh.pbh.gov.br/
A Rádio NossaCasa está cobrindo o evento em breve divulgaremos mais notícias por meio do nosso blog.
NossaCasa na Feira Panamazônia do LIvro - Belém/PA
O Movimento NossaCasa esteve presente na grandiosa e linda Feira Panamazônia do Livro, realizada no período de 9 a 15 de novembro em Belém/PA. Foi um momento mágico para os ativistas da NossaCasa, afinal a principal bandeira do nosso movimento é exatamente o incentivo à leitura. Foi muito bom ver crianças, adolescentes e jovens, estudantes de escolas públicas, se divertindo num mundo das letras.
Em breve, postaremos aqui fotos do evento, para que todos vejam o que é possível fazer pela cultura e que, infelizmente, no nosso sofrível Amapá as autoridades públicas não se interessam em realizar. Por que??? Até quando???
Parabéns Pará!!!
Em breve, postaremos aqui fotos do evento, para que todos vejam o que é possível fazer pela cultura e que, infelizmente, no nosso sofrível Amapá as autoridades públicas não se interessam em realizar. Por que??? Até quando???
Parabéns Pará!!!
NossaCasa na Conferência Nacional de Comunicação em Brasília/DF
Carta Aberta aos noss@s amig@s amapaenses, demais brasileir@s e do mundo,
Parabenizamos os 23 (vinte e três) delegados eleitos na nossa I Conferência Estadual de Comunicação, representantes da sociedade civil, sociedade civil empresarial e do poder público, @s quais têm a importante missão de representar, oficialmente, o nosso sofrível Amapá. Amamos tod@s vocês, boa sorte nos trabalhos e que prevaleça o interesse da coletividade, ao final!!!
Entretanto, não podemos aceitar que a nossa voz seja abafada, calada, ainda que dentro das famigeradas “regras do jogo” ou do chamado “processo democrático”. Também não podemos resignarmo-nos, mais uma vez, e, apenas, esperar pela próxima Conferência Estadual, com todas as suas artimanhas/jogos de interesses partidários. Afinal, restou claro que houve um ‘acordão’ para fazer valer os interesses de partidos políticos na escolha dos delegados da sociedade civil, deixando o nosso segmento de fora, os que não temos ligação político-partidária, que somos moradores do abandonado interior do Estado, e, por isso mesmo, legítimos representantes de comunidades tradicionais amazônidas. A nós, da base, só interessa um ÚNICO tipo de política: a chamada POLÍTICA PÚBLICA, com todas as letras em MAIÚSCULO.
Assim, precisamos, tod@s junt@s, em nossas diversidades, unirmo-nos e, mais uma vez, fazer a nossa parte neste mundão de possibilidades, construir o nosso próprio caminho rumo a Brasília e nossa própria história, sem intermediários. Nós mesmos, comunidades tradicionais da Amazônia, os que tivemos oportunidade e sorte de sair do casulo da inibição e de estudar fora de nossas comunidades e de para elas retornar para lutar juntos e COM nossos irmã@s por melhoria em nossas qualidades de vida. A hora é agora, de 14 a 17 de dezembro de 2009, na Conferência Nacional de Comunicação, a oportunidade que teremos de escrevermos, falarmos e mostrarmos, sem vergonha, para o Brasil e para o Mundo, as marcas que trazemos em nossos rostos, corpos e almas, as conseqüências da absoluta ausência de Políticas Públicas básicas, que nos beneficiem.
Nós mesmos, os abandonados pelo sistema, estaremos em Brasília, instalaremos a NossaCasa de Cultura e Cidadania Amazônia, erguida por nós que vivemos na floresta, ribeirinh@s e, por certo, com a ajuda de noss@s amig@s defensores de nossa ca(u)a: a floresta Amazônica e de nós, comunidades tradicionais, segmento mais excluído de nossa sociedade, no nosso ponto de vista, claro, uma vez que somos nós, @s viventes da zona rural do Amapá, nós, @s que (con)vivemos à beira dos rios da Amazônia, em assentamentos, quilombos, comunidades agroextrativistas, aldeias indígenas. Afinal, em pleno século XXI, falta-nos o básico: telefone público; água potável e encanada; energia elétrica 24 horas; banheiro decente (banheiro seco); apoio financeiro para produção e divulgação da cultura de nossas comunidades; assistência técnica rural; internet (banda lenta ou larga) e suas facilidades de comunicação : msn, email, webradio, biblioteca virtual, cursos à distância; educação pública regular e de qualidade; rios, estradas vicinais e ramais trafegáveis; transporte público coletivo regular; segurança pública nos rios da Amazônia (contra ataques dos piratas de rios); serviços de Correios; rádio comunitária em nossas comunidades (soluções inovadoras); posto de gasolina para nossos barcos; médicos, enfermeiras e remédios etc etc etc...
Nós, crianças, adolescentes, jovens, pais e mães da floresta amazônica, nós, @s que sofremos pelo isolamento que nos é imposto pel@s Don@s do Poder, os cérebros do sistema, nós, @s que vivemos em comunidades tradicionais que sofremos na pele a dor de perder um@ filh@ com uma picada de cobra ou escorpião e não poder ligar para o SAMU (ambulancha) ou GTA (helicóptero) para nos socorrer, pois estamos a horas de barco do hospital público mais próximo e nem sempre temos combustível suficiente para viajar; que perdemos nossos couros cabeludos ou nossos órgãos genitais vítimas do motor de nossos barcos (escalpelamento); que precisamos deixar, muito cedo, nossas comunidades para estudar na “cidade” e inchar as suas periferias.
Por todos os nossos Deuses, Santos, Orixás e Ancestrais, nós também precisamos desesperadamente estar fisicamente presentes na Conferência Nacional de Comunicação. E, estaremos, pois somos livres e temos força e fé no que virá!!!! Resistir aos nossos opressores e (ajudar a) construir um outro mundo, que nos inclua, é preciso, necessário e urgente!!!
Portanto, continuemos, irmã@s, todos juntos, unidos em nossas diversidades, em nossa luta pelo reconhecimento dos direitos das minorias, sobretudo das nossas comunidades tradicionais (povos da floresta), que vivemos no meio da Amazônia (e a protegemos) e que somos, historicamete, sempre excluídos desses debates nacionais e mundiais, que afetam diretamente nossas vidas.
O Movimento NossaCasa (com a Rádio NossaCasa também) estará em Brasília, fazendo comunicação popular, cobrindo e intervindo no evento e defendendo nossas idéias junto aos participantes da Conferência Nacional. Lá, mostraremos nossos rostos, cultura popular, depoimentos, escritos, mas também a dor daqueles que sofrem na pele, diariamente, pela ausência de políticas públicas básicas, sobretudo, e principalmente, as de Comunicação.
Assim, atenção comunidades tradicionais e tod@s aqueles parceir@s que, VERDADEIRAMENTE, nos ajudam em nossas lutas, estamos recebendo material informativo (textos, fotos, vídeos, folders, cartazes) para expor em Brasília, na NossaCasa Amazônia. E, aqueles que simpatizarem com nossa causa e quiserem contribuir para o pagamento de nossa viagem, pedimos, gentilmente, que entrem em contato conosco pelo email nossacasaap@gmail.com ou telefones 96 8129 1837 (Jonas Banhos) e 9139 0464 (Rita de Cácia).
NossaCasa de Cultura e Cidadania
"Contribuindo para a formação do novo cidadão."
www.nossacasaap.com.br
http://jonasbanhosap.blogspot.com/
Av. Ernestino Borges 567-A, entre Ruas General Rondon e Eliezer Levi – Laguinho. Temos dois Pontos de Cultura: Parada Cultural da NossaCasa e Biblioteca Comunitária Barca das Letras (Pegue, Leve, Leia e Depois Devolva. Traga sua doação de livros. Faça trocas solidárias), ambos funcionando 24 horas. Graças às doações da comunidade, já somos 58 bibliotecas comunitárias em comunidades tradicionais localizadas em 10 municípios e na terra indígena Wajãpi.
Veja abaixo a melhor cobertura sobre a Conferência de Comunicação no Amapá, feita pelo jovem Paulo Zab publicado em http://frentepolonorte.com/categoria/colunas/paulo-zab.
Parabenizamos os 23 (vinte e três) delegados eleitos na nossa I Conferência Estadual de Comunicação, representantes da sociedade civil, sociedade civil empresarial e do poder público, @s quais têm a importante missão de representar, oficialmente, o nosso sofrível Amapá. Amamos tod@s vocês, boa sorte nos trabalhos e que prevaleça o interesse da coletividade, ao final!!!
Entretanto, não podemos aceitar que a nossa voz seja abafada, calada, ainda que dentro das famigeradas “regras do jogo” ou do chamado “processo democrático”. Também não podemos resignarmo-nos, mais uma vez, e, apenas, esperar pela próxima Conferência Estadual, com todas as suas artimanhas/jogos de interesses partidários. Afinal, restou claro que houve um ‘acordão’ para fazer valer os interesses de partidos políticos na escolha dos delegados da sociedade civil, deixando o nosso segmento de fora, os que não temos ligação político-partidária, que somos moradores do abandonado interior do Estado, e, por isso mesmo, legítimos representantes de comunidades tradicionais amazônidas. A nós, da base, só interessa um ÚNICO tipo de política: a chamada POLÍTICA PÚBLICA, com todas as letras em MAIÚSCULO.
Assim, precisamos, tod@s junt@s, em nossas diversidades, unirmo-nos e, mais uma vez, fazer a nossa parte neste mundão de possibilidades, construir o nosso próprio caminho rumo a Brasília e nossa própria história, sem intermediários. Nós mesmos, comunidades tradicionais da Amazônia, os que tivemos oportunidade e sorte de sair do casulo da inibição e de estudar fora de nossas comunidades e de para elas retornar para lutar juntos e COM nossos irmã@s por melhoria em nossas qualidades de vida. A hora é agora, de 14 a 17 de dezembro de 2009, na Conferência Nacional de Comunicação, a oportunidade que teremos de escrevermos, falarmos e mostrarmos, sem vergonha, para o Brasil e para o Mundo, as marcas que trazemos em nossos rostos, corpos e almas, as conseqüências da absoluta ausência de Políticas Públicas básicas, que nos beneficiem.
Nós mesmos, os abandonados pelo sistema, estaremos em Brasília, instalaremos a NossaCasa de Cultura e Cidadania Amazônia, erguida por nós que vivemos na floresta, ribeirinh@s e, por certo, com a ajuda de noss@s amig@s defensores de nossa ca(u)a: a floresta Amazônica e de nós, comunidades tradicionais, segmento mais excluído de nossa sociedade, no nosso ponto de vista, claro, uma vez que somos nós, @s viventes da zona rural do Amapá, nós, @s que (con)vivemos à beira dos rios da Amazônia, em assentamentos, quilombos, comunidades agroextrativistas, aldeias indígenas. Afinal, em pleno século XXI, falta-nos o básico: telefone público; água potável e encanada; energia elétrica 24 horas; banheiro decente (banheiro seco); apoio financeiro para produção e divulgação da cultura de nossas comunidades; assistência técnica rural; internet (banda lenta ou larga) e suas facilidades de comunicação : msn, email, webradio, biblioteca virtual, cursos à distância; educação pública regular e de qualidade; rios, estradas vicinais e ramais trafegáveis; transporte público coletivo regular; segurança pública nos rios da Amazônia (contra ataques dos piratas de rios); serviços de Correios; rádio comunitária em nossas comunidades (soluções inovadoras); posto de gasolina para nossos barcos; médicos, enfermeiras e remédios etc etc etc...
Nós, crianças, adolescentes, jovens, pais e mães da floresta amazônica, nós, @s que sofremos pelo isolamento que nos é imposto pel@s Don@s do Poder, os cérebros do sistema, nós, @s que vivemos em comunidades tradicionais que sofremos na pele a dor de perder um@ filh@ com uma picada de cobra ou escorpião e não poder ligar para o SAMU (ambulancha) ou GTA (helicóptero) para nos socorrer, pois estamos a horas de barco do hospital público mais próximo e nem sempre temos combustível suficiente para viajar; que perdemos nossos couros cabeludos ou nossos órgãos genitais vítimas do motor de nossos barcos (escalpelamento); que precisamos deixar, muito cedo, nossas comunidades para estudar na “cidade” e inchar as suas periferias.
Por todos os nossos Deuses, Santos, Orixás e Ancestrais, nós também precisamos desesperadamente estar fisicamente presentes na Conferência Nacional de Comunicação. E, estaremos, pois somos livres e temos força e fé no que virá!!!! Resistir aos nossos opressores e (ajudar a) construir um outro mundo, que nos inclua, é preciso, necessário e urgente!!!
Portanto, continuemos, irmã@s, todos juntos, unidos em nossas diversidades, em nossa luta pelo reconhecimento dos direitos das minorias, sobretudo das nossas comunidades tradicionais (povos da floresta), que vivemos no meio da Amazônia (e a protegemos) e que somos, historicamete, sempre excluídos desses debates nacionais e mundiais, que afetam diretamente nossas vidas.
O Movimento NossaCasa (com a Rádio NossaCasa também) estará em Brasília, fazendo comunicação popular, cobrindo e intervindo no evento e defendendo nossas idéias junto aos participantes da Conferência Nacional. Lá, mostraremos nossos rostos, cultura popular, depoimentos, escritos, mas também a dor daqueles que sofrem na pele, diariamente, pela ausência de políticas públicas básicas, sobretudo, e principalmente, as de Comunicação.
Assim, atenção comunidades tradicionais e tod@s aqueles parceir@s que, VERDADEIRAMENTE, nos ajudam em nossas lutas, estamos recebendo material informativo (textos, fotos, vídeos, folders, cartazes) para expor em Brasília, na NossaCasa Amazônia. E, aqueles que simpatizarem com nossa causa e quiserem contribuir para o pagamento de nossa viagem, pedimos, gentilmente, que entrem em contato conosco pelo email nossacasaap@gmail.com ou telefones 96 8129 1837 (Jonas Banhos) e 9139 0464 (Rita de Cácia).
NossaCasa de Cultura e Cidadania
"Contribuindo para a formação do novo cidadão."
www.nossacasaap.com.br
http://jonasbanhosap.blogspot.com/
Av. Ernestino Borges 567-A, entre Ruas General Rondon e Eliezer Levi – Laguinho. Temos dois Pontos de Cultura: Parada Cultural da NossaCasa e Biblioteca Comunitária Barca das Letras (Pegue, Leve, Leia e Depois Devolva. Traga sua doação de livros. Faça trocas solidárias), ambos funcionando 24 horas. Graças às doações da comunidade, já somos 58 bibliotecas comunitárias em comunidades tradicionais localizadas em 10 municípios e na terra indígena Wajãpi.
Veja abaixo a melhor cobertura sobre a Conferência de Comunicação no Amapá, feita pelo jovem Paulo Zab publicado em http://frentepolonorte.com/categoria/colunas/paulo-zab.
NossaCasa na I Conferência Estadual de Comunicação do Amapá
Paulo Zab - http://frentepolonorte.com/colunas/paulo-zab/i-conferencia-de-comunicacao-do-estado-do-amapa
I Conferência de Comunicação do Estado do Amapá
Mesa de Abertura
Mesa de Abertura
No final da tarde do dia 17/11/2009, no Centro Cultural Franco-Amapaense, foi dado inicio a I Conferencia de Comunicação do Estado do Amapá. Ao chegar já demos de cara com a primeira polemica, que foi a respeito do credenciamento dos participantes. A comissão organizadora só queria registrar aquelas pessoas que tinham feito inscrição pelo site da Secretaria de Comunicação. Ao constatar que a maioria das pessoas que ali estavam não tinha feito tal procedimento a comissão teve que ceder às pressões e credenciar os presentes, que dali pra frente teriam voz e voto. Após a abertura, que contou com a participação de Marcelo Roza (Secretário de Comunicação do Estado) e de membros da comissão organizadora da Conferência Nacional de Comunicação como Paulo Miranda (Associação Brasileira de Canais Comunitários), Josué Lopes (Abraço), José Leal Neto (Assessoria Jurídica da Associação Brasileira de Radio difusores Nacional) e representações locais como Ester de Paula Araújo (Secretária Extraordinária de Políticas para Mulheres), José Alcolumbre (Presidente da Associação Brasileira de Rádio Difusores do Amapá), Volney Oliveira (Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amapá/Sindjor) e Iacy Pelaes (Procurador Geral de Justiça do Ministério Público), tivemos a primeira discussão da conferencia.
Votação do Regimento
Polemicas em torno do regimento
Polemicas em torno do regimento
Foi iniciada a votação do regimento, onde foram apresentados os destaques dos pontos de divergência que, naturalmente, foram apreciados pela plenária. O debate se deu em torno de algumas redações, como a inclusão da questão de gênero no texto. Uma das alterações mais significativas foi à inclusão de transporte, que deveria ser financiado pelo governo para garantir a participação do publico no dia seguinte em um local fora do centro da cidade, como era de fato o Sest Senat. Também ficou acordado que só teriam direito de ser candidato a delegado ou delegada e/ou votar aquelas pessoas que tivessem 100% de participação nas plenárias e nos GT´s, onde seria passado uma lista, proposta essa que foi deixada de lado no final, mas isso trataremos mais à frente. No mais a plenária seguiu sem grandes polemicas, mas nos deu uma mostra de como seriam os debates nos dias seguintes.
Dia 18/11 – Sest Senat
As discussões se iniciaram pela manhã já contando com um ônibus para transporte dos participantes. A primeira mesa foi a respeito de “Produção de Conteúdo” e contou com os palestrantes Luana Bonone (Portal Vermelho) e Roberto Gato (Sindicato das Empresas de Comunicação/AP). As falas dos palestrantes foram seguidas de intervenções e perguntas à mesa por parte do plenário. Um dos pontos fortes desse momento foi à investida do jornalista Roberto Gato, que em sua resposta achou por bem fazer ataques a Luciana Capiberibe e Ana Girlene (Café com Noticias), que em suas intervenções fizeram colocações a respeito da qualidade das programações e outros temas que acabaram quebrando a formalidade do debate e a paciência de Roberto Gato, que se referiu as colocações como hipócritas e mal intencionadas (P.S – Roberto também afirmou conhecer o trabalho da Frente Pólo Norte, elogiou a minha intervenção dizendo que ela foi bastante propositiva e etc. Será que ele quer me contratar? RS).
Após um breve intervalo, onde pudemos contar com a Rádio NossaCasa de Jonas Banhos, que desde o inicio da manhã andava pelos corredores com seu Megafone fazendo entrevistas e questionamentos a respeito da comunicação do nosso estado, pudemos voltar para a segunda palestra, que foi a junção dos temas “Meios de Distribuição” e “Cidadania: Direitos e Deveres” onde palestraram Jonas Valente (Intervozes – Coletivo Brasil de comunicação Social), Paulo Miranda (Associação Brasileira de Canais Comunitários) e Marcelo Moreira (Promotor Titular da Promotoria da Cidadania). Essa mesa foi marcada por ânimos mais apaziguados (depois do episódio da plenária anterior), mas que contou com uma quantidade considerável de questionamentos no sentido de como a justiça poderia auxiliar questões pertinentes a crimes cometidos no âmbito da comunicação amapaense, seja eles de censura, concessões de rádios comunitárias e etc.
Durante intervalo do almoço mais uma carga de programa NossaCasa, sempre com Jonas Banhos fazendo muito barulho com seu megafone. Também foi um momento de se construir a coletar assinaturas para as moções de repudio e inscrições de candidatos a delegados.
GT´s
Para dar prosseguimento ao que eu já vinha acompanhando desde a Conferencia Livre de Comunicação de Macapá, participei do Eixo 2, que era o de “Meios de Distribuição”. Nele pudemos não só acompanhar o que foi encaminhado da Conferência Livre de Macapá, mas também as propostas da Conferencia Livre de Santana, da Marcha das Mulheres e também de entidades Nacionais como a CUT, a ABRAÇO, a Intervozes, Vermelho, além de algumas encaminhados por escrito à mesa. Eu fiquei como facilitador do grupo e tínhamos o acordo de encaminhar todas as propostas, com exceção daquelas em que o grupo tivesse consenso em suprimir, o que foi feito em algumas por questão de que a mesma proposta já ter sido contemplada por outra. Sendo assim, a mesma dinâmica foi estabelecida para os outros dois grupos, cujo tema era: Eixo 1 – Produção de Conteúdo e Eixo 3 – Cidadania: Direitos e Deveres. Os trabalhos concluíram-se por volta das 19 horas, no qual o nosso GT foi o derradeiro . Agora era hora de ir para casa, pois a parte de consensual estava acabando por ali.
19/11 – De volta ao Centro de Cultura Franco-Amapaense.
Na manhã que fora destinado à leitura dos relatórios dos GT´s, aprovação das moções, e eleição de delegados tudo se podia esperar. A composição seria a seguinte: 05 para o Poder Público, 10 para a Sociedade Civil Empresarial e 10 para a Sociedade Civil Organizada. Portanto só nos cabia discutir 10 vagas, mas já se tinha noticias de um acordo para que se fechassem tudo em uma chapa com 10 nomes a ser referendado pela plenária. Por mim tudo bem. Nada mais normal do que se fazer acordos e eu estava disposto a abrir mão da minha candidatura em nome de uma representatividade de numero de participantes, mas no final acabei não o fazendo por questões que falarei mais a frente.
Os trabalhos do dia foram abertos com a leitura dos relatórios dos grupos de trabalho. Deu pra perceber o volume de propostas encaminhadas. Nesse sentido, vejo que a conferencia pode contemplar muitos pontos referentes a carências de nosso estado, tanto que nem todas as propostas foram lidas. O Presidente da Comissão Organizadora e também Secretário de Comunicação, Marcelo Roza, prometeu disponibilizar tudo no site da Conferencia Estadual (http://www4.ap.gov.br/sites/comunicacao/index.php) e assim será feito para que a população como um todo tenha acesso às mesmas.
Protesto das vitimas de escalpelamento
Presidente das Associação das Vítimas de Escalpelamento tirando a peruca - foto: Carlos Ferreira
Presidente das Associação das Vítimas de Escalpelamento tirando a peruca - foto: Carlos Ferreira
Daí se seguiu um dos pontos altos da conferência, uma das mulheres da Associação de Mulheres vitimas de escalpelamento pediu a palavra e falou que não tinha sido contemplada pelas propostas e em protesto retirou a sua peruca enquanto continuava falando. Realmente foi muito emocionante. Depois disso o presidente da mesa falou que ia acatar a proposta. “Sem sombra de dúvidas”, ele disse.
Outro ponto forte foi a leitura das moções, uma delas foi a respeito de um texto de uma das chapas concorrente à OAB, que fazia menções desrespeitosas às mulheres, essa moção foi aprovada pelo plenário, assim como a última, que tratava sobre o caso da jovem da UNIBAN, que foi vítima de preconceito.
Moção contra José Sarney
Plenária Votando moção contra Sarney - Foto: Carlos Ferreira
Plenária Votando moção contra Sarney - Foto: Carlos Ferreira
Uma das principais polemicas na conferencia foi a hora da aprovação e votação da moção contra José Sarney e sua censura contra meios de comunicação e blogs aqui no Estado. É que as moções tinham que passar por dois estágios: o primeiro era o de ter 30% de assinaturas dos presentes e o segundo era o da aprovação em si pela maioria. Após a sua leitura foi feita a aceitação da mesa. Foi aí que alguns membros da Sociedade Civil Empresarial se levantaram e esquentaram os ânimos. Um deles começou a fazer acusações a outras pessoas dizendo que não era só Sarney que censurava jornalistas e jornais. Outro se levantou e começou a fazer gestos obscenos para plenário, que respondeu com gritos de “puxa saco”. Foi necessário a mesa intervir e dizer que não cabia defesa ou não do conteúdo da moção e sim que se tratava de aprová-la ou não. Foi aí que o grupo responsável pela redação revolveu retirar um parágrafo da mesma que citava o Governo do Estado e os 15 milhões destinados à comunicação. Foi aí que o texto foi aprovado pela grande maioria do plenário.
Eleição de Delegados e conclusão
Plenária Final - Foto: Carlos Ferreira
Plenária Final - Foto: Carlos Ferreira
Como não se pode evitar chegara a hora de se escolher os delegados de cada segmento para a Conferência Nacional de Comunicação. Sem problema algum os representantes do Poder Público e da Sociedade Civil Empresarial. É claro que os candidatos do segmento da Sociedade Civil Organizada tinham que ser mais discutidos. Como já havia dito havia um acórdão de se fazer uma chapa com 10 nomes para serem apresentados ao plenário, eu até tinha falado que não iria interferir no processo, mas é que eu vi aquela cena novamente: um monte de jovens que não haviam participado das discussões entrou na plenária com crachás. Lembrando que todos haviam acordado que tinha que se garantir os 100% de participação nas plenárias eu não resisti e acabei me inscrevendo na chapa 2 (o das minorias).
Na verdade Jonas Banhos do NossaCasa (o cara do Megafone) já estava tencionando a discussão questionando a questão da representatividade dos candidatos na conferencia, tendo em vista que as pessoas que haviam chegado na plenária nunca haviam discutido comunicação. Ao questionar à mesa a respeito das listas de presença todos fizeram vista grossa. É claro que já sabíamos que isso iria acontecer, afinal de contas, essas pessoas tratam essa questão sempre com o intuito de garantir volume nas plenárias, que quase sempre estão por fora dos debates, ou seja, ao invés de garantir representantes por balanço de atuação no movimento se escolheu pessoas que na hora puderam encher pessoas em um carro pra levantar o crachá na hora. Isso não comprometeu outras votações e sim especificamente a eleição de delegados e delegadas.
No entanto, avalio que esse momento foi o de conhecer outros companheiros (e companheiras) com as quais podemos construir um processo mais a frente. Contudo, vamos continuar participando dos fóruns de discussão ,sempre colocando propostas e partindo para as ações praticas nos segmentos da juventude, da cultura e da comunicação com pensamento de que podemos melhorar o nosso cenário tão necessitado de cabeças que possam externar os seus anseios, e com a consciência de que as pessoas e as instituições passam, mas o movimento continua.
Por Paulo Zab
I Conferência de Comunicação do Estado do Amapá
Mesa de Abertura
Mesa de Abertura
No final da tarde do dia 17/11/2009, no Centro Cultural Franco-Amapaense, foi dado inicio a I Conferencia de Comunicação do Estado do Amapá. Ao chegar já demos de cara com a primeira polemica, que foi a respeito do credenciamento dos participantes. A comissão organizadora só queria registrar aquelas pessoas que tinham feito inscrição pelo site da Secretaria de Comunicação. Ao constatar que a maioria das pessoas que ali estavam não tinha feito tal procedimento a comissão teve que ceder às pressões e credenciar os presentes, que dali pra frente teriam voz e voto. Após a abertura, que contou com a participação de Marcelo Roza (Secretário de Comunicação do Estado) e de membros da comissão organizadora da Conferência Nacional de Comunicação como Paulo Miranda (Associação Brasileira de Canais Comunitários), Josué Lopes (Abraço), José Leal Neto (Assessoria Jurídica da Associação Brasileira de Radio difusores Nacional) e representações locais como Ester de Paula Araújo (Secretária Extraordinária de Políticas para Mulheres), José Alcolumbre (Presidente da Associação Brasileira de Rádio Difusores do Amapá), Volney Oliveira (Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amapá/Sindjor) e Iacy Pelaes (Procurador Geral de Justiça do Ministério Público), tivemos a primeira discussão da conferencia.
Votação do Regimento
Polemicas em torno do regimento
Polemicas em torno do regimento
Foi iniciada a votação do regimento, onde foram apresentados os destaques dos pontos de divergência que, naturalmente, foram apreciados pela plenária. O debate se deu em torno de algumas redações, como a inclusão da questão de gênero no texto. Uma das alterações mais significativas foi à inclusão de transporte, que deveria ser financiado pelo governo para garantir a participação do publico no dia seguinte em um local fora do centro da cidade, como era de fato o Sest Senat. Também ficou acordado que só teriam direito de ser candidato a delegado ou delegada e/ou votar aquelas pessoas que tivessem 100% de participação nas plenárias e nos GT´s, onde seria passado uma lista, proposta essa que foi deixada de lado no final, mas isso trataremos mais à frente. No mais a plenária seguiu sem grandes polemicas, mas nos deu uma mostra de como seriam os debates nos dias seguintes.
Dia 18/11 – Sest Senat
As discussões se iniciaram pela manhã já contando com um ônibus para transporte dos participantes. A primeira mesa foi a respeito de “Produção de Conteúdo” e contou com os palestrantes Luana Bonone (Portal Vermelho) e Roberto Gato (Sindicato das Empresas de Comunicação/AP). As falas dos palestrantes foram seguidas de intervenções e perguntas à mesa por parte do plenário. Um dos pontos fortes desse momento foi à investida do jornalista Roberto Gato, que em sua resposta achou por bem fazer ataques a Luciana Capiberibe e Ana Girlene (Café com Noticias), que em suas intervenções fizeram colocações a respeito da qualidade das programações e outros temas que acabaram quebrando a formalidade do debate e a paciência de Roberto Gato, que se referiu as colocações como hipócritas e mal intencionadas (P.S – Roberto também afirmou conhecer o trabalho da Frente Pólo Norte, elogiou a minha intervenção dizendo que ela foi bastante propositiva e etc. Será que ele quer me contratar? RS).
Após um breve intervalo, onde pudemos contar com a Rádio NossaCasa de Jonas Banhos, que desde o inicio da manhã andava pelos corredores com seu Megafone fazendo entrevistas e questionamentos a respeito da comunicação do nosso estado, pudemos voltar para a segunda palestra, que foi a junção dos temas “Meios de Distribuição” e “Cidadania: Direitos e Deveres” onde palestraram Jonas Valente (Intervozes – Coletivo Brasil de comunicação Social), Paulo Miranda (Associação Brasileira de Canais Comunitários) e Marcelo Moreira (Promotor Titular da Promotoria da Cidadania). Essa mesa foi marcada por ânimos mais apaziguados (depois do episódio da plenária anterior), mas que contou com uma quantidade considerável de questionamentos no sentido de como a justiça poderia auxiliar questões pertinentes a crimes cometidos no âmbito da comunicação amapaense, seja eles de censura, concessões de rádios comunitárias e etc.
Durante intervalo do almoço mais uma carga de programa NossaCasa, sempre com Jonas Banhos fazendo muito barulho com seu megafone. Também foi um momento de se construir a coletar assinaturas para as moções de repudio e inscrições de candidatos a delegados.
GT´s
Para dar prosseguimento ao que eu já vinha acompanhando desde a Conferencia Livre de Comunicação de Macapá, participei do Eixo 2, que era o de “Meios de Distribuição”. Nele pudemos não só acompanhar o que foi encaminhado da Conferência Livre de Macapá, mas também as propostas da Conferencia Livre de Santana, da Marcha das Mulheres e também de entidades Nacionais como a CUT, a ABRAÇO, a Intervozes, Vermelho, além de algumas encaminhados por escrito à mesa. Eu fiquei como facilitador do grupo e tínhamos o acordo de encaminhar todas as propostas, com exceção daquelas em que o grupo tivesse consenso em suprimir, o que foi feito em algumas por questão de que a mesma proposta já ter sido contemplada por outra. Sendo assim, a mesma dinâmica foi estabelecida para os outros dois grupos, cujo tema era: Eixo 1 – Produção de Conteúdo e Eixo 3 – Cidadania: Direitos e Deveres. Os trabalhos concluíram-se por volta das 19 horas, no qual o nosso GT foi o derradeiro . Agora era hora de ir para casa, pois a parte de consensual estava acabando por ali.
19/11 – De volta ao Centro de Cultura Franco-Amapaense.
Na manhã que fora destinado à leitura dos relatórios dos GT´s, aprovação das moções, e eleição de delegados tudo se podia esperar. A composição seria a seguinte: 05 para o Poder Público, 10 para a Sociedade Civil Empresarial e 10 para a Sociedade Civil Organizada. Portanto só nos cabia discutir 10 vagas, mas já se tinha noticias de um acordo para que se fechassem tudo em uma chapa com 10 nomes a ser referendado pela plenária. Por mim tudo bem. Nada mais normal do que se fazer acordos e eu estava disposto a abrir mão da minha candidatura em nome de uma representatividade de numero de participantes, mas no final acabei não o fazendo por questões que falarei mais a frente.
Os trabalhos do dia foram abertos com a leitura dos relatórios dos grupos de trabalho. Deu pra perceber o volume de propostas encaminhadas. Nesse sentido, vejo que a conferencia pode contemplar muitos pontos referentes a carências de nosso estado, tanto que nem todas as propostas foram lidas. O Presidente da Comissão Organizadora e também Secretário de Comunicação, Marcelo Roza, prometeu disponibilizar tudo no site da Conferencia Estadual (http://www4.ap.gov.br/sites/comunicacao/index.php) e assim será feito para que a população como um todo tenha acesso às mesmas.
Protesto das vitimas de escalpelamento
Presidente das Associação das Vítimas de Escalpelamento tirando a peruca - foto: Carlos Ferreira
Presidente das Associação das Vítimas de Escalpelamento tirando a peruca - foto: Carlos Ferreira
Daí se seguiu um dos pontos altos da conferência, uma das mulheres da Associação de Mulheres vitimas de escalpelamento pediu a palavra e falou que não tinha sido contemplada pelas propostas e em protesto retirou a sua peruca enquanto continuava falando. Realmente foi muito emocionante. Depois disso o presidente da mesa falou que ia acatar a proposta. “Sem sombra de dúvidas”, ele disse.
Outro ponto forte foi a leitura das moções, uma delas foi a respeito de um texto de uma das chapas concorrente à OAB, que fazia menções desrespeitosas às mulheres, essa moção foi aprovada pelo plenário, assim como a última, que tratava sobre o caso da jovem da UNIBAN, que foi vítima de preconceito.
Moção contra José Sarney
Plenária Votando moção contra Sarney - Foto: Carlos Ferreira
Plenária Votando moção contra Sarney - Foto: Carlos Ferreira
Uma das principais polemicas na conferencia foi a hora da aprovação e votação da moção contra José Sarney e sua censura contra meios de comunicação e blogs aqui no Estado. É que as moções tinham que passar por dois estágios: o primeiro era o de ter 30% de assinaturas dos presentes e o segundo era o da aprovação em si pela maioria. Após a sua leitura foi feita a aceitação da mesa. Foi aí que alguns membros da Sociedade Civil Empresarial se levantaram e esquentaram os ânimos. Um deles começou a fazer acusações a outras pessoas dizendo que não era só Sarney que censurava jornalistas e jornais. Outro se levantou e começou a fazer gestos obscenos para plenário, que respondeu com gritos de “puxa saco”. Foi necessário a mesa intervir e dizer que não cabia defesa ou não do conteúdo da moção e sim que se tratava de aprová-la ou não. Foi aí que o grupo responsável pela redação revolveu retirar um parágrafo da mesma que citava o Governo do Estado e os 15 milhões destinados à comunicação. Foi aí que o texto foi aprovado pela grande maioria do plenário.
Eleição de Delegados e conclusão
Plenária Final - Foto: Carlos Ferreira
Plenária Final - Foto: Carlos Ferreira
Como não se pode evitar chegara a hora de se escolher os delegados de cada segmento para a Conferência Nacional de Comunicação. Sem problema algum os representantes do Poder Público e da Sociedade Civil Empresarial. É claro que os candidatos do segmento da Sociedade Civil Organizada tinham que ser mais discutidos. Como já havia dito havia um acórdão de se fazer uma chapa com 10 nomes para serem apresentados ao plenário, eu até tinha falado que não iria interferir no processo, mas é que eu vi aquela cena novamente: um monte de jovens que não haviam participado das discussões entrou na plenária com crachás. Lembrando que todos haviam acordado que tinha que se garantir os 100% de participação nas plenárias eu não resisti e acabei me inscrevendo na chapa 2 (o das minorias).
Na verdade Jonas Banhos do NossaCasa (o cara do Megafone) já estava tencionando a discussão questionando a questão da representatividade dos candidatos na conferencia, tendo em vista que as pessoas que haviam chegado na plenária nunca haviam discutido comunicação. Ao questionar à mesa a respeito das listas de presença todos fizeram vista grossa. É claro que já sabíamos que isso iria acontecer, afinal de contas, essas pessoas tratam essa questão sempre com o intuito de garantir volume nas plenárias, que quase sempre estão por fora dos debates, ou seja, ao invés de garantir representantes por balanço de atuação no movimento se escolheu pessoas que na hora puderam encher pessoas em um carro pra levantar o crachá na hora. Isso não comprometeu outras votações e sim especificamente a eleição de delegados e delegadas.
No entanto, avalio que esse momento foi o de conhecer outros companheiros (e companheiras) com as quais podemos construir um processo mais a frente. Contudo, vamos continuar participando dos fóruns de discussão ,sempre colocando propostas e partindo para as ações praticas nos segmentos da juventude, da cultura e da comunicação com pensamento de que podemos melhorar o nosso cenário tão necessitado de cabeças que possam externar os seus anseios, e com a consciência de que as pessoas e as instituições passam, mas o movimento continua.
Por Paulo Zab
domingo, 15 de novembro de 2009
8@ Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - 24 a 27/11/2009
A 8ª Oficina para Inclusão Digital vem consolidar o encontro de iniciativas públicas e de organizações da sociedade civil que foram pioneiras na promoção da inclusão digital por meio do acesso a computadores, Internet, formação e articulação de redes, para pessoas que dificilmente teriam oportunidades como essas. O trabalho desenvolvido com esse foco culminou em uma política pública de inclusão digital que reconhece as iniciativas existentes e pretende apoiá-las. O apoio se dará com a efetivação de um processo contínuo de formação para quem está na ponta atendendo o público, o acesso e melhoria dos parques tecnológicos e investimento em uma atividade integrada entre esses diversos pontos promovendo redes de trabalho, de conhecimento e de troca. Assim será apresentado o Programa Nacional de Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros. BR.
Desde 2001, quando foi realizada a primeira Oficina, o tema mais abordado era como conseguir a banda larga. Em 2009, em consonância com os avanços tecnológicos, o tema adquire outra dimensão: a transmissão de dados e voz em banda larga pela rede de energia elétrica. Na agenda não poderia faltar a mesa sobre lixo eletrônico e descarte ecologicamente correto, nem o debate “Lanhouses e telecentos: concorrentes ou aliados?”
O encontro vem ratificando que o tema educação não pode ficar de fora. O “Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino Formal” é o tema que fecha a 8ª Oficina promovendo novamente o intercâmbio de uma diversidade de experiências de norte a sul do país que fazem das TICs importantes aliadas frente ao desafio de educar.
Esses temas ocuparão as manhãs de plenárias e casos de sucesso nos três dias de Oficina. Durante a tarde todos os participantes poderão optar entre as oficinas de acessibilidade digital, produção de conteúdo e comunicação comunitária, sistema de gestão de telecentros, redes sem fio, metareciclagem, robótica, web 2.0 e construção de blogs, liberdade e segurança na Internet, entre outros. No período da tarde também haverá diversos encontros como o da Rede Nacional de Formação e o da Carta de Belo Horizonte.
Desde 2001, quando foi realizada a primeira Oficina, o tema mais abordado era como conseguir a banda larga. Em 2009, em consonância com os avanços tecnológicos, o tema adquire outra dimensão: a transmissão de dados e voz em banda larga pela rede de energia elétrica. Na agenda não poderia faltar a mesa sobre lixo eletrônico e descarte ecologicamente correto, nem o debate “Lanhouses e telecentos: concorrentes ou aliados?”
O encontro vem ratificando que o tema educação não pode ficar de fora. O “Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino Formal” é o tema que fecha a 8ª Oficina promovendo novamente o intercâmbio de uma diversidade de experiências de norte a sul do país que fazem das TICs importantes aliadas frente ao desafio de educar.
Esses temas ocuparão as manhãs de plenárias e casos de sucesso nos três dias de Oficina. Durante a tarde todos os participantes poderão optar entre as oficinas de acessibilidade digital, produção de conteúdo e comunicação comunitária, sistema de gestão de telecentros, redes sem fio, metareciclagem, robótica, web 2.0 e construção de blogs, liberdade e segurança na Internet, entre outros. No período da tarde também haverá diversos encontros como o da Rede Nacional de Formação e o da Carta de Belo Horizonte.
Convite à participação remota no Fórum da Cultura Digital Brasileira
Carxs,
O encontro do Fórum da Cultura Digital Brasileira, será realizado de 18 a 21 de novembro deste ano, na Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino), em São Paulo. (Quem estiver em na cidade pode aparecer por lá.)
Trata-se da consolidação dos debates realizados desde o mês de julho no endereço www.culturadigital.br, cujas propostas, sistematizadas, serão trazidas a público no encontro para desdobramento ao longo de 2010
Promovido pelo Ministério da Cultura e pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Fórum da Cultura Digital Brasileira é um processo político que pretende produzir, de forma colaborativa, uma política pública para o Brasil contemporâneo. O Fórum constitui uma rede permanente de formulação e construção de consensos por meio da participação de atores governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.
No transcorrer deste ano foram realizadas ações que buscaram discutir e consolidar diretrizes para uma política pública da Cultura Digital Brasileira, estruturada a partir dos seguintes eixos:
1. Memória Digital (acervo, história e futuro); Memória Digital
2. Economia da Cultura Digital (compartilhamento, interesse público e mercado) Economia Digital;
3. Infovia Digital (infraestrutura, acesso e inclusão) Infra Digital;
4. Arte na Era Digital (linguagem, democratização e remix); Arte e Tecnologia Digital e
5. Comunicação Digital (língua, mídia e convergência). Comunicação Digital
A partir desses cinco eixos, serão propostas no Fórum diretrizes para o acesso, a produção, a difusão, a preservação e a livre circulação da cultura na era digital.
Esses eixos norteam a montagem da discussão no próprio evento presencial do Fórum.
Vejam aqui a programação:
http://culturadigital.br/blog/2009/11/09/programacao-do-seminario-internacional-do-forum-da-cultura-digital/
Quem ainda não se cadastrou, e quiser fazer parte do Fórum está aqui o link: http://culturadigital.br/register
As discussões cotinuam!
Gostaríamos de convidá-lxs a participarem do evento remotamente em www.culturadigital.br/aovivo
Espalhe por aí :)
Abraços,
Alcione Carolina
Coordenação de Cultura Digital |SPC|MinC
61 2024 2223
Alcione.Silva@cultura.gov.br
www.culturadigital.br
@alcica
O encontro do Fórum da Cultura Digital Brasileira, será realizado de 18 a 21 de novembro deste ano, na Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino), em São Paulo. (Quem estiver em na cidade pode aparecer por lá.)
Trata-se da consolidação dos debates realizados desde o mês de julho no endereço www.culturadigital.br, cujas propostas, sistematizadas, serão trazidas a público no encontro para desdobramento ao longo de 2010
Promovido pelo Ministério da Cultura e pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Fórum da Cultura Digital Brasileira é um processo político que pretende produzir, de forma colaborativa, uma política pública para o Brasil contemporâneo. O Fórum constitui uma rede permanente de formulação e construção de consensos por meio da participação de atores governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.
No transcorrer deste ano foram realizadas ações que buscaram discutir e consolidar diretrizes para uma política pública da Cultura Digital Brasileira, estruturada a partir dos seguintes eixos:
1. Memória Digital (acervo, história e futuro); Memória Digital
2. Economia da Cultura Digital (compartilhamento, interesse público e mercado) Economia Digital;
3. Infovia Digital (infraestrutura, acesso e inclusão) Infra Digital;
4. Arte na Era Digital (linguagem, democratização e remix); Arte e Tecnologia Digital e
5. Comunicação Digital (língua, mídia e convergência). Comunicação Digital
A partir desses cinco eixos, serão propostas no Fórum diretrizes para o acesso, a produção, a difusão, a preservação e a livre circulação da cultura na era digital.
Esses eixos norteam a montagem da discussão no próprio evento presencial do Fórum.
Vejam aqui a programação:
http://culturadigital.br/blog/2009/11/09/programacao-do-seminario-internacional-do-forum-da-cultura-digital/
Quem ainda não se cadastrou, e quiser fazer parte do Fórum está aqui o link: http://culturadigital.br/register
As discussões cotinuam!
Gostaríamos de convidá-lxs a participarem do evento remotamente em www.culturadigital.br/aovivo
Espalhe por aí :)
Abraços,
Alcione Carolina
Coordenação de Cultura Digital |SPC|MinC
61 2024 2223
Alcione.Silva@cultura.gov.br
www.culturadigital.br
@alcica
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Pescador de Ilusões
Pescador de Ilusões
O Rappa
Se meus joelhos não doecem mais
Diante de um bom motivo
Que me traga fé, que me traga fé
Se por alguns segundos
Eu observar, e só observar
A isca e o anzol, a isca e o anzol
A isca e o anzol, a isca e o anzol
Ainda assim estarei pronto pra comemorar
Se eu me tornar menos faminto
Que curioso, que curioso
O mar escuro trará o medo lado a lado
Com os corais mais coloridos
Valeu a pena, ê ê
Valeu a pena, ê ê
Sou pescador de ilusões
Sou pescador de ilusões
Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final, sem final, sem final, final
Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final sem final, sem final, final
O Rappa
Se meus joelhos não doecem mais
Diante de um bom motivo
Que me traga fé, que me traga fé
Se por alguns segundos
Eu observar, e só observar
A isca e o anzol, a isca e o anzol
A isca e o anzol, a isca e o anzol
Ainda assim estarei pronto pra comemorar
Se eu me tornar menos faminto
Que curioso, que curioso
O mar escuro trará o medo lado a lado
Com os corais mais coloridos
Valeu a pena, ê ê
Valeu a pena, ê ê
Sou pescador de ilusões
Sou pescador de ilusões
Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final, sem final, sem final, final
Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final sem final, sem final, final
Pescador de Ilusões
Pescador de Ilusões
O Rappa
Se meus joelhos não doecem mais
Diante de um bom motivo
Que me traga fé, que me traga fé
Se por alguns segundos
Eu observar, e só observar
A isca e o anzol, a isca e o anzol
A isca e o anzol, a isca e o anzol
Ainda assim estarei pronto pra comemorar
Se eu me tornar menos faminto
Que curioso, que curioso
O mar escuro trará o medo lado a lado
Com os corais mais coloridos
Valeu a pena, ê ê
Valeu a pena, ê ê
Sou pescador de ilusões
Sou pescador de ilusões
Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final, sem final, sem final, final
Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final sem final, sem final, final
O Rappa
Se meus joelhos não doecem mais
Diante de um bom motivo
Que me traga fé, que me traga fé
Se por alguns segundos
Eu observar, e só observar
A isca e o anzol, a isca e o anzol
A isca e o anzol, a isca e o anzol
Ainda assim estarei pronto pra comemorar
Se eu me tornar menos faminto
Que curioso, que curioso
O mar escuro trará o medo lado a lado
Com os corais mais coloridos
Valeu a pena, ê ê
Valeu a pena, ê ê
Sou pescador de ilusões
Sou pescador de ilusões
Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final, sem final, sem final, final
Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final sem final, sem final, final
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