30 propostas prioritárias da 1ª CNC
1. Regulamentar as leis dos meios de comunicação de massa (art.221 CF/88), através do Projeto de Lei 256,
garantindo a veiculação e divulgação das produções e manifestações culturais regionais em rádio e TVs.
2. A aprovação, em caráter de urgência, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 150/03 pelo Congresso
Nacional e a garantia pelo Poder Executivo da destinação prioritária para políticas públicas de cultura.
3. Vincular de modo não contingenciável para a Cultura, o mínimo de 2% no Orçamento da união, 1,5% no
orçamento dos Estados e Distrito Federal, 1% do orçamento dos municípios com aprovação e regu-lamentação
imediata da PEC 150/2003.
4. Garantir a participação da sociedade civil, através de seus fóruns, na discussão da elaboração da lei geral de
comunicação de massa assegurando a descentralização, a universalização, a democratização e o controle da
sociedade civil sobre os meios de comunicação e regule o sistema de concessão e produção de conteúdo para: a) As
rádios comunitárias; b) O rádio e a TV digital; c) A telefonia móvel e a banda larga; d) O cinema, a TV e a produção
audiovisual. Criar um fundo para manutenção das rádios e Tvs comunitárias. Não ao controle e sim ao fortalecimento
de meios de comunicação alternativos como TVs, rádios e jornais comunitários criando uma legislação que facilite a
existência e manutenção dos meios alternativos.
1. Regulamentar as leis dos meios de comunicação de massa (art.221 CF/88), através do Projeto de Lei 256,
garantindo a veiculação e divulgação das produções e manifestações culturais regionais em rádio e TVs.
2. A aprovação, em caráter de urgência, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 150/03 pelo Congresso
Nacional e a garantia pelo Poder Executivo da destinação prioritária para políticas públicas de cultura.
3. Vincular de modo não contingenciável para a Cultura, o mínimo de 2% no Orçamento da união, 1,5% no orçamento dos Estados e Distrito Federal, 1% do orçamento dos municípios com aprovação e regulamentação imediata da PEC 150/2003.
4. Garantir a participação da sociedade civil, através de seus fóruns, na discussão da elaboração da lei geral de
comunicação de massa assegurando a descentralização, a universalização, a democratização e o controle da sociedade civil sobre os meios de comunicação e regule o sistema de concessão e produção de conteúdo para: a) As
rádios comunitárias; b) O rádio e a TV digital; c) A telefonia móvel e a banda larga; d) O cinema, a TV e a produção
audiovisual. Criar um fundo para manutenção das rádios e Tvs comunitárias. Não ao controle e sim ao fortalecimento
de meios de comunicação alternativos como TVs, rádios e jornais comunitários criando uma legislação que facilite a
existência e manutenção dos meios alternativos.
5. Implantar o Sistema Nacional de Cultura como instrumento de articulação, gestão, informação, formação e promoção de políticas públicas de cultura com participação e controle pela sociedade com distribuição de recursos nos moldes do PEC 150, envolvendo as 3 esferas do governo (federal, estadual e municipal) com conselhos de
políticas culturais (compostos com, no minimo 50%, pela sociedade civil), fundos de cultura, relatórios de gestão,
conferências de cultura, planos de cultura e orçamento participativo da cultura.
6. Implantar o SNC nas três esferas de governo com conselhos deliberativos, fóruns e conferências, garantindo:
fundos de cultura, orçamento participativo, planos de cultura, censo de cultura e relatórios de gestão.
7. Implementar um sistema de financiamento diversificado, nas três esferas de governo, que contemple as necessidades e pluralidades das manifestações culturais, priorizando o financiamento direto, através de fundos e editais; criando linhas especiais de créditos e aprimorando os mecanismos e leis de incentivo fiscal existentes. Fomentar ações integradas no turismo e cultura local bem como para o desenvolvimento sustentável.
8. Criar um programa nacional de formação cultural integrado ao Sistema Nacional de Cultura e ao Plano Nacional de Cultura, reconhecendo cultura como parte fundamental da educação para exercício de plena cidadania. Esse programa deve articular as ações de educação formal, em seus três níveis, e não formal, fomentando a capacitação, qualificação e formação continuada dos profissionais que atuam na área, bem como, o reconhecimento oficial do notório saber dos artistas e mestres populares para sua atuação como educadores.
9. Descentralizar e distribuir eqüitativamente os recursos públicos e privados para a cultura em todas as regiões do Brasil, respeitando as necessidades locais. Este procedimento deve ser direcionado para a regulamentação prevista na PEC 150/03.
10. Fomentar a criação nos municípios, de Centros de Memória com finalidade de promover ações de preservação dos bens patrimoniais, materiais e imateriais, com responsabilidade compartilhada no âmbito das três esferas públicas e da sociedade civil .
11. Disponibilizar e garantir equipamentos, criando uma rede digital sociocultural em espaços públicos, para promover a democratização de acesso à informação em meio digital.
12. Promover e estimular a criação de espaços públicos destinados ao ensino, produção e expressão das
manifestações artísticas e culturais; e apoiar os espaços comunitários e alternativos, propiciando o acesso
democrático a todas as modalidades de emanação da produção intelectual do povo brasileiro.
13. Implantação do Sistema Nacional de Cultura e do Plano Nacional de Cultura com participação deliberativa do
Conselho Nacional de Política Cultural, com investimentos nos moldes da PEC 150/2003; sendo que a definição das
políticas, programas e prioridades, nos 3 níveis de governo, se dará através das conferências e conselhos de cultura
com caráter deliberativo, normativo e fiscalizador, de composição, no mínimo, paritária da sociedade civil.
14. Viabilizar a criação e a manutenção de redes culturais de integração local, estadual, regional, nacional e
internacional com a finalidade de facilitar o intercâmbio entre as expressões da diversidade cultural brasileira em
suas diversas linguagens e modalidades e promover a pesquisa, a formação, a produção, a difusão e a distribuição de
produtos culturais.
15. Mapear, documentar, propagar e disponibilizar, ampla, acessível e democraticamente, de maneira digital e
impressa, informações sobre a cadeia produtiva, os arranjos criativos e produção artística das localidades
brasileiras, considerando todos os seus formatos, segmentos e variantes, inclusive as atividades individuais
(indivíduos criadores), independentes ou itinerantes, e incluindo os espaços públicos, identificando os impactos
econômicos e sociais através de estudo, diagnóstico e prospecção destas atividades, para promover e fortalecer a atividade artística cultural.
16. Viabilizar a criação e a manutenção de equipamentos públicos (cineclubes, telecentros, pontos de cultura,
bibliotecas etc.) que sejam centros de produção, difusão, formação e capacitação interligados em rede com a
participação prioritária e parceria com escolas públicas e com organizações que trabalham com crianças e jovens em
risco e vulnerabilidade social.
17. Criar, implementar e fomentar programas e projetos voltados para a descentralização e interiorização das ações
culturais, com ênfase na garantia do financiamento público (inclusive recursos oriundo das leis de renuncia fiscal) a
partir das características e peculiaridades locais e regionais.
18. Debater, defender e promover sistemas brasileiros de comunicação de massa (Rádio, TV, Cinema e Telefonia
Móvel), com a participação de atores públicos e da sociedade civil, assegurando a democratização dos meios de
comunicação e a diversidade cultural, além de garantir a incorporação dos canais públicos, educativos e
comunitários.
19. Regulamentar e fortalecer o FNC – Fundo Nacional de Cultura com ampliação dos recursos e a distribuição dos
mesmos por meio de editais públicos de forma a contemplar todas as áreas culturais. Que todas as informações
referentes ao FNC sejam disponibilizadas com destaque pelos meios de comunicação de massa a nível nacional,
estadual e municipal garantindo, assim, sua transparência e finalidade.
20. Criar, revitalizar e desenvolver instituições museológicas e demais espaços culturais valorizando a preservação
do patrimônio cultural em todas as esferas públicas e privadas, e fomentar a pesquisa, o registro e a preservação das
práticas sócio-culturais, valorizando as identidades, a diversidade cultural para a inclusão social nos espaços
culturais, como os das universidades públicas, museus e demais instituições de memória.
21. Criar e implementar um sistema nacional de informações culturais, estruturado em rede, para gerar indicadores
que orientem a elaboração, implementação e avaliação das políticas públicas de cultura numa perspectiva da transversalidade.
22. Estimular a criação e implantação de secretarias específicas de cultura e/ou fundações com orçamentos próprios
nos estados e municípios.
23.Garantir a aplicação anual de nunca menos de 2% da União, 1,5% dos estados e do Distrito Federal, e 1% dos
municípios, da Receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências na produção e difusão
da cultura nacional.
24. Criar conselhos de cultura em todos âmbitos da Federação, com seus respectivos fundos de cultura, com
representação majoritária da sociedade civil, escolhida diretamente pela mesma, com funções consultivas, de
assessoramento, deliberativas, normativas e fiscalizadoras.
25. Criar rádios e TVs públicas e comunitárias nas esferas estadual e municipal, garantindo a difusão da produção de
cultura local e o intercâmbio entre as regiões. Gerenciados por conselho tripartite, paritário, cada um em sua
instância, respectivamente.
26. Promover e fomentar programas de formação e capacitação em Educação Patrimonial para professores, agentes
culturais e atores sociais.
27. Criar mecanismos visando a obrigatoriedade da elaboração de relatórios de impacto sócio cultural – RIC,
antecedendo as intervenções públicas e privadas de relevância, em áreas urbanas e rurais, de modo a preservar o
patrimônio cultural, material, imaterial e natural.
28. Criar condições de utilização de todo e qualquer espaço público tais como escolas e centros sociais, praças e
terrenos nos seus horários disponíveis para a produção, manifestação artística e sócio-cultural organizadas pela
comunidade, de acordo, inclusive, com a agenda cultural do município, garantindo a universalização do acesso à
cultura.
29. Fomentar as produções e expressões artísticas e culturais em todas as suas etapas (Criação, pesquisa, produção,
circulação e difusão), inclusive as atividades itinerantes e amadoras, através de Lei de fomento nacional,
respeitando as diversidades regionais.
30. Fortalecer e reestruturar o IPHAN, implantando superintendências em todos os estados. Fomentar a implantação
e/ou o fortalecimento dos órgãos estaduais e municipais de preservação.
Compartilho minhas experiências interiores, vivenciadas a partir do Movimento NossaCasa!!! Embarque comigo nesta onda e boa viagem!!! Um blog experimental, para quem gosta de ler, ler, de escrever, pensar, cheirar, falar e compartilhar também. Arte/educação/cultura/comunicação popular,inclusão digital,amor à natureza, controle social, manifestações populares,juventude rural, comunidades tradicionais, lugares e pessoas legais de conhecer. Leia tmb www.mochileirotuxaua.blogspot.com.
Para + Leituras das nossas comunidades, acesse:
1) http://barcadasletras.blogspot.com/O blog da nossa biblioteca comunitária itinerante Barca das Letras. Lá vc viajará conosco incentivando prazerosamente o gosto pela leitura, praticará a democratização do acesso à leitura, literatura, ao livro. E saberá como e onde doar livros para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia e tmb de outras ecoregiões brasileiras. Então, venha conosco e boa leitura!!!
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
11) Twitter : @JonasBanhos
12) youtube: nossacasadecultura
13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos
https://www.facebook.com/#!/pages/Barca-das-Letras-NossaCasa-de-Cultura-e-Cidadania/145617575484649
14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
Meus contatos:
jonasbanhosap@gmail.com
(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF
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desativado
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11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
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Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ Livre
PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010
Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010
Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP
Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles
Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas
Em Belém do Pará
Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras
15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA
Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve
NossaCasa é elo de ligação, ponte...
Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h
3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA
1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"
Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy
Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:
AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.
Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP
NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010
Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura
GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia
Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa do Rio Macacoari
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na Praça da República em Belém/PA
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010
ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa na Brasília, outros 50
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique
Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP
Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari
A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras
Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP
Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...
Verônica dos Tambores
Festividade do Glorioso São Jorge
Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso
Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.
Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.
16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras
Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia
7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM
15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá
Biblioteca Comunitária BArca das Letras
Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???
NossaCasa na Mídia LIVRE (comunicação popular)
Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Notícias da NossaCasa na mídia GRANDE:
http://www.iteia.org.br/radio-ribulico-no-sebrae-teia-2010
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
“O artista nunca pode confiar no governo.”
NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Trupe Cultura Viva
Este blogg é para quem curte leitura de mundo, sobretudo das comunidades ribeirinhas e tradicionais da Amazônia e do Brasil. Aqui, des-silenciamos e des-escondemos os protagonistas de várias histórias legais de voluntariado, solidariedade, amor, respeito ao próximo e à mãe natureza, que fazem Cultura Viva, cada um de seu jeito.
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
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(só oportunidades para apoio a projetos culturais)
Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
(@s mestres da cultura popular do Brasilzão!!!)
(caminhadas por comunidades tradicionais do Brasil que trazem luz e paz)
(as mochiladas culturais vivas pelas comunidades tradicionais)
(o site do Movimento NossaCaasa)
(minhas vivências interiores a partir do Movimento NossaCasa)Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
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Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
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Nosso grupo é formado por ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares, parteiras, erveiras, marabaixeir@s, indígenas, capoeiristas, pescadores artesanais, agentes de leitura, educadores populares, comunicadores populares, arte-educadores populares, tod@s com raízes no mundo rural.
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Estradas do Amapá
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - fotos
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NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
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NossaCasa na Teia Amazônica 2010
NossaCasa na Teia Amazônica Cultural
NossaCasa na Teia Amazônica com Célio Turino
Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato
Rádio NossaCasa na hora do almoço da galera
Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP
Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)
NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP
Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP
NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010
Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!
Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes
BArca das Letras chega à UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo
Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá
Feira Cultural da UNIFAP 26 e 27/02/2010
BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP
Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP
BArca das Letras a caminho da UNIFAP
Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá
2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009
Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas
Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira
Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008
Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari
Agente de Leitura do Quilombo Pirativa
Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP
BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura
Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia
Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.
Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá
Lixo : um problemão do mundo moderno
Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP
Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP
Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura
Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras
NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Participando ativamente de encontros comunitários
A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Mestra D. Maria do Rosário
15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Rádio NossaCasa na Praça da República
Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Rádio NossaCasa Amazônia
Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Sementes da Amazônia
S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
Ensinamento de Irmã Dulce
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)
15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
Rádio NossaCasa em Belém
MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
2ª Parada Cultural da NossaCasa
NossaCasa já em Belém
JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Agricultor portador de direitos especiais
A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Crianças amazônidas
Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Crianças ribeirinhas amazônidas
Horta Agroecológica Amazônica
Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
NossaCasa é Zilda Arns
NossaCasa é Che Guevara
Gratidão
Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???
No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???
1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
NossaCasa é literatura e leitura
Movimento NossaCasa: faça parte!!!
Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
NossaCasa é democratização da leitura
Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?
Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!
NossaCasa é ponte temporária (elo)
NossaCasa é arte e fotografia
NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
NossaCasa é preservação da Amazônia
NossaCasa é diversidade
NossaCasa é mística e espiritualidade
NossaCasa é cuidado com a natureza.
NossaCasa é direitos humanos.
NossaCasa é integração entre urbano e rural
NossaCasa é esporte e lazer.
NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
NossaCasa é controle social.
NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!
LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.
AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:
"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Pensamento apreendido da leitura do dia:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:
JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.
NossaCasa é Telecentro Comunitário
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Fracassamos - Cristovam Buarque
Fracassamos - Jornal do Commercio - 28/12/2009
Seg, 28 de Dezembro de 2009 14:42 .Por Cristovam Buarque
Todos sabem que a reunião de Copenhague para tentar impedir o desastre da mudança climática fracassou. A reunião de políticos do mundo, depois de dois anos de discussões, foi concluída melancolicamente, com um comunicado em que ninguém se compromete a nada, deixando as coisas correrem rumo ao desastre. O mundo todo sabe o que está acontecendo, mas não consegue impedir. O pior é que o fracasso de Copenhague é o fracasso da política como praticamos.
Há séculos, fazemos política da mesma forma; somos líderes de países preocupados com a próxima eleição. Para a política, a humanidade não existe, existem os eleitores; o próximo século não existe, existe 2010; as próximas gerações não existem, existem as próximas eleições. Obama, em um momento, disse que não há presidente do mundo. Ele é presidente dos EUA, e deve defender os interesses dos eleitores de seu país, preocupados em trocar de carro, aumentar o consumo, não em salvar o planeta. Nós, políticos, estamos despreparados para os problemas planetários e de longo prazo.
O presidente Lula fala aos eleitores com sensibilidade ecológica, propondo metas para a emissão de dióxido de carbono, e também aos consumidores, propondo redução no IPI dos automóveis e defendendo a exploração do petróleo do pré-sal, com o que as emissões serão ampliadas. A própria indicação da ministra Dilma como chefe da missão brasileira em Copenhague é prova de que o Presidente Lula subordinou os interesses da humanidade ao calendário eleitoral brasileiro. Não porque ele queira, mas porque essa é a lógica com que trabalhamos: políticos do século XXI com a cabeça no século XIX.
Nós, políticos, fracassamos. Fomos os líderes, nos últimos 200 anos, de um caminho civilizatório que conseguiu fazer o milagre do crescimento do consumo em cada país. Mas somos incompetentes e impotentes para tomar decisões que corrijam esse rumo. Não somos capazes disso porque a lógica política não permite.
Uma prova da lógica estúpida que guia nossos passos políticos é a única exceção apresentada em Copenhague pelo presidente das Ilhas Maldivas. Ele falou para a humanidade inteira, porque seu país desaparecerá se a temperatura subir apenas 2 graus, elevando o nível do mar e cobrindo as pequenas ilhas onde vive toda sua população. Mohamed Nasheed falou para a humanidade porque este é o interesse imediato e direto de seus eleitores. Foi a exceção confirmando a regra.
Por isso, Copenhague foi um fracasso do ponto de vista das decisões dos Estados em que a humanidade se divide. Mas felizmente, foi um sucesso do ponto de vista dos que não são políticos e que estavam representando ONGs, universidades, grupos de pressão. Foram esses que tiveram a ousadia de inventar a proposta de um governo mundial, sem possibilidade de função política, apenas como força moral. Com isso, desnudaram as razões de nosso fracasso: somos força política, eleitoral, mas perdemos a dimensão do humano, moral.
Este é nosso maior fracasso: a incapacidade de combinar o eleitoral local com o moral humano. Não foi a COP15 que fracassou, foi a política, que está sem bandeiras morais, como tínhamos até recentemente, no debate econômico e social entre socialismo e capitalismo, quando falávamos para o mundo inteiro. Agora o debate é moral, entre um tipo de civilização e outro que ainda não conhecemos, e que se choca com o individualismo de cada ser humano, cada eleitor, que busca aumentar seu poder de consumo, independentemente das conseqüências que isso traga para as gerações futuras.
Fonte: Artigo publicado no Jornal do Commercio na sexta-feira, 25 de dezembro.
http://www.cristovam.org.br/portal2/index.php?option=com_content&view=article&id=3397
:fracassamos-jornal-do-commercio-28122009&catid=154:artigos&Itemid=100089
Seg, 28 de Dezembro de 2009 14:42 .Por Cristovam Buarque
Todos sabem que a reunião de Copenhague para tentar impedir o desastre da mudança climática fracassou. A reunião de políticos do mundo, depois de dois anos de discussões, foi concluída melancolicamente, com um comunicado em que ninguém se compromete a nada, deixando as coisas correrem rumo ao desastre. O mundo todo sabe o que está acontecendo, mas não consegue impedir. O pior é que o fracasso de Copenhague é o fracasso da política como praticamos.
Há séculos, fazemos política da mesma forma; somos líderes de países preocupados com a próxima eleição. Para a política, a humanidade não existe, existem os eleitores; o próximo século não existe, existe 2010; as próximas gerações não existem, existem as próximas eleições. Obama, em um momento, disse que não há presidente do mundo. Ele é presidente dos EUA, e deve defender os interesses dos eleitores de seu país, preocupados em trocar de carro, aumentar o consumo, não em salvar o planeta. Nós, políticos, estamos despreparados para os problemas planetários e de longo prazo.
O presidente Lula fala aos eleitores com sensibilidade ecológica, propondo metas para a emissão de dióxido de carbono, e também aos consumidores, propondo redução no IPI dos automóveis e defendendo a exploração do petróleo do pré-sal, com o que as emissões serão ampliadas. A própria indicação da ministra Dilma como chefe da missão brasileira em Copenhague é prova de que o Presidente Lula subordinou os interesses da humanidade ao calendário eleitoral brasileiro. Não porque ele queira, mas porque essa é a lógica com que trabalhamos: políticos do século XXI com a cabeça no século XIX.
Nós, políticos, fracassamos. Fomos os líderes, nos últimos 200 anos, de um caminho civilizatório que conseguiu fazer o milagre do crescimento do consumo em cada país. Mas somos incompetentes e impotentes para tomar decisões que corrijam esse rumo. Não somos capazes disso porque a lógica política não permite.
Uma prova da lógica estúpida que guia nossos passos políticos é a única exceção apresentada em Copenhague pelo presidente das Ilhas Maldivas. Ele falou para a humanidade inteira, porque seu país desaparecerá se a temperatura subir apenas 2 graus, elevando o nível do mar e cobrindo as pequenas ilhas onde vive toda sua população. Mohamed Nasheed falou para a humanidade porque este é o interesse imediato e direto de seus eleitores. Foi a exceção confirmando a regra.
Por isso, Copenhague foi um fracasso do ponto de vista das decisões dos Estados em que a humanidade se divide. Mas felizmente, foi um sucesso do ponto de vista dos que não são políticos e que estavam representando ONGs, universidades, grupos de pressão. Foram esses que tiveram a ousadia de inventar a proposta de um governo mundial, sem possibilidade de função política, apenas como força moral. Com isso, desnudaram as razões de nosso fracasso: somos força política, eleitoral, mas perdemos a dimensão do humano, moral.
Este é nosso maior fracasso: a incapacidade de combinar o eleitoral local com o moral humano. Não foi a COP15 que fracassou, foi a política, que está sem bandeiras morais, como tínhamos até recentemente, no debate econômico e social entre socialismo e capitalismo, quando falávamos para o mundo inteiro. Agora o debate é moral, entre um tipo de civilização e outro que ainda não conhecemos, e que se choca com o individualismo de cada ser humano, cada eleitor, que busca aumentar seu poder de consumo, independentemente das conseqüências que isso traga para as gerações futuras.
Fonte: Artigo publicado no Jornal do Commercio na sexta-feira, 25 de dezembro.
http://www.cristovam.org.br/portal2/index.php?option=com_content&view=article&id=3397
:fracassamos-jornal-do-commercio-28122009&catid=154:artigos&Itemid=100089
Humor eficiente
"Curioso pensar com em tempos nos quais todos nós, quase sem exceções, clamamos por felicidade, desaprendemos a gostar de coisas simples da vida e aliviar a nossa alma. Para as crianças e jovens com necessidades especiais, felicidade é um passeio no parque, uma brincadeira na sala de aula, uma bagunça na hora de lavar louça. Pequenas alegrias que muitos de nós esquecemos de desfrutar.
A educação familair que consiga encontrar o equilíbrio por meio do humor deve ser o espelho das intituições de ensino.
O humor é um poderoso instrumento de produção de linguagem e sociabilidade. E com base neste saber que o humor deve ser utilizado como uma ferramenta no ensino às crianças. Falta riso entre os muros da escola e sobram cobrança e conteúdo. Ou seja, cabe a cada família, a cada professor, a cada escola, perceber quais atividades lúdicas podem ser propiciadoras de abertura de um espaço de curiosidade e alegria, diz Maria Vitoria Maia.
Helena Wernek, do Metasocial, acha que o aprendizado, principalmente utilizando a forma lúdica, proporciona uma aquisição de conhecimento tranquila e proveitosa. "Já existem 'métodos' que utilizam a construção do conhecimento por meio de experimentos práticos, sensorial e dinâmicos, como uma formaa de aprendizado. Minhas experiências com esse processo é de ótimos resultados, pois estimula o estudante a pensar e desenvolver sua forma de buscar as respostas", explica.
E de que forma incentivar o humor? A resposta é simples: sorrindo. Contar histórias é uma ótima maneira de entrar em contato com o mundo da criança e ela com o mundo adulto. Transformar atividades em grandes desafios ou em dilemas a serem solucionados pelo grupo é divertido e faz a gente rir muito quando aprendemos e, se erramos, podemos tentar mias uma vez. A alegria nos remete a ações de criatividade, flexibilidade, originalidade, imaginação, diz Valéria Amoriim Arantes.
Sorrindo, cada vez mais seu universo particular faz sentido para todos nós."
Revista Vida Simples - janeiro 2010
A educação familair que consiga encontrar o equilíbrio por meio do humor deve ser o espelho das intituições de ensino.
O humor é um poderoso instrumento de produção de linguagem e sociabilidade. E com base neste saber que o humor deve ser utilizado como uma ferramenta no ensino às crianças. Falta riso entre os muros da escola e sobram cobrança e conteúdo. Ou seja, cabe a cada família, a cada professor, a cada escola, perceber quais atividades lúdicas podem ser propiciadoras de abertura de um espaço de curiosidade e alegria, diz Maria Vitoria Maia.
Helena Wernek, do Metasocial, acha que o aprendizado, principalmente utilizando a forma lúdica, proporciona uma aquisição de conhecimento tranquila e proveitosa. "Já existem 'métodos' que utilizam a construção do conhecimento por meio de experimentos práticos, sensorial e dinâmicos, como uma formaa de aprendizado. Minhas experiências com esse processo é de ótimos resultados, pois estimula o estudante a pensar e desenvolver sua forma de buscar as respostas", explica.
E de que forma incentivar o humor? A resposta é simples: sorrindo. Contar histórias é uma ótima maneira de entrar em contato com o mundo da criança e ela com o mundo adulto. Transformar atividades em grandes desafios ou em dilemas a serem solucionados pelo grupo é divertido e faz a gente rir muito quando aprendemos e, se erramos, podemos tentar mias uma vez. A alegria nos remete a ações de criatividade, flexibilidade, originalidade, imaginação, diz Valéria Amoriim Arantes.
Sorrindo, cada vez mais seu universo particular faz sentido para todos nós."
Revista Vida Simples - janeiro 2010
O que você faz para preservar o planeta?
"Quando preciso de algo, a primeira coisa em que penso é pegar emprestado. A segunda opção é comprar objetos usados. Eu divido tudo com meus vizinhos - de carros a apetrechos de jardinagem. O bom é que dividir faz com que eu converse mais com eles. Temos que nos envolver com organizações engajadas em mudar as leis. Por exemplo, em vez de gastar horas elaborando minha lista de compras com produtos que não têm toxinas, por que não banir esses produtos do mercado? Mudar nossos hábitos de consumo não basta. Temos que mudar as regras do sistema." Annie Leonard, ativista da internet, ambientalista que lança vídeos na rede para alertar que o sistema de produção mundial está em crise. (www.storyoffstuff.com) - Revista Vida Simples - janeiro/2010
Qual o item verde mais importante que podemos trazer para a NossaCasa?
Há muitas evidências de que, quanto mais TV a gente assiste e quanto mais a gente se compara com vizinhos e amigos consumistas, menos adequados nos sentimos com as coisas que temos. E umpadrão destrutivo de comparação, mas todos nós o temos em algum nível. Então, o produto mais verde que podemos trazer para dentro de casa é UMA MEDIDA INTERNA DE SATISFAÇÃO. Conseguir avaliar nossos produtos com um senso de suficiência, em vez do útlimo comercial que assistimos. É bomlembrar que muitas pessoas no mundo ainda precisam consumir mais. Metade da população do globo vive com menos de 2,50 doláres. Para eles, mais coisas - mais comida, roupas, remédios - tornaria a vida muito melhor. Mas não é o caso da parcela do globo que já tem suas necessidades básicas supridas e adredita que mais produtos a farão mais feliz, mais atraente, melhor. Comprar menos e coisas de segunda mã é uma atitude que poupa o planeta - e o nosso dinheiro." Annie Leonard, é ativista da internet, ambientalista, autora de vídeos na rede para alertar que o sistema de produção mundial está em crise (www.storyoffstuff.com)- Revista Vida Simples - janeiro/2010
Odeie seu ódio
"Mas ter raiva da nossa raiva - ou ódio do ódio - não vai adiantar. Então, fazer o que? Não dar bola para a raiva. Não comprar o que ela oferece. Olhar para ela de longe, com quem diz "boba, o que você pensa que consegue com esse seu jeito?" Rir da própria irritação. Reconhecer que é normal que ela apareça, mas nem por isso a gente precisa abrir a porta, mandar sentar e servir um cafezinho.
Nossa raiva não tem de ter moleza. Ela também é impiedosa e ardilosa; não podemos facilitar. Contra a raiva, nada de mais raiva: em vez de odiar o seu ódio, dê de ombros e deixe ele falando sozinho que é melhor." Soninha Francine - Revista Vida Simples de janeiro/2010
Nossa raiva não tem de ter moleza. Ela também é impiedosa e ardilosa; não podemos facilitar. Contra a raiva, nada de mais raiva: em vez de odiar o seu ódio, dê de ombros e deixe ele falando sozinho que é melhor." Soninha Francine - Revista Vida Simples de janeiro/2010
Internet informa pouco e errado sobre obesidade
O texto abaixo é da minha mais nova amiga Doutora pela Universidade de Brasília. Valiosas informações e um alerta para nós gordinh@s.
Parabéns Emília por mais essa vitória em sua vida. Continue sempre em frente!!!
Publicado no site da Unb: http://www.unb.br/noticias/bcopauta/index2.php?i=588
Internet informa pouco e errado sobre obesidade
Pesquisadora da UnB avaliou 134 sites com informações sobre a doença. Somente 39% indicam quem é o autor do conteúdo
Marta Avancini
Repórter da Secretaria de Comunicação da UnB
A internet é uma fonte de informações incorporada à vida de muita gente. Mas quando o assunto é saúde e, em especial o tratamento farmacológico para obesidade, é imprescindível tomar cuidado com o que se lê nos sites. O alerta é uma das conclusões da pesquisadora Emília Vitória da Silva, que defendeu tese de doutorado sobre o assunto na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília.
Emília avaliou a maneira como as informações sobre obesidade são apresentadas em uma amostra de 134 sites. A pesquisadora considerou aspectos como a identificação do autor e as referências bibliográficas. Em outra etapa, o conteúdo completo de 38 páginas da internet foi analisado. A amostra foi construída a partir de uma pesquisa realizada em motores de busca amplamente utilizados, o Google e o Altavista.
Ao analisar a apresentação das páginas, Emília observou se havia identificação do autor, da instituição responsável, data de elaboração do material e bibliografia. Foi atribuída uma pontuação a cada um desses itens, e o resultado deixou a desejar: somente 39% dos sites informam quem é o autor e 69% indicam qual é a instituição responsável. As referências bibliográficas aparecem em apenas 14% dos sítios.
O resultado é preocupante quando se considera que, cada vez mais, as pessoas recorrem à internet para obter informações sobre saúde. No Brasil, estima-se que 37% da população tenha acesso à rede de computadores regularmente, dos quais 32% procuram informações ou serviços de saúde. Nos Estados Unidos, oito em cada dez usuários buscam dados sobre o tema na internet e na União Européia o índice chega a 70%.
“A obesidade é um assunto que está em evidência e muitas pessoas acabam lançando mão de terapias pouco convencionais e não seguras para emagrecer”, diz Emília Vitória. “Um texto de saúde publicado na internet deve ter o mesmo rigor de um artigo, com identificação do autor e da instituição que está por trás da informação veiculada”, reforça a pesquisadora. O estudo também revelou que 68% dos 134 sites investigados tinham caráter comercial.
CONTEÚDO FALHO – Além dos problemas na apresentação, páginas avaliadas com mais profundidade por Emília continham erros de informação ou dados incompletos. Um exemplo são os sites que indicam a fluoxetina – medicamento usado em casos de depressão - para tratar obesidade. “A fluoxetina pode ser indicada como terapia adicional, mas somente quando a obesidade está associada à ansiedade”, alerta a pesquisadora.
Em outros casos, as páginas omitem informações sobre reações adversas e riscos inerentes à ingestão de determinadas substâncias. Uma delas, o tiratricol (droga semelhante a um hormônio produzido pela tireóide), pode provocar hipertireoidismo, problemas cardiovasculares, hipertensão e até infarto. A droga é proibida em vários países.
Emília defende que as sociedades médicas construam e mantenham sites que promovam o uso racional de medicamentos. Essa é uma maneira de neutralizar a força dos interesses comerciais amplamente difundidos na internet. “A rede pode ser um poderoso instrumento de educação e isso não deve ser relegado a um plano secundário”, diz a pesquisadora. “Existem sites, como o da Abeso, que são bons, com informações qualificadas”, indica ela, referindo-se ao site da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (www.abeso.org.br).
Emília Vitória da Silva pelo e-mail emiliavitoria@yahoo.com.br.
Parabéns Emília por mais essa vitória em sua vida. Continue sempre em frente!!!
Publicado no site da Unb: http://www.unb.br/noticias/bcopauta/index2.php?i=588
Internet informa pouco e errado sobre obesidade
Pesquisadora da UnB avaliou 134 sites com informações sobre a doença. Somente 39% indicam quem é o autor do conteúdo
Marta Avancini
Repórter da Secretaria de Comunicação da UnB
A internet é uma fonte de informações incorporada à vida de muita gente. Mas quando o assunto é saúde e, em especial o tratamento farmacológico para obesidade, é imprescindível tomar cuidado com o que se lê nos sites. O alerta é uma das conclusões da pesquisadora Emília Vitória da Silva, que defendeu tese de doutorado sobre o assunto na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília.
Emília avaliou a maneira como as informações sobre obesidade são apresentadas em uma amostra de 134 sites. A pesquisadora considerou aspectos como a identificação do autor e as referências bibliográficas. Em outra etapa, o conteúdo completo de 38 páginas da internet foi analisado. A amostra foi construída a partir de uma pesquisa realizada em motores de busca amplamente utilizados, o Google e o Altavista.
Ao analisar a apresentação das páginas, Emília observou se havia identificação do autor, da instituição responsável, data de elaboração do material e bibliografia. Foi atribuída uma pontuação a cada um desses itens, e o resultado deixou a desejar: somente 39% dos sites informam quem é o autor e 69% indicam qual é a instituição responsável. As referências bibliográficas aparecem em apenas 14% dos sítios.
O resultado é preocupante quando se considera que, cada vez mais, as pessoas recorrem à internet para obter informações sobre saúde. No Brasil, estima-se que 37% da população tenha acesso à rede de computadores regularmente, dos quais 32% procuram informações ou serviços de saúde. Nos Estados Unidos, oito em cada dez usuários buscam dados sobre o tema na internet e na União Européia o índice chega a 70%.
“A obesidade é um assunto que está em evidência e muitas pessoas acabam lançando mão de terapias pouco convencionais e não seguras para emagrecer”, diz Emília Vitória. “Um texto de saúde publicado na internet deve ter o mesmo rigor de um artigo, com identificação do autor e da instituição que está por trás da informação veiculada”, reforça a pesquisadora. O estudo também revelou que 68% dos 134 sites investigados tinham caráter comercial.
CONTEÚDO FALHO – Além dos problemas na apresentação, páginas avaliadas com mais profundidade por Emília continham erros de informação ou dados incompletos. Um exemplo são os sites que indicam a fluoxetina – medicamento usado em casos de depressão - para tratar obesidade. “A fluoxetina pode ser indicada como terapia adicional, mas somente quando a obesidade está associada à ansiedade”, alerta a pesquisadora.
Em outros casos, as páginas omitem informações sobre reações adversas e riscos inerentes à ingestão de determinadas substâncias. Uma delas, o tiratricol (droga semelhante a um hormônio produzido pela tireóide), pode provocar hipertireoidismo, problemas cardiovasculares, hipertensão e até infarto. A droga é proibida em vários países.
Emília defende que as sociedades médicas construam e mantenham sites que promovam o uso racional de medicamentos. Essa é uma maneira de neutralizar a força dos interesses comerciais amplamente difundidos na internet. “A rede pode ser um poderoso instrumento de educação e isso não deve ser relegado a um plano secundário”, diz a pesquisadora. “Existem sites, como o da Abeso, que são bons, com informações qualificadas”, indica ela, referindo-se ao site da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (www.abeso.org.br).
Emília Vitória da Silva pelo e-mail emiliavitoria@yahoo.com.br.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Ponto de Cultura na voz do idealizador
Três Perguntas para Célio Turino
João Caldas/Divulgação
O historiador, escritor, secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura e autor do livro Ponto de Cultura - O Brasil de baixo pra cima fala sobre a experiência que ajuda a mudar a realidade cultural brasileira.
Quais os principais avanços proporcionados pelos pontos de cultura?
Revelar um país que não existia é um dos aspectos. Um outro aspecto é o processo de desenvolvimento que é desencadeado com a articulação em rede. A gente realmente deu um passo muito importante nessa ideia do Estado-rede. Não é um Estado que se enfraquece, mas se mistura e se amalgama com o povo. A partir daí, o povo vai ocupando um espaço de aparato do Estado, e o Estado vai se abrindo para essa penetração. É um processo de transformação, de mentalidade, de lado a lado. A maioria das políticas públicas é focada na carência e na vulnerabilidade das pessoas. O pessoal não tem casa: então, vamos construir casa, e assim por diante. É daí que nasce a política assistencial. Com o ponto de cultura, a gente fez o inverso. Focamos a potência, a capacidade de agir e de transformar que todos os brasileiros têm. Saímos da carência e fomos para a potência. O processo de transformação é muito grande porque envolve valores, condutas.
E o que falta melhorar?
Escancarar as contradições. Às vezes, a gente enquanto governante acha que a melhor forma de administrar é esconder as nossas falhas e dar uma aparência de solução para tudo. E tem que ser o contrário. É explicitar os problemas, porque daí nasce o conhecimento. Ao explicitar os problemas, formulamos boas perguntas. Quando cheguei ao ministério, a ideia original era construir centros culturais. Você inaugura, bota placa, é legal, e depois? Fica fechado. Vou comparar com o nosso organismo. A nossa estrutura é óssea e a nossa musculatura cresce com o tempo. O que vem primeiro nao é a estrutura, é o fluxo. O que a gente fez com o ponto de cultura foi olhar mais para o fluxo e irrigar mais, desobstuir e, ao fazer isso, o desenvolvimento ocorre de forma mais natural.
Fale um pouco da experiência do seu livro, que está sendo lançado, sobre os pontos de cultura.
Ao longo de seis anos, mergulhei fundo nisso. Viajei a centenas de pontos, fui no fundão do Brasil. Conto algumas histórias e, a partir disso, tento demonstrar o que está acontecendo no país e que não é visto. E estou convencido de que uma grande mudança econômica, social e política vai acontecer nesse país em breve, e virá pela cultura e por esses novos modos de fazer e que estão brotando por baixo da estrutura social. Esta estrutura aparente que conhecemos está corrompida, está apodrecendo, fora do mundo real. O povo faz justamente o contrário do que muitos políticos fazem por aí. Transformam o privado em público. Transformam a própria casa em um ponto de cultura.
Estou convencido de que uma grande mudança econômica, social e política vai acontecer nesse país em breve, e isso virá pela cultura”
João Caldas/Divulgação
O historiador, escritor, secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura e autor do livro Ponto de Cultura - O Brasil de baixo pra cima fala sobre a experiência que ajuda a mudar a realidade cultural brasileira.
Quais os principais avanços proporcionados pelos pontos de cultura?
Revelar um país que não existia é um dos aspectos. Um outro aspecto é o processo de desenvolvimento que é desencadeado com a articulação em rede. A gente realmente deu um passo muito importante nessa ideia do Estado-rede. Não é um Estado que se enfraquece, mas se mistura e se amalgama com o povo. A partir daí, o povo vai ocupando um espaço de aparato do Estado, e o Estado vai se abrindo para essa penetração. É um processo de transformação, de mentalidade, de lado a lado. A maioria das políticas públicas é focada na carência e na vulnerabilidade das pessoas. O pessoal não tem casa: então, vamos construir casa, e assim por diante. É daí que nasce a política assistencial. Com o ponto de cultura, a gente fez o inverso. Focamos a potência, a capacidade de agir e de transformar que todos os brasileiros têm. Saímos da carência e fomos para a potência. O processo de transformação é muito grande porque envolve valores, condutas.
E o que falta melhorar?
Escancarar as contradições. Às vezes, a gente enquanto governante acha que a melhor forma de administrar é esconder as nossas falhas e dar uma aparência de solução para tudo. E tem que ser o contrário. É explicitar os problemas, porque daí nasce o conhecimento. Ao explicitar os problemas, formulamos boas perguntas. Quando cheguei ao ministério, a ideia original era construir centros culturais. Você inaugura, bota placa, é legal, e depois? Fica fechado. Vou comparar com o nosso organismo. A nossa estrutura é óssea e a nossa musculatura cresce com o tempo. O que vem primeiro nao é a estrutura, é o fluxo. O que a gente fez com o ponto de cultura foi olhar mais para o fluxo e irrigar mais, desobstuir e, ao fazer isso, o desenvolvimento ocorre de forma mais natural.
Fale um pouco da experiência do seu livro, que está sendo lançado, sobre os pontos de cultura.
Ao longo de seis anos, mergulhei fundo nisso. Viajei a centenas de pontos, fui no fundão do Brasil. Conto algumas histórias e, a partir disso, tento demonstrar o que está acontecendo no país e que não é visto. E estou convencido de que uma grande mudança econômica, social e política vai acontecer nesse país em breve, e virá pela cultura e por esses novos modos de fazer e que estão brotando por baixo da estrutura social. Esta estrutura aparente que conhecemos está corrompida, está apodrecendo, fora do mundo real. O povo faz justamente o contrário do que muitos políticos fazem por aí. Transformam o privado em público. Transformam a própria casa em um ponto de cultura.
Estou convencido de que uma grande mudança econômica, social e política vai acontecer nesse país em breve, e isso virá pela cultura”
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Hidrelétrica Linhão do Tucuruí para (beneficiar) quem???
Acabo de ler excelente e esclarecedor artigo de Frei Betto em http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4157/55/. Daí me veio a pergunta do título desta postagem pois logo lembrei do Linhão do Tucuruí que atingirá as comunidades tradicionais localizadas na Reserva Extrativista do Rio Cajari, Torrão do Matapi e Curiaú no Amapá.
Este artigo serve de alerta para nós, viventes e ativistas de comunidades tradicionais para ficarmos ainda mais alertas quanto às consequências da construção da Hidrelétrica do Linhão de Tucuruí. Afinal, como diz Frei Betto "A população a ser atingida está sendo subestimada, e as empresas e o BNDES não sabem quanto irão desembolsar para amenizar o impacto social. Ora, quem já viu uma empresa dessas deixar-se guiar por um espírito altruísta, solidarizando-se com os pobres e, em seguida, esmerando-se na promoção de obras para mitigar a miséria das famílias atingidas? A obra atrairá intenso fluxo migratório no rumo de Altamira, Vitória do Xingu, Brasil Novo, Anapu e Senador José Porfírio. Esses municípios não dispõem da infra-estrutura necessária, nem contam com escolas e hospitais suficientes para atender a tanta gente. O projeto promete assegurar qualidade de vida apenas para quem trabalhar nas obras de construção da usina. A população restante, cinco vezes maior, ficará na miséria, exposta à criminalidade e agredida pelos antros de narcotráfico e prostituição."
Este artigo serve de alerta para nós, viventes e ativistas de comunidades tradicionais para ficarmos ainda mais alertas quanto às consequências da construção da Hidrelétrica do Linhão de Tucuruí. Afinal, como diz Frei Betto "A população a ser atingida está sendo subestimada, e as empresas e o BNDES não sabem quanto irão desembolsar para amenizar o impacto social. Ora, quem já viu uma empresa dessas deixar-se guiar por um espírito altruísta, solidarizando-se com os pobres e, em seguida, esmerando-se na promoção de obras para mitigar a miséria das famílias atingidas? A obra atrairá intenso fluxo migratório no rumo de Altamira, Vitória do Xingu, Brasil Novo, Anapu e Senador José Porfírio. Esses municípios não dispõem da infra-estrutura necessária, nem contam com escolas e hospitais suficientes para atender a tanta gente. O projeto promete assegurar qualidade de vida apenas para quem trabalhar nas obras de construção da usina. A população restante, cinco vezes maior, ficará na miséria, exposta à criminalidade e agredida pelos antros de narcotráfico e prostituição."
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Internet banda larga no Rio Macacoari - Amapá
Amig@s da Inclusão Digital do Amapá e do Brasil,
Enfim, um grande presente coletivo de Natal e de Final de Ano para 8 (oito) comunidades do Rio Macacoari, no município de Itaubal. Nossos 11 computadores, 11 bancadas, 22 cadeiras, um retroprojetor e, o principal, o sinal de internet banda larga pelo satélite GESAC têm data marcada para chegar : 5 ou 6 de janeiro de 2010. A comunidade toda do Carmo do Macacoari já está mobilizada. O lugar já foi escolhido e cedido (antiga igreja) e os vereadores do município já solicitaram ao Prefeito a reforma, adaptação e segurança do local. E tudo isso graças à mobilização da própria comunidade, por meio da articulação direta feita pelo Movimento NossaCasa, que traz não só para o Rio Macacoari, mas para outras comunidades rurais/tradicionais do Amapá mais um programa do Governo Federal, o Territórios Digitais, do Ministério do Desenvolvimento Agrário em parceria com o Ministério das Comunicações (http://www.idbrasil.gov.br/noticias/news_item.2009-11-25.6371915596).
Depois de articular e coordenar, durante o período de maio/2008 a maio/2009, o Programa Arca das Letras (do Ministério do Desenvolvimento Agrário) no Amapá , efetuando a entrega, a duras penas e com apoio institucional local apenas dos técnicos do Instituto Chico Mendes (Ministério do Meio Ambiente) e da sociedade civil (Associações e das próprias comunidades tradicionais/rurais), conseguimos implementar 30 (trinta) bibliotecas comunitárias voltadas para a zona rural. Agora o Movimento NossaCasa fecha o ano de 2009 com mais uma articulação vitoriosa feita diretamente em Brasília, com os "pais e mães" dos programas do Governo Federal, sem a intermediação de nenhum político do Amapá, o que nos enche de orgulho, com a atração de 23 (vinte e três) telecentros para a zona rural, proporcionando internet banda larga para comunidades distantes e abandonadas do nosso sofrível e maltratado Estado.
O Territórios Digitais (http://www.nead.org.br/index.php?acao=princ&id_prin=67, iniciado em 2008, é um projeto do Governo Federal, faz parte do Programa Territórios da Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Consiste na implantação de Casas Digitais – espaços públicos e gratuitos com acesso a computadores e internet – em assentamentos, escolas agrícolas, comunidades tradicionais, sindicatos e Casas Familiares Rurais. O objetivo do Territórios Digitais é disponibilizar acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação para aprimorar os processos de gestão da produção; o controle social das políticas públicas; o acesso à informação; e a formação de rede de troca de experiências.
O Movimento NossaCasa indicou 5 (cinco) comunidades rurais/tradicionais das 23 (vinte e três) contempladas inicialmente no Amapá. São elas: Pedra Preta (Serra do Navio); Sicuriju (REBIO Piratuba - Amapá); São Pedro do Ajuruxi (RESEX Cajari - Mazagão); Tapereira (Resex Cajari - Vitória do Jari) e Carmo do Macacoari (Quilombo Conceição do Macacoari - Itaubal), nas quais já temos alguma intervenção cultural. É bom deixar bem claro que as comunidades foram escolhidas pelo Movimento NossaCasa em razão de estarem localizadas em Unidades de Conservação (verdadeiros santuários ecológicos) ou em seu entorno, motivo pelo qual sofrem forte pressão de atividades depredadoras da natureza, como mineração, agronegócio, pecuária, madereiras, grandes empresas de pesca, caça predatória. Além disso, não recebem a devida atenção dos órgãos rurais do Estado, aparelhados pelos polític@s de plantão, o que as torna presa fácil e vulnerável desses depredadores, em razão da falta de alternativa de renda digna, adquirida do usufruto harmonioso da terra e de seus recursos naturais.
Com a chegada da internet banda larga nessas comunidades, o Movimento NossaCasa espera contribuir para: fortalecer a educação de crianças, adolescentes e jovens rurais(acesso a cursos à distância, biblioteca virtual, programas educativos), estimular a cultura popular (participação em editais do Ministério da Cultura), motivar a juventude na busca direta, sem intermediários (políticos), de novas políticas públicas para suas comunidades (acesso a editais do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Banco da Amazônia, Petrobras, Fundo Amazônia - BNDES); possibiliar a comunicação com o mundo (email, msn, telefone skype, orkut, blog, site, webrádio; tvweb) para salvar vidas e proteger a natureza; exercício do controle social (acesso a sites da Controladoria Geral da União, Polícia Federal, Ouvidoria Geral da União, Tribunal de Contas da União, Ministério Público); ofertar novas possibilidades de lazer para essas comunidades isoladas.
Esta é mais uma vitória da sociedade amapaense, que prova que existe muita vida inteligente fora de partidos políticos e do jugo de (neo)coronéis polític@s tucujus, que não se interessam pelos diversos Programas (educativos e culturais) do Governo Federal, além bolsa família, porque sabem exatamente que um povo que tem acesso a livros, informação, comunicação, educação de qualidade, cultura, esporte, internet, saúde, é um povo LIVRE, culto, que não aceita ser comandado por gente incompetente e que, por isso mesmo, vota com mais consciência e não negocia, a troco de cachaça ou cargo comissionado no Governo, o seu voto. Quanto mais educado somos, mais crític@s e propositores ficamos, mais cidadão nos tornamos, buscamos mais melhorias para nossas comunidades, cuidamos mais da natureza, menos desigualdades e injustiças sociais aceitamos, mais amor e solidariedade compartilhamos, em mais harmonia e paz vivemos na NossaCasa Amazônia.
Um Natal simples e Feliz para tod@s. E que em 2010 consigamos , tod@s juntos, atrair mais banda larga para zona rural do Amapá e da Amazônia rural.
Jonas Banhos
idealizador do Movimento NossaCasa
www.jonasbanhosap.blogspot.com (conheça as comunidades do Rio Macacoari em fotos)
www.nossacasaap.com.br
Doe os livros que não lhe serve mais. Você doa, a gente leva para zona rural do Amapá e monta a BArca das Letras (biblioteca comunitária).
Disque biblioteca comunitária : 96 8129 1837
O povo na Confecom
As experiências de mídia e comunicação popular apresentadas nos corredores da Confecom de 14 a 17 de dezembro, em Brasília, foram as mais diversas possíveis. Destacarei apenas duas. Uma das que mais chamou atenção foi a do camarada Jonas Banhos, “o homem do Megafone”. O ativista cultural representava o movimento NossaCasa que trouxe a mensagem das populações ribeirinhas do norte do Brasil.
Jonas criticou a invisibilidade histórica do Amapá na pauta do governo federal. O manifestante dizia sem medo e com muito entusiasmo: “Eu sou um transformador social, um sonhador, um esperançoso, enfim, um revolucionário. Queremos internet. Queremos MSN. Queremos Skype. Queremos Orkut. Queremos rádio. Queremos televisão”. Alguns delegados que estavam presentes na conferência brincavam dizendo que o jovem foi tão concorrido quanto Luis Inácio Lula da Silva.
Outro militante que usou e abusou do humor na Confecom foi o radialista Benedito Gilson Ramos “Manchão”. A cada fala dos conferencistas uma nova piada e uma sequência de gargalhadas. O militante de Coreaú (CE) mostrou que antes de ser um comunicador ele é grande humorista e crítico. Antes de se despedir da Confecom, o cearense não perdeu a oportunidade de dar uma passada no stand de montagem das fotos do Lula.
“Vou fazer maior zuada com essa foto lá em Coreaú. Diz sorrindo com a foto em mãos na qual aparece ao lado do presidente da república. O povo já diz que eu sou parente do Evo Morales. Imagina agora que eles verem esse retrato”, diz sorrindo. Atualmente Manchão comanda um programa de música popular brasileira na Rádio Comunitária Princesa dos Vales.
(MEGAFONE - Wemerson Augusto)
http://cearanews.blogspot.com/
Jonas criticou a invisibilidade histórica do Amapá na pauta do governo federal. O manifestante dizia sem medo e com muito entusiasmo: “Eu sou um transformador social, um sonhador, um esperançoso, enfim, um revolucionário. Queremos internet. Queremos MSN. Queremos Skype. Queremos Orkut. Queremos rádio. Queremos televisão”. Alguns delegados que estavam presentes na conferência brincavam dizendo que o jovem foi tão concorrido quanto Luis Inácio Lula da Silva.
Outro militante que usou e abusou do humor na Confecom foi o radialista Benedito Gilson Ramos “Manchão”. A cada fala dos conferencistas uma nova piada e uma sequência de gargalhadas. O militante de Coreaú (CE) mostrou que antes de ser um comunicador ele é grande humorista e crítico. Antes de se despedir da Confecom, o cearense não perdeu a oportunidade de dar uma passada no stand de montagem das fotos do Lula.
“Vou fazer maior zuada com essa foto lá em Coreaú. Diz sorrindo com a foto em mãos na qual aparece ao lado do presidente da república. O povo já diz que eu sou parente do Evo Morales. Imagina agora que eles verem esse retrato”, diz sorrindo. Atualmente Manchão comanda um programa de música popular brasileira na Rádio Comunitária Princesa dos Vales.
(MEGAFONE - Wemerson Augusto)
http://cearanews.blogspot.com/
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Conferência Estadual de Cultura do Amapá: mais uma farsa
Car@ amig@,
Durante a semana que passou, quando participava da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em Brasília, recebi o email abaixo do ativista cultural e parceiro Paulo Zab, relatando a vergonhosa e manipulada Conferência Estadual de Cultura do Amapá, da qual estávamos presentes.
Em seguida, enviei dois email's resposta, que seguem abaixo, um deles publicado no blog do Correa Neto, em 19/12/2009 (http://www.correaneto.com.br/). Como sou um arte-educador e comunicador popular e tudo que faço é de forma TRANSPARENTE, compartilho com vcs, amig@s de todo o Brasil, as dificuldades de fazer cultura popular no meu sofrível AMAPÁ!!!
Quer ajudar??? Divulgue para sua lista este email.
abçs fraternos.
Jonas Banhos
http://jonasbanhosap.blogspot.com/
A II Conferência Estadual de Cultura do Amapá nada mais foi do que a reprodução da realidade cultural do nosso estado: por um lado um amontoado de gente querendo discutir e encaminhar propostas; e por outro um grupinho que fica querendo tendenciar o processo o tempo todo, nem que pra isso tenha que partir para as práticas mais sórdidas, desde a falsificação da lista de delegados até o uso da truculência. Nesse sentido, fiz um pequeno relato informando como foi o processo ocorrido no dia 12 de dezembro de 2009 do Hotel Macapá.
Antes da Conferência
Apesar de ter sido uma manhã de sábado ótima para se ficar na cama achei por bem cumprir meu compromisso como agente cultural e participar dos debates que encaminhariam propostas para a II Conferência Nacional de Cultura. É claro que já sabia o que viria pela frente, afinal de contas, a Conferência Municipal de Cultura já mostrou 80% de tudo que viria, mas ainda assim eu estava disposto a não deixar de ao menos estragar um pouco a festa daqueles que tem olhos gigantes sobre as escassas verbas para fomento de nosso estado.
Chegada
Após ter feito o credenciamento já encontrei com Jonas Banhos, da NossaCasa de Cultura e Cidadania, com seu cenário montado em um canto do plenário. Em pouco tempo já cuidamos de conseguir o Regimento da Conferência (que é a regra do jogo) e procurar saber de onde os caras que manipulam o processo iriam querer aplicar os golpes. É que estávamos visualizando que não iria haver quorum para a instalação da conferência, que exigia a presença de, no mínimo, 50 delegados. No nosso caso o processo ficaria inviabilizado, já que na Seção II do Capítulo VII, Artigo 31 do Regimento Interno da II Conferência Nacional diz:
Cada Conferência Municipal ou intermunicipal terá direito ao máximo de 25 (vinte e cinco) delegados para a Conferência Estadual
Ora, a condição para cada Conferência Municipal era a de eleger 25 delegados e quase não se via delegados de outros municípios. Estava óbvio que não teria quorum. Então a solução seria entrar em acordo comum para que todos os credenciados pudessem votar e ser votados, mas também esbarramos no Artigo 31 do Capítulo VII, seção II do Regimento Interno da II Conferência Nacional, que dizia:
A Realização das Conferências Municipais é condição indispensável para participação de delegados na Conferência Estadual.
Sendo assim não ia ter jeito: ou se chegava a um acordo comum para o plenário votar ou a Conferência não ia ter legalidade. Assim ficamos por lá aguardando o inicio da discussão do regimento.
Mesa de Abertura
Antes disso foi montada a mesa de abertura, onde participaram pessoas da sociedade civil organizada, João Milhomem (Secretário Estadual de Cultura), Deputado Estadual Moisés Souza (da Comissão Parlamentar Estadual de Cultura), Neiva Marques (Técnica da Equipe da Coordenação Executiva da II Conferencia Nacional de Cultura) e João Ribeiro (Coordenador Executivo da II Conferência Nacional de Cultura). Todos falaram da importância do processo democrático, da necessidade de aumentar a distribuição orçamentária para a cultura e de podermos criar mecanismos onde se possa atender as localidades longínquas da Amazônia e etc. Após isso, a mesa foi desfeita e partimos para o café da manhã, antes de começarmos as discussões.
Rádio NossaCasa
Com não podia deixar de ser Jonas Banhos pegou seu megafone e começou a fazer a programação da Rádio NossaCasa. No esquema de entrevistas e questionamentos ele falou com algumas pessoas a respeito da conferência já direcionando a discussão para aqueles indivíduos que estavam emperrando o processo e da necessidade de abrirmos o direito aos participantes para voto. Nisso até eu falei o que tinha pra falar. O que não esperávamos é que ele fosse até o Secretário de Cultura questionar a respeito da não aprovação de seu projeto de cultura. O questionamento dele foi a respeito da Secretaria não ter justificado a eliminação do mesmo. Mas enfim, à hora do café acabou; os caras o chamaram num canto e disseram pra ele ficar na dele em troca de apoio em seus futuros projetos e tal. Espero que ele não tenha aceitado. Pelo visto não. É claro que todos nos queremos apoio para nossas iniciativas, mas não dentro desses termos.
Votação do Regimento Interno:
Um dos grandes problemas no momento da leitura do regimento é que antes, observando a movimentação da mesa, vimos chegar algumas copias impressas e conseguimos duas, que foi a que analisamos antes da plenária. O que não contávamos é que no momento da leitura do mesmo não foram distribuídas copias para os participantes e sim apenas foi feita a projeção dos slides, que tinha algumas coisas a ver com as copias que tínhamos, mas outras estavam totalmente alteradas, ou seja, os caras já tinham arquitetado o golpe.
O principal deles foi a inclusão de sete pessoas da sociedade civil para serem delegados natos para a Conferencia Nacional, ou seja, os bonitinhos não iriam passar por votação nenhuma. Foi nesse momento também que vi uma tia que é do samba (não sei o nome dela) marcando uns crachás. Eu fui procurar saber o que era aquilo e ela me falou que estava marcando o crachá dos “delegados”. Vendo que até aquele horário não tinha chegado delegados suficientes para preencher as 25 de Macapá fui procurar saber se podia me credenciar (pois tinha participado e ficado na espera na Conferência Municipal). É claro que meu nome não estava. Questionei por que havia pessoas que não haviam participado das municipais estavam como delegados e me falaram que eles estavam sim.
Sem muito tempo pra falar mais tive que voltar pra plenária com o intuito de falar a respeito de alguns destaques que tinha levantado. Questionei à mesa o caso dos delegados natos e fiz a proposta para que todos fossem submetidos à votação. A maioria da plenária concordou comigo, foi quando o figura conhecido como Popó (da Federação de Teatro), no intuito de manipular o plenário, levantou e disse que isso tinha sido parte de um acordo e que se não tivesse esses delegados natos a conferência só poderia eleger cinco delegados. Nessas circunstancias, e sem ninguém pra confirmar a condição, eu retirei a proposta pra não tumultuar mais o processo.
Conferências Setoriais
Depois da aprovação do regimento João Ribeiro, também como forma para contemplar aquelas pessoas que estavam participando, falou a respeito das Conferências Setoriais e de seu processo. Explicando quais os seguimentos que participariam, quais as datas e quantos delegados poderiam ser eleitos. Sendo assim, ficamos mais tranqüilos sabendo que teremos mais uma oportunidade para participarmos dos debates dependendo apenas dos critérios aprovados pelo Minc, onde os mesmos serão direcionados para ativistas de cada setor e não de quem quer apenas se promover.
Almoço
No intervalo do almoço eu vi mais pessoas assinando a tal “lista de delegados” e foi aí que solicitei ao rapaz que estava no computador da conferência que me mostrasse a lista, para a minha surpresa ele perguntou se eu queria impressa e prontamente falei que sim, então ele me deu. Foi aí que confirmei a presença da fraude (que todos já sabiam). A lista de delegados tinha em torno de 55 pessoas. Destas, 44 eram de Macapá. Ora, se o regimento dizia que cada Conferência Municipal podia eleger apenas 25 delegados e a participação nas mesmas era condição indispensável para ser delegado na Conferencia Estadual então como é que tinham aparecido esses 19 delegados a mais?
Saí mostrando a tal lista para um monte de gente e todos concordaram que se deveria apurar o fato. Retornei à coordenação da conferência e me informaram que deveria esperar pela Regina (Coordenadora do Museu da Imagem e do Som) para que ela me mostrasse a lista encaminhada da Conferencia de Macapá com os delegados e suplentes eleitos. Sendo assim ficamos aguardando.
Gt´s
Seguindo a linha de participação na Conferência Municipal também me inscrevi no Eixo I – Produção Simbólica e Diversidade Cultural, mas ainda tinham os eixos II – Cultura, cidade e cidadania, III – Cultura e desenvolvimento sustentável, IV – Cultura e economia criativa e V – Gestão e institucionalidade da cultura. Quem era o relator do nosso Gt era o Alexandre Brito e o Coordenador ficou sendo eu. Estabelecemos a dinâmica de leitura do texto base para logo em seguida partir para as propostas dos municípios e assim foi feito.
Foi aí que avistei a dona Neiva Marques (da Comissão Nacional) e mostrei a tal lista. Ela ficou meio sem saber o que tava acontecendo, também pudera, já que não tinha nada a ver com a história. Pedi desculpas e falei “ao menos a senhora tomou conhecimento da situação”. Mudamos o rumo da conversa e comecei a falar do nosso trabalho no âmbito da cultura digital. Ela se demonstrou muito empolgada e pediu pra fazer a inscrição na Conferência Setorial. Falei que já estava pensando nisso. No fim, trocamos contato e voltei pro GT. Durante a leitura vi que a Dona Regina já havia chegado, então fui lá falar com ela.
Pedi licença e apresentei o documento e questionei a respeito da presença de 44 delegados de Macapá. Ela tentou argumentar que o resto era do Governo e Delegados Natos eleitos na plenária, daí eu falei que o único fórum que poderia eleger delegados eram as Conferencias Municipais e os delegados natos eram para a Conferencia Nacional e não para a Estadual. Foi aí que ela perdeu o controle e tentou me tomar a lista da minha mão dizendo “vá reclamar pra mesa da conferência”. Eu peguei o papel de volta e resolvi esperar a plenária final.
Voltei para o GT a tempo de concluir a leitura (que já tinha feito na municipal e em casa) e partimos para a leitura e destaques das propostas dos municípios, deu pra perceber que alguns participaram, mas quase nenhum veio para a etapa Estadual.
Ameaça
No momento que se concluía a sistematização do nosso grupo Popó (Federação de teatro) veio querer pegar a tal lista. Eu disse que não iria entregar, pois o mesmo tinha sido passado pra mim e como participante eu tinha o direito de saber quem eram os delegados. Daí ele disse que eles iriam partir para a violência. Foi aí que ele foi chamar mais figuras do grupo dele enquanto Cleverson Baía (AMCAP) disse pra eu entregar o documento senão eu iria me prejudicar. Nesse momento Popó chegou com mais duas figuras e mais a tia das escolas de samba. Eles disseram que eu não iria sair dali com aquela lista. Coloquei o documento dentro do classificador enquanto eles me cercavam. Foi então que, em um momento de distração, eles puxaram o classificador da minha mão, tiraram o documento e levaram embora. A dona Neiva Marques também viu tudo e falou para termos cuidado pra não ter nenhuma agressão. É bom ressaltar que tudo isso foi feito na presença dos participantes do meu GTe de outras pessoas que estavam por lá. Depois disso, ela veio e perguntou se eu tinha roubado tal documento daí eu falei que não, que era o mesmo que eu tinha mostrado a ela anteriormente.
Plenária final
No momento da plenária final eu já tinha me dado por satisfeito e com a minha missão cumprida. Não tinha mais motivos para continuar discutindo já que toda essa picaretagem foi feita na presença de todos, inclusive do pessoal da comissão nacional, que pouco podia fazer para não interferir no processo, mas tenho certeza que lá em Brasília eles saberão que aquelas figuras (com exceção de algumas poucas) não representam, nem de longe, a base do movimento cultural aqui no estado, pois não priorizam a discussão e sim o afunilamento do processo ao ponto deles mesmo ter que partir para as práticas mais absurdas para dar uma aparente legalidade.
Sendo assim, após ter dado a minha contribuição para as discussões pertinentes com o que diz respeito às propostas do setor em que participo e da leitura das mesmas, fui embora pra casa me despedindo do pessoal da comissão nacional que nos receberam muito bem e deixei a confusão para eleição de “delegados” para eles mesmos se resolverem e, segundo noticias, deu mais barraco ainda e que, segundo notícias da Assessoria de Comunicação do Estado, só se elegeram quatro da sociedade civil, dois do poder público e dois que serão eleitos dentro do conselho de cultura.
Por Paulo Zab
de NossaCasa
parapolonortecomunicacao@googlegroups.com
data 18 de dezembro de 2009 15:48
assuntoRe: [Polonortecomunicação] II Conferência de Cultura do Amapá
Linda reportagem Paulo. E não se preocupe, eu não aceitei a cooptação e NUNCA aceitaria qualquer tipo de oferta, venha de onde vier. Luto contra tudo isso irmão. ResistÊncia e dignidade. Já espalhei por toda minha rede de contatos, inclusive galera do Ministério da Cultura.
Veja bem, já estão abertas as inscriçõe para a Pré-ConferÊncia Setorial(http://blogs.cultura.gov.br/cnc/formulario-de-candidatura-para-delegacao-setorial/). Eu já me inscrevi. Não deixe para última hora irmão. Nós estaremos na Conferência Nacional de Cultura, quer essas figuras queiram ou não. Nossa participação na Conferência Nacional de Comunicação, a contra gosto dessa gente, foi o maior sucesso, graças a Deus. Veja aí no meu blog as notícias, fotos e vídeos. Conseguimos colocar nossa voz em rede nacional (TV Brasil) e na Rádio Nacional e outros canais de mídia livre.
Valeu e sempre vale a pena ser honesto, ético, transparente. E esta é a essência do nosso Movimento.
abçs fraternais,
Jonas Banhos
http://jonasbanhosap.blogspot.com/
www.nossacasaap.com.br
de NossaCasa
parapolonortecomunicacao@googlegroups.com
cc"Paulozab ."
data18 de dezembro de 2009 17:02
assuntoRe: [Polonortecomunicação] II Conferência de Cultura do Amapá
enviado porgmail.com
Ah Paulo, esqueci de te falar algo muito importante. No programa da Rádio Nacional, que passou inclusive em toda a Amazônia, que fui convidado para participar estava na mesa redonda sobre rádios comunitárias, por telefone, o Secretário de CUltura e Cidadania do Ministério da Cultura, Celio Turino, que é o pai do Programa do Governo Federal Pontos de Cultura, vc acredita nisso??? Pois é mano, aproveitei a oportunidade e contei para ele a resposta que o Secretário de Cultura deu para a Rádio NossaCasa durante a Conferência de CUltura sobre o resultado do Projeto Pontos de CUltura do Amapá. Ele ficou estupefado e pediu para gente mandar email para ele para que verificasse essa situação junto ao Governo do Estado.
Vamos aguardar agora para ver se a justiça vai prevalecer e a gente vai poder assinar o convênio, sem perseguição política, e assim desenvolver nosso trabalho cultural lá na Reserva Extrativista do Rio Cajari (Mazagão/AP).
Liberdade de expressão, manifestação e de opção partidária já no Amapá!!!! Chega de aparelhamento do Estado, de incompetência na gestão da cultura e de exclusão de nossas cultura popular. Cansamos!!!!
abçs fraternos.
Jonas Banhos
PS.: Estou tentando postar o programa da Rádio Nacional no meu blog. Vamos ver se consigo....
NossaCasa na CONFECOM - msgs recebidas
Em 20/12/09, cleide maria dias de oliveira escreveu:
Que bom que a nossa casa se faz presente, colocando a nossa voz, cujo
> espaço e propicio para ecoar nossas dificuldades e a nossa sede que é
> de comunicaçao de qualidade nos mais longiquoslugares das comunidades
> ribeirinha a zona urbana. So a luta e as denuncias que trarao as
> conquistas. BJS. Cleide Dias.
Valeu Jonas!
vc foi o diferencial da CONFECOM, pode ter certeza. A tua performance (inteligencia + discurso + sensibilidade + megafone) deram o tom às dinâmicas que se estabeleceram nos grupos, na plenaria, nos corredores, nos corações e nas mentes dos delegados. Força, saúde, paz e feliz ano novo!
abraços,
fred maia
Jonas,
parabéns pela sua determinação e sua luta pela democracia na cultura e na comunicação. Gostei muito de tê-lo conhecido em Brasilia. José Américo, vereador da cidade de São Paulo e delegado à Confecom.
Que bom que a nossa casa se faz presente, colocando a nossa voz, cujo
> espaço e propicio para ecoar nossas dificuldades e a nossa sede que é
> de comunicaçao de qualidade nos mais longiquoslugares das comunidades
> ribeirinha a zona urbana. So a luta e as denuncias que trarao as
> conquistas. BJS. Cleide Dias.
Valeu Jonas!
vc foi o diferencial da CONFECOM, pode ter certeza. A tua performance (inteligencia + discurso + sensibilidade + megafone) deram o tom às dinâmicas que se estabeleceram nos grupos, na plenaria, nos corredores, nos corações e nas mentes dos delegados. Força, saúde, paz e feliz ano novo!
abraços,
fred maia
Jonas,
parabéns pela sua determinação e sua luta pela democracia na cultura e na comunicação. Gostei muito de tê-lo conhecido em Brasilia. José Américo, vereador da cidade de São Paulo e delegado à Confecom.
domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Fotos, Vídeos e Reportagens da NossaCasa na 1ª CONFECOM
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/view
http://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/view
http://gazetamaringaense.blogspot.com/
http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
1ª CONFECOM chega ao fim em Brasília.
Acabou a grande festa democrática da Comunicação brasileira, com a participação da sociedade civil organizada (crachás vermelho e laranja), do empresariado (crachá azul) e do Poder Público (crachás verde e amarelo). Enfim, a Conferência histórica aconteceu em Brasília, de 14 a 17 de dezembro de 2009. Foi um grande presente de Natal para o Brasil, uma demonstração de amadurecimento dos atores envolvidos no processo, que aceitaram sentar na mesma mesa e dialogar sobre as políticas de comunicação para o país, em que pese os interesses muitas das vezes contrários.
É óbvio que @s que hoje estão excluíd@s da comunicação brasileira ficaram de fora, mais uma vez, desse importante debate nacional. Simplesmente porque não conseguiram saber, em tempo, que essa Conferência iria ocorrer, quais as regras para participar e o modus operandi para chegar até a sede do município (Conferência Municipal) e depois até a capital do Estado (Conferência Estadual). Vítimas da privatização do sistema de teleComunicações brasileiro, da ausência de fiscalização pela ANATEL, refletida na falta de telefone público (funcionando), internet banda larga, rádio comunitária/web, TV aberta/fechada/comunitária/web nas comunidades rurais/tradicionais brasileira.
Porém, o Movimento NossaCasa marcou presença em Brasília, à sua custa, uma vez que foi excluído da 1ª CONFECOM, em decorrência de artimanhas político-partidárias, durante a Conferência Estadual do Amapá, como bem registrado pelo repórter popular Paulo Zab (http://jonasbanhosap.blogspot.com/2009/11/nossacasa-na-i-conferencia-estadual-de.html).
Trouxe consigo, das regiões ribeirinhas do Amapá, um pouco da voz, da cara, da cultura, criatividade e das demandas de comunicação das comunidades rurais/tradicionais da Amazônia para a 1ª CONFECOM. Durante os quatro dias da Conferência, mostramos, por meio da Rádio NossaCasa, para os participantes do Brasil URBANO, o efeito da falta de comunicação na vida de milhares de pessoas que optaram, voluntariamente ou não, por permanecer morando na Amazônia RURAL, em que pese o abandono e as dificuldades de acesso às políticas públicas básicas.
Esperamos, sinceramente, que com a aprovação do Plano Nacional de Banda Larga do Governo Federal, ou seja, acesso a banda larga para tod@s @s brasileir@s inclusive nós da Amazônia rural, protetores da floresta, distantes das cidades, isolados geograficamente, consigamos, enfim, nos ligar ao mundo, para que possamos participar, com liberdade e em igualdade de condições, da 2ª CONFECOM.
Agradecemos a tod@s que fizeram a CONFECOM acontecer, dos mais humildes trabalhadores ao Presidente da República. Obrigado pela amorosa acolhida, amig@s feitos em Brasília. Voltamos para a NossaCasa na certeza do dever cumprido e de ter divulgado positivamente nossa Amazônia amapaense.
Valeu a pena!!!!
FOTOS, VÍDEOS E REPORTAGENS :
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.redebrasilatual.com.br/multimidia/blogs/blog-da-confecom/uma-radio-no-megafone
http://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www2.camara.gov.br/tv
http://jonasbanhosap.blogspot.com/
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