Compartilho minhas experiências interiores, vivenciadas a partir do Movimento NossaCasa!!! Embarque comigo nesta onda e boa viagem!!! Um blog experimental, para quem gosta de ler, ler, de escrever, pensar, cheirar, falar e compartilhar também. Arte/educação/cultura/comunicação popular,inclusão digital,amor à natureza, controle social, manifestações populares,juventude rural, comunidades tradicionais, lugares e pessoas legais de conhecer. Leia tmb www.mochileirotuxaua.blogspot.com.
Para + Leituras das nossas comunidades, acesse:
1) http://barcadasletras.blogspot.com/O blog da nossa biblioteca comunitária itinerante Barca das Letras. Lá vc viajará conosco incentivando prazerosamente o gosto pela leitura, praticará a democratização do acesso à leitura, literatura, ao livro. E saberá como e onde doar livros para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia e tmb de outras ecoregiões brasileiras. Então, venha conosco e boa leitura!!!
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
11) Twitter : @JonasBanhos
12) youtube: nossacasadecultura
13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos
https://www.facebook.com/#!/pages/Barca-das-Letras-NossaCasa-de-Cultura-e-Cidadania/145617575484649
14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
Meus contatos:
jonasbanhosap@gmail.com
(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
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Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
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9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
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Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ Livre
PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010
Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010
Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP
Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles
Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas
Em Belém do Pará
Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras
15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA
Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve
NossaCasa é elo de ligação, ponte...
Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h
3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA
1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"
Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy
Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:
AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.
Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP
NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010
Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura
GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia
Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa do Rio Macacoari
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na Praça da República em Belém/PA
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010
ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa na Brasília, outros 50
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique
Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP
Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari
A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras
Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP
Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...
Verônica dos Tambores
Festividade do Glorioso São Jorge
Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso
Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.
Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.
16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras
Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia
7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM
15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá
Biblioteca Comunitária BArca das Letras
Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???
NossaCasa na Mídia LIVRE (comunicação popular)
Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Notícias da NossaCasa na mídia GRANDE:
http://www.iteia.org.br/radio-ribulico-no-sebrae-teia-2010
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
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TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
“O artista nunca pode confiar no governo.”
NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Trupe Cultura Viva
Este blogg é para quem curte leitura de mundo, sobretudo das comunidades ribeirinhas e tradicionais da Amazônia e do Brasil. Aqui, des-silenciamos e des-escondemos os protagonistas de várias histórias legais de voluntariado, solidariedade, amor, respeito ao próximo e à mãe natureza, que fazem Cultura Viva, cada um de seu jeito.
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
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(só oportunidades para apoio a projetos culturais)
Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
(@s mestres da cultura popular do Brasilzão!!!)
(caminhadas por comunidades tradicionais do Brasil que trazem luz e paz)
(as mochiladas culturais vivas pelas comunidades tradicionais)
(o site do Movimento NossaCaasa)
(minhas vivências interiores a partir do Movimento NossaCasa)Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Banco do Brasil
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
Nosso grupo é formado por ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares, parteiras, erveiras, marabaixeir@s, indígenas, capoeiristas, pescadores artesanais, agentes de leitura, educadores populares, comunicadores populares, arte-educadores populares, tod@s com raízes no mundo rural.
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
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NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura - Brasília/DF março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Pré Conferência Nacional de CUltura - Setoriais
Estradas do Amapá
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - fotos
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica 2010
NossaCasa na Teia Amazônica Cultural
NossaCasa na Teia Amazônica com Célio Turino
Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato
Rádio NossaCasa na hora do almoço da galera
Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP
Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)
NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP
Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP
NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010
Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!
Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes
BArca das Letras chega à UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo
Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá
Feira Cultural da UNIFAP 26 e 27/02/2010
BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP
Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP
BArca das Letras a caminho da UNIFAP
Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá
2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009
Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas
Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira
Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008
Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari
Agente de Leitura do Quilombo Pirativa
Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP
BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura
Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia
Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.
Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá
Lixo : um problemão do mundo moderno
Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP
Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP
Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura
Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras
NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Participando ativamente de encontros comunitários
A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Mestra D. Maria do Rosário
15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Rádio NossaCasa na Praça da República
Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Rádio NossaCasa Amazônia
Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Sementes da Amazônia
S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
Ensinamento de Irmã Dulce
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)
15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
Rádio NossaCasa em Belém
MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
2ª Parada Cultural da NossaCasa
NossaCasa já em Belém
JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Agricultor portador de direitos especiais
A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Crianças amazônidas
Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Crianças ribeirinhas amazônidas
Horta Agroecológica Amazônica
Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
NossaCasa é Zilda Arns
NossaCasa é Che Guevara
Gratidão
Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???
No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???
1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
NossaCasa é literatura e leitura
Movimento NossaCasa: faça parte!!!
Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
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NossaCasa é democratização da leitura
Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?
Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!
NossaCasa é ponte temporária (elo)
NossaCasa é arte e fotografia
NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
NossaCasa é preservação da Amazônia
NossaCasa é diversidade
NossaCasa é mística e espiritualidade
NossaCasa é cuidado com a natureza.
NossaCasa é direitos humanos.
NossaCasa é integração entre urbano e rural
NossaCasa é esporte e lazer.
NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
NossaCasa é controle social.
NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!
LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.
AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:
"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Pensamento apreendido da leitura do dia:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:
JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.
NossaCasa é Telecentro Comunitário
sábado, 30 de janeiro de 2010
Teia 2010 prorroga inscrições para Pontos de Cultura
A organização da Teia 2010 prorrogou, até 31 de janeiro, as inscrições de representantes de Pontos de Cultura de todo o Brasil para o grande encontro da diversidade cultural brasileira.
O objetivo da prorrogação foi garantir a participação do maior número possível de Pontos de Cultura. Até o momento, a organização já conta com cerca de 1.700 inscrições.
A Teia 2010, 4º Encontro Nacional de Pontos de Cultura, tem lugar em Fortaleza (CE), entre os dias 25 e 31 de março de 2010, com a presença de representantes dos cerca de 2.500 Pontos de Cultura - tanto os conveniados com o Ministério da Cultura, através do Programa Cultura Viva da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC), quanto com os governos estaduais de todo o Brasil, através do Programa Mais Cultura.
Dentre os objetivos do grande encontro nacional está o fomento das redes de relacionamento e articulação institucional entre Pontos de Cultura, sociedade e governos, propondo um intercâmbio de saberes e experiências; além do fortalecimento do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura em prol de marcos legais e da construção e desenvolvimento de políticas públicas de cultura com foco na sustentabilidade dos projetos. Saiba mais.
Espaços Mais Cultura 2010
30 de janeiro de 2010
Espaços Mais Cultura 2010
Lançado o edital para a construção e implantação de mais equipamentos culturais em áreas de risco social
Prazo para envio de projetos encontra-se aberto até 14 de março
O Ministério da Cultura implantará 20 Espaços Mais Cultura em municípios com até 500 mil habitantes. “Esses espaços devem localizar-se em regiões de vulnerabilidade social e sem equipamentos culturais”, explicou o secretário interino de Articulação Institucional do MinC, Fabiano dos Santos Piúba, nessa quinta-feira, 28 de janeiro, no lançamento da iniciativa, em São Leopoldo, durante o Fórum Social 10 Anos: Grande Porto Alegre.
O edital investirá R$ 9 milhões, sendo R$ 450 mil por Espaço Mais Cultura, e essa verba incluirá, ainda, oficinas de mobilização da comunidade para a gestão do equipamento. “Todos os projetos devem prever participação da comunidade atendida, desde sua concepção, passando por sua construção e implantação, até sua programação e gestão”, salientou Piúba.
As prefeituras dos municípios deverão garantir contrapartida financeira de, no mínimo, 20% do valor total do projeto, além do terreno para a implantação do equipamento cultural, que deverá ocupar uma área construída de 225 m².
Em parceria com o Ministério das Cidades, já estão em andamento a construção de 14 Espaços Mais Cultura em Recife, Santos (SP), Curitiba, Florianópolis, Brasília, São Luís, Natal, Campo Grande, São Paulo - Paraisópolis e Jardim Nazaré III -, Rio de Janeiro, Palmas, Salvador, Maceió e Teresina, localizados nas áreas de atuação do Programa de Aceleração do Crescimento.
As Prefeituras Municipais interessadas têm prazo até o dia 14 de março para enviar seus projetos. O Edital Espaços Mais Cultura 2010 e seus anexos já estão disponíveis no site do Ministério da Cultura, no link Editais, e na página eletrônica do Programa Mais Cultura, que faz parte da Agenda Social do Governo Federal.
(Comunicação SAI/MinC)
Nova Lei da Cultura
28 de janeiro de 2010
Nova Lei da Cultura
Proposta de substituição da Lei Rouanet chega ao Congresso Nacional
Assinado pelo presidente Lula, Projeto de Lei será apreciado pela Câmara dos Deputados
na volta do recesso parlamentar
O Projeto de Lei que substitui a Lei Rouanet (Lei nº 8.313/1991) entra na pauta do Congresso Nacional no retorno do recesso parlamentar, em fevereiro. Nessa quarta-feira, 27 de janeiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, encaminhou à Câmara dos Deputados o texto que torna a lei da cultura mais abrangente e dinâmica.
Seus objetivos centrais são ampliar os recursos da área e, ao mesmo tempo, diversificar os mecanismos de financiamento de forma a desenvolver uma verdadeira Economia da Cultura no Brasil.
Em linhas gerais, as principais novidades são a renovação do Fundo Nacional de Cultura (FNC), reforçado e dividido em nove fundos setoriais; a diversificação dos mecanismos de financiamento; o estabelecimento de critérios objetivos e transparentes para a avaliação das iniciativas que buscam recursos; o aprofundamento da parceria entre Estado e sociedade civil para a melhor destinação dos recursos públicos; e o estímulo à cooperação federativa, com repasses a fundos estaduais e municipais.
Financiamento
A nova lei transforma o Fundo Nacional de Cultura (FNC) no mecanismo central de financiamento ao setor, criando formas mais modernas de fomento a projetos. Garante-se, assim, que os recursos cheguem diretamente aos proponentes, sem intermediários e com maior participação da sociedade, por meio da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), que dará origem a comissões setoriais.
Em 2010, como parte de um processo de transição, o Ministério da Cultura se prepara para a implementação da nova lei. O FNC, por exemplo, recebeu dotação orçamentária recorde, acima de R$ 800 milhões, e fará repasses a fundos estaduais e municipais, impulsionando a cooperação federativa.
Dentro do FNC serão criados oito fundos setoriais: das Artes Visuais; das Artes Cênicas; da Música; do Acesso e Diversidade; do Patrimônio e Memória; do Livro, Leitura, Literatura e Humanidades, criado por lei específica; de Ações Transversais e Equalização; e de Incentivo à Inovação do Audiovisual. Eles se somam ao já existente Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
Transparência
O Projeto de Lei cria um sistema público e transparente de critérios tanto para o acesso aos recursos do FNC quanto do incentivo fiscal. Estado e patrocinadores serão estimulados a aprimorar seus mecanismos de relação com os produtores e artistas com a divulgação de critérios claros para avaliar a dimensão simbólica, econômica e social para o uso do recurso público.
Com base nas diretrizes anuais da CNIC, cuja função é avaliar tecnicamente os pedidos de aprovação de incentivo fiscal, serão criadas comissões setoriais, com composição paritária, formadas por especialistas representantes dos diversos segmentos culturais e com ampla participação da sociedade civil, garantindo a preservação de um patrimônio recentemente conquistado pela sociedade brasileira: a liberdade de expressão. Esse processo também vai agilizar e aperfeiçoar o sistema de análise dos projetos.
Novas modalidades de acesso
Além do fortalecimento do Fundo, o Ministério da Cultura inseriu na proposta da nova lei formas de aprimorar o sistema de avaliação de projetos e diminuir a burocracia. Além do convênio, serão concedidas bolsas e prêmios. A prestação de contas será mais simples, com foco nos resultados do projeto e não apenas em seus aspectos contábeis.
No Projeto de Lei, pessoas físicas e jurídicas, com ou sem fins lucrativos, passam a ter direito de apresentar projetos. A natureza cultural deve estar agora na iniciativa, não no proponente. Ficará estabelecido o prazo de 30 dias para que o Ministério da Cultura conclua a avaliação do projeto cultural.
Investimento
Com o objetivo de atender toda a diversidade cultural brasileira, a proposta da nova lei diversifica, também, os mecanismos de investimento e apoio. Entre elas está o ‘endowment’. Trata-se de um incentivo para que fundações culturais - museus, orquestras e outros equipamentos - constituam um fundo permanente de aplicações de longo prazo, com o objetivo de obter sustentabilidade, estabilidade financeira e diminuir a dependência da renúncia fiscal em sua modalidade atual.
Outro mecanismo é o Fundo de Investimento em Cultura e Arte (Ficart), no qual os investidores se tornam sócios de um projeto cultural. O Ficart ganha agora o incentivo que o tornará atrativo e viável, o que a lei atual não permite.
Confira aqui material informativo sobre a proposta. Nele, estão os motivos da mudança, o diagnóstico do qual ela partiu (baseado em 18 anos de vigor da legislação e em dados sobre a exclusão cultural) e o processo de elaboração participativa.
Veja também a íntegra do Projeto de Lei.
Mais informações: blogs.cultura.gov.br/blogdarouanet.
(Comunicação Social/MinC)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
É hoje. BArca das Letras no Rio Amazonas
Car@ amig@,
A partir das 17hs, ao lado do Trapiche, estaremos navegando na BArca das Letras pelo Rio Amazonas. Faremos roda de leitura e cidadania, troca solidária de livros e revistas e recebendo doações de livros/revistas da comunidade amapaense.
Apareça e venha participar do Programa da Rádio Comunitária NossaCasa, ao vivo. Somos a única rádio verdadeiramente comunitária do Amapá, onde qualquer um pode colocar a boca no megafone, sobretudo, os oprimidos e abandonados pelo atual sistema!!!
Aguardamos você.
abraços fraternos,
Jonas Banhos
Movimento NossaCasa
www.jonasbanhosap.blogspot.com
www.nossacasaap.com.br
A partir das 17hs, ao lado do Trapiche, estaremos navegando na BArca das Letras pelo Rio Amazonas. Faremos roda de leitura e cidadania, troca solidária de livros e revistas e recebendo doações de livros/revistas da comunidade amapaense.
Apareça e venha participar do Programa da Rádio Comunitária NossaCasa, ao vivo. Somos a única rádio verdadeiramente comunitária do Amapá, onde qualquer um pode colocar a boca no megafone, sobretudo, os oprimidos e abandonados pelo atual sistema!!!
Aguardamos você.
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Jonas Banhos
Movimento NossaCasa
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Fim da NossaCasa Amazônia
Car@ amig@,
Depois de 21 (vinte e um) meses a pesquisa de campo para conclusão do meu curso de Direito no UniCeub – Centro Universitário de Brasília chegou ao fim neste dia 21/01/2010. Isso mesmo, a NossaCasa era um Projeto de Pesquisa ACADÊMICA. Só que resolvi aplicar a pesquisa usando o mesmo método (etnográfico) daquele professor da USP que se vestiu de gari para provar a invisibilidade pública dos de “macacão laranja” (garis) ou como aquele Juiz Eleitoral aqui de Macapá que se “vestiu” de mendigo para flagrar polític@s compradores de votos. Por isso, também resolvi me “vesti” de ribeirinho, quilombola, indígena, extrativista e assentado durante esse período para sentir na própria pele, literalmente, a dor da INVISIBILIDADE PÚBLICA de nossas comunidades tradicionais no Amapá.
Foi uma rica experiência em que tive a oportunidade de, primeiro, me reconhecer enquanto ribeirinho/quilombola, em razão de minhas profundas origens na região do Rio Macacoari (zona rural dos municípios de Macapá/Itaubal), e, depois, de conhecer dezenas de comunidades ribeirinhas, milhares de pessoas lindas morador@s dessas comunidades, cheias de sabedoria, de ensinamentos, de simplicidade, de honestidade, de solidariedade, de amorosidade, de fé, de esperança em um mundo melhor, de ética, de transparência, de força, de luta, de harmonia, paz, ancestralidade, generosidade, mística, espiritualidade, alegria, criatividade, de muita cultura e, sobretudo, do nosso bem maior : a liberdade.
Tod@s, sem dúvida nenhuma, são sobreviventes guerreir@s amazônidas em meio ao preconceito, exclusão social e abandono imposto pela quase completa ausência do Estado brasileiro, de políticas públicas mais básicas, tais como: luz para tod@s 24hs, água tratada e encanada, banheiro decente, educação regular e de qualidade, telefone público, médicos & remédios, estradas e rios trafegáveis, transporte público regular, moradia, assistência técnica rural, documentação civil, acesso a crédito, regularização fundiária, internet, rádio comunitária, lazer além futebol, acesso à cultura). Agradeço-lhes imensamente pelo carinho, atenção, calorosa acolhida, respeito, cuidado comigo e com a natureza e pela enriquecedora troca solidária de saberes, cheiros, sabores e fazeres.
Também tive a oportunidade de conhecer pessoas com esse mesmo espírito na sede de seis municípios amapaenses (Macapá, Itaubal, Santana, Laranjal do Jarí, Vitória do Jarí, Mazagão), as quais se tornaram voluntárias do Movimento NossaCasa. A vocês meus sinceros agradecimentos. Renovo meus agradecimentos aos doadores de livros/revistas/computadores/cd´s/dvd´s/artesanatos/móveis e dos pouquíssimos recursos financeiros em Brasília, Belém e Macapá. Aos meus familiares, minha eterna gratidão por sempre se fazerem presentes e cuidadosos em minha vida.
Aos meus, hoje, colegas da imprensa amapaense e do Brasil também agradeço pela receptividade e perspicácia por sempre divulgarem as ações da NossaCasa Amazônia, tanto em jornais, TV's, Rádios e blogs. Vocês foram fundamentais para tornar a NossaCasa conhecida da população em geral, o que nos permitiu estimular a constante prática da solidariedade ao nosso povo ribeirinho, por meio da doação de mais de vinte mil livros, nesse pequeno período de tempo.
A pesquisa compreendia em tentar, com todas as forças dos nossos ancestrais e de todos os modos éticamente aceitáveis, levar para algumas comunidades ribeirinhas/tradicionais, pelo menos, um dos seguintes equipamentos culturais/sociais básicos : biblioteca, telecentro, videoteca, brinquedoteca, Oficinas e Palestras, Horta Comunitária, estejam eles sob a responsabilidade de governos, terceiro setor ou de pessoas comuns. O importante era realizar todos os esforços possíveis para fazer chegar o benefício na comunidade, os quais denominamos de NossaCasa de Cultura e Cidadania, pois representam, no meu entender, a AUTONOMIA e LIBERDADE para qualquer ser humano, pois é o alimento para a alma e para o corpo.
Assim, num primeiro momento, a fim de descobrir o "caminho das pedras", optei por buscar essas políticas públicas dentro do Governo Federal, em primeiro lugar, porque é obrigação dos governos prover esse tipo de demanda e segundo porque já sabia que existiam programas maravilhosos sendo tocados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Cultura, Ministério do Meio Ambiente e Ministério dos Esportes, Fundação Banco do Brasil (Programa Agroecológica Integrado e Sustentável - PAIS). Só não entedia por que esses programas não chegavam às nossas comunidades ribeirinhas do Amapá e, pasmem, nem mesmo a informação de que eles existiam e poderiam ser solicitados por qualquer jovem, voluntário, mestre da cultura popular, grupo folclórico de marabaixo, Associação, ONG, Cooperativa rural.
Diante disso, usei como metodologia buscar pessoalmente em Brasília, nos Ministérios e Fundações, com @s “pais/mães” (responsáveis) dos programas do Governo Federal, sem a intermediação de nenhum polític@ e/ou (mau) gestor público (indicado de algum@ polític@) do Amapá, com o objetivo de testar até que ponto um cidadão comum (um ribeirinho, por exemplo) consegue atrair políticas públicas para sua própria comunidade, sem que seja necessário e obrigado a “esmolar” com polític@s e se aprisionar, por conseguinte. E também até onde funciona o tão propagandeado controle social.
Dessa forma, é preciso destacar, reconhecer e agradecer enormemente, dentro do Governo Federal, em Brasília, a receptividade e o esforço hérculeo d@s “pais/mães” dos programas governamentais em fazer chegar as políticas públicas solicitadas e abraçadas pelos voluntários da NossaCasa no Amapá (moradores das próprias comunidades ribeirinh@s/tradicionais/rurais):
- Ministério do Desenvolvimento Agrário : Programa Arca das Letras – bibliotecas rurais; Programa Territórios Digitais/Casas Digitais – telecentros;
- Ministério das Comunicações : Programa Telecentros.BR;
- Ministério da Cultura: Programa Ponto de Cultura - Projeto Casa de Cultura e Cidadania Lago do Ajuruxi pré-aprovado, aguardando a lentidão e falta de transparência da Secretaria de Estado de Cultura do Amapá em divulgar o resultado final; Biblioteca Nacional – doação de livros; Programadora Brasil - filmes/documentários nacionais; Fundação Zumbi dos Palmares;
- Ouvidoria Geral da União e Ouvidoria do IPEA: doação de livros;
- ANATEL : informações sobre telecomunicações no Amapá (falta de telefone público na zona rural, internet banda lenta);
- Ministério do Meio Ambiente: Educação Ambiental – mostra de cinema Tela Verde.
Também em Brasília, agradecemos imensamente pela única homenagem oficial que recebemos, feita pelo Senado Federal, a pedido do Senador da República pelo DISTRITO FEDERAL, (e não por um Senador do Amapá), Sen. Cristovam Buarque, que, atento aos fatos sociais e à injustiça praticada pela Prefeitura de Macapá, que, em setembro/09, desmontou a primeira Parada Cultural da NossaCasa - biblioteca em parada de ônibus - jogando no caminhão do LIXO nossos livros), colocando a nossa biblioteca BArca das Letras no mesmo patamar de duas grandes experiências de sucesso : uma, do Governo Federal (Arca das Letras) e a outra da sociedade civil organizada (Açougue Cultural T-Bone), ambas financiadas com recursos públicos, bem diferente da nossa realidade.
No âmbito governamental do Amapá, é imperioso reconhecer e enaltecer os únicos dois órgãos públicos que mantiveram sinceras, honestas e permanentes relações profissionais, durante toda a aplicação da pesquisa de campo: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio/Ministério do Meio Ambiente e Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Macapá (pelas palestras sobre o Caso Cobaias Humanas da Malária - Quilombolas do Pirativa - feitos cobaias humanas em 2005 por pesquisadores amercianos e brasileiros). Sem dúvida nenhuma, somente graças ao profissionalismo, sensibilidade, ética e calorosa receptividade, desde o início da pesquisa, dos técnicos do ICMBio (Equipes das Unidades de Conservação da Reserva Extrativista do Rio Cajari, Reserva Biológica do Lago Piratuba, Estação Ecológica do Jarí, Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e Estação Ecológica Maracá/Jipioca) no Amapá/Pará foi que conseguimos chegar e adentrar, de forma simples, humilde e respeitosa, nas comunidades ribeirinhas/tradicionais mais distantes, isoladas, e, por conseguinte, tão necessitadas de políticas públicas. Sou-lhes ternamente grato e continuo à disposição para prosseguirmos ajudando a articular e fazer chegar políticas públicas ou comunitárias de educação e cultura para os povos ribeirinhos/tradicionais, de forma livre e independente de polític@s e partidos.
A pesquisa também revelou coisas e experiências desagradáveis, afinal, nem tudo são flores nesta vida. Todas, sem exceção, vieram de pessoas ligadas, em alguma medida, a partidos políticos e/ou polític@s amapaenses. Ficou muito claro, para mim, que:
1. aos que querem simplesmente servir suas comunidades, sem querer nada em troca, sobretudo o VOTO;
2. a@s que anseiam por fazer trabalho VOLUNTÁRIO, compartilhando seus saberes e fazeres com os mais humildes, sem a mesma sorte e oportunidade que a sua;
3. a@s que confiam em sua capacidade de articulação e buscam por conta própria atrair políticas públicas que gerem autonomia e liberdade para as pessoas;
devem, por uma questão de sobrevivência psíquica, financeira e, principalmente, espiritual, manter distância de pessoas ligadas a partidos políticos. O que não significa ser analfabeto político, muito pelo contrário. Afinal, tod@s somos polític@s nesta vida. A diferença é que uns anseiam ardentemente, e tão-somente, o PODER e suas benemesses; outr@s, se contentam em ver, simplesmente, o sorriso no rosto de uma criança que ganha um livro, e passa a se sentir mais gente, porque sabe mais.
Enfim, o importante é AMAR e CADA UM, do seu jeito, FAZER A SUA PARTE, neste mundão de possibilidades e carências, sobretudo afetiva. Obrigado a tod@s que participaram da minha pesquisa, mesmo sem saber. Em breve, espero defender minha monografia e quem sabe até lançar meu primeiro livro, para ajudar a aumentar a bibliografia sobre a história e geografia do Amapá e, assim, beneficiar milhares de leitores de nossas atuais 58 (cinquenta e oito) bibliotecas comunitárias, em dez municípios e na terra indígena Wajãpi. Afinal, continuo e sempre serei um pensador e, principalmente, um buscador de políticas públicas para a Amazônia e para o Brasil. Continuo no trabalho voluntário, no Movimento NossaCasa, fazendo comunicação popular na Rádio NossaCasa Amazônia, longe de partidos políticos e polític@s, mas sempre junto às comunidades da Amazônia. E agora em março, inauguraremos a primeira NossaCasa de Cultura e Cidadania numa comunidade de pescador no Ceará, onde fui adolescente, e, portanto, onde está um pedacinho de mim também.
Continue ajudando o Movimento NossaCasa. Acompanhe a nossa caminhada em meu blog: www.jonasbanhosap.blogspot.com. Mande-me sugestões e críticas. A luta continua, meu irmão e irmã, e o Movimento NossaCasa (www.nossacasaap.com.br) também segue mais fortalecido ainda, multiplicando esforços, informações e solidariedade às nossas comunidades ribeirinhas/tradicionais/rurais do Amapá/Pará, Amazônia, Brasil,. E espero que chegue, um dia, quem sabe, também no Haiti, afinal a NossaCasa não é sua nem minha, a NossaCasa é onde a gente está, a NossaCasa é em todo lugar que precisar.
abraços fraternos,
Jonas Banhos - Mochieleiro do Voluntariado e do Amor
96 8129 1837 - Macapá/AP
96 9148 3049 - Rio Macacoari (telefone zona rural)
61 3208 5555 - Brasília/DF
Depois de 21 (vinte e um) meses a pesquisa de campo para conclusão do meu curso de Direito no UniCeub – Centro Universitário de Brasília chegou ao fim neste dia 21/01/2010. Isso mesmo, a NossaCasa era um Projeto de Pesquisa ACADÊMICA. Só que resolvi aplicar a pesquisa usando o mesmo método (etnográfico) daquele professor da USP que se vestiu de gari para provar a invisibilidade pública dos de “macacão laranja” (garis) ou como aquele Juiz Eleitoral aqui de Macapá que se “vestiu” de mendigo para flagrar polític@s compradores de votos. Por isso, também resolvi me “vesti” de ribeirinho, quilombola, indígena, extrativista e assentado durante esse período para sentir na própria pele, literalmente, a dor da INVISIBILIDADE PÚBLICA de nossas comunidades tradicionais no Amapá.
Foi uma rica experiência em que tive a oportunidade de, primeiro, me reconhecer enquanto ribeirinho/quilombola, em razão de minhas profundas origens na região do Rio Macacoari (zona rural dos municípios de Macapá/Itaubal), e, depois, de conhecer dezenas de comunidades ribeirinhas, milhares de pessoas lindas morador@s dessas comunidades, cheias de sabedoria, de ensinamentos, de simplicidade, de honestidade, de solidariedade, de amorosidade, de fé, de esperança em um mundo melhor, de ética, de transparência, de força, de luta, de harmonia, paz, ancestralidade, generosidade, mística, espiritualidade, alegria, criatividade, de muita cultura e, sobretudo, do nosso bem maior : a liberdade.
Tod@s, sem dúvida nenhuma, são sobreviventes guerreir@s amazônidas em meio ao preconceito, exclusão social e abandono imposto pela quase completa ausência do Estado brasileiro, de políticas públicas mais básicas, tais como: luz para tod@s 24hs, água tratada e encanada, banheiro decente, educação regular e de qualidade, telefone público, médicos & remédios, estradas e rios trafegáveis, transporte público regular, moradia, assistência técnica rural, documentação civil, acesso a crédito, regularização fundiária, internet, rádio comunitária, lazer além futebol, acesso à cultura). Agradeço-lhes imensamente pelo carinho, atenção, calorosa acolhida, respeito, cuidado comigo e com a natureza e pela enriquecedora troca solidária de saberes, cheiros, sabores e fazeres.
Também tive a oportunidade de conhecer pessoas com esse mesmo espírito na sede de seis municípios amapaenses (Macapá, Itaubal, Santana, Laranjal do Jarí, Vitória do Jarí, Mazagão), as quais se tornaram voluntárias do Movimento NossaCasa. A vocês meus sinceros agradecimentos. Renovo meus agradecimentos aos doadores de livros/revistas/computadores/cd´s/dvd´s/artesanatos/móveis e dos pouquíssimos recursos financeiros em Brasília, Belém e Macapá. Aos meus familiares, minha eterna gratidão por sempre se fazerem presentes e cuidadosos em minha vida.
Aos meus, hoje, colegas da imprensa amapaense e do Brasil também agradeço pela receptividade e perspicácia por sempre divulgarem as ações da NossaCasa Amazônia, tanto em jornais, TV's, Rádios e blogs. Vocês foram fundamentais para tornar a NossaCasa conhecida da população em geral, o que nos permitiu estimular a constante prática da solidariedade ao nosso povo ribeirinho, por meio da doação de mais de vinte mil livros, nesse pequeno período de tempo.
A pesquisa compreendia em tentar, com todas as forças dos nossos ancestrais e de todos os modos éticamente aceitáveis, levar para algumas comunidades ribeirinhas/tradicionais, pelo menos, um dos seguintes equipamentos culturais/sociais básicos : biblioteca, telecentro, videoteca, brinquedoteca, Oficinas e Palestras, Horta Comunitária, estejam eles sob a responsabilidade de governos, terceiro setor ou de pessoas comuns. O importante era realizar todos os esforços possíveis para fazer chegar o benefício na comunidade, os quais denominamos de NossaCasa de Cultura e Cidadania, pois representam, no meu entender, a AUTONOMIA e LIBERDADE para qualquer ser humano, pois é o alimento para a alma e para o corpo.
Assim, num primeiro momento, a fim de descobrir o "caminho das pedras", optei por buscar essas políticas públicas dentro do Governo Federal, em primeiro lugar, porque é obrigação dos governos prover esse tipo de demanda e segundo porque já sabia que existiam programas maravilhosos sendo tocados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Cultura, Ministério do Meio Ambiente e Ministério dos Esportes, Fundação Banco do Brasil (Programa Agroecológica Integrado e Sustentável - PAIS). Só não entedia por que esses programas não chegavam às nossas comunidades ribeirinhas do Amapá e, pasmem, nem mesmo a informação de que eles existiam e poderiam ser solicitados por qualquer jovem, voluntário, mestre da cultura popular, grupo folclórico de marabaixo, Associação, ONG, Cooperativa rural.
Diante disso, usei como metodologia buscar pessoalmente em Brasília, nos Ministérios e Fundações, com @s “pais/mães” (responsáveis) dos programas do Governo Federal, sem a intermediação de nenhum polític@ e/ou (mau) gestor público (indicado de algum@ polític@) do Amapá, com o objetivo de testar até que ponto um cidadão comum (um ribeirinho, por exemplo) consegue atrair políticas públicas para sua própria comunidade, sem que seja necessário e obrigado a “esmolar” com polític@s e se aprisionar, por conseguinte. E também até onde funciona o tão propagandeado controle social.
Dessa forma, é preciso destacar, reconhecer e agradecer enormemente, dentro do Governo Federal, em Brasília, a receptividade e o esforço hérculeo d@s “pais/mães” dos programas governamentais em fazer chegar as políticas públicas solicitadas e abraçadas pelos voluntários da NossaCasa no Amapá (moradores das próprias comunidades ribeirinh@s/tradicionais/rurais):
- Ministério do Desenvolvimento Agrário : Programa Arca das Letras – bibliotecas rurais; Programa Territórios Digitais/Casas Digitais – telecentros;
- Ministério das Comunicações : Programa Telecentros.BR;
- Ministério da Cultura: Programa Ponto de Cultura - Projeto Casa de Cultura e Cidadania Lago do Ajuruxi pré-aprovado, aguardando a lentidão e falta de transparência da Secretaria de Estado de Cultura do Amapá em divulgar o resultado final; Biblioteca Nacional – doação de livros; Programadora Brasil - filmes/documentários nacionais; Fundação Zumbi dos Palmares;
- Ouvidoria Geral da União e Ouvidoria do IPEA: doação de livros;
- ANATEL : informações sobre telecomunicações no Amapá (falta de telefone público na zona rural, internet banda lenta);
- Ministério do Meio Ambiente: Educação Ambiental – mostra de cinema Tela Verde.
Também em Brasília, agradecemos imensamente pela única homenagem oficial que recebemos, feita pelo Senado Federal, a pedido do Senador da República pelo DISTRITO FEDERAL, (e não por um Senador do Amapá), Sen. Cristovam Buarque, que, atento aos fatos sociais e à injustiça praticada pela Prefeitura de Macapá, que, em setembro/09, desmontou a primeira Parada Cultural da NossaCasa - biblioteca em parada de ônibus - jogando no caminhão do LIXO nossos livros), colocando a nossa biblioteca BArca das Letras no mesmo patamar de duas grandes experiências de sucesso : uma, do Governo Federal (Arca das Letras) e a outra da sociedade civil organizada (Açougue Cultural T-Bone), ambas financiadas com recursos públicos, bem diferente da nossa realidade.
No âmbito governamental do Amapá, é imperioso reconhecer e enaltecer os únicos dois órgãos públicos que mantiveram sinceras, honestas e permanentes relações profissionais, durante toda a aplicação da pesquisa de campo: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio/Ministério do Meio Ambiente e Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Macapá (pelas palestras sobre o Caso Cobaias Humanas da Malária - Quilombolas do Pirativa - feitos cobaias humanas em 2005 por pesquisadores amercianos e brasileiros). Sem dúvida nenhuma, somente graças ao profissionalismo, sensibilidade, ética e calorosa receptividade, desde o início da pesquisa, dos técnicos do ICMBio (Equipes das Unidades de Conservação da Reserva Extrativista do Rio Cajari, Reserva Biológica do Lago Piratuba, Estação Ecológica do Jarí, Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e Estação Ecológica Maracá/Jipioca) no Amapá/Pará foi que conseguimos chegar e adentrar, de forma simples, humilde e respeitosa, nas comunidades ribeirinhas/tradicionais mais distantes, isoladas, e, por conseguinte, tão necessitadas de políticas públicas. Sou-lhes ternamente grato e continuo à disposição para prosseguirmos ajudando a articular e fazer chegar políticas públicas ou comunitárias de educação e cultura para os povos ribeirinhos/tradicionais, de forma livre e independente de polític@s e partidos.
A pesquisa também revelou coisas e experiências desagradáveis, afinal, nem tudo são flores nesta vida. Todas, sem exceção, vieram de pessoas ligadas, em alguma medida, a partidos políticos e/ou polític@s amapaenses. Ficou muito claro, para mim, que:
1. aos que querem simplesmente servir suas comunidades, sem querer nada em troca, sobretudo o VOTO;
2. a@s que anseiam por fazer trabalho VOLUNTÁRIO, compartilhando seus saberes e fazeres com os mais humildes, sem a mesma sorte e oportunidade que a sua;
3. a@s que confiam em sua capacidade de articulação e buscam por conta própria atrair políticas públicas que gerem autonomia e liberdade para as pessoas;
devem, por uma questão de sobrevivência psíquica, financeira e, principalmente, espiritual, manter distância de pessoas ligadas a partidos políticos. O que não significa ser analfabeto político, muito pelo contrário. Afinal, tod@s somos polític@s nesta vida. A diferença é que uns anseiam ardentemente, e tão-somente, o PODER e suas benemesses; outr@s, se contentam em ver, simplesmente, o sorriso no rosto de uma criança que ganha um livro, e passa a se sentir mais gente, porque sabe mais.
Enfim, o importante é AMAR e CADA UM, do seu jeito, FAZER A SUA PARTE, neste mundão de possibilidades e carências, sobretudo afetiva. Obrigado a tod@s que participaram da minha pesquisa, mesmo sem saber. Em breve, espero defender minha monografia e quem sabe até lançar meu primeiro livro, para ajudar a aumentar a bibliografia sobre a história e geografia do Amapá e, assim, beneficiar milhares de leitores de nossas atuais 58 (cinquenta e oito) bibliotecas comunitárias, em dez municípios e na terra indígena Wajãpi. Afinal, continuo e sempre serei um pensador e, principalmente, um buscador de políticas públicas para a Amazônia e para o Brasil. Continuo no trabalho voluntário, no Movimento NossaCasa, fazendo comunicação popular na Rádio NossaCasa Amazônia, longe de partidos políticos e polític@s, mas sempre junto às comunidades da Amazônia. E agora em março, inauguraremos a primeira NossaCasa de Cultura e Cidadania numa comunidade de pescador no Ceará, onde fui adolescente, e, portanto, onde está um pedacinho de mim também.
Continue ajudando o Movimento NossaCasa. Acompanhe a nossa caminhada em meu blog: www.jonasbanhosap.blogspot.com. Mande-me sugestões e críticas. A luta continua, meu irmão e irmã, e o Movimento NossaCasa (www.nossacasaap.com.br) também segue mais fortalecido ainda, multiplicando esforços, informações e solidariedade às nossas comunidades ribeirinhas/tradicionais/rurais do Amapá/Pará, Amazônia, Brasil,. E espero que chegue, um dia, quem sabe, também no Haiti, afinal a NossaCasa não é sua nem minha, a NossaCasa é onde a gente está, a NossaCasa é em todo lugar que precisar.
abraços fraternos,
Jonas Banhos - Mochieleiro do Voluntariado e do Amor
96 8129 1837 - Macapá/AP
96 9148 3049 - Rio Macacoari (telefone zona rural)
61 3208 5555 - Brasília/DF
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Quero ir para o Haiti
Quando idealizei a NossaCasa, em 2008, na hora de escolher o lugar em que começaria a aplicar o projeto social-ambiental-cultural, sinceramente, pensei no Haiti e na Mama África. Mas, graças àquela música do Caetano Veloso, que fala que "O Haiti é aqui", resolvi voltar para minha terra(Amapá) e me dedicar aos meus irmãos ribeirinh@s, também muito abandonados e sem oportunidades para o desenvolvimento social.
21 (vinte e um) meses depois de aplicar o projeto na Amazônia, sinto-me com o dever cumprido. Já somos 58 bibliotecas comunitárias, 23 telecentros em fase de instalação, 1 cineclube, 1 curso de Educação Popular, 2 mostras de cinema para comunidades ribeirinhas, muitas rodas de leitura, muitas brincadeiras, muitas trocas de saberes, muitos textos, surgimento da Rádio NossaCasa Amazônia, muitos vídeos das histórias das comunidades ribeirinhas no youtube (NossaCasadeCultura), muitas amizades, inscrição de mestres da cultura popular em concurso nacional, prêmio do Ministério da Cultura e Ministério do Desenvolvimento Agrário para uma de nossas bilbiotecas rurais, muita troca de saberes e de energia positiva. Enfim, ligamos em rede várias vidas, comunidades. Levamos muita esperança de que um outro mundo é possível, a partir de nós mesmos, com muita liberdade e longe de partidos políticos e de polític@s.
Chegou a hora de partir. Quero ir agora para o verdadeiro Haiti. Quero ser um humilde servidor por lá!!!
Jonas Banhos
21 (vinte e um) meses depois de aplicar o projeto na Amazônia, sinto-me com o dever cumprido. Já somos 58 bibliotecas comunitárias, 23 telecentros em fase de instalação, 1 cineclube, 1 curso de Educação Popular, 2 mostras de cinema para comunidades ribeirinhas, muitas rodas de leitura, muitas brincadeiras, muitas trocas de saberes, muitos textos, surgimento da Rádio NossaCasa Amazônia, muitos vídeos das histórias das comunidades ribeirinhas no youtube (NossaCasadeCultura), muitas amizades, inscrição de mestres da cultura popular em concurso nacional, prêmio do Ministério da Cultura e Ministério do Desenvolvimento Agrário para uma de nossas bilbiotecas rurais, muita troca de saberes e de energia positiva. Enfim, ligamos em rede várias vidas, comunidades. Levamos muita esperança de que um outro mundo é possível, a partir de nós mesmos, com muita liberdade e longe de partidos políticos e de polític@s.
Chegou a hora de partir. Quero ir agora para o verdadeiro Haiti. Quero ser um humilde servidor por lá!!!
Jonas Banhos
Haiti: estamos abandonados
Haiti: estamos abandonados
Otávio Calegari Jorge - 18/01/2010
A noite de ontem foi a coisa mais extraordinária de minha vida. Deitado do lado de fora da casa onde estamos hospedados, ao som das cantorias religiosas que tomaram lugar nas ruas ao redor e banhado por um estrelado e maravilhoso céu caribenho, imagens iam e vinham. No entanto, não escrevo este pequeno texto para alimentar a avidez sádica de um mundo já farto de imagens de sofrimento.
O que presenciamos ontem no Haiti foi muito mais do que um forte terremoto. Foi a destruição do centro de um país sempre renegado pelo mundo. Foi o resultado de intervenções, massacres e ocupações que sempre tentaram calar a primeira república negra do mundo. Os haitianos pagam diariamente por esta ousadia.
O que o Brasil e a ONU fizeram em seis anos de ocupação no Haiti? As casas feitas de areia, a falta de hospitais, a falta de escolas, o lixo. Alguns desses problemas foram resolvidos com a presença de milhares de militares de todo mundo?
A ONU gasta meio bilhão de dólares por ano para fazer do Haiti um teste de guerra. Ontem pela manhã estivemos no BRABATT, o principal Batalhão Brasileiro da Minustah. Quando questionado sobre o interesse militar brasileiro na ocupação haitiana, Coronel Bernardes não titubeou: o Haiti, sem dúvida, serve de laboratório (exatamente, laboratório) para os militares brasileiros conterem as rebeliões nas favelas cariocas. Infelizmente isto é o melhor que podemos fazer a este país.
Hoje, dia 13 de janeiro, o povo haitiano está se perguntando mais do que nunca: onde está a Minustah quando precisamos dela?
Posso responder a esta pergunta: a Minustah está removendo os escombros dos hotéis de luxo onde se hospedavam ricos hóspedes estrangeiros.
Longe de mim ser contra qualquer medida nesse sentido, mesmo porque, por sermos estrangeiros e brancos, também poderíamos necessitar de qualquer apoio que pudesse vir da Minustah.
A realidade, no entanto, já nos mostra o desfecho dessa tragédia – o povo haitiano será o último a ser atendido, e se possível. O que vimos pela cidade hoje e o que ouvimos dos haitianos é: estamos abandonados.
A polícia haitiana, frágil e pequena, já está cumprindo muito bem seu papel – resguardar supermercados destruídos de uma população pobre e faminta. Como de praxe, colocando a propriedade na frente da humanidade.
Me incomoda a ânsia por tragédias da mídia brasileira e internacional. Acho louvável a postura de nossa fotógrafa de não sair às ruas de Porto Príncipe para fotografar coisas destruídas e pessoas mortas. Acredito que nenhum de nós gostaria de compartilhar, um pouco que seja, o que passamos ontem.
Infelizmente precisamos de mais uma calamidade para notarmos a existência do Haiti. Para nós, que estamos aqui, a ligação com esse povo e esse país será agora ainda mais difícil de ser quebrada.
Espero que todos os que estão acompanhando o desenrolar desta tragédia também se atentem, antes tarde do que nunca, para este pequeno povo nesta pequena metade de ilha que deu a luz a uma criatividade, uma vontade de viver e uma luta tão invejáveis.
Otávio Calegari Jorge
Pesquisador da UNICAMP no Haiti
Publicado em http://www.chicoalencar.com.br/_portal/artigos_do.php?codigo=752%20
foto http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4213065-EI14687,00-Ministerio+da+Saude+cadastra+voluntarios+para+ajudar+Haiti.html
http://www.clickpb.com.br/artigos/sendtmp/2010/20100118024849/medicos-sem-fronteiras_grande.jpg
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Nhemboaty Guasu: Nhande Reko Resakã Yvy Rupa
O Nhemboaty Guasu: Nhande Reko Resakã Yvy Rupa - Encontro dos Povos Guarani da América do Sul será realizado na aldeia indígena Tekoha Añetete, localizada no município de Diamante D’Oeste, no Paraná, entre os dias 2 e 5 de fevereiro.
Uma promoção do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC). Estarão reunidos cerca de 800 indígenas Guarani da Bolívia (Chiriguano), do Brasil (Kaiowa, Ñandéva e Mbya), do Paraguai (Ache-Guayaki, Kaiowa, Mbya e Ava-Guarani) e da Argentina (Mbya).
O objetivo é criar uma nova perspectiva de intercâmbio cultural que fortaleça a relação entre os Guarani e reduza o abismo existente entre essas populações e os não-índios. Pretende ainda difundir a cultura dos Povos Guarani e contribuir para uma visão mais ampla da temática indígena no Brasil e na América do Sul.
O Encontro dos Povos Guarani da América do Sul reunirá, além das lideranças indígenas da etnia, autoridades e convidados dos países participantes. Nos dois primeiros dias do evento serão voltados para as plenárias constituídas exclusivamente por indígenas. O terceiro e último dia serão dedicados à apresentação das considerações e deliberações tomadas em assembleia às autoridades presentes.
Saiba mais: http://www.cultura.gov.br/site/2010/01/14/nhemboaty-guasu/
(Fonte: Ascom SID/MinC)
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Dona Zilda Arns: uma vida dedicada aos pobres
Dona Zilda Arns, - a morte de alguém que dedicou sua vida aos pobres, deve ser ao lado deles?
Paz e Bem bom dia a todos.
Acabo de ler a noticia de que D.Zilda Arns, Coordenadora da Pastoral da Criança morreu no terremoto do Haiti.
Ela foi a mulher que criou a Pastoral da Criança no Brasil, e que salvou da morte certa milhares de crianças brasileiras assistidas pela Pastoral, promovendo desde os cuidados do pré -natal das mães pobres , até a alimentação dos pequeninos que apresentavam graves problemas de nutrição e doenças decorrentes da fome.
Foi indicada para o prêmio Nobel justamente por este trabalho que fazia junto aos mais carentes, dentro daquilo que Jesus nos ensinou na parábola do rei em Mateus 25, 35-36> "Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar ".
Que é a síntese do cristianismo.
Quis Deus que ela estivesse junto aos seus pobres no Haiti e morrer com eles.
Dona Zilda Arns, deu a sua vida pelos seus amigos, portanto, nos critérios de Jesus, teve o maior amor.
Você , que se diz cristão, tem a coragem de dar sua vida pelos seus amigos?( Jo. 15,13)
Que Deus a acolha em seus braços, dizendo como em Mateus 25> "'Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança o reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!"
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100113052153AAgvi9u
Paz e Bem bom dia a todos.
Acabo de ler a noticia de que D.Zilda Arns, Coordenadora da Pastoral da Criança morreu no terremoto do Haiti.
Ela foi a mulher que criou a Pastoral da Criança no Brasil, e que salvou da morte certa milhares de crianças brasileiras assistidas pela Pastoral, promovendo desde os cuidados do pré -natal das mães pobres , até a alimentação dos pequeninos que apresentavam graves problemas de nutrição e doenças decorrentes da fome.
Foi indicada para o prêmio Nobel justamente por este trabalho que fazia junto aos mais carentes, dentro daquilo que Jesus nos ensinou na parábola do rei em Mateus 25, 35-36> "Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar ".
Que é a síntese do cristianismo.
Quis Deus que ela estivesse junto aos seus pobres no Haiti e morrer com eles.
Dona Zilda Arns, deu a sua vida pelos seus amigos, portanto, nos critérios de Jesus, teve o maior amor.
Você , que se diz cristão, tem a coragem de dar sua vida pelos seus amigos?( Jo. 15,13)
Que Deus a acolha em seus braços, dizendo como em Mateus 25> "'Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança o reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!"
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100113052153AAgvi9u
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
O Conceito de Cultura Popular na visão da Teologia da Libertação
O Conceito de Cultura Popular na visão da Teologia da Libertação
por Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
--------------------------------------------------------------------------------
Quando analisamos o discurso religioso através da liturgia como a Missa da Terra sem Males e os vídeos Ameríndia e Pé na Caminhada, produções culturais católicas ligadas à Teologia da Libertação, notamos bem claramente o caráter dualista do pensamento católico do bem e do mal.
No tempo das missões colonizadoras, o mal estava com a natureza e com os índios através dos mais estapafúrdios adjetivos e o bem com a Europa e a civilização. Hoje em dia notamos a inversão de sinais, a Europa passa a ser o símbolo do mal representada pelos colonizadores e seus missionários, a culpada de todo extermínio da cultura indígena através do tipo de evangelização realizada. Agora, a verdadeira América está identificada com a mistura de três etnias: a indígena, a negra e a branca, no entanto, aquelas que serão ovacionadas são as representantes deste momento histórico de repressão e dizimação - a indígena e a negra. Muito mais que a negra, a indígena passará a representar toda a América Latina.
Neste processo de mudança de sinais do discurso religioso podemos notar que , muito embora, a intenção política tenha mudado, ou seja, de colonização, evangelização e mercantilismo, para nacionalidade, evangelização e um sistema político e econômico mais igualitário, crítica acirrada ao capitalismo, o posicionamento da Teologia da Libertação expressa o discurso religioso, ou seja, utiliza-se de todos os símbolos da cultura indígena e o seu meio ambiente para montar um discurso onde estes elemento aparecem somente como alegoria. A heterogeneidade da cultura indígena é costurada através do discurso dos oprimidos e nele cabem todos os expropriados do capitalismo.
Ao analisarmos o filme Ameríndia(10). A paisagem do filme, nas primeiras cenas, apresenta a harmonia entre a exuberância do meio-ambiente, floresta amazônica e os índios: as imagens apresentam as expressões culturais indígenas em completa harmonia com a natureza, como os ideários românticos. Até o aparecimento dos colonizadores e com eles os missionários. Conseqüentemente, toda a harmonia é quebrada pela ambição capitalista dos colonizadores, os índios e sua cultura são dizimados. Assim, o símbolo máximo do catolicismo, a cruz, passa a significar a crucificação do povo indígena, o verdadeiro ameríndio.
A construção das imagens mostra a realidade latino-americana antes e pós colonização culminando com a destruição capitalista. Esta destruição é construída através do choque das antinomias, mecanismo estrutural do discurso católico; com a clara intenção política de aflorar a consciência crítica. Assim, a heterogeneidade da cultura latino-americana é costurada pela Teologia da Libertação através do discurso dos oprimidos.
Esta mudança do discurso católico em relação à colonização não representa uma autonomia dos fiéis ou mesmo um reconhecimento da alteridade, mas somente uma estratégica semântica, onde o conceito de cultura não está definido nos termos antropológicos mas sim através do conceito de "inculturação", a fé disseminada através da cultura. Isto significa que o discurso religioso não dá voz aos sujeitos destas culturas mas somente o representa. Notamos que o que muda são os sinais das adjetivações, pois a Igreja continua a ser porta-voz das ações.
A estratégia semântica será de eleger mártires do tempo das colonizações, que representavam um exemplo da luta a favor dos nativos, tais como: Bartolomeu De Las Casa, Pe. Antônio Vieira, e para alguns Pe José de Anchieta, até os nossos dias, padres, indígenas e seringueiros que morreram lutando contra as ditaduras na América Latina e o capitalismo internacional como Pe, Francisco Romero (Nicarágua), Pe. Josimo Moraes Tavares(11), o índio Marçal de Souza(12), Chico Mendes. Este filme representa o momento da Igreja católica declarar a sua mea culpa diante deste projeto de colonização que dura até nossos dias. Assim, os quinhentos anos de evangelização é a aclamação dos 500 anos de encontro com a destruição indígena e do seu meio ambiente.
O nome deste vídeo Ameríndia: memória, remorso e compromisso tem a seguinte mensagem: o termo memória significa a lembrança de um passado que será revivificado para trazer o perdão através dos exemplos que têm a função de demonstrar que existiam pessoas que tinham esta postura, embora muito individualizada, como também de trazer legitimidade ao discurso da Teologia da Libertação. Assim, este conceito de memória passa a ter um sentido ritual, ou seja, presentificação do mito que ao mesmo tempo nos faz sentir o pecado e nos trás o perdão pelo que fizemos para podermos retornar ao verdadeiro caminho.
Não importa o tempo histórico, importa que Deus está presente nas mais diversas culturas nas mais diferentes formas. Ele é onipresente e onipotente. Nós somos a sua imagem e semelhança. Então qualquer diversidade cultural é a sua imagem e semelhança, portanto, o termo cultura continua sendo a da cultura católica.
O Conceito de Cultura Popular na visão da Teologia da Libertação
por Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
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Quando analisamos o discurso religioso através da liturgia como a Missa da Terra sem Males e os vídeos Ameríndia e Pé na Caminhada, produções culturais católicas ligadas à Teologia da Libertação, notamos bem claramente o caráter dualista do pensamento católico do bem e do mal.
No tempo das missões colonizadoras, o mal estava com a natureza e com os índios através dos mais estapafúrdios adjetivos e o bem com a Europa e a civilização. Hoje em dia notamos a inversão de sinais, a Europa passa a ser o símbolo do mal representada pelos colonizadores e seus missionários, a culpada de todo extermínio da cultura indígena através do tipo de evangelização realizada. Agora, a verdadeira América está identificada com a mistura de três etnias: a indígena, a negra e a branca, no entanto, aquelas que serão ovacionadas são as representantes deste momento histórico de repressão e dizimação - a indígena e a negra. Muito mais que a negra, a indígena passará a representar toda a América Latina.
Neste processo de mudança de sinais do discurso religioso podemos notar que , muito embora, a intenção política tenha mudado, ou seja, de colonização, evangelização e mercantilismo, para nacionalidade, evangelização e um sistema político e econômico mais igualitário, crítica acirrada ao capitalismo, o posicionamento da Teologia da Libertação expressa o discurso religioso, ou seja, utiliza-se de todos os símbolos da cultura indígena e o seu meio ambiente para montar um discurso onde estes elemento aparecem somente como alegoria. A heterogeneidade da cultura indígena é costurada através do discurso dos oprimidos e nele cabem todos os expropriados do capitalismo.
Ao analisarmos o filme Ameríndia(10). A paisagem do filme, nas primeiras cenas, apresenta a harmonia entre a exuberância do meio-ambiente, floresta amazônica e os índios: as imagens apresentam as expressões culturais indígenas em completa harmonia com a natureza, como os ideários românticos. Até o aparecimento dos colonizadores e com eles os missionários. Conseqüentemente, toda a harmonia é quebrada pela ambição capitalista dos colonizadores, os índios e sua cultura são dizimados. Assim, o símbolo máximo do catolicismo, a cruz, passa a significar a crucificação do povo indígena, o verdadeiro ameríndio.
A construção das imagens mostra a realidade latino-americana antes e pós colonização culminando com a destruição capitalista. Esta destruição é construída através do choque das antinomias, mecanismo estrutural do discurso católico; com a clara intenção política de aflorar a consciência crítica. Assim, a heterogeneidade da cultura latino-americana é costurada pela Teologia da Libertação através do discurso dos oprimidos.
Esta mudança do discurso católico em relação à colonização não representa uma autonomia dos fiéis ou mesmo um reconhecimento da alteridade, mas somente uma estratégica semântica, onde o conceito de cultura não está definido nos termos antropológicos mas sim através do conceito de "inculturação", a fé disseminada através da cultura. Isto significa que o discurso religioso não dá voz aos sujeitos destas culturas mas somente o representa. Notamos que o que muda são os sinais das adjetivações, pois a Igreja continua a ser porta-voz das ações.
A estratégia semântica será de eleger mártires do tempo das colonizações, que representavam um exemplo da luta a favor dos nativos, tais como: Bartolomeu De Las Casa, Pe. Antônio Vieira, e para alguns Pe José de Anchieta, até os nossos dias, padres, indígenas e seringueiros que morreram lutando contra as ditaduras na América Latina e o capitalismo internacional como Pe, Francisco Romero (Nicarágua), Pe. Josimo Moraes Tavares(11), o índio Marçal de Souza(12), Chico Mendes. Este filme representa o momento da Igreja católica declarar a sua mea culpa diante deste projeto de colonização que dura até nossos dias. Assim, os quinhentos anos de evangelização é a aclamação dos 500 anos de encontro com a destruição indígena e do seu meio ambiente.
O nome deste vídeo Ameríndia: memória, remorso e compromisso tem a seguinte mensagem: o termo memória significa a lembrança de um passado que será revivificado para trazer o perdão através dos exemplos que têm a função de demonstrar que existiam pessoas que tinham esta postura, embora muito individualizada, como também de trazer legitimidade ao discurso da Teologia da Libertação. Assim, este conceito de memória passa a ter um sentido ritual, ou seja, presentificação do mito que ao mesmo tempo nos faz sentir o pecado e nos trás o perdão pelo que fizemos para podermos retornar ao verdadeiro caminho.
Não importa o tempo histórico, importa que Deus está presente nas mais diversas culturas nas mais diferentes formas. Ele é onipresente e onipotente. Nós somos a sua imagem e semelhança. Então qualquer diversidade cultural é a sua imagem e semelhança, portanto, o termo cultura continua sendo a da cultura católica.
O Conceito de Cultura Popular na visão da Teologia da Libertação
por Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
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Quando analisamos o discurso religioso através da liturgia como a Missa da Terra sem Males e os vídeos Ameríndia e Pé na Caminhada, produções culturais católicas ligadas à Teologia da Libertação, notamos bem claramente o caráter dualista do pensamento católico do bem e do mal.
No tempo das missões colonizadoras, o mal estava com a natureza e com os índios através dos mais estapafúrdios adjetivos e o bem com a Europa e a civilização. Hoje em dia notamos a inversão de sinais, a Europa passa a ser o símbolo do mal representada pelos colonizadores e seus missionários, a culpada de todo extermínio da cultura indígena através do tipo de evangelização realizada. Agora, a verdadeira América está identificada com a mistura de três etnias: a indígena, a negra e a branca, no entanto, aquelas que serão ovacionadas são as representantes deste momento histórico de repressão e dizimação - a indígena e a negra. Muito mais que a negra, a indígena passará a representar toda a América Latina.
Neste processo de mudança de sinais do discurso religioso podemos notar que , muito embora, a intenção política tenha mudado, ou seja, de colonização, evangelização e mercantilismo, para nacionalidade, evangelização e um sistema político e econômico mais igualitário, crítica acirrada ao capitalismo, o posicionamento da Teologia da Libertação expressa o discurso religioso, ou seja, utiliza-se de todos os símbolos da cultura indígena e o seu meio ambiente para montar um discurso onde estes elemento aparecem somente como alegoria. A heterogeneidade da cultura indígena é costurada através do discurso dos oprimidos e nele cabem todos os expropriados do capitalismo.
Ao analisarmos o filme Ameríndia(10). A paisagem do filme, nas primeiras cenas, apresenta a harmonia entre a exuberância do meio-ambiente, floresta amazônica e os índios: as imagens apresentam as expressões culturais indígenas em completa harmonia com a natureza, como os ideários românticos. Até o aparecimento dos colonizadores e com eles os missionários. Conseqüentemente, toda a harmonia é quebrada pela ambição capitalista dos colonizadores, os índios e sua cultura são dizimados. Assim, o símbolo máximo do catolicismo, a cruz, passa a significar a crucificação do povo indígena, o verdadeiro ameríndio.
A construção das imagens mostra a realidade latino-americana antes e pós colonização culminando com a destruição capitalista. Esta destruição é construída através do choque das antinomias, mecanismo estrutural do discurso católico; com a clara intenção política de aflorar a consciência crítica. Assim, a heterogeneidade da cultura latino-americana é costurada pela Teologia da Libertação através do discurso dos oprimidos.
Esta mudança do discurso católico em relação à colonização não representa uma autonomia dos fiéis ou mesmo um reconhecimento da alteridade, mas somente uma estratégica semântica, onde o conceito de cultura não está definido nos termos antropológicos mas sim através do conceito de "inculturação", a fé disseminada através da cultura. Isto significa que o discurso religioso não dá voz aos sujeitos destas culturas mas somente o representa. Notamos que o que muda são os sinais das adjetivações, pois a Igreja continua a ser porta-voz das ações.
A estratégia semântica será de eleger mártires do tempo das colonizações, que representavam um exemplo da luta a favor dos nativos, tais como: Bartolomeu De Las Casa, Pe. Antônio Vieira, e para alguns Pe José de Anchieta, até os nossos dias, padres, indígenas e seringueiros que morreram lutando contra as ditaduras na América Latina e o capitalismo internacional como Pe, Francisco Romero (Nicarágua), Pe. Josimo Moraes Tavares(11), o índio Marçal de Souza(12), Chico Mendes. Este filme representa o momento da Igreja católica declarar a sua mea culpa diante deste projeto de colonização que dura até nossos dias. Assim, os quinhentos anos de evangelização é a aclamação dos 500 anos de encontro com a destruição indígena e do seu meio ambiente.
O nome deste vídeo Ameríndia: memória, remorso e compromisso tem a seguinte mensagem: o termo memória significa a lembrança de um passado que será revivificado para trazer o perdão através dos exemplos que têm a função de demonstrar que existiam pessoas que tinham esta postura, embora muito individualizada, como também de trazer legitimidade ao discurso da Teologia da Libertação. Assim, este conceito de memória passa a ter um sentido ritual, ou seja, presentificação do mito que ao mesmo tempo nos faz sentir o pecado e nos trás o perdão pelo que fizemos para podermos retornar ao verdadeiro caminho.
Não importa o tempo histórico, importa que Deus está presente nas mais diversas culturas nas mais diferentes formas. Ele é onipresente e onipotente. Nós somos a sua imagem e semelhança. Então qualquer diversidade cultural é a sua imagem e semelhança, portanto, o termo cultura continua sendo a da cultura católica.
O Conceito de Cultura Popular na visão da Teologia da Libertação
por Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
--------------------------------------------------------------------------------
Quando analisamos o discurso religioso através da liturgia como a Missa da Terra sem Males e os vídeos Ameríndia e Pé na Caminhada, produções culturais católicas ligadas à Teologia da Libertação, notamos bem claramente o caráter dualista do pensamento católico do bem e do mal.
No tempo das missões colonizadoras, o mal estava com a natureza e com os índios através dos mais estapafúrdios adjetivos e o bem com a Europa e a civilização. Hoje em dia notamos a inversão de sinais, a Europa passa a ser o símbolo do mal representada pelos colonizadores e seus missionários, a culpada de todo extermínio da cultura indígena através do tipo de evangelização realizada. Agora, a verdadeira América está identificada com a mistura de três etnias: a indígena, a negra e a branca, no entanto, aquelas que serão ovacionadas são as representantes deste momento histórico de repressão e dizimação - a indígena e a negra. Muito mais que a negra, a indígena passará a representar toda a América Latina.
Neste processo de mudança de sinais do discurso religioso podemos notar que , muito embora, a intenção política tenha mudado, ou seja, de colonização, evangelização e mercantilismo, para nacionalidade, evangelização e um sistema político e econômico mais igualitário, crítica acirrada ao capitalismo, o posicionamento da Teologia da Libertação expressa o discurso religioso, ou seja, utiliza-se de todos os símbolos da cultura indígena e o seu meio ambiente para montar um discurso onde estes elemento aparecem somente como alegoria. A heterogeneidade da cultura indígena é costurada através do discurso dos oprimidos e nele cabem todos os expropriados do capitalismo.
Ao analisarmos o filme Ameríndia(10). A paisagem do filme, nas primeiras cenas, apresenta a harmonia entre a exuberância do meio-ambiente, floresta amazônica e os índios: as imagens apresentam as expressões culturais indígenas em completa harmonia com a natureza, como os ideários românticos. Até o aparecimento dos colonizadores e com eles os missionários. Conseqüentemente, toda a harmonia é quebrada pela ambição capitalista dos colonizadores, os índios e sua cultura são dizimados. Assim, o símbolo máximo do catolicismo, a cruz, passa a significar a crucificação do povo indígena, o verdadeiro ameríndio.
A construção das imagens mostra a realidade latino-americana antes e pós colonização culminando com a destruição capitalista. Esta destruição é construída através do choque das antinomias, mecanismo estrutural do discurso católico; com a clara intenção política de aflorar a consciência crítica. Assim, a heterogeneidade da cultura latino-americana é costurada pela Teologia da Libertação através do discurso dos oprimidos.
Esta mudança do discurso católico em relação à colonização não representa uma autonomia dos fiéis ou mesmo um reconhecimento da alteridade, mas somente uma estratégica semântica, onde o conceito de cultura não está definido nos termos antropológicos mas sim através do conceito de "inculturação", a fé disseminada através da cultura. Isto significa que o discurso religioso não dá voz aos sujeitos destas culturas mas somente o representa. Notamos que o que muda são os sinais das adjetivações, pois a Igreja continua a ser porta-voz das ações.
A estratégia semântica será de eleger mártires do tempo das colonizações, que representavam um exemplo da luta a favor dos nativos, tais como: Bartolomeu De Las Casa, Pe. Antônio Vieira, e para alguns Pe José de Anchieta, até os nossos dias, padres, indígenas e seringueiros que morreram lutando contra as ditaduras na América Latina e o capitalismo internacional como Pe, Francisco Romero (Nicarágua), Pe. Josimo Moraes Tavares(11), o índio Marçal de Souza(12), Chico Mendes. Este filme representa o momento da Igreja católica declarar a sua mea culpa diante deste projeto de colonização que dura até nossos dias. Assim, os quinhentos anos de evangelização é a aclamação dos 500 anos de encontro com a destruição indígena e do seu meio ambiente.
O nome deste vídeo Ameríndia: memória, remorso e compromisso tem a seguinte mensagem: o termo memória significa a lembrança de um passado que será revivificado para trazer o perdão através dos exemplos que têm a função de demonstrar que existiam pessoas que tinham esta postura, embora muito individualizada, como também de trazer legitimidade ao discurso da Teologia da Libertação. Assim, este conceito de memória passa a ter um sentido ritual, ou seja, presentificação do mito que ao mesmo tempo nos faz sentir o pecado e nos trás o perdão pelo que fizemos para podermos retornar ao verdadeiro caminho.
Não importa o tempo histórico, importa que Deus está presente nas mais diversas culturas nas mais diferentes formas. Ele é onipresente e onipotente. Nós somos a sua imagem e semelhança. Então qualquer diversidade cultural é a sua imagem e semelhança, portanto, o termo cultura continua sendo a da cultura católica.
http://www.imaginario.com.br/artigo/a0001_a0030/a0018-03.shtml
por Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
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Quando analisamos o discurso religioso através da liturgia como a Missa da Terra sem Males e os vídeos Ameríndia e Pé na Caminhada, produções culturais católicas ligadas à Teologia da Libertação, notamos bem claramente o caráter dualista do pensamento católico do bem e do mal.
No tempo das missões colonizadoras, o mal estava com a natureza e com os índios através dos mais estapafúrdios adjetivos e o bem com a Europa e a civilização. Hoje em dia notamos a inversão de sinais, a Europa passa a ser o símbolo do mal representada pelos colonizadores e seus missionários, a culpada de todo extermínio da cultura indígena através do tipo de evangelização realizada. Agora, a verdadeira América está identificada com a mistura de três etnias: a indígena, a negra e a branca, no entanto, aquelas que serão ovacionadas são as representantes deste momento histórico de repressão e dizimação - a indígena e a negra. Muito mais que a negra, a indígena passará a representar toda a América Latina.
Neste processo de mudança de sinais do discurso religioso podemos notar que , muito embora, a intenção política tenha mudado, ou seja, de colonização, evangelização e mercantilismo, para nacionalidade, evangelização e um sistema político e econômico mais igualitário, crítica acirrada ao capitalismo, o posicionamento da Teologia da Libertação expressa o discurso religioso, ou seja, utiliza-se de todos os símbolos da cultura indígena e o seu meio ambiente para montar um discurso onde estes elemento aparecem somente como alegoria. A heterogeneidade da cultura indígena é costurada através do discurso dos oprimidos e nele cabem todos os expropriados do capitalismo.
Ao analisarmos o filme Ameríndia(10). A paisagem do filme, nas primeiras cenas, apresenta a harmonia entre a exuberância do meio-ambiente, floresta amazônica e os índios: as imagens apresentam as expressões culturais indígenas em completa harmonia com a natureza, como os ideários românticos. Até o aparecimento dos colonizadores e com eles os missionários. Conseqüentemente, toda a harmonia é quebrada pela ambição capitalista dos colonizadores, os índios e sua cultura são dizimados. Assim, o símbolo máximo do catolicismo, a cruz, passa a significar a crucificação do povo indígena, o verdadeiro ameríndio.
A construção das imagens mostra a realidade latino-americana antes e pós colonização culminando com a destruição capitalista. Esta destruição é construída através do choque das antinomias, mecanismo estrutural do discurso católico; com a clara intenção política de aflorar a consciência crítica. Assim, a heterogeneidade da cultura latino-americana é costurada pela Teologia da Libertação através do discurso dos oprimidos.
Esta mudança do discurso católico em relação à colonização não representa uma autonomia dos fiéis ou mesmo um reconhecimento da alteridade, mas somente uma estratégica semântica, onde o conceito de cultura não está definido nos termos antropológicos mas sim através do conceito de "inculturação", a fé disseminada através da cultura. Isto significa que o discurso religioso não dá voz aos sujeitos destas culturas mas somente o representa. Notamos que o que muda são os sinais das adjetivações, pois a Igreja continua a ser porta-voz das ações.
A estratégia semântica será de eleger mártires do tempo das colonizações, que representavam um exemplo da luta a favor dos nativos, tais como: Bartolomeu De Las Casa, Pe. Antônio Vieira, e para alguns Pe José de Anchieta, até os nossos dias, padres, indígenas e seringueiros que morreram lutando contra as ditaduras na América Latina e o capitalismo internacional como Pe, Francisco Romero (Nicarágua), Pe. Josimo Moraes Tavares(11), o índio Marçal de Souza(12), Chico Mendes. Este filme representa o momento da Igreja católica declarar a sua mea culpa diante deste projeto de colonização que dura até nossos dias. Assim, os quinhentos anos de evangelização é a aclamação dos 500 anos de encontro com a destruição indígena e do seu meio ambiente.
O nome deste vídeo Ameríndia: memória, remorso e compromisso tem a seguinte mensagem: o termo memória significa a lembrança de um passado que será revivificado para trazer o perdão através dos exemplos que têm a função de demonstrar que existiam pessoas que tinham esta postura, embora muito individualizada, como também de trazer legitimidade ao discurso da Teologia da Libertação. Assim, este conceito de memória passa a ter um sentido ritual, ou seja, presentificação do mito que ao mesmo tempo nos faz sentir o pecado e nos trás o perdão pelo que fizemos para podermos retornar ao verdadeiro caminho.
Não importa o tempo histórico, importa que Deus está presente nas mais diversas culturas nas mais diferentes formas. Ele é onipresente e onipotente. Nós somos a sua imagem e semelhança. Então qualquer diversidade cultural é a sua imagem e semelhança, portanto, o termo cultura continua sendo a da cultura católica.
O Conceito de Cultura Popular na visão da Teologia da Libertação
por Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
--------------------------------------------------------------------------------
Quando analisamos o discurso religioso através da liturgia como a Missa da Terra sem Males e os vídeos Ameríndia e Pé na Caminhada, produções culturais católicas ligadas à Teologia da Libertação, notamos bem claramente o caráter dualista do pensamento católico do bem e do mal.
No tempo das missões colonizadoras, o mal estava com a natureza e com os índios através dos mais estapafúrdios adjetivos e o bem com a Europa e a civilização. Hoje em dia notamos a inversão de sinais, a Europa passa a ser o símbolo do mal representada pelos colonizadores e seus missionários, a culpada de todo extermínio da cultura indígena através do tipo de evangelização realizada. Agora, a verdadeira América está identificada com a mistura de três etnias: a indígena, a negra e a branca, no entanto, aquelas que serão ovacionadas são as representantes deste momento histórico de repressão e dizimação - a indígena e a negra. Muito mais que a negra, a indígena passará a representar toda a América Latina.
Neste processo de mudança de sinais do discurso religioso podemos notar que , muito embora, a intenção política tenha mudado, ou seja, de colonização, evangelização e mercantilismo, para nacionalidade, evangelização e um sistema político e econômico mais igualitário, crítica acirrada ao capitalismo, o posicionamento da Teologia da Libertação expressa o discurso religioso, ou seja, utiliza-se de todos os símbolos da cultura indígena e o seu meio ambiente para montar um discurso onde estes elemento aparecem somente como alegoria. A heterogeneidade da cultura indígena é costurada através do discurso dos oprimidos e nele cabem todos os expropriados do capitalismo.
Ao analisarmos o filme Ameríndia(10). A paisagem do filme, nas primeiras cenas, apresenta a harmonia entre a exuberância do meio-ambiente, floresta amazônica e os índios: as imagens apresentam as expressões culturais indígenas em completa harmonia com a natureza, como os ideários românticos. Até o aparecimento dos colonizadores e com eles os missionários. Conseqüentemente, toda a harmonia é quebrada pela ambição capitalista dos colonizadores, os índios e sua cultura são dizimados. Assim, o símbolo máximo do catolicismo, a cruz, passa a significar a crucificação do povo indígena, o verdadeiro ameríndio.
A construção das imagens mostra a realidade latino-americana antes e pós colonização culminando com a destruição capitalista. Esta destruição é construída através do choque das antinomias, mecanismo estrutural do discurso católico; com a clara intenção política de aflorar a consciência crítica. Assim, a heterogeneidade da cultura latino-americana é costurada pela Teologia da Libertação através do discurso dos oprimidos.
Esta mudança do discurso católico em relação à colonização não representa uma autonomia dos fiéis ou mesmo um reconhecimento da alteridade, mas somente uma estratégica semântica, onde o conceito de cultura não está definido nos termos antropológicos mas sim através do conceito de "inculturação", a fé disseminada através da cultura. Isto significa que o discurso religioso não dá voz aos sujeitos destas culturas mas somente o representa. Notamos que o que muda são os sinais das adjetivações, pois a Igreja continua a ser porta-voz das ações.
A estratégia semântica será de eleger mártires do tempo das colonizações, que representavam um exemplo da luta a favor dos nativos, tais como: Bartolomeu De Las Casa, Pe. Antônio Vieira, e para alguns Pe José de Anchieta, até os nossos dias, padres, indígenas e seringueiros que morreram lutando contra as ditaduras na América Latina e o capitalismo internacional como Pe, Francisco Romero (Nicarágua), Pe. Josimo Moraes Tavares(11), o índio Marçal de Souza(12), Chico Mendes. Este filme representa o momento da Igreja católica declarar a sua mea culpa diante deste projeto de colonização que dura até nossos dias. Assim, os quinhentos anos de evangelização é a aclamação dos 500 anos de encontro com a destruição indígena e do seu meio ambiente.
O nome deste vídeo Ameríndia: memória, remorso e compromisso tem a seguinte mensagem: o termo memória significa a lembrança de um passado que será revivificado para trazer o perdão através dos exemplos que têm a função de demonstrar que existiam pessoas que tinham esta postura, embora muito individualizada, como também de trazer legitimidade ao discurso da Teologia da Libertação. Assim, este conceito de memória passa a ter um sentido ritual, ou seja, presentificação do mito que ao mesmo tempo nos faz sentir o pecado e nos trás o perdão pelo que fizemos para podermos retornar ao verdadeiro caminho.
Não importa o tempo histórico, importa que Deus está presente nas mais diversas culturas nas mais diferentes formas. Ele é onipresente e onipotente. Nós somos a sua imagem e semelhança. Então qualquer diversidade cultural é a sua imagem e semelhança, portanto, o termo cultura continua sendo a da cultura católica.
O Conceito de Cultura Popular na visão da Teologia da Libertação
por Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
--------------------------------------------------------------------------------
Quando analisamos o discurso religioso através da liturgia como a Missa da Terra sem Males e os vídeos Ameríndia e Pé na Caminhada, produções culturais católicas ligadas à Teologia da Libertação, notamos bem claramente o caráter dualista do pensamento católico do bem e do mal.
No tempo das missões colonizadoras, o mal estava com a natureza e com os índios através dos mais estapafúrdios adjetivos e o bem com a Europa e a civilização. Hoje em dia notamos a inversão de sinais, a Europa passa a ser o símbolo do mal representada pelos colonizadores e seus missionários, a culpada de todo extermínio da cultura indígena através do tipo de evangelização realizada. Agora, a verdadeira América está identificada com a mistura de três etnias: a indígena, a negra e a branca, no entanto, aquelas que serão ovacionadas são as representantes deste momento histórico de repressão e dizimação - a indígena e a negra. Muito mais que a negra, a indígena passará a representar toda a América Latina.
Neste processo de mudança de sinais do discurso religioso podemos notar que , muito embora, a intenção política tenha mudado, ou seja, de colonização, evangelização e mercantilismo, para nacionalidade, evangelização e um sistema político e econômico mais igualitário, crítica acirrada ao capitalismo, o posicionamento da Teologia da Libertação expressa o discurso religioso, ou seja, utiliza-se de todos os símbolos da cultura indígena e o seu meio ambiente para montar um discurso onde estes elemento aparecem somente como alegoria. A heterogeneidade da cultura indígena é costurada através do discurso dos oprimidos e nele cabem todos os expropriados do capitalismo.
Ao analisarmos o filme Ameríndia(10). A paisagem do filme, nas primeiras cenas, apresenta a harmonia entre a exuberância do meio-ambiente, floresta amazônica e os índios: as imagens apresentam as expressões culturais indígenas em completa harmonia com a natureza, como os ideários românticos. Até o aparecimento dos colonizadores e com eles os missionários. Conseqüentemente, toda a harmonia é quebrada pela ambição capitalista dos colonizadores, os índios e sua cultura são dizimados. Assim, o símbolo máximo do catolicismo, a cruz, passa a significar a crucificação do povo indígena, o verdadeiro ameríndio.
A construção das imagens mostra a realidade latino-americana antes e pós colonização culminando com a destruição capitalista. Esta destruição é construída através do choque das antinomias, mecanismo estrutural do discurso católico; com a clara intenção política de aflorar a consciência crítica. Assim, a heterogeneidade da cultura latino-americana é costurada pela Teologia da Libertação através do discurso dos oprimidos.
Esta mudança do discurso católico em relação à colonização não representa uma autonomia dos fiéis ou mesmo um reconhecimento da alteridade, mas somente uma estratégica semântica, onde o conceito de cultura não está definido nos termos antropológicos mas sim através do conceito de "inculturação", a fé disseminada através da cultura. Isto significa que o discurso religioso não dá voz aos sujeitos destas culturas mas somente o representa. Notamos que o que muda são os sinais das adjetivações, pois a Igreja continua a ser porta-voz das ações.
A estratégia semântica será de eleger mártires do tempo das colonizações, que representavam um exemplo da luta a favor dos nativos, tais como: Bartolomeu De Las Casa, Pe. Antônio Vieira, e para alguns Pe José de Anchieta, até os nossos dias, padres, indígenas e seringueiros que morreram lutando contra as ditaduras na América Latina e o capitalismo internacional como Pe, Francisco Romero (Nicarágua), Pe. Josimo Moraes Tavares(11), o índio Marçal de Souza(12), Chico Mendes. Este filme representa o momento da Igreja católica declarar a sua mea culpa diante deste projeto de colonização que dura até nossos dias. Assim, os quinhentos anos de evangelização é a aclamação dos 500 anos de encontro com a destruição indígena e do seu meio ambiente.
O nome deste vídeo Ameríndia: memória, remorso e compromisso tem a seguinte mensagem: o termo memória significa a lembrança de um passado que será revivificado para trazer o perdão através dos exemplos que têm a função de demonstrar que existiam pessoas que tinham esta postura, embora muito individualizada, como também de trazer legitimidade ao discurso da Teologia da Libertação. Assim, este conceito de memória passa a ter um sentido ritual, ou seja, presentificação do mito que ao mesmo tempo nos faz sentir o pecado e nos trás o perdão pelo que fizemos para podermos retornar ao verdadeiro caminho.
Não importa o tempo histórico, importa que Deus está presente nas mais diversas culturas nas mais diferentes formas. Ele é onipresente e onipotente. Nós somos a sua imagem e semelhança. Então qualquer diversidade cultural é a sua imagem e semelhança, portanto, o termo cultura continua sendo a da cultura católica.
O Conceito de Cultura Popular na visão da Teologia da Libertação
por Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
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Quando analisamos o discurso religioso através da liturgia como a Missa da Terra sem Males e os vídeos Ameríndia e Pé na Caminhada, produções culturais católicas ligadas à Teologia da Libertação, notamos bem claramente o caráter dualista do pensamento católico do bem e do mal.
No tempo das missões colonizadoras, o mal estava com a natureza e com os índios através dos mais estapafúrdios adjetivos e o bem com a Europa e a civilização. Hoje em dia notamos a inversão de sinais, a Europa passa a ser o símbolo do mal representada pelos colonizadores e seus missionários, a culpada de todo extermínio da cultura indígena através do tipo de evangelização realizada. Agora, a verdadeira América está identificada com a mistura de três etnias: a indígena, a negra e a branca, no entanto, aquelas que serão ovacionadas são as representantes deste momento histórico de repressão e dizimação - a indígena e a negra. Muito mais que a negra, a indígena passará a representar toda a América Latina.
Neste processo de mudança de sinais do discurso religioso podemos notar que , muito embora, a intenção política tenha mudado, ou seja, de colonização, evangelização e mercantilismo, para nacionalidade, evangelização e um sistema político e econômico mais igualitário, crítica acirrada ao capitalismo, o posicionamento da Teologia da Libertação expressa o discurso religioso, ou seja, utiliza-se de todos os símbolos da cultura indígena e o seu meio ambiente para montar um discurso onde estes elemento aparecem somente como alegoria. A heterogeneidade da cultura indígena é costurada através do discurso dos oprimidos e nele cabem todos os expropriados do capitalismo.
Ao analisarmos o filme Ameríndia(10). A paisagem do filme, nas primeiras cenas, apresenta a harmonia entre a exuberância do meio-ambiente, floresta amazônica e os índios: as imagens apresentam as expressões culturais indígenas em completa harmonia com a natureza, como os ideários românticos. Até o aparecimento dos colonizadores e com eles os missionários. Conseqüentemente, toda a harmonia é quebrada pela ambição capitalista dos colonizadores, os índios e sua cultura são dizimados. Assim, o símbolo máximo do catolicismo, a cruz, passa a significar a crucificação do povo indígena, o verdadeiro ameríndio.
A construção das imagens mostra a realidade latino-americana antes e pós colonização culminando com a destruição capitalista. Esta destruição é construída através do choque das antinomias, mecanismo estrutural do discurso católico; com a clara intenção política de aflorar a consciência crítica. Assim, a heterogeneidade da cultura latino-americana é costurada pela Teologia da Libertação através do discurso dos oprimidos.
Esta mudança do discurso católico em relação à colonização não representa uma autonomia dos fiéis ou mesmo um reconhecimento da alteridade, mas somente uma estratégica semântica, onde o conceito de cultura não está definido nos termos antropológicos mas sim através do conceito de "inculturação", a fé disseminada através da cultura. Isto significa que o discurso religioso não dá voz aos sujeitos destas culturas mas somente o representa. Notamos que o que muda são os sinais das adjetivações, pois a Igreja continua a ser porta-voz das ações.
A estratégia semântica será de eleger mártires do tempo das colonizações, que representavam um exemplo da luta a favor dos nativos, tais como: Bartolomeu De Las Casa, Pe. Antônio Vieira, e para alguns Pe José de Anchieta, até os nossos dias, padres, indígenas e seringueiros que morreram lutando contra as ditaduras na América Latina e o capitalismo internacional como Pe, Francisco Romero (Nicarágua), Pe. Josimo Moraes Tavares(11), o índio Marçal de Souza(12), Chico Mendes. Este filme representa o momento da Igreja católica declarar a sua mea culpa diante deste projeto de colonização que dura até nossos dias. Assim, os quinhentos anos de evangelização é a aclamação dos 500 anos de encontro com a destruição indígena e do seu meio ambiente.
O nome deste vídeo Ameríndia: memória, remorso e compromisso tem a seguinte mensagem: o termo memória significa a lembrança de um passado que será revivificado para trazer o perdão através dos exemplos que têm a função de demonstrar que existiam pessoas que tinham esta postura, embora muito individualizada, como também de trazer legitimidade ao discurso da Teologia da Libertação. Assim, este conceito de memória passa a ter um sentido ritual, ou seja, presentificação do mito que ao mesmo tempo nos faz sentir o pecado e nos trás o perdão pelo que fizemos para podermos retornar ao verdadeiro caminho.
Não importa o tempo histórico, importa que Deus está presente nas mais diversas culturas nas mais diferentes formas. Ele é onipresente e onipotente. Nós somos a sua imagem e semelhança. Então qualquer diversidade cultural é a sua imagem e semelhança, portanto, o termo cultura continua sendo a da cultura católica.
http://www.imaginario.com.br/artigo/a0001_a0030/a0018-03.shtml
Carta da Terra
O texto da Carta da Terra
PREÂMBULO
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.
TERRA, NOSSO LAR
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A SITUAÇÃO GLOBAL
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
DESAFIOS FUTUROS
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.
RESPONSABILIDADE UNIVERSAL
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.
PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
maior responsabilidade de promover o bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.
Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
organismos prejudiciais.
Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias
ambientais seguras.
Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da
família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu
papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.
IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.
Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.
Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.
16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.
Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
massa.
Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.
O CAMINHO ADIANTE
Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.
Teia Amazônica – Pororoca Cultural - 4 a 7/02 em Belém/PA
http://teiamazonica.wordpress.com/
Começa a preparação da Teia Amazônica – Pororoca Cultural
Iniciamos o processo de construção da Teia Amazônica, reunindo os estados do Pará, Amazonas, Amapá, Roraima, Acre e Rondônia. O nome proposto é Teia Amazônica – Pororoca Cultural. As articulações estão sendo feitas pela CPPC – Comissão Paraense de Pontos de Cultura e Comissão Nacional de Pontos de Cultura.
Em resumo, estamos construindo a Teia para acontecer no período de 4 a 7 de fevereiro de 2010, em Belém do Pará. Estamos propondo uma programação que envolve o debate político do movimento de pontos de cultura, a participação do poder público, apresentações artísticas e ações descentralizadas de pontos e grupos culturais em comunidades periféricas dos bairros, cidades e estados amazônicos, uma inovação no formato das Teias.
Para a direção da Teia estamos propondo uma comissão organizadora ampla, apoiada por uma coordenação executiva mais enxuta e por grupos de trabalhos, ambos compartilhados entre o movimento de pontos e o poder público.
Criamos o site www.teiamazonica.wordpress.com que tem abas para realização de inscrição on line para a Teia Amazônica e Teia Brasil, informações sobre as Teias anteriores, link dos pontos e pontões de cultura da região amazônica e outras informações.
Também criamos o e-mail teiamazonica@gmail.com que servirá de base de apoio para a mobilização e centralização das inscrições via formulário do google doc e ainda como banco de dados interno da Teia.
Como temos menos de um mês para a realização da Teia Amazônica – A Pororoca Cultural, pedimos o empenho e envolvimentos de todos e todas para que possamos, como faz a pororoca, criar uma enorme corrente de ação solidária que garanta a realização de uma teia do tamanho da região amazônica.
Por Nilton Silva – Representante do Pará na Comissão Nacional de Pontos de Cultura – CNPdC
Teia Amazônica: fortalecendo as identidades e a diversidade regional nas comunidades
Praia de Alter-do-Chão, Santarém-PA
A Teia Amazônica, etapa preparatória da Teia Brasil 2010, reunirá em Belém do Pará – no período de 4 e 7 de fevereiro de 2010 – os pontos de cultura participantes do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva e do Programa Mais Cultura, além de movimentos e grupos culturais representantes da diversidade cultural amazônica dos estados do Pará, Amapá, Amazonas, Acre, Rondonia e Roraima.
Os pontos de cultura são projetos conveniados com o Ministério da Cultura, através da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC) e com os governos estaduais, através do Programa Mais Cultura.
Entre os objetivos da Teia Amazônica estão o fomento das redes de relacionamento e articulação institucional entre Pontos de Cultura, sociedade e governos, propondo um intercâmbio de saberes e experiências, além do fortalecimento dos fóruns estaduais de Pontos de Cultura em prol de marcos legais e da construção e desenvolvimento de políticas públicas de cultura com foco na sustentabilidade dos projetos. É, também, um momento de integração entre os novos pontos de cultura com os pontos atuais, fortalecendo a gestão compartilhada e transformadora nos pontos de cultura em rede, pautada nos pilares da autonomia, do protagonismo e do empoderamento.
Para a Teia Amazônica está sendo montada uma ampla programação, com a realização de fóruns, seminários, oficinas, debates, rodas de conversas, exibições audiovisuais, apresentações cênicas e artísticas, exposições e feira de economia solidária.
A Teia Amazâonica vem para fortalecer os elos de nossa identidade regional amazônica, viabilizando a participação democrática da sociedade civil e do poder público que, juntos, exercem a gestão compartilhada dessa importante política pública.
Venha para a Teia Amazîonica e ajude a construir um Brasil de baixo para cima numa imensa pororoca cultural.
Programação
A programação da Teia Amazônica – Pororoca da Cidadania e o Forum envolve o debate político do movimento de pontos de cultura, a participação do poder público, apresentações artísticas e ações descentralizadas de pontos e grupos culturais em comunidades periféricas dos bairros, cidades e estados amazônicos, uma inovação no formato das Teias.
Programação: Teia Amazônica – Pororoca Cultural e do Fórum Estadual de Pontos de Cultura
Quinta-feira – Dia 04.02.2010
Dia inteiro Credenciamento Teia Amazônica e Fórum
Manhã Encontro “Pontos para Todos”
Tarde Encontro “Pontos para Todos”
Noite Abertura da Teia Amazônica: Espetáculo Pororoca (Iaçá); falas de saudação e orientações para os dias seguintes
Sexta-feira – Dia 05.02.2010
Dia inteiro Teia Comunitária: atividades autogestionadas dos pontos, pontões e grupos culturais em bairros, cidades e estados amazônicos
Manhã Roda de Abertura da Teia Amazônica: bate-papo sobre a rede de Pontos; rodada de apresentação dos pontos/pontões e dinâmica de integração dos participantes.
Tarde Paineis da Teia Amazônica: Pontões de Cultura; CNPdC, CPPC, GT Amazônico; Teia Brasil; e Campanha do Carimbó
Noite Programação Cultural da Teia Amazônica: mostra artística dos pontos e grupos de cultura
Sábado – 06. 02.2010
Dia inteiro Teia Comunitária: atividades autogestionadas dos pontos, pontões e grupos culturais em bairros, cidades e estados amazônicos
Manhã Fórum de Pontos de Cultura: Dinâmica de abertura; pactuação da Agenda; Grupos de Trabalho sobre as propostas à Teia Brasil, CNC e outros.
Tarde Forum de Pontos de Cultura:- Plenária de aprovação das propostas;- Plenárias Estaduais de Pontos de Cultura (simultâneas por estado) para discussão da organização interna da rede de pontos e eleição de representantes para as Comissões Estaduais e para a CNPdC
Noite Programação Cultural da Teia Amazônica: mostra artística dos pontos e grupos de cultura
Domingo – Dia 07. 02.2010
Dia inteiro Teia Comunitária: atividades autogestionadas dos pontos, pontões e grupos culturais em bairros, cidades e estados amazônicos
Manhã Roda de Conversa com Célio Turino e convidados: agenda política do movimento de pontos de Cultura (Programa Cultura Viva, Lei Cultura Viva; Sistema Nacional de Cultura, PEC 150;
Noite Programação Artística “Cultura e Comunidade”
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Papo sério: reunião sobre Linhão de Tucuruí no Amapá
Ontem recebi o email abaixo da Tais Garone, da Fundação Palmares. Infelizmente, não tenho grana para voltar pra Macapá em tempo de participar desse processo. Gostaria muito de estar em Macapá com a Rádio NossaCasa no ar, cobrindo e intervindo no evento, como o fiz na primeira audiência, inclusive citando o fato de não haver naquela oportunidade ninguém dos quilombos, da Fundação Palmares, das entidades defensores dos quilombolas. Mas, ainda bem que marcaram essas reuniões nas próprias comunidades. Agora, é preciso que as lideranças comunitárias e os movimentos sociais estejam atentos para a linguagem e a metodologia a ser utilizada de forma que tod@s quilombolas possam estar seguros dos potenciais riscos aos quais estão sujeitos com a construção do Linhão.
Caso alguém queira me dar uma passagem Fortaleza/Macapá para dia 11 ficaria muito feliz de cobrir e intervir no evento com a Rádio NossaCasa. E se tiver um veículo que possamos levauns livros para as comunidades, já deixariamos uma biblitoeca comunitária em cada local de reunião, caso a comunidade assim quisesse, claro!!!
Representantes da CONAQ/AP
Prezad@s representantes da CONAQ/AP,
Dando continuidade ao processo de licenciamento ambiental da Linha de Transmissão 500 kv Jurupari/Oriximiná e da LT 230 kv Jurupari/Macapá, solicito a gentileza de divulgar junto aos parceiros da CONAQ-AP, representantes dos movimentos sociais e dos órgãos públicos interessados, a sugestão de agenda das reuniões que darão início ao processo de Consulta Pública previsto pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho para as comunidades quilombolas localizadas em áreas de influência potencial.
Tão logo os horários e locais das reuniões sejam definidos, enviaremos o convite oficial.
Desde já, agradecemos a parceria e colaboração de todos e de todas vocês.
11/01/2010 – Deslocamento para Macapá
12/01/2010 – Reunião em Macapá
· Manhã: reunião em Macapá com a participação de representantes da Fundação Cultural Palmares e demais órgãos públicos interessados, lideranças das comunidades quilombolas e representantes dos movimentos sociais (CCADA, UMA, IMENA, CONAQ-AP, etc).
· Tarde: reunião em Macapá com a participação de representantes da Fundação Cultural Palmares e demais órgãos públicos interessados, lideranças das comunidades quilombolas, representantes dos movimentos sociais (CCADA, UMA, IMENA, CONAQ, etc) e da empresa Linhas de Macapá.
13/01/2010 – Reunião nas Comunidades Quilombolas
· Manhã: reunião na comunidade de TORRÃO DO MATAPI
· Tarde: reunião na comunidade de CAMPINA GRANDE
14/01/2010 – Reunião nas Comunidades Quilombolas
· Manhã: reunião na comunidade de ilha redonda
· Tarde: reunião na comunidade de CURRALINHO
15/01/2010– Reunião na Comunidade Quilombola/Balanço e encaminhamentos das Reuniões
· Manhã: reunião na comunidade de ROsa
· Tarde: reunião de balanço em Macapá, com a participação de representantes da Fundação Cultural Palmares e demais órgãos públicos interessados, lideranças das comunidades quilombolas, representantes dos movimentos sociais (CCADA, UMA, IMENA, CONAQ, etc) e da empresa Linhas de Macapá.
16/01/2010– Retorno
Atenciosamente,
Taís Diniz Garone
Chefe de Divisão
Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro - DPA
Fundação Cultural Palmares - FCP
Ministério da Cultura - Minc
(61) 3424 - 0144
Caso alguém queira me dar uma passagem Fortaleza/Macapá para dia 11 ficaria muito feliz de cobrir e intervir no evento com a Rádio NossaCasa. E se tiver um veículo que possamos levauns livros para as comunidades, já deixariamos uma biblitoeca comunitária em cada local de reunião, caso a comunidade assim quisesse, claro!!!
Representantes da CONAQ/AP
Prezad@s representantes da CONAQ/AP,
Dando continuidade ao processo de licenciamento ambiental da Linha de Transmissão 500 kv Jurupari/Oriximiná e da LT 230 kv Jurupari/Macapá, solicito a gentileza de divulgar junto aos parceiros da CONAQ-AP, representantes dos movimentos sociais e dos órgãos públicos interessados, a sugestão de agenda das reuniões que darão início ao processo de Consulta Pública previsto pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho para as comunidades quilombolas localizadas em áreas de influência potencial.
Tão logo os horários e locais das reuniões sejam definidos, enviaremos o convite oficial.
Desde já, agradecemos a parceria e colaboração de todos e de todas vocês.
11/01/2010 – Deslocamento para Macapá
12/01/2010 – Reunião em Macapá
· Manhã: reunião em Macapá com a participação de representantes da Fundação Cultural Palmares e demais órgãos públicos interessados, lideranças das comunidades quilombolas e representantes dos movimentos sociais (CCADA, UMA, IMENA, CONAQ-AP, etc).
· Tarde: reunião em Macapá com a participação de representantes da Fundação Cultural Palmares e demais órgãos públicos interessados, lideranças das comunidades quilombolas, representantes dos movimentos sociais (CCADA, UMA, IMENA, CONAQ, etc) e da empresa Linhas de Macapá.
13/01/2010 – Reunião nas Comunidades Quilombolas
· Manhã: reunião na comunidade de TORRÃO DO MATAPI
· Tarde: reunião na comunidade de CAMPINA GRANDE
14/01/2010 – Reunião nas Comunidades Quilombolas
· Manhã: reunião na comunidade de ilha redonda
· Tarde: reunião na comunidade de CURRALINHO
15/01/2010– Reunião na Comunidade Quilombola/Balanço e encaminhamentos das Reuniões
· Manhã: reunião na comunidade de ROsa
· Tarde: reunião de balanço em Macapá, com a participação de representantes da Fundação Cultural Palmares e demais órgãos públicos interessados, lideranças das comunidades quilombolas, representantes dos movimentos sociais (CCADA, UMA, IMENA, CONAQ, etc) e da empresa Linhas de Macapá.
16/01/2010– Retorno
Atenciosamente,
Taís Diniz Garone
Chefe de Divisão
Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro - DPA
Fundação Cultural Palmares - FCP
Ministério da Cultura - Minc
(61) 3424 - 0144
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
NossaCasa no PNMT Tumucumaque
A convite do Instituto Chico Mendes, o Movimento NossaCasa participou da última reunião do ano de 2009 do Conselho Deliberativo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. É o maior Parque Nacional do Brasil e uma das maiores áreas de floresta tropical protegidas do mundo, com uma área aproximada de 3.867.000 hectares.
Esta Unidade de Conservação (UC) foi criada em 22 de agosto de 2002 e está localizada numa porção da Floresta Amazônica bem peculiar, com características únicas e ainda pouco conhecidas, na região conhecida como Escudo das Guianas, ao noroeste do Estado do Amapá. Ela abrange parte dos municípios de Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Laranjal do Jari; além de uma pequena porção do município de Almeirim, no Estado do Pará.
O principal objetivo desta área é a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, que possibilitem a realização de pesquisas científicas, o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico, que contribuam com a melhoria da qualidade de vida das populações de seu entorno. O blog do Parque é http://montanhasdotumucumaque.blogspot.com/2009/09/11-reuniao-do-conselho-consultivo-do.html.
Foram quatro dias de atividades culturais começando dentro do ônibus, com a Rádio NossaCasa, passando pela montagem da NossaCasa de Cultura e Cidadania dentro da sala de reuniões, integrando-se desta forma ao evento principal, concluindo sua atuação na viagem de volta a Macapá, novamente no ônibus.
Ficamos muito felizes de conhecer vários lutadores da floresta, moradores das comunidades do entorno do Parque, os quais nos convidaram para visitar suas comunides durante o ano de 2010 para levar o trabalho da NossaCasa de Cultura e Cidadania. Em fevereiro, já deixamos marcada a primeira visita, que será na Comunidade ribeirinha de Vila Brasil no município de Oiapoque.
Vejam algumas fotos do evento, que contou com visita aos municípios de Amapá e Calçoene, no garimpo do Lourenço.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Edital Ministério da Cultura - Curta Criança
Procura-se um documentarista que queira apresentar um projeto para a Região do Rio Macacoari. Gentileza entrar em contato com nossacasaap@gmail.com
Inscrições até 25 de janeiro de 2010
Curta Criança é um edital voltado para o curta metragem do gênero ficção ou documentário e animação. Caso o proponente opte por produzir uma animação, o mesmo terá que encaminhar junto ao processo um storyboard completo com as cenas.
O edital vai apoiar com R$ 70 mil a produção de 13 obras audiovisuais inéditas com temática voltada à infância, com duração de 12 minutos. As inscrições estão abertas até 25 de janeiro de 2010. A temática utilizada para o desenvolvimento das obras deve ser dirigida ao público infantil, com faixa etária de quatro a oito anos.
Inscrições até 25 de janeiro de 2010
Curta Criança é um edital voltado para o curta metragem do gênero ficção ou documentário e animação. Caso o proponente opte por produzir uma animação, o mesmo terá que encaminhar junto ao processo um storyboard completo com as cenas.
O edital vai apoiar com R$ 70 mil a produção de 13 obras audiovisuais inéditas com temática voltada à infância, com duração de 12 minutos. As inscrições estão abertas até 25 de janeiro de 2010. A temática utilizada para o desenvolvimento das obras deve ser dirigida ao público infantil, com faixa etária de quatro a oito anos.
Inscrições terminam em 17 de janeiro para financiamento de debates e publicações
http://www.cultura.gov.br/culturaepensamento/
Reta Final
Inscrições terminam em 17 de janeiro para financiamento de debates e publicações
O Programa Cultura e Pensamento está na reta final das inscrições para a terceira edição das seleções públicas de projetos visando à realização de ciclos de debates e publicação de periódicos impressos em âmbito nacional. Ao todo, serão destinados mais de R$ 1 milhão para a realização do Programa. Os formulários, regulamentos e anexos estão disponíveis no Portal Cultura e Pensamento (www.culturaepensamento.net.br), onde os interessados podem se inscrever gratuitamente até o próximo dia 17.
Os editais Cultura e Pensamento são voltados a projetos concebidos por intelectuais, pensadores da cultura, acadêmicos, artistas, pesquisadores, movimentos sociais e grupos culturais organizados, entre outros agentes, no intuito de fortalecer espaços públicos para o diálogo e reflexão de temas relevantes na contemporaneidade. As propostas selecionadas serão contratadas para realização em 2010, e os seus resultados, além da veiculação na web, poderão fazer parte de publicações a serem amplamente distribuídas pelo Programa.
A edição 2009-2010 do Programa Cultura e Pensamento é uma iniciativa do Ministério da Cultura, com o patrocínio da Petrobras, realizada em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (Fapex) e a Associação dos Amigos da Casa de Rui Barbosa. Também são parceiros nesta realização o SESC-SP e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
Os Editais
Na edição 2009-2010, o edital de apoio aos debates presenciais disponibilizará até R$ 90 mil para cada um dos oito projetos selecionados. O processo de seleção foi reformulado e acontecerá em duas etapas, sendo a primeira delas efetuada por meio de formulário online, no qual o proponente deverá apresentar e justificar sua proposta, sem a necessidade de detalhamento completo quanto a questões operacionais de execução.
Já o edital de apoio a revistas voltadas para a reflexão crítica sobre a produção cultural brasileira contemporânea viabilizará quatro projetos editoriais, com o repasse de R$ 88,8 mil para a edição e a editoração eletrônica do conteúdo de seis números bimestrais de cada. A impressão e a distribuição nacional de 10.000 exemplares destas edições serão financiadas pelo Programa Cultura e Pensamento.
O Programa
O Programa Cultura e Pensamento, desde 2006, destina recursos para apoio a projetos que desenvolvem o debate crítico por meio de eventos presenciais e publicações, selecionados por editais. Na primeira edição foram apoiadas 11 iniciativas, e na segunda, 14, que, no total, receberam quase R$ 2 milhões.
Para ampliar o alcance das ações viabilizadas pelo Programa e favorecer a circulação das ideias e a continuidade das reflexões propostas, todo o conteúdo produzido - vídeos, áudios e textos - será disponibilizado gratuitamente no Portal. A página estabelece uma plataforma digital de difusão de conteúdo e estímulo a interações entre participantes da Rede Cultura e Pensamento, sejam eles realizadores de projetos ou público interessado.
Inscrições: até 17 de janeiro
www.culturaepensamento.net.br
Informações:
Edital de debates presenciais: (71) 3328-0829
editaldebates@culturaepensamento.net.br
Edital de publicação e distribuição de revistas: (21) 3114-6744
editalrevistas@culturaepensamento.net.br
Reta Final
Inscrições terminam em 17 de janeiro para financiamento de debates e publicações
O Programa Cultura e Pensamento está na reta final das inscrições para a terceira edição das seleções públicas de projetos visando à realização de ciclos de debates e publicação de periódicos impressos em âmbito nacional. Ao todo, serão destinados mais de R$ 1 milhão para a realização do Programa. Os formulários, regulamentos e anexos estão disponíveis no Portal Cultura e Pensamento (www.culturaepensamento.net.br), onde os interessados podem se inscrever gratuitamente até o próximo dia 17.
Os editais Cultura e Pensamento são voltados a projetos concebidos por intelectuais, pensadores da cultura, acadêmicos, artistas, pesquisadores, movimentos sociais e grupos culturais organizados, entre outros agentes, no intuito de fortalecer espaços públicos para o diálogo e reflexão de temas relevantes na contemporaneidade. As propostas selecionadas serão contratadas para realização em 2010, e os seus resultados, além da veiculação na web, poderão fazer parte de publicações a serem amplamente distribuídas pelo Programa.
A edição 2009-2010 do Programa Cultura e Pensamento é uma iniciativa do Ministério da Cultura, com o patrocínio da Petrobras, realizada em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (Fapex) e a Associação dos Amigos da Casa de Rui Barbosa. Também são parceiros nesta realização o SESC-SP e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
Os Editais
Na edição 2009-2010, o edital de apoio aos debates presenciais disponibilizará até R$ 90 mil para cada um dos oito projetos selecionados. O processo de seleção foi reformulado e acontecerá em duas etapas, sendo a primeira delas efetuada por meio de formulário online, no qual o proponente deverá apresentar e justificar sua proposta, sem a necessidade de detalhamento completo quanto a questões operacionais de execução.
Já o edital de apoio a revistas voltadas para a reflexão crítica sobre a produção cultural brasileira contemporânea viabilizará quatro projetos editoriais, com o repasse de R$ 88,8 mil para a edição e a editoração eletrônica do conteúdo de seis números bimestrais de cada. A impressão e a distribuição nacional de 10.000 exemplares destas edições serão financiadas pelo Programa Cultura e Pensamento.
O Programa
O Programa Cultura e Pensamento, desde 2006, destina recursos para apoio a projetos que desenvolvem o debate crítico por meio de eventos presenciais e publicações, selecionados por editais. Na primeira edição foram apoiadas 11 iniciativas, e na segunda, 14, que, no total, receberam quase R$ 2 milhões.
Para ampliar o alcance das ações viabilizadas pelo Programa e favorecer a circulação das ideias e a continuidade das reflexões propostas, todo o conteúdo produzido - vídeos, áudios e textos - será disponibilizado gratuitamente no Portal. A página estabelece uma plataforma digital de difusão de conteúdo e estímulo a interações entre participantes da Rede Cultura e Pensamento, sejam eles realizadores de projetos ou público interessado.
Inscrições: até 17 de janeiro
www.culturaepensamento.net.br
Informações:
Edital de debates presenciais: (71) 3328-0829
editaldebates@culturaepensamento.net.br
Edital de publicação e distribuição de revistas: (21) 3114-6744
editalrevistas@culturaepensamento.net.br
Editais do Mais Cultura encerram-se em janeiro
E o Amapá sempre comendo mosca.... Até quando meu Deus???
http://www.cultura.gov.br/site/2010/01/05/editais-do-mais-cultura-encerram-se-em-janeiro/
05 de janeiro de 2010
Prefeituras de municípios com até 20 mil habitantes têm até 24 de janeiro de 2010 para participar do edital de modernização de bibliotecas. Os editais de Cine Mais Cultura também encerram inscrições neste mês, dia 22, no Pará, e dia 29, em Santa Catarina.
O Ministério da Cultura, por meio do Programa Mais Cultura, modernizará 100 bibliotecas públicas em municípios com até 20 mil habitantes, identificados na estimativa da população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O investimento do MinC será de R$ 3,285 milhões.
As prefeituras interessadas em participar do edital nacional devem enviar propostas para o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas/Fundação Biblioteca Nacional (Rua da Imprensa, nº 16, sala 1102, Palácio Gustavo Capanema, Centro – CEP 22030-120 – Rio de Janeiro/RJ).
O edital está disponível nas páginas eletrônicas do Ministério da Cultura e do Programa Mais Cultura. Os projetos contemplados receberão kit composto de mil livros, mobiliários, almofadas, pufes, tapetes e telecentro digital com 11 computadores conectados à internet banda larga.
O Mais Cultura já investiu R$ 22,5 milhões para modernizar 410 bibliotecas públicas municipais em todo o país. Dessas, 299 localizadas nos Territórios da Cidadania.
Cines Mais Cultura
O prazo para participar de editais estaduais para seleção de Cines Mais Cultura também encerra neste mês, dia 22, no Pará, e dia 29, em Santa Catarina.
Podem concorrer aos editais entidades privadas sem fins lucrativos que desenvolvam ou queiram desenvolver ações de exibição de obras audiovisuais e contribuir para a formação de plateias e o fomento do pensamento crítico, tendo como principal base obras audiovisuais brasileiras.
Serão 35 iniciativas selecionadas no Pará, com investimento de R$ 525 mil – 66% de recursos federais e 33% de contrapartida do estado. Em Santa Catarina, o edital selecionará 55 projetos, com R$ 825 mil em investimentos federais e do governo estadual.
(Rafael Ely, SAI/MinC)
http://www.cultura.gov.br/site/2010/01/05/editais-do-mais-cultura-encerram-se-em-janeiro/
05 de janeiro de 2010
Prefeituras de municípios com até 20 mil habitantes têm até 24 de janeiro de 2010 para participar do edital de modernização de bibliotecas. Os editais de Cine Mais Cultura também encerram inscrições neste mês, dia 22, no Pará, e dia 29, em Santa Catarina.
O Ministério da Cultura, por meio do Programa Mais Cultura, modernizará 100 bibliotecas públicas em municípios com até 20 mil habitantes, identificados na estimativa da população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O investimento do MinC será de R$ 3,285 milhões.
As prefeituras interessadas em participar do edital nacional devem enviar propostas para o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas/Fundação Biblioteca Nacional (Rua da Imprensa, nº 16, sala 1102, Palácio Gustavo Capanema, Centro – CEP 22030-120 – Rio de Janeiro/RJ).
O edital está disponível nas páginas eletrônicas do Ministério da Cultura e do Programa Mais Cultura. Os projetos contemplados receberão kit composto de mil livros, mobiliários, almofadas, pufes, tapetes e telecentro digital com 11 computadores conectados à internet banda larga.
O Mais Cultura já investiu R$ 22,5 milhões para modernizar 410 bibliotecas públicas municipais em todo o país. Dessas, 299 localizadas nos Territórios da Cidadania.
Cines Mais Cultura
O prazo para participar de editais estaduais para seleção de Cines Mais Cultura também encerra neste mês, dia 22, no Pará, e dia 29, em Santa Catarina.
Podem concorrer aos editais entidades privadas sem fins lucrativos que desenvolvam ou queiram desenvolver ações de exibição de obras audiovisuais e contribuir para a formação de plateias e o fomento do pensamento crítico, tendo como principal base obras audiovisuais brasileiras.
Serão 35 iniciativas selecionadas no Pará, com investimento de R$ 525 mil – 66% de recursos federais e 33% de contrapartida do estado. Em Santa Catarina, o edital selecionará 55 projetos, com R$ 825 mil em investimentos federais e do governo estadual.
(Rafael Ely, SAI/MinC)
Concessões de TV
O Senado aprovou, por meio de sua Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), um parecer do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que proíbe que deputados e senadores tenham emissoras de rádio e de televisão . Além disso, o parecer recomenda também que sejam rejeitadas as renovações das concessões já existentes. Agora, o parecer será votado pelo plenário do Senado. Dados apurados recentemente pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) revelam que 271 políticos brasileiros – contrariando o texto constitucional – são sócios ou diretores de 348 emissoras de radiodifusão (rádio e TV). Desses, 147 são prefeitos (54,24%), 48 (17,71%) são deputados federais; 20 (7,38%) são senadores; 55 (20,3%) são deputados estaduais e um é governador. Esses números, porém, informa o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), correspondem apenas aos políticos que possuem vínculo direto e oficial com os meios – não estão contabilizadas as relações informais e indiretas (por meio de parentes e laranjas), que caracterizam boa parte das ligações entre os políticos e os meios de comunicação no País.
Cineamor é um festival de cinema
O Cineamor é um festival de cinema como mostras competitivas e não competitivas, além de um concurso de roteiros. As inscrições do concurso de projetos para produção de curtas-metragens estão abertas até o dia 19 de fevereiro de 2010 e podem ser feitas pelo site. O tema dos roteiros deverá contemplar o amor – e eles deverão ser desenvolvidos pelos participantes tendo obrigatoriamente como pano de fundo das filmagens a cidade de Nova Friburgo (RJ) ou os seus distritos. A realização do festival ocorrerá no período entre os dias 4 e 13 de junho de 2010.
Para esta fase, será composta uma comissão de seleção – um júri especializado que escolherá os três melhores roteiros. Cada finalista receberá um prêmio no valor de R$ 60 mil, que deverá ser totalmente utilizado para a produção do curta. A produção do Cineamor firmará um contrato de patrocínio com o produtor responsável pelo filme, que deverá comprovar experiência prévia e se comprometer a produzir o curta para estréia no Festival.
A mostra competitiva de curtas-metragens que compõe a agenda do Cineamor exibirá 15 filmes especialmente selecionados, enquanto a mostra não-competitiva exibirá 30 filmes emblemáticos da cinematografia mundial, todos centrados na temática do amor. A divulgação dos filmes selecionados será realizada até o dia 20 de abril de 2010 pela internet. Os filmes concorrentes deverão ter sido finalizados entre 1º de janeiro de 2009 e 19 de janeiro de 2010, e o formato de captação poderá ser de 35 mm, Mini-DV, DV CAM ou U-Matic Digital.
O formato de inscrição e de exibição será o DVD. Todos os gêneros serã aceitos, e os curtas-metragens deverão ter duração de 10 a 30 minutos. Não haverá premiação em dinheiro. O regulamento e mais informações podem ser obtidos no site, por e-mail ou pelos telefones/fax (22) 2522-3687. O endereço da organização do evento é: Usina Cultural Energisa, na Praça Presidente Getúlio Vargas nº 55, Centro, em Nova Friburgo (RJ), CEP 28.610-175.
http://carlosscomazzon.wordpress.com/2010/01/01/inscricoes-abertas-ao-1%c2%ba-cineamor/#respond
Para esta fase, será composta uma comissão de seleção – um júri especializado que escolherá os três melhores roteiros. Cada finalista receberá um prêmio no valor de R$ 60 mil, que deverá ser totalmente utilizado para a produção do curta. A produção do Cineamor firmará um contrato de patrocínio com o produtor responsável pelo filme, que deverá comprovar experiência prévia e se comprometer a produzir o curta para estréia no Festival.
A mostra competitiva de curtas-metragens que compõe a agenda do Cineamor exibirá 15 filmes especialmente selecionados, enquanto a mostra não-competitiva exibirá 30 filmes emblemáticos da cinematografia mundial, todos centrados na temática do amor. A divulgação dos filmes selecionados será realizada até o dia 20 de abril de 2010 pela internet. Os filmes concorrentes deverão ter sido finalizados entre 1º de janeiro de 2009 e 19 de janeiro de 2010, e o formato de captação poderá ser de 35 mm, Mini-DV, DV CAM ou U-Matic Digital.
O formato de inscrição e de exibição será o DVD. Todos os gêneros serã aceitos, e os curtas-metragens deverão ter duração de 10 a 30 minutos. Não haverá premiação em dinheiro. O regulamento e mais informações podem ser obtidos no site, por e-mail ou pelos telefones/fax (22) 2522-3687. O endereço da organização do evento é: Usina Cultural Energisa, na Praça Presidente Getúlio Vargas nº 55, Centro, em Nova Friburgo (RJ), CEP 28.610-175.
http://carlosscomazzon.wordpress.com/2010/01/01/inscricoes-abertas-ao-1%c2%ba-cineamor/#respond
Inscrições abertas para a Pré-Conferência Setorial do Audiovisual
Inscrições abertas para a Pré-Conferência Setorial do Audiovisual
05/01/2010 - 13:30:57
As inscrições para participar como delegado da Pré-Conferência Setorial do Audiovisual, que ocorrerá nos dias 24 e 25 de fevereiro, em Brasília, estão abertas até o dia 31 de janeiro. Podem se inscrever representantes do setor audiovisual.
A Pré-Conferência Setorial do Audiovisual tem como objetivo promover o debate entre os segmentos representativos do setor. O encontro também servirá para eleger os dez delegados que irão representar o audiovisual das cinco regiões brasileiras na II Conferência Nacional de Cultura.
A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura fará a análise de currículos e das cartas de recomendação de entidades e divulgará a lista dos participantes no início de fevereiro. Serão indicados três delegados da sociedade civil por unidade da federação e um dos poderes públicos estadual ou distrital. Os critérios para a escolha dos delegados que participarão do evento levam em conta o número de instituições da área que subscreve a candidatura, a experiência anterior em instâncias de participação, a atuação na área e a atuação em redes sociais.
As inscrições podem ser feitas no site da Conferência Nacional de Cultura. Além de preencherem o formulário na Internet, os candidatos a delegados terão que enviar os documentos exigidos pelo regulamento para o seguinte endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 3º Andar, Brasília - DF, CEP 70068-900.
Ministério da Cultura
05/01/2010 - 13:30:57
As inscrições para participar como delegado da Pré-Conferência Setorial do Audiovisual, que ocorrerá nos dias 24 e 25 de fevereiro, em Brasília, estão abertas até o dia 31 de janeiro. Podem se inscrever representantes do setor audiovisual.
A Pré-Conferência Setorial do Audiovisual tem como objetivo promover o debate entre os segmentos representativos do setor. O encontro também servirá para eleger os dez delegados que irão representar o audiovisual das cinco regiões brasileiras na II Conferência Nacional de Cultura.
A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura fará a análise de currículos e das cartas de recomendação de entidades e divulgará a lista dos participantes no início de fevereiro. Serão indicados três delegados da sociedade civil por unidade da federação e um dos poderes públicos estadual ou distrital. Os critérios para a escolha dos delegados que participarão do evento levam em conta o número de instituições da área que subscreve a candidatura, a experiência anterior em instâncias de participação, a atuação na área e a atuação em redes sociais.
As inscrições podem ser feitas no site da Conferência Nacional de Cultura. Além de preencherem o formulário na Internet, os candidatos a delegados terão que enviar os documentos exigidos pelo regulamento para o seguinte endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 3º Andar, Brasília - DF, CEP 70068-900.
Ministério da Cultura
Revista Viração: "Rádio comunitária itinerante na CONFECOM"
Compartilho com vc, amig@, mais uma reportagem nacional sobre a atuação do Movimento NossaCasa na I CONFECOM, em Brasília/DF.
Obrigado amig@s da Revista Viração, adorei conhecê-los. Vocês são muito especiais e estão guardados do lado esquerdo do meu peito!!! Espero em breve revê-los, na Conferência Nacional de Cultura, de 11 a 14 de março, também em Brasília/DF!!! A Rádio NossaCasa estará por lá, cheia de surpresas, sempre simples, libertária, irreverente e muito criativa, levando o rosto, a voz e a rica cultura das nossas comunidades da floresta amazônica, também excluídas das políticas públicas culturais. Afinal, “a NossaCasa é onde a gente está, a NossaCasa é em todo lugar”, como nos ensina o poeta Arnaldo Antunes.
Ah, caso queiram doar exemplares da Revista Viração para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia rural amapaense, segue o endereço da sede do Movimento NossaCasa em Macapá,capital do maltratado Estado do Amapá, onde mantemos nossa biblioteca-mãe comunitária 24hs:
NossaCasa de Cultura e Cidadania
Av. Ernestino Borges 567-A
Bairro Laguinho
Macapá/AP
CEP 68.908-010
abraços fraternos,
do amigo,
Jonas Banhos
"Na realidade massacrante em que estamos imersos na qual imperam o consumo, o individualismo e a fulgacidade, revolucionário é aquele que se mantém fiel a si mesmo, que tem a noção de pertencimento a um grupo, que é capaz de ser solidário." (do livro SOBRE A ESPERANÇA, Mario Sergio Cortella e Frei Betto)
www.jonasbanhosap.blogspot.com (muitas fotos da CONFECOM e das nossas comunidades amazônicas)
http://www.youtube.com/watch?v=uqsc8sNKZ6Q (Reportagem na TV Brasil)
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I (Excluídos da CONFECOM)
www.nossacasaap.com.br
"Doe os livros que não lhe serve mais, que a gente monta bibliotecas comunitárias para comunidades ribeirinhas da Amazônia. Já somos 58 bibliotecas comunitárias. Ajude o Movimento NossaCasa a contribuir para a formação do novo cidadão."
http://www.revistaviracao.org.br/conferencia/?cid=524¬Id=489
Viração, Da agëncia Jovem de Notícias, em Brasília
17/12/2009
A rádio móvel comunitária NossaCasa deu um toque especial na I Conferência Nacional de Comunicação, que acontece entre os dias 14 e 17 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O responsável pela intervenção super criativa foi Jonas Banhos, do Projeto NossaCasa, no Amapá.
O Projeto NossaCasa é um movimento social e cultural, que tem uma rádio itinerante com o propósito dar voz ao povo, onde todos têm oportunidade de se expressar.
Jonas veio para Brasília por conta própria e somente no segundo dia de Conferência conseguiu um crachá de observador, que lhe permitiu ter acesso às dependências onde acontecem as plenárias. “Paguei a passagem do meu bolso. Acredito na causa do meu povo, nenhum esforço é tão grande como essa causa. Vim pra dar visibilidade ao povo ribeirinho e a causa da Amazônia, mostrar que nós existimos e temos voz”, conta.
Durante os dias de conferência ele montou, do lado de fora do auditório, uma casa de cultura, com fotos, artesanatos, cartazes, publicações, feitas no Amapá. Além disso, Jonas usou um megafone para ‘colocar no ar’ a rádio comunitária Nossa Casa e interagir com delegados/as da confecom. A rádio irreverente, divertida e criativa, fez muito sucesso. “Essa é a única rádio comunitária que pega em todo o Brasil”, brincou Jonas, fazendo referência a diversidade de estados representados na confecom, que ouviam a rádio.
A rádio foi usada para leitura de moções, para manifestações e até recadinhos amorosos. A Viração realizou uma parceria com Jonas, usando a rádio para divulgar o jornal mural em que perguntava ‘qual proposta para juventude não pode faltar na Confecom?’ e pedir a participação das pessoas.
Jonas trouxe para Brasília, além da rádio Nossa Casa, as demandas da população ribeirinha da Amazônia. Entre as principais reivindicações está a internet banda larga também na zona rural. “Eu preciso viajar até Belém pra postar meus vídeos, pra abrir os editais do Minc. Mesmo assim o que temos é uma ‘banda lenta’ e ‘de escada’, demora uma hora pra abrir um email”, declara. “Nós RIBEINHOS estamos esquecidos em plena era digital”, conclui.
Mas ele ressalta a beleza da cultura do Amapá. “Não somos coitadinhos, somos lindos, cheio de cultura, talento. O que nós não temos é oportunidade”, declara.
Saiba maisSite: www.nossacasaap.com.br
Revista Viração: Rua Augusta, 1239, cj 11 - 01305-100 11 - 01305-100 - Consolação - São Paulo
tel: 11-3237-4091- e-mail: redacao@revistaviracao.org.br
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