Compartilho minhas experiências interiores, vivenciadas a partir do Movimento NossaCasa!!! Embarque comigo nesta onda e boa viagem!!! Um blog experimental, para quem gosta de ler, ler, de escrever, pensar, cheirar, falar e compartilhar também. Arte/educação/cultura/comunicação popular,inclusão digital,amor à natureza, controle social, manifestações populares,juventude rural, comunidades tradicionais, lugares e pessoas legais de conhecer. Leia tmb www.mochileirotuxaua.blogspot.com.
Para + Leituras das nossas comunidades, acesse:
1) http://barcadasletras.blogspot.com/O blog da nossa biblioteca comunitária itinerante Barca das Letras. Lá vc viajará conosco incentivando prazerosamente o gosto pela leitura, praticará a democratização do acesso à leitura, literatura, ao livro. E saberá como e onde doar livros para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia e tmb de outras ecoregiões brasileiras. Então, venha conosco e boa leitura!!!
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
11) Twitter : @JonasBanhos
12) youtube: nossacasadecultura
13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos
https://www.facebook.com/#!/pages/Barca-das-Letras-NossaCasa-de-Cultura-e-Cidadania/145617575484649
14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
Meus contatos:
jonasbanhosap@gmail.com
(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
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Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
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9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
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Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ Livre
PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010
Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010
Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP
Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles
Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas
Em Belém do Pará
Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras
15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA
Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve
NossaCasa é elo de ligação, ponte...
Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h
3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA
1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"
Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy
Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:
AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.
Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP
NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010
Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura
GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia
Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa do Rio Macacoari
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na Praça da República em Belém/PA
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010
ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa na Brasília, outros 50
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique
Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP
Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari
A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras
Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP
Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...
Verônica dos Tambores
Festividade do Glorioso São Jorge
Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso
Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.
Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.
16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras
Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia
7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM
15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá
Biblioteca Comunitária BArca das Letras
Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???
NossaCasa na Mídia LIVRE (comunicação popular)
Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Notícias da NossaCasa na mídia GRANDE:
http://www.iteia.org.br/radio-ribulico-no-sebrae-teia-2010
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
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TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
“O artista nunca pode confiar no governo.”
NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Trupe Cultura Viva
Este blogg é para quem curte leitura de mundo, sobretudo das comunidades ribeirinhas e tradicionais da Amazônia e do Brasil. Aqui, des-silenciamos e des-escondemos os protagonistas de várias histórias legais de voluntariado, solidariedade, amor, respeito ao próximo e à mãe natureza, que fazem Cultura Viva, cada um de seu jeito.
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
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(só oportunidades para apoio a projetos culturais)
Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
(@s mestres da cultura popular do Brasilzão!!!)
(caminhadas por comunidades tradicionais do Brasil que trazem luz e paz)
(as mochiladas culturais vivas pelas comunidades tradicionais)
(o site do Movimento NossaCaasa)
(minhas vivências interiores a partir do Movimento NossaCasa)Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Banco do Brasil
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
Nosso grupo é formado por ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares, parteiras, erveiras, marabaixeir@s, indígenas, capoeiristas, pescadores artesanais, agentes de leitura, educadores populares, comunicadores populares, arte-educadores populares, tod@s com raízes no mundo rural.
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
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NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura - Brasília/DF março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Pré Conferência Nacional de CUltura - Setoriais
Estradas do Amapá
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - fotos
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica 2010
NossaCasa na Teia Amazônica Cultural
NossaCasa na Teia Amazônica com Célio Turino
Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato
Rádio NossaCasa na hora do almoço da galera
Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP
Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)
NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP
Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP
NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010
Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!
Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes
BArca das Letras chega à UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo
Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá
Feira Cultural da UNIFAP 26 e 27/02/2010
BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP
Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP
BArca das Letras a caminho da UNIFAP
Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá
2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009
Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas
Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira
Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008
Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari
Agente de Leitura do Quilombo Pirativa
Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP
BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura
Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia
Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.
Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá
Lixo : um problemão do mundo moderno
Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP
Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP
Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura
Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras
NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Participando ativamente de encontros comunitários
A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Mestra D. Maria do Rosário
15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Rádio NossaCasa na Praça da República
Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Rádio NossaCasa Amazônia
Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Sementes da Amazônia
S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
Ensinamento de Irmã Dulce
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)
15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
Rádio NossaCasa em Belém
MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
2ª Parada Cultural da NossaCasa
NossaCasa já em Belém
JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Agricultor portador de direitos especiais
A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Crianças amazônidas
Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Crianças ribeirinhas amazônidas
Horta Agroecológica Amazônica
Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
NossaCasa é Zilda Arns
NossaCasa é Che Guevara
Gratidão
Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???
No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???
1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
NossaCasa é literatura e leitura
Movimento NossaCasa: faça parte!!!
Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
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nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
NossaCasa é democratização da leitura
Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?
Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!
NossaCasa é ponte temporária (elo)
NossaCasa é arte e fotografia
NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
NossaCasa é preservação da Amazônia
NossaCasa é diversidade
NossaCasa é mística e espiritualidade
NossaCasa é cuidado com a natureza.
NossaCasa é direitos humanos.
NossaCasa é integração entre urbano e rural
NossaCasa é esporte e lazer.
NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
NossaCasa é controle social.
NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!
LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.
AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:
"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Pensamento apreendido da leitura do dia:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:
JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.
NossaCasa é Telecentro Comunitário
domingo, 28 de fevereiro de 2010
BArca das Letras na Feira Cultural da UNIFAP
Aconteceu de 25 a 27 de fevereiro de 2010 a Feira Cultural da UNIFAP. Foi um evento bacana, oportunidade para quem faz cultura independente no Amapá mostrar seu talento. E a NossaCasa de Cultura e Cidadania não poderia ficar de fora dessa parada.
Trouxemos para a UNIFAP nos dias 26 e 27 de fevereiro a nossa biblioteca comunitária itinerante BArca das Letras, cheia de livros, artesanatos, brinquedos amazônicos, caixa de marabaixo, exposição de fotografia das comunidades ribeirinhas por onde a NossaCasa já passou e deixou uma biblioteca comunitária ou telecentro, vídeos de Paulo Freire e das comunidades, incentivando, assim, a leitura de mundo com nossos novos leitores da UNIFAP. E também, para animar a festa, como não podia deixar de acontecer, trouxemos a única rádio móvel comunitária do Brasil, a Rádio NossaCasa Amazônia, onde qualquer um pode colocar a boca no megafone.
Por meio da Rádio NossaCasa Amazônia provocamos o debate dentro da UNIFAP, com todos os segmentos que compõem a Academia: estudantes, funcionários terceirizados, servidores administrativos, professores e, até, a pró reitoria.
Gostaría de registrar meus sinceros agradecimentos a tod@s que participaram das nossas intervenções culturais, que atenderam nossos apelos para colaborarem com a a esmola cultural, que serviu para compra do alimento para o corpo dos ativistas da NossaCasa, à UNIFAP por ter disponibilizado o transporte para levar a BArca e toda nossa bagagem cultural, aos meus amigos-guerreiros organizadores da Feira Cultural que fizeram a coisa acontecer e, inclusive, assumiram, por diversas o comando da Rádio NossaCasa Amazônia e cuidaram todo o tempo da NossaCasa de Cultura e Cidadania.
Em breve publicarei as fotos do evento. E que venha a próxima Feira Cultural da UNIFAP!!!
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Rádio NossaCasa Amazônia na Teia Amazônica 2010
A Rádio NossaCasa Amazônia participará da Teia Amazônica ativamente. Estaremos lá como Delegado e também fomos selecionados para participar da Mostra Artísitica. Assim, levaremos a BArca das Letras para atracar em Belém/PA no período de 4 a 7 de março de 2010. Levaremos um mantenedor cultura popular amapaense, o Hosana, marabeixeiro do grupo folclórico São Sebastião do Mazagão Novo/AP.
Em breve, fotos do evento.
Em breve, fotos do evento.
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Livro, Leitura e Literatura - 7 a 9/03/2009 em Brasília/DF
Prezado Jonas,
De acordo com a Resolução nº 02 de 2009, que regula as Pré-Conferências Setoriais, informamos que o senhor foi selecionado para participar da Pré-Conferência Setorial de Livro, Leitura e Literatura como delegado da cadeia mediadora do Estado do Amapá.
A Pré-Conferência acontecerá nos dias 07 a 09 e março em Brasília. As passagens aéreas e estadias são de responsabilidade do Ministério da Cultura que, por meio do Instituto Empreender, entrará em contato com o senhor para os arranjos logísticos.
No mais, estamos à disposição.
Atenciosamente,
Ticiana Nascimento Egg
Diretoria de Livro, Leitura e Literatura
Ministério da Cultura
SBS, Qd 02, L 11, Ed. Elcy Meireles,
2º subsolo - 70.070-120 - Brasília - DF
(61) 2024-2628/ 2024-2630
De acordo com a Resolução nº 02 de 2009, que regula as Pré-Conferências Setoriais, informamos que o senhor foi selecionado para participar da Pré-Conferência Setorial de Livro, Leitura e Literatura como delegado da cadeia mediadora do Estado do Amapá.
A Pré-Conferência acontecerá nos dias 07 a 09 e março em Brasília. As passagens aéreas e estadias são de responsabilidade do Ministério da Cultura que, por meio do Instituto Empreender, entrará em contato com o senhor para os arranjos logísticos.
No mais, estamos à disposição.
Atenciosamente,
Ticiana Nascimento Egg
Diretoria de Livro, Leitura e Literatura
Ministério da Cultura
SBS, Qd 02, L 11, Ed. Elcy Meireles,
2º subsolo - 70.070-120 - Brasília - DF
(61) 2024-2628/ 2024-2630
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades - Telecentros.BR
O programa Telecentros.BR pretende ajudar na implantação de novos telecentros e fortalecer unidades já existentes no país.
O Programa é resultado de um esforço do Governo Federal, sob orientação da Presidência da República, de coordenação do apoio aos espaços públicos e comunitários de inclusão digital. O apoio será em conexão, computadores, bolsas de auxílio financeiro a jovens monitores, e formação de monitores bolsistas e não-bolsistas que atuem nos telecentros. O objetivo é oferecer condições ao aperfeiçoamento da qualidade e à continuidade das iniciativas em curso, assim como à instalação de novos espaços.
São responsáveis diretos pela coordenação do projeto os Ministérios das Comunicações, da Ciência e Tecnologia e do Planejamento, sendo este último o responsável pela coordenação executiva.
Foi publicado em 24/02/2010 no Diário Oficial da União o Aviso de Seleção Pública de Parcerias MP/MCT/MC Nº 1/2010 referente ao Programa, edital que contém os procedimentos e regras para apresentação de propostas de adesão. Encontra-se aberto o período de inscrições, com prazo até 26/03/2010 para envio eletrônico da proposta.
A concepção, diretrizes e o texto do edital são resultados de um processo de ampla discussão, incluindo consulta pública, realizada de 29/04 a 10/06/09, em que o conjunto de documentos relativos ao Programa esteve disponível para contribuições; chat (conversação em tempo real na Internet) no dia 14 de maio; e audiência pública no dia 19 de maio, em Brasília, com transmissão por videoconferência a 28 localidades.
No dia 28 de outubro, foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto Nº 6.991, de 27 de outubro de 2009, que institui o Programa, no âmbito da política de inclusão digital do Governo Federal. No dia 4 de janeiro de 2010, foi publicado no Diário Oficial da União a Portaria Interministerial Nº535/MP/MCT/MC, de 31 de dezembro de 2009, que resolve as regras operacionais, diretrizes e normas para a execução do Programa,no âmbito da política de inclusão digital do Governo Federal.
O procedimento para adesão de entidades proponentes ao Programa e de solicitação dos recursos oferecidos para os telecentros está descrito no aviso de seleção pública de seleção, disponível para download aqui.
http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/telecentros
O Programa é resultado de um esforço do Governo Federal, sob orientação da Presidência da República, de coordenação do apoio aos espaços públicos e comunitários de inclusão digital. O apoio será em conexão, computadores, bolsas de auxílio financeiro a jovens monitores, e formação de monitores bolsistas e não-bolsistas que atuem nos telecentros. O objetivo é oferecer condições ao aperfeiçoamento da qualidade e à continuidade das iniciativas em curso, assim como à instalação de novos espaços.
São responsáveis diretos pela coordenação do projeto os Ministérios das Comunicações, da Ciência e Tecnologia e do Planejamento, sendo este último o responsável pela coordenação executiva.
Foi publicado em 24/02/2010 no Diário Oficial da União o Aviso de Seleção Pública de Parcerias MP/MCT/MC Nº 1/2010 referente ao Programa, edital que contém os procedimentos e regras para apresentação de propostas de adesão. Encontra-se aberto o período de inscrições, com prazo até 26/03/2010 para envio eletrônico da proposta.
A concepção, diretrizes e o texto do edital são resultados de um processo de ampla discussão, incluindo consulta pública, realizada de 29/04 a 10/06/09, em que o conjunto de documentos relativos ao Programa esteve disponível para contribuições; chat (conversação em tempo real na Internet) no dia 14 de maio; e audiência pública no dia 19 de maio, em Brasília, com transmissão por videoconferência a 28 localidades.
No dia 28 de outubro, foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto Nº 6.991, de 27 de outubro de 2009, que institui o Programa, no âmbito da política de inclusão digital do Governo Federal. No dia 4 de janeiro de 2010, foi publicado no Diário Oficial da União a Portaria Interministerial Nº535/MP/MCT/MC, de 31 de dezembro de 2009, que resolve as regras operacionais, diretrizes e normas para a execução do Programa,no âmbito da política de inclusão digital do Governo Federal.
O procedimento para adesão de entidades proponentes ao Programa e de solicitação dos recursos oferecidos para os telecentros está descrito no aviso de seleção pública de seleção, disponível para download aqui.
http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/telecentros
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Pré-Conferencia Setorial do Audiovisual de 23 a 25/02/2010 - Brasília/DF
De 23 a 25 de fevereiro, será realizada no Hotel Nacional, em Brasília, a Pré-Conferência Setorial do Audiovisual. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, abrirá o evento no dia 24, às 9h, ao lado do secretário Executivo, Alfredo Manevy, do secretário do Audiovisual, Silvio Da-Rin, do presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel, e de representantes do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC) e do Fórum do Audiovisual e Cinema (FAC).
Cerca de 160 pessoas que se inscreveram como candidatos a delegados no site do Ministério da Cultura e nas Assembléias Estaduais realizadas em Roraima, Pará, Bahia, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul participarão durante dois dias de debates, palestras e grupos de trabalho sobre o audiovisual brasileiro na II Conferência Nacional de Cultura.
Credenciamento
Os participantes da Pré-Conferência poderão efetuar seu credenciamento nesta terça-feira, 23 de fevereiro, das 17h às 19h, e na quarta, dia 24, das 8h às 9h30. O credenciamento deverá ser feito pelo próprio participante no local do evento, não sendo aceitas procurações. No ato, delegados e convidados deverão escolher o grupo de trabalho do qual participarão, respeitado o limite de vagas de 20 participantes por grupo, e observando o eixo no qual suas propostas foram enquadradas.
Somente poderão se inscrever como delegados os participantes que constam na lista divulgada pela Secretaria do Audiovisual no dia 19 de fevereiro de 2010, no site http://culturadigital.br/setorialaudiovisual/, elaborada em conformidade com o processo seletivo disciplinado pelos instrumentos normativos que regem a II CNC. Confira a lista.
Programação
Na quarta-feira, dia 24, além da solenidade de abertura, das 9h às 11h, será realizada a aprovação do regimento interno. A partir das 14hs iniciam-se palestras e debates entre os grupos de trabalho e convidados.
No dia 25, quinta-feira, a manhã será dedicada a elaboração de estratégias e a eleição dos indicados para Lista Tríplice do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC). Os 81 delegados da sociedade civil junto aos membros do CNPC participarão da votação. Ao final, cinco grupos de trabalho, sendo um por eixo temático, apresentam três propostas de estratégia elaboradas no dia anterior. A mais votada será encaminhada para a sistematização geral da II CNC.
II Conferência Nacional de Cultura
De 11 a 14 de março, em Brasília, promoverá o debate entre os representantes dos vários segmentos organizados da diversidade cultural brasileira. A Secretaria do Audiovisual espera que nesse evento possam ser debatidas e encontradas outras formas de fazer chegar às diferentes regiões do país a produção audiovisual nacional.
Confira o Regimento Interno e a Programação Completa.
Conheça o Blog da Pré-Conferencia Setorial do Audiovisual e o site da Conferência Nacional de Cultura.
(Ascom SAv/MinC).
Cerca de 160 pessoas que se inscreveram como candidatos a delegados no site do Ministério da Cultura e nas Assembléias Estaduais realizadas em Roraima, Pará, Bahia, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul participarão durante dois dias de debates, palestras e grupos de trabalho sobre o audiovisual brasileiro na II Conferência Nacional de Cultura.
Credenciamento
Os participantes da Pré-Conferência poderão efetuar seu credenciamento nesta terça-feira, 23 de fevereiro, das 17h às 19h, e na quarta, dia 24, das 8h às 9h30. O credenciamento deverá ser feito pelo próprio participante no local do evento, não sendo aceitas procurações. No ato, delegados e convidados deverão escolher o grupo de trabalho do qual participarão, respeitado o limite de vagas de 20 participantes por grupo, e observando o eixo no qual suas propostas foram enquadradas.
Somente poderão se inscrever como delegados os participantes que constam na lista divulgada pela Secretaria do Audiovisual no dia 19 de fevereiro de 2010, no site http://culturadigital.br/setorialaudiovisual/, elaborada em conformidade com o processo seletivo disciplinado pelos instrumentos normativos que regem a II CNC. Confira a lista.
Programação
Na quarta-feira, dia 24, além da solenidade de abertura, das 9h às 11h, será realizada a aprovação do regimento interno. A partir das 14hs iniciam-se palestras e debates entre os grupos de trabalho e convidados.
No dia 25, quinta-feira, a manhã será dedicada a elaboração de estratégias e a eleição dos indicados para Lista Tríplice do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC). Os 81 delegados da sociedade civil junto aos membros do CNPC participarão da votação. Ao final, cinco grupos de trabalho, sendo um por eixo temático, apresentam três propostas de estratégia elaboradas no dia anterior. A mais votada será encaminhada para a sistematização geral da II CNC.
II Conferência Nacional de Cultura
De 11 a 14 de março, em Brasília, promoverá o debate entre os representantes dos vários segmentos organizados da diversidade cultural brasileira. A Secretaria do Audiovisual espera que nesse evento possam ser debatidas e encontradas outras formas de fazer chegar às diferentes regiões do país a produção audiovisual nacional.
Confira o Regimento Interno e a Programação Completa.
Conheça o Blog da Pré-Conferencia Setorial do Audiovisual e o site da Conferência Nacional de Cultura.
(Ascom SAv/MinC).
Desenvolvimento Cultural na Amazônia
13 de fevereiro de 2009
Desenvolvimento Cultural
Ministro da Cultura, Juca Ferreira, reúne-se com prefeitos do Amazonas para falar dos programas do MinC
Ministro da Cultura e prefeitos do Amazonas
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, propôs aos prefeitos do Amazonas que utilizem os editais dos programas do Ministério da Cultura para fomentar a área cultural da região, durante encontro realizado na tarde desta quinta-feira, 12 de fevereiro, em Brasília, que contou também com a presença do deputado Silas Câmara (PSC-AM).
Juca Ferreira disse que o ministério está integrado ao esforço que o Governo Federal vem fazendo para melhorar e aproximar as relações com os municípios. “Esse é o ano de trabalharmos com os municípios. Até junho, o MinC quer zerar as regiões sem bibliotecas. Estamos trabalhando com as expectativas de federalizar com os municípios, disponibilizando todos os nossos editais”.
O ministro destacou as ações do Programa Mais Cultura e reafirmou o interesse no desenvolvimento das diversas áreas culturais dos municípios, tais como: cinema, com o Cine Mais Cultura, bibliotecas, com os Pontos de Leitura, museus, com os Pontos de Memória, manifestações populares, com os Pontos de Cultura, dentre outros.
Integração
Deputado Silas Câmara
Edson Bessa, prefeito de Manacapuru, município localizado a 40 km de Manaus, pediu apoio à maior manifestação cultural do estado do Amazonas, o Festival de Ciranda. O local do evento, que recebe um público anual de cerca de 35 mil pessoas, durante sua realização, não tem nenhuma outra atividade nos demais dias do ano. O prefeito se comprometeu a inscrever o município nos editais dos Pontos de Cultura, para preencher o espaço com outras manifestações culturais da região.
Para Silas Câmara, os municípios do Amazonas enfrentam desafios constantes de implementação da cultura, seja nas festas culturais, bibliotecas, escola de música, cinema ou teatro. Em alguns municípios como Uarini, por exemplo, a três dias de barco de Manaus, as manifestações culturais foram desaparecendo no decorrer dos anos, pois não há mais secretaria de cultura e educação, sendo que a região, com cerca de 10 mil habitantes, possui a maior reserva ambiental do Brasil, informou o prefeito da cidade, Francisco Togo.
O deputado ressaltou ainda, que cerca de seis municípios muito distantes de Manaus, não possuem nenhum tipo de entretenimento cultural. “Dá pena de ver tanta criança sem nenhuma opção, nossa juventude não tem a oportunidade de assistir a um filme no cinema, veem apenas a televisão aberta, que com o fuso horário, de até 3 horas em relação ao horário de Brasília, assistem programas de adultos”.
Juca Ferreira garantiu levar os recursos, por meio dos editais, aos lugares mais carentes, estimulando a cultura local com a implementação dos Pontos de Cultura. “São mais de 100 mil reais em dois anos, podendo ser renováveis. Com o recurso adquire-se equipamentos digitais, acesso à internet, computador, banda larga, treinamento e equipamentos necessários. Chegou a hora, vamos trabalhar juntos. É difícil, a burocracia é monstruosa, mas todos tem de se inscrever nos editais e enfrentar essa barreira”, disse.
(Texto: Narla Aguiar)
(Fotos: Kleber Fragoso)
(Comunicação Social/MinC)
http://www.cultura.gov.br/site/2009/02/13/cultura-no-norte-2/
Desenvolvimento Cultural
Ministro da Cultura, Juca Ferreira, reúne-se com prefeitos do Amazonas para falar dos programas do MinC
Ministro da Cultura e prefeitos do Amazonas
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, propôs aos prefeitos do Amazonas que utilizem os editais dos programas do Ministério da Cultura para fomentar a área cultural da região, durante encontro realizado na tarde desta quinta-feira, 12 de fevereiro, em Brasília, que contou também com a presença do deputado Silas Câmara (PSC-AM).
Juca Ferreira disse que o ministério está integrado ao esforço que o Governo Federal vem fazendo para melhorar e aproximar as relações com os municípios. “Esse é o ano de trabalharmos com os municípios. Até junho, o MinC quer zerar as regiões sem bibliotecas. Estamos trabalhando com as expectativas de federalizar com os municípios, disponibilizando todos os nossos editais”.
O ministro destacou as ações do Programa Mais Cultura e reafirmou o interesse no desenvolvimento das diversas áreas culturais dos municípios, tais como: cinema, com o Cine Mais Cultura, bibliotecas, com os Pontos de Leitura, museus, com os Pontos de Memória, manifestações populares, com os Pontos de Cultura, dentre outros.
Integração
Deputado Silas Câmara
Edson Bessa, prefeito de Manacapuru, município localizado a 40 km de Manaus, pediu apoio à maior manifestação cultural do estado do Amazonas, o Festival de Ciranda. O local do evento, que recebe um público anual de cerca de 35 mil pessoas, durante sua realização, não tem nenhuma outra atividade nos demais dias do ano. O prefeito se comprometeu a inscrever o município nos editais dos Pontos de Cultura, para preencher o espaço com outras manifestações culturais da região.
Para Silas Câmara, os municípios do Amazonas enfrentam desafios constantes de implementação da cultura, seja nas festas culturais, bibliotecas, escola de música, cinema ou teatro. Em alguns municípios como Uarini, por exemplo, a três dias de barco de Manaus, as manifestações culturais foram desaparecendo no decorrer dos anos, pois não há mais secretaria de cultura e educação, sendo que a região, com cerca de 10 mil habitantes, possui a maior reserva ambiental do Brasil, informou o prefeito da cidade, Francisco Togo.
O deputado ressaltou ainda, que cerca de seis municípios muito distantes de Manaus, não possuem nenhum tipo de entretenimento cultural. “Dá pena de ver tanta criança sem nenhuma opção, nossa juventude não tem a oportunidade de assistir a um filme no cinema, veem apenas a televisão aberta, que com o fuso horário, de até 3 horas em relação ao horário de Brasília, assistem programas de adultos”.
Juca Ferreira garantiu levar os recursos, por meio dos editais, aos lugares mais carentes, estimulando a cultura local com a implementação dos Pontos de Cultura. “São mais de 100 mil reais em dois anos, podendo ser renováveis. Com o recurso adquire-se equipamentos digitais, acesso à internet, computador, banda larga, treinamento e equipamentos necessários. Chegou a hora, vamos trabalhar juntos. É difícil, a burocracia é monstruosa, mas todos tem de se inscrever nos editais e enfrentar essa barreira”, disse.
(Texto: Narla Aguiar)
(Fotos: Kleber Fragoso)
(Comunicação Social/MinC)
http://www.cultura.gov.br/site/2009/02/13/cultura-no-norte-2/
domingo, 21 de fevereiro de 2010
BArca das Letras em Belém - 21/fevereiro/2010
Mais um dia de incentivo à leitura de mundo em Belém/PA. Foi neste domingo, 21/02/2010, na Praça da República. O Movimento NossaCasa passou três horas com a Rádio NossaCasa Amazônia no ar, transitando em baixo das belas e salvadoras mangueiras da Praça.
Contamos mais uma vez com a parceria do MOVIDA - Movimento pela Vida, liderado pela D. Iranilde Russo, mãe do jovem Gustavo Russo, assassinado por 8 PM's, quando era sequestrado por um bandido vestido de PM. No dia l0 de janeiro último, às 16 horas, fez 5 anos que o jovem Gustavo (27 anos), promotor de eventos, foi friamente executado por homens pagos com dinheiro público e a (des)serviço do Estado e da sociedade paraense. No dia 15/03/2010 será o julgamento de 3 PM's acusados do assassinato de Gustavo, às 8:00 horas, no Fórum Criminal. Compareça e fortaleça nossa luta por justiça e paz!!!
Curta as fotos conosco e mande sua opinião e sugestão. E, não esqueça, seja solidário. Doe livros/revistas/brinquedos e ajude-nos a montar bibliotecas comunitárias BArca das Letras em comunidades ribeirinhas e da periferia da grande Belém. Estamos todo domingo, no gramado, ao lado direito do Teatro Waldemar Henrique, na Praça da República. Ligue no 3081 0494 9616 3432 (D. Iranilde Russo - MOVIDA) e 8445 4815 (Jonas - NossaCasa de Cultura e Cidadania).
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Livros espalhados pela cidade
Livros espalhados pela cidade fazem parte do conjunto de ações que vêm sendo desenvolvidas em Nova Friburgo (RJ), município que conta com a primeira Secretaria de Leitura do Brasil. O profissional de Artes Cênicas e profundo conhecedor das técnicas de contação de histórias, Francisco Gregório da Silva Filho, assumirá a secretaria até o final do mês de março. Ele é servidor público federal do quadro da Fundação Biblioteca Nacional, vinculada ao Ministério da Cultura. Foi coordenador do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) na década de 1990 e atuou como presidente da Fundação Cultural Elias Mansur, no estado do Acre.
Todas as ações para incentivar a prática da leitura em Nova Friburgo estão sendo incrementadas com a criação, inédita, da secretaria municipal específica. Ela foi institucionalizada em dezembro do ano passado, dentro do projeto de reforma administrativa do governo municipal. Mas logo no início de 2009 um trabalho intenso de estímulo à leitura começou a ser realizado, aumentando em 120% a frequência à Biblioteca Municipal (mais de 300 pessoas por dia). Também foram capacitados cerca de 500 professores e atendidas 22 escolas da cidade.
Para a professora, pesquisadora e uma das coordenadoras da Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, Eliana Yunes, “a secretaria agora criada terá status para dialogar com outras secretarias e propor ações no campo da saúde, do meio ambiente, dos transportes, da política habitacional etc”.
Yunes defende que é preciso “ler” nos hospitais, presídios, escolas, paradas de ônibus, salas do Detran etc. “A leitura, sobretudo a literária, pode dar a conhecer uma pessoa a si mesma. E isto faz a diferença na hora de agir”, destaca.
Ela frisa que não há em todo o Brasil uma secretaria similar, embora existam ações importantes de secretarias de educação e de cultura. Para ela, Nova Friburgo tem uma vocação cultural e “esta gestão nova, com um prefeito de 84 anos à frente, soube reconhecer isso”.
Biblioteca móvel
Um ônibus-biblioteca, com acervo de mil títulos, foi, por exemplo, um dos instrumentos de trabalho do escritor e educador carioca Álvaro Ottoni, ex-diretor da Biblioteca Municipal, e convidado pelo prefeito Heródoto Bento de Mello para assumir o cargo de assessor especial do gabinete. Desde o início de 2009, Ottoni e uma equipe de artistas, educadores e outros profissionais vinham executando esse trabalho. Com a biblioteca-móvel, o objetivo é atingir as 136 escolas municipais e mais de 50 particulares espalhadas pelo município. O serviço inclui a capacitação de professores, que é uma das práticas que ajudam na formação de leitores.
Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) revela que uma em cada quatro pessoas entrevistadas acredita que um professor bem capacitado é o fator mais importante para assegurar a boa educação das crianças e jovens do país. A pesquisa foi feita por telefone com 1.350 pessoas de nove regiões metropolitanas brasileiras e de alguns municípios com mais de 50 mil habitantes. O resultado foi divulgado no dia 11 de novembro pelo Movimento Todos pela Educação.
Em Nova Friburgo, o trabalho pró-leitura com os professores e estudantes inclui atividades artísticas, contação de histórias, dramatização, oficinas, música e outras práticas interativas. Além do acervo de livros, o ônibus-biblioteca tem dois computadores, 23 cadeiras, DVD, caixa de som, microfone, videocassete e outros equipamentos.
Segundo Ottoni, “o ônibus fica uma semana na mesma escola ou até um mês, se for o caso”. Depende, também, do tamanho do colégio. O passo inicial é dado com a qualificação, com foco na leitura, dos professores de todas as disciplinas da escola e depois vêm as atividades com os alunos.
A biblioteca-móvel é apresentada aos professores num dia de conselho de classe. Logo em seguida começa a capacitação, que desperta o lado criativo do professor. Para isso, as técnicas do teatro, a música e a contação de histórias são muito utilizadas. “Mostramos como fazer da sala de aula um ambiente propício à criação, ao diálogo, ou seja, uma sala de aula viva. Nesse trabalho, o debate é estimulado e a criatividade, com ênfase na leitura, é despertada. “É um momento encantador, e os professores se transformam mesmo”, diz Ottoni.
O interesse dos 326 alunos da Escola Municipal Francisco Silveira pelo livro e leitura aumentou bastante, após o trabalho de fomento à leitura organizado e levado até as escolas da cidade. Essa é a opinião da diretora Rosângela Oliveira Neves, no cargo há mais de 10 anos. “Em nossa escola, ficamos impactados. Toda a equipe escolar participou do trabalho, que é muito voltado para o lúdico, com dinâmicas de grupo, desenvolvimento da interdisciplinaridade e outras ações”, diz a diretora. Segundo ela, o rendimento dos alunos vem melhorando em todas as áreas.
“O livro é um aprendizado. A gente lê uma vez e aprende o que está escrito. Depois, vai melhorando cada vez mais,” afirma Luiza Salviano de Lima, 12 anos, aluna do 5º ano da Escola Municipalizada José Eugênio Muller, localizada na área rural de Nova Friburgo. Ela atribui o seu encantamento com a leitura à visita da biblioteca móvel à sua escola, à atuação da professora e também o envolvimento da mãe. “Antigamente eu não lia muito”, diz a estudante, que hoje aprecia livros de poesia e de contos de terror.
A menina Andreza Aparecida Ventura Santos, 11 anos, da 4ª série da Escola Municipal Francisco Silveira, relata que depois que ela começou a ler mais, sua nota em Português mudou. “Eu errava muito ortografia.” afirma a estudante. “Falo muito sobre livros com a minha mãe. A biblioteca- móvel incentiva muita gente a ler”, destaca.
Para as professora Zuleika Lessa e Patrícia Neves, que trabalham na área rural de Nova Friburgo, as crianças de suas escolas tiveram grande motivação para o trabalho que une leitura e atividades artísticas. “Talvez a dificuldade que possuem de acesso aos livros e também aos equipamentos eletrônicos seja também uma das causas desse grande interesse que todas demonstraram na ocasião”, assinalam.
Projetos modificadores
As ‘Janelas de Leitura’, construções em forma de chalés de 80 m² que existirão em todos os bairros e distritos de Nova Friburgo, fazem parte do projeto de ações iniciais da Secretaria de Leitura.
Outra ação de destaque é a dos multiplicadores, que espalham livros pela cidade, numa proposta de “esse livro é de quem achou; leia e passe adiante”.
O aumento da frequência à Biblioteca Municipal deve-se muito às várias atividades que vêm sendo colocadas em prática, como o Clube do Livro, que oferece debates sobre a obra; o projeto ‘Dois Dedos de Prosa’, que promove encontro com escritores; a contação de histórias, dentre outras. “A biblioteca está cada vez mais viva”, expressa Álvaro Ottoni.
Leitura da Vida
Fabiano dos Santos Piúba, diretor do Livro, Leitura e Literatura (DLLL) do MinC, não tem nenhuma referência de um município ou de um estado brasileiro que tenha criado uma secretaria específica para a área de leitura. “Essa é uma experiência instigante e ao mesmo tempo uma experiência institucional de uma política pública municipal”.
Para o diretor do MinC, que no período de 2005 a 2007 coordenou as Políticas do Livro e de Acervos da Secretaria de Cultura do estado do Ceará, onde concebeu e coordenou o projeto Agentes de Leitura, os grandes problemas dos cidadãos acontecem nas localidades, de modo que as políticas têm que estar voltadas para esses locais. “Uma política cultural pode mudar não apenas as faces das pessoas, mas também as faces das cidades”, ressalta.
O prefeito de Nova Friburgo concorda: “A leitura não é só de livros, é muito maior. É preciso formar as pessoas a saberem ler. Ler tudo o que está em volta delas: ler o livro, ler a situação, ler a paisagem, ler a vida, ler a conjuntura. Saber ler é saber sentir o que se passa em torno da gente”, enfatiza.
Todas as ações para incentivar a prática da leitura em Nova Friburgo estão sendo incrementadas com a criação, inédita, da secretaria municipal específica. Ela foi institucionalizada em dezembro do ano passado, dentro do projeto de reforma administrativa do governo municipal. Mas logo no início de 2009 um trabalho intenso de estímulo à leitura começou a ser realizado, aumentando em 120% a frequência à Biblioteca Municipal (mais de 300 pessoas por dia). Também foram capacitados cerca de 500 professores e atendidas 22 escolas da cidade.
Para a professora, pesquisadora e uma das coordenadoras da Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, Eliana Yunes, “a secretaria agora criada terá status para dialogar com outras secretarias e propor ações no campo da saúde, do meio ambiente, dos transportes, da política habitacional etc”.
Yunes defende que é preciso “ler” nos hospitais, presídios, escolas, paradas de ônibus, salas do Detran etc. “A leitura, sobretudo a literária, pode dar a conhecer uma pessoa a si mesma. E isto faz a diferença na hora de agir”, destaca.
Ela frisa que não há em todo o Brasil uma secretaria similar, embora existam ações importantes de secretarias de educação e de cultura. Para ela, Nova Friburgo tem uma vocação cultural e “esta gestão nova, com um prefeito de 84 anos à frente, soube reconhecer isso”.
Biblioteca móvel
Um ônibus-biblioteca, com acervo de mil títulos, foi, por exemplo, um dos instrumentos de trabalho do escritor e educador carioca Álvaro Ottoni, ex-diretor da Biblioteca Municipal, e convidado pelo prefeito Heródoto Bento de Mello para assumir o cargo de assessor especial do gabinete. Desde o início de 2009, Ottoni e uma equipe de artistas, educadores e outros profissionais vinham executando esse trabalho. Com a biblioteca-móvel, o objetivo é atingir as 136 escolas municipais e mais de 50 particulares espalhadas pelo município. O serviço inclui a capacitação de professores, que é uma das práticas que ajudam na formação de leitores.
Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) revela que uma em cada quatro pessoas entrevistadas acredita que um professor bem capacitado é o fator mais importante para assegurar a boa educação das crianças e jovens do país. A pesquisa foi feita por telefone com 1.350 pessoas de nove regiões metropolitanas brasileiras e de alguns municípios com mais de 50 mil habitantes. O resultado foi divulgado no dia 11 de novembro pelo Movimento Todos pela Educação.
Em Nova Friburgo, o trabalho pró-leitura com os professores e estudantes inclui atividades artísticas, contação de histórias, dramatização, oficinas, música e outras práticas interativas. Além do acervo de livros, o ônibus-biblioteca tem dois computadores, 23 cadeiras, DVD, caixa de som, microfone, videocassete e outros equipamentos.
Segundo Ottoni, “o ônibus fica uma semana na mesma escola ou até um mês, se for o caso”. Depende, também, do tamanho do colégio. O passo inicial é dado com a qualificação, com foco na leitura, dos professores de todas as disciplinas da escola e depois vêm as atividades com os alunos.
A biblioteca-móvel é apresentada aos professores num dia de conselho de classe. Logo em seguida começa a capacitação, que desperta o lado criativo do professor. Para isso, as técnicas do teatro, a música e a contação de histórias são muito utilizadas. “Mostramos como fazer da sala de aula um ambiente propício à criação, ao diálogo, ou seja, uma sala de aula viva. Nesse trabalho, o debate é estimulado e a criatividade, com ênfase na leitura, é despertada. “É um momento encantador, e os professores se transformam mesmo”, diz Ottoni.
O interesse dos 326 alunos da Escola Municipal Francisco Silveira pelo livro e leitura aumentou bastante, após o trabalho de fomento à leitura organizado e levado até as escolas da cidade. Essa é a opinião da diretora Rosângela Oliveira Neves, no cargo há mais de 10 anos. “Em nossa escola, ficamos impactados. Toda a equipe escolar participou do trabalho, que é muito voltado para o lúdico, com dinâmicas de grupo, desenvolvimento da interdisciplinaridade e outras ações”, diz a diretora. Segundo ela, o rendimento dos alunos vem melhorando em todas as áreas.
“O livro é um aprendizado. A gente lê uma vez e aprende o que está escrito. Depois, vai melhorando cada vez mais,” afirma Luiza Salviano de Lima, 12 anos, aluna do 5º ano da Escola Municipalizada José Eugênio Muller, localizada na área rural de Nova Friburgo. Ela atribui o seu encantamento com a leitura à visita da biblioteca móvel à sua escola, à atuação da professora e também o envolvimento da mãe. “Antigamente eu não lia muito”, diz a estudante, que hoje aprecia livros de poesia e de contos de terror.
A menina Andreza Aparecida Ventura Santos, 11 anos, da 4ª série da Escola Municipal Francisco Silveira, relata que depois que ela começou a ler mais, sua nota em Português mudou. “Eu errava muito ortografia.” afirma a estudante. “Falo muito sobre livros com a minha mãe. A biblioteca- móvel incentiva muita gente a ler”, destaca.
Para as professora Zuleika Lessa e Patrícia Neves, que trabalham na área rural de Nova Friburgo, as crianças de suas escolas tiveram grande motivação para o trabalho que une leitura e atividades artísticas. “Talvez a dificuldade que possuem de acesso aos livros e também aos equipamentos eletrônicos seja também uma das causas desse grande interesse que todas demonstraram na ocasião”, assinalam.
Projetos modificadores
As ‘Janelas de Leitura’, construções em forma de chalés de 80 m² que existirão em todos os bairros e distritos de Nova Friburgo, fazem parte do projeto de ações iniciais da Secretaria de Leitura.
Outra ação de destaque é a dos multiplicadores, que espalham livros pela cidade, numa proposta de “esse livro é de quem achou; leia e passe adiante”.
O aumento da frequência à Biblioteca Municipal deve-se muito às várias atividades que vêm sendo colocadas em prática, como o Clube do Livro, que oferece debates sobre a obra; o projeto ‘Dois Dedos de Prosa’, que promove encontro com escritores; a contação de histórias, dentre outras. “A biblioteca está cada vez mais viva”, expressa Álvaro Ottoni.
Leitura da Vida
Fabiano dos Santos Piúba, diretor do Livro, Leitura e Literatura (DLLL) do MinC, não tem nenhuma referência de um município ou de um estado brasileiro que tenha criado uma secretaria específica para a área de leitura. “Essa é uma experiência instigante e ao mesmo tempo uma experiência institucional de uma política pública municipal”.
Para o diretor do MinC, que no período de 2005 a 2007 coordenou as Políticas do Livro e de Acervos da Secretaria de Cultura do estado do Ceará, onde concebeu e coordenou o projeto Agentes de Leitura, os grandes problemas dos cidadãos acontecem nas localidades, de modo que as políticas têm que estar voltadas para esses locais. “Uma política cultural pode mudar não apenas as faces das pessoas, mas também as faces das cidades”, ressalta.
O prefeito de Nova Friburgo concorda: “A leitura não é só de livros, é muito maior. É preciso formar as pessoas a saberem ler. Ler tudo o que está em volta delas: ler o livro, ler a situação, ler a paisagem, ler a vida, ler a conjuntura. Saber ler é saber sentir o que se passa em torno da gente”, enfatiza.
V Encontro Mestres do Mundo em Fortaleza com “Terreirada”
18 de fevereiro de 2010
Lançamento do V Encontro Mestres do Mundo em Fortaleza com “Terreirada”
Evento reunirá 150 mestres da América Latina em Limoeiro no mês de março
A Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID) do Ministério da Cultura, juntamente com a Secretaria da Cultura do Ceará, a Prefeitura Municipal de Limoeiro e a Comissão Cearense de Folclore realizam, no próximo dia 25, em Fortaleza, uma ação cultural com o objetivo de apresentar a 5ª edição do Encontro Mestres do Mundo, cujo tema, este ano, será “Folias e Brincadeiras”.
O Encontro acontecerá entre 17 e 20 de março, no município de Limoeiro, localizado a 198 quilômetros de Fortaleza, e reunirá cerca de 150 Mestres brasileiros e latino-americanos. Nos quatro dias do evento, os mestres das culturas populares se encontrarão para apresentações e trocas de experiências sobre seus saberes e fazeres, reunindo em um único local uma grande diversidade de tradições vindas de várias regiões brasileiras e de outros países.
Estão programadas oficinas e seminários, além de apresentações artísticas em palcos montados na Praça da Igreja Matriz. As atividades do Encontro serão divididas em cinco categorias de Mestres da Cultura: das Mãos (artesãos, bordadeiras, gravadores, etc.); do Corpo (dança, teatro e performances tradicionais); do Sagrado (penitentes, rezadeiras, profetas da chuva, entre outros); do Som (músicos, instrumentistas, luthiers); e da Oralidade (contadores de história, poetas, cordelistas e repentistas).
A Terreirada
Durante o lançamento do V Encontro dos Mestres do Mundo, que acontecerá a partir das 16 horas, será realizada uma “Terreirada”, ação também conhecida como Mestre Convida, ocasião em que um mestre da cultura popular recebe convidados em sua casa, mostrando seus costumes e a sua arte. A anfitriã do lançamento será Dona Nice Firmeza, diplomada Mestre da Cultura, cujas artes são o bordado, a pintura e a gastronomia.
A “Terreirada” acontecerá no sítio em que ela reside, na Via Férrea, bairro do Mondubim, em Fortaleza (CE), que também abriga o Minimuseu Firmeza, e contará com uma apresentação do Boi Ceará de Mestre Zé Pio (Fortaleza).
O Ceará, referência para os estados brasileiros no desenvolvimento de políticas de preservação e promoção do patrimônio imaterial, apresentará, por meio da Secretaria de Cultura do Estado, durante a Terreirada, os sete novos Mestres da Cultura selecionados no último edital da Lei dos Tesouros Vivos. Com o diploma, os novos Mestres são contemplados com um salário mínimo mensal, temporário ou vitalício. Atualmente, o Estado possui 50 Mestres da Cultura reconhecidos pela lei. Além deles, o edital prevê duas outras vagas para o registro de grupos e duas vagas para registro de coletividades (comunidades).
Na ocasião, será apresentada a nova edição do evento pelo diretor de Políticas da Diversidade e da Identidade da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Ricardo Lima, pelo secretário da Cultura do Estado do Ceará, Auto Filho, e pelo presidente da Comissão Cearense de Folclore, também parceira na realização do Encontro de Mestres do Mundo, Clerton Martins.
Ainda durante o lançamento, serão apresentados os produtos do último Encontro (um DVD, um catálogo e o registro em livro das ações educativas) que aconteceu em Juazeiro do Norte, no Cariri, em 2008. Na sequência, será servido um coquetel regional aos convidados.
A anfitriã da Terreirada
Dona Nice é artesã, artista plástica e professora e ministra cursos de desenho, pintura e bordado. Foi a primeira mulher a ingressar na Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) como aluna do Curso Livre do Desenho e Pintura e de Iniciação à História da Arte, ainda na década de 1950. Fundou em 1969, juntamente com o marido, o artista plástico Estrigas, o Minimuseu Firmeza, que fica no sítio onde reside no bairro do Mondubim. O acervo soma mais de 700 obras das mais diversas épocas da história da arte cearense, além de livros e documentos.
Mais informações para a imprensa sobre o assunto com a AD2M Engenharia de Comunicação, pelo fone (85) 3258.1001. Falar com Bruno Sampaio (85) 9605.0462 pelo e-mail bruno@ad2m.com.br
(Heli Espíndola-Comunicação/SID)
http://www.cultura.gov.br/site/2010/02/18/5%c2%ba-encontro-mestres-do-mundo/
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Edital para seleção de projetos em educação até 31/03/2010
Fundação Luterana de Diaconia-FDL está recebendo projetos
A FLD já está recebendo projetos, que serão analisados na primeira reunião de 2010. A data de recebimento é do dia 4 de janeiro a 31 de março.
Os projetos devem ser encaminhados pelo formulário disponível no site da FLD, em Projetos/Fundo de Projetos/Encaminhar projetos www.fld.com.br/encaminhar_projetos
O site também disponibiliza uma sugestão de roteiro para a elaboração de projetos, em Projetos/Fundo de Projetos/Roteiro para projetos http://www.fld.com.br/roteiro_projeto.php
Veja também as perguntas mais frequentes em www.fld.com.br/perguntas
Os projetos encaminhados devem atender as quatro áreas de apoio da FLD:
1. Educação Popular, com ênfase em Juventude;
2. Geração de Trabalho e Renda;
3. Agricultura Familiar e Ecologia
4. Saúde Comunitária, com especial foco na sensibilização e prevenção das DSTs e HIV/Aids
Leia a seguir o detalhamento das quatro áreas, seus objetivos e prioridades de apoio:.
Educação Popular
Objetivo geral:
Apoiar e acompanhar projetos que tematizem questões relacionadas à juventude e a superação da violência, incentivando experiências de trabalho “com” e “de” jovens e a formação de redes juvenis que atuem tanto na formulação como nos modos de operacionalizar políticas públicas.
O apoio atende prioritariamente:
• Formação e Capacitação: formação para o fortalecimento do protagonismo juvenil visando o enfrentamento das múltiplas dimensões da violência e a dinâmica criminal;
• Apoio à criação e o desenvolvimento de metodologias transdiciplinares: apoiar as iniciativas de grupos de jovens e redes sociais no desenvolvimento de linguagens, métodos e tecnologias de intervenção em contextos periféricos (que potencializem conexões entre diferentes áreas do conhecimento, em especial, educação, comunicação, cultura popular e múltiplas dimensões da violência);
• Redes juvenis e troca de experiências: apoio a grupos juvenis e organizações que atuam com jovens que desenvolvam processos sócio-educativos, comunicacionais e produções culturais;
• Incidência em Políticas Públicas e Mobilização: apoio para mobilizações e encontros de jovens, grupos e redes que atuam com esses atores sociais na perspectiva do protagonismo a partir da reflexão e elaboração de políticas públicas.
Na análise e avaliação dos processos de construção de conhecimento, a FLD dará prioridade a projetos que apresentem metodologias, tecnologias e linguagens inovadoras para o trabalho “com” e “de” jovens, estimulando o fortalecimento dos movimentos, redes e grupos juvenis da sociedade civil.
Geração de Trabalho e Renda
Objetivo geral:
Contribuir para a garantia do direito a trabalho e renda através de apoio e acompanhamento a iniciativas comunitárias e de projetos de desenvolvimento sustentável, visando à inclusão social, a incidência em políticas públicas e a redução de desigualdades sociais.
O apoio é prioritariamente para:
• Formação e Capacitação: formação para o fortalecimento das iniciativas comunitárias de geração de trabalho e renda em áreas como gestão democrática e capacitação profissional;
• Apoio à produção e comercialização e a Redes: apoio a iniciativas comunitárias de geração de trabalho e renda voltados à produção e comercialização, principalmente a redes que compartilham processos de produção e/ou de comercialização;
• Articulação, Mobilização e Incidência em Políticas Públicas: apoio para mobilizações e encontros de empreendimentos econômicos solidários e atividades de reflexão e elaboração de políticas públicas.
O público prioritário de projetos de geração de trabalho e renda inclui mulheres, jovens e catadores de materiais recicláveis.
Agricultura Familiar e Ecologia
Objetivo geral:
Apoiar programas e projetos na área de agricultura familiar e meio ambiente visando o desenvolvimento rural integral e sustentável, apoiando o protagonismo dos agricultores, nos princípios da agroecologia, do etnodesenvolvimento e cooperação que propicie vida saudável e realização social e econômica.
A questão da terra deve ser compreendida a partir do tripé “questão agrária”, “questão ambiental” e “questões étnicas”, ajudando a romper propostas que historicamente apagaram as diferenças étnicas e a diversidade cultural, absorvendo-as em classificações genéricas.
As prioridades no apoio a projetos de Agricultura Familiar e Ecologia são:
• Apoio a projetos e iniciativas que contemplam as várias dimensões que viabilizam a permanência na área rural, tais como educação, saúde, crédito, práticas agrícolas sustentáveis.
• Apoiar ações que contemplam o uso integrado e sustentável dos recursos hídricos e florestais, bem como as lutas pela sua preservação.
• Fortalecer a capacidade reivindicatória das organizações dos produtores e produtoras rurais na luta por políticas agrícolas, incorporando os princípios da agroecologia.
• Identificar e apoiar as experiências de agricultura sustentável em áreas de uso comum como nos casos das comunidades quilombolas, reservas extrativistas e terras indígenas.
• Fortalecer redes que promovam a agroecologia como proposta política e que favoreçam a ampliação do debate sobre comercialização, mercado.
Saúde Comunitária
Objetivo geral:
Apoiar projetos na área de saúde, que promovam sensibilização, educação e prevenção com relação a DSTs e HIV/AIDS e que promovam experiências com plantas medicinais e farmácias comunitárias.
Para o período de 2008 a 2010, o apoio a projetos deverá ter seu foco principalmente no enfrentamento da HIV/AIDS, como uma temática transversal nos projetos encaminhados por vários grupos apoiados, como grupos de mulheres, jovens, profissionais do sexo, transgêneros.
A FLD já está recebendo projetos, que serão analisados na primeira reunião de 2010. A data de recebimento é do dia 4 de janeiro a 31 de março.
Os projetos devem ser encaminhados pelo formulário disponível no site da FLD, em Projetos/Fundo de Projetos/Encaminhar projetos www.fld.com.br/encaminhar_projetos
O site também disponibiliza uma sugestão de roteiro para a elaboração de projetos, em Projetos/Fundo de Projetos/Roteiro para projetos http://www.fld.com.br/roteiro_projeto.php
Veja também as perguntas mais frequentes em www.fld.com.br/perguntas
Os projetos encaminhados devem atender as quatro áreas de apoio da FLD:
1. Educação Popular, com ênfase em Juventude;
2. Geração de Trabalho e Renda;
3. Agricultura Familiar e Ecologia
4. Saúde Comunitária, com especial foco na sensibilização e prevenção das DSTs e HIV/Aids
Leia a seguir o detalhamento das quatro áreas, seus objetivos e prioridades de apoio:.
Educação Popular
Objetivo geral:
Apoiar e acompanhar projetos que tematizem questões relacionadas à juventude e a superação da violência, incentivando experiências de trabalho “com” e “de” jovens e a formação de redes juvenis que atuem tanto na formulação como nos modos de operacionalizar políticas públicas.
O apoio atende prioritariamente:
• Formação e Capacitação: formação para o fortalecimento do protagonismo juvenil visando o enfrentamento das múltiplas dimensões da violência e a dinâmica criminal;
• Apoio à criação e o desenvolvimento de metodologias transdiciplinares: apoiar as iniciativas de grupos de jovens e redes sociais no desenvolvimento de linguagens, métodos e tecnologias de intervenção em contextos periféricos (que potencializem conexões entre diferentes áreas do conhecimento, em especial, educação, comunicação, cultura popular e múltiplas dimensões da violência);
• Redes juvenis e troca de experiências: apoio a grupos juvenis e organizações que atuam com jovens que desenvolvam processos sócio-educativos, comunicacionais e produções culturais;
• Incidência em Políticas Públicas e Mobilização: apoio para mobilizações e encontros de jovens, grupos e redes que atuam com esses atores sociais na perspectiva do protagonismo a partir da reflexão e elaboração de políticas públicas.
Na análise e avaliação dos processos de construção de conhecimento, a FLD dará prioridade a projetos que apresentem metodologias, tecnologias e linguagens inovadoras para o trabalho “com” e “de” jovens, estimulando o fortalecimento dos movimentos, redes e grupos juvenis da sociedade civil.
Geração de Trabalho e Renda
Objetivo geral:
Contribuir para a garantia do direito a trabalho e renda através de apoio e acompanhamento a iniciativas comunitárias e de projetos de desenvolvimento sustentável, visando à inclusão social, a incidência em políticas públicas e a redução de desigualdades sociais.
O apoio é prioritariamente para:
• Formação e Capacitação: formação para o fortalecimento das iniciativas comunitárias de geração de trabalho e renda em áreas como gestão democrática e capacitação profissional;
• Apoio à produção e comercialização e a Redes: apoio a iniciativas comunitárias de geração de trabalho e renda voltados à produção e comercialização, principalmente a redes que compartilham processos de produção e/ou de comercialização;
• Articulação, Mobilização e Incidência em Políticas Públicas: apoio para mobilizações e encontros de empreendimentos econômicos solidários e atividades de reflexão e elaboração de políticas públicas.
O público prioritário de projetos de geração de trabalho e renda inclui mulheres, jovens e catadores de materiais recicláveis.
Agricultura Familiar e Ecologia
Objetivo geral:
Apoiar programas e projetos na área de agricultura familiar e meio ambiente visando o desenvolvimento rural integral e sustentável, apoiando o protagonismo dos agricultores, nos princípios da agroecologia, do etnodesenvolvimento e cooperação que propicie vida saudável e realização social e econômica.
A questão da terra deve ser compreendida a partir do tripé “questão agrária”, “questão ambiental” e “questões étnicas”, ajudando a romper propostas que historicamente apagaram as diferenças étnicas e a diversidade cultural, absorvendo-as em classificações genéricas.
As prioridades no apoio a projetos de Agricultura Familiar e Ecologia são:
• Apoio a projetos e iniciativas que contemplam as várias dimensões que viabilizam a permanência na área rural, tais como educação, saúde, crédito, práticas agrícolas sustentáveis.
• Apoiar ações que contemplam o uso integrado e sustentável dos recursos hídricos e florestais, bem como as lutas pela sua preservação.
• Fortalecer a capacidade reivindicatória das organizações dos produtores e produtoras rurais na luta por políticas agrícolas, incorporando os princípios da agroecologia.
• Identificar e apoiar as experiências de agricultura sustentável em áreas de uso comum como nos casos das comunidades quilombolas, reservas extrativistas e terras indígenas.
• Fortalecer redes que promovam a agroecologia como proposta política e que favoreçam a ampliação do debate sobre comercialização, mercado.
Saúde Comunitária
Objetivo geral:
Apoiar projetos na área de saúde, que promovam sensibilização, educação e prevenção com relação a DSTs e HIV/AIDS e que promovam experiências com plantas medicinais e farmácias comunitárias.
Para o período de 2008 a 2010, o apoio a projetos deverá ter seu foco principalmente no enfrentamento da HIV/AIDS, como uma temática transversal nos projetos encaminhados por vários grupos apoiados, como grupos de mulheres, jovens, profissionais do sexo, transgêneros.
Edital seleção 2010 - projetos na área do combate à discriminação e à violência institucional
http://www.fundodireitoshumanos.org.br/edi_co2.jsp
Até 23/03/2010, o Fundo Brasil de Direitos Humanos disponibiliza recursos para projetos de organizações da sociedade civil e de indivíduos em todo o país, buscando acolher a diversidade regional e beneficiar preferencialmente aqueles com menor acesso às fontes tradicionais de financiamento.
A escolha dos projetos obedece a processo de seleção anual, que se inicia com a divulgação de edital contendo os critérios específicos e os prazos para envio de projetos.
O edital 2010 privilegia iniciativas na área do combate à discriminação e à violência institucional, esta última entendida como "qualquer forma de violação a direitos humanos promovida por instituições oficiais, suas delegações ou empresas."
"Combate à violência institucional1 e à discriminação"
O objetivo do Fundo Brasil de Direitos Humanos é promover os direitos humanos no Brasil e sensibilizar a sociedade brasileira para que apóie iniciativas capazes de gerar novos caminhos e mudanças significativas para o país. Nosso compromisso é disponibilizar recursos para apoio institucional e atividades de organizações da sociedade civil e de defensores e defensoras de direitos humanos em todo o território nacional, priorizando aqueles que disponham de poucos recursos ou que tenham dificuldades de acesso a outras fontes.
O proponente deve preencher o formulário que se encontra no menu "formulário" acima
e encaminhá-lo ao endereço do Fundo Brasil de Direitos Humanos, por correio, até o dia 23 de março de 2010. Solicitamos que sejam remetidas duas cópias impressas do formulário preenchido, além de uma versão gravada em CD ou em disquete. Projetos postados após a data acima não serão considerados. O formulário preenchido deverá também vir acompanhado de uma carta assinada por outra organização ou indivíduo recomendando o projeto. Pedimos ainda o envio do nome de duas pessoas, com endereço e telefone para contato, que possam dar referências sobre a organização ou sobre o proponente. Cada organização poderá apresentar apenas um único projeto.
Até 23/03/2010, o Fundo Brasil de Direitos Humanos disponibiliza recursos para projetos de organizações da sociedade civil e de indivíduos em todo o país, buscando acolher a diversidade regional e beneficiar preferencialmente aqueles com menor acesso às fontes tradicionais de financiamento.
A escolha dos projetos obedece a processo de seleção anual, que se inicia com a divulgação de edital contendo os critérios específicos e os prazos para envio de projetos.
O edital 2010 privilegia iniciativas na área do combate à discriminação e à violência institucional, esta última entendida como "qualquer forma de violação a direitos humanos promovida por instituições oficiais, suas delegações ou empresas."
"Combate à violência institucional1 e à discriminação"
O objetivo do Fundo Brasil de Direitos Humanos é promover os direitos humanos no Brasil e sensibilizar a sociedade brasileira para que apóie iniciativas capazes de gerar novos caminhos e mudanças significativas para o país. Nosso compromisso é disponibilizar recursos para apoio institucional e atividades de organizações da sociedade civil e de defensores e defensoras de direitos humanos em todo o território nacional, priorizando aqueles que disponham de poucos recursos ou que tenham dificuldades de acesso a outras fontes.
O proponente deve preencher o formulário que se encontra no menu "formulário" acima
e encaminhá-lo ao endereço do Fundo Brasil de Direitos Humanos, por correio, até o dia 23 de março de 2010. Solicitamos que sejam remetidas duas cópias impressas do formulário preenchido, além de uma versão gravada em CD ou em disquete. Projetos postados após a data acima não serão considerados. O formulário preenchido deverá também vir acompanhado de uma carta assinada por outra organização ou indivíduo recomendando o projeto. Pedimos ainda o envio do nome de duas pessoas, com endereço e telefone para contato, que possam dar referências sobre a organização ou sobre o proponente. Cada organização poderá apresentar apenas um único projeto.
Duelo ao sol: um confronto entre os Fóruns
Duelo ao sol: um confronto entre os Fóruns
Desde 2001, o Fórum Social Mundial e o Fórum Econômico Mundial duelam concepções distintas. Uma das maneiras de se medir as forças de cada um dos lados é pela repercussão que alcançaram. Este é o primeiro de uma série de três artigos sobre este tema.
Antonio Lassance
Desde 2001, o Fórum Social Mundial e o Fórum Econômico Mundial duelam concepções distintas. Uma das maneiras de se medir as forças de cada um dos lados é pela repercussão que alcançaram. Em três artigos, são feitas estimativas sobre a dimensão global de cada um deles, em suas edições de 2010. Os dados refletem, em boa medida, as capacidades do FSM e do WEF em mobilizar pessoas e organizações, de suscitar o debate público e conquistar opiniões favoráveis ou contrárias a suas ideias. O primeiro artigo é sobre a língua dos fóruns e sua presença em vários países.
Primeiro duelo: a língua dos fóruns e seus países
Por que um duelo ao sol?
Entre as várias comparações possíveis entre o FSM (Porto Alegre, Salvador, Madri e várias outras cidades) e o WEF (Davos), uma delas consiste em medir sua dimensão global, a partir de suas capacidades de mobilizar pessoas e organizações, de suscitar o debate público e conquistar opiniões favoráveis ou contrárias a suas ideias.
Uma forma disto ser feito, de modo a se obter resultados numéricos, é rastrear a exposição e a repercussão das informações que podem ser obtidas pelo principal meio de comunicação da atualidade: a internet.
Pelo fato de serem, por definição, espaços de debate, a dimensão discursiva do FSM e do WEF se desdobra, quase que instantaneamente, em dois tipos de produto para a rede: notícias e opinião. Ambas podem ser localizadas e quantificadas com o uso de motores de busca e pela pesquisa nas próprias páginas dos veículos de comunicação.
Escolhido o local do duelo (a internet), foi preciso estabelecer dia e horário para a contenda. Como critério metodológico, esta pesquisa abrangeu as notícias e opiniões que faziam referência a cada um dos fóruns, ou a ambos, durante todo o mês de janeiro de 2010 até o dia seguinte aos seus encerramentos. No dia 1° de fevereiro, por volta das 13 horas, horário de Brasília (meio dia, se desconsiderado o horário de verão), 15 horas em Davos, se iniciou e se concluiu o levantamento de dados sobre estes dois eventos que, desde 2001, confrontam concepções distintas.
A língua dos fóruns
FSM.............................................WEF
Português - 730000................ Português - 189000
Espanhol - 370000................ Espanhol - 416000
Inglês - 143823................ Inglês - 3600000
Francês - 109000................ Francês - 226000
Alemão - 76800................. Alemão - 523000
Italiano - 9180................... Italiano - 10900
Total 1438803............... Total 4964900
Fonte: todas as tabelas foram organizadas pelo autor deste artigo com base em dados de pesquisa avançada do Google, com testes de consistência realizados no Altavista, Hotbot, AllTheWeb. Detalhes sobre a metodologia, para os interessados, serão disponibilizados em página cujo link estará indicado no último artigo.
O WEF teve quase três vezes e meia (3,45) mais exposição do que o FSM (WEF/FSM), nas línguas pesquisadas. O único caso em que o FSM superou o WEF foi em língua portuguesa, por conta da repercussão brasileira (há razões não tão óbvias sobre isso e que serão explicadas nos artigos seguintes).
FSM x WEF (percentuais de exibição)
Fórum %
FSM 22,47
WEF 77,53
Total 100
FSM.............................................WEF
Português - 51,03%.................... Inglês - 72,51%
Espanhol - 25,86%........................ Alemão - 10,53%
Inglês - 10,05%........................ Espanhol - 8,38%
Francês - 7,62%........................ Francês - 4,55%
Alemão - 5,37%........................ Português - 3,81%
Italiano - 0,07%........................ Italiano - 0,22%
Total 100,00%....................... Total 100,00%
A vantagem do WEF se deve à exibição obtida em países de língua inglesa, que representa quase 80% de tudo aquilo que dele se informa ou comenta. É aí que a distância se torna abissal. O FSM tem apenas 10% de suas notícias e opiniões produzidas e divulgadas em inglês, enquanto o WSF tem, nesta língua, mais de 70% (72,51%) de suas aparições. Mais de 75% do que se produz sobre o FSM aparece em Português ou Espanhol, mas em números absolutos bem menores. Não fosse por tal diferença, os dois fóruns estariam praticamente empatados.
Comparados a outros assuntos, pode-se ter uma medida relativa da dimensão de cada fórum. O tema do Haiti, sem dúvida um dos evidentes – se não o mais – da agenda pública internacional no último mês, foi 368 vezes maior que o FSM e 107 vezes maior que o WEF. O assunto “Barack Obama” foi 113 vezes mais repercutido do que o FSM e 38 vezes maior que o WEF. A guerra do Iraque foi 98 vezes mais noticiada e debatida que o FSM e 28 vezes mais do que o WEF. Estes números não demonstram irrelevância, principalmente se comparados a outros também de grande exposição. Por exemplo, o FSM teve exibição maior que a metade (0,6) da recebida pela questão do acompanhamento, por parte da Organização das Nações Unidas, aos programas nucleares dos mais diversos países. O WEF foi exposto mais do que o dobro deste mesmo tema.
Análise por países
País............................FSM..........................WEF
Brasil........................... 53%.......................2,88%
EUA, UK,
Austrália e outros........... 15%.......................77,88%
França............................ 11%....................... 3,33%
Espanha........................ 10%....................... 3,01%
Alemanha...................... 7%....................... 10,58%
Argentina....................... 2%........................ 0,44%
México........................... 2%....................... 1,65%
Itália.............................. 1%........................ 0,24%
Total............................ 100%......................100,00%
O Fórum Social Mundial (FSM) ocupa um espaço significativo, mas ainda bastante concentrado no Brasil. Mais da metade do que se produz sobre o Fórum é feito aqui. Os dados confirmam, portanto, o desafio de se atrair uma maior projeção internacional, sob o risco dele consolidar-se como um fórum eminentemente brasileiro, o que não faria bem à denominação “mundial”.
Em comparação, o WEF é bem mais concentrado. Apesar de ocorrer em Davos, na Suíça, ele bem pode ser qualificado como um fórum angloamericano, dada a concentração de quase 80% nos EUA e (bem menos) nos países da comunidade britânica. O fato das duas maiores praças financeiras internacionais e suas respectivas bolsas estarem localizadas em Londres e Wall Street associam-se muito diretamente ao grande interesse pelas discussões sobre os rumos da economia internacional, anualmente discutidos em Davos por chefes de Estado, representantes das maiores corporações e grandes financistas.
Se, por um lado, a exposição do FSM em países de língua inglesa é pequena (15%), por outro ela já supera a de um país que tradicionalmente teve importante papel nas várias edições do Fórum: a França, que respondeu por 11% de sua exposição em 2010. A presença constante de franceses de projeção internacional, no meio intelectual, político e jornalístico, e a cobertura feita pelo “Le Monde Diplomatique” certamente ajudam a explicar o destaque do FSM entre os franceses.
Proporcionalmente, o número de notícias e opiniões veiculadas por aquele país poderia ser considerado elevado, tendo em vista, por exemplo, que a população da França é menor que a brasileira. Mas é baixa se tomada em conta a produção informacional de cada país na rede.
A comparação entre os percentuais de FSM e WEF entre cada país pode servir como um indicador aproximado do grau de engajamento em cada um dos fóruns. Por exemplo, França, Espanha, Argentina, Itália e México exibem uma quantidade maior de matérias sobre o WEF do que para o FSM, mas sua participação no conjunto de exibições sobre o FSM é mais relevante do que para o WEF.
A Espanha, que já havia recepcionado, em 2006, debates do Fórum sobre migrações, em 2010 demonstrou uma participação expressiva (10%), próxima à francesa.
Conclusões importantes do primeiro duelo
A disputa é dura e o WEF, pelos atores que reúne (mais ricos e mais poderosos), leva vantagem. Na batalha de Davi contra Golias, com um adversário cujo tamanho é três vezes e meia maior, os ataques do FSM dependerão muito de sua futura pontaria.
O FSM conversa mais em Português e Espanhol. O WEF fala muito mais em Inglês. Tudo bem, por enquanto, mas vai ser preciso diminuir esta distância. O WEF está mais exposto publicamente do que o FSM, principalmente pelo volume gigantesco de informações produzidas e disponibilizadas pelos EUA. Vai ser preciso inventar alguma coisa maior do FSM por lá.
O FSM é menos concentrado do que o WEF, “pero no mucho”. Por seu formato aberto, o FSM tem mais facilidade de ser construído a partir do local para o global, enquanto o WEF, dado seu formato fechado, tem características “de cima para baixo” (“top-down”). O FSM está mais para aldeia global. O WEF está mais para reunião de cúpula. Azar o deles.
Há duas frentes de batalha: uma consiste em manter e talvez ampliar as edições descentralizadas, com sedes espalhadas por todos os continentes, pois isso claramente facilita a atenção e as possibilidades de cobertura por militantes, organizações, interessados e curiosos que vivem nos países e localidades mais próximas. Fazer o próximo fórum em Dakar, no Senegal, é importante para se firmar o Fórum no Continente Africano, mas seus embates precisam ser travados igualmente nas Américas, na Europa e na Ásia. A segunda é intensificar o time de produtores de notícias e de opiniões sobre o FSM, de modo a alimentar a rede e superar, em repercussão, não estritamente do WEF, mas muitos dos assuntos que têm tido uma supremacia conservadora no debate para o grande público.
Antonio Lassance, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), professor de Ciência Política e assessor da Presidência da República. É um dos autores do livro “Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento”.
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4542
Desde 2001, o Fórum Social Mundial e o Fórum Econômico Mundial duelam concepções distintas. Uma das maneiras de se medir as forças de cada um dos lados é pela repercussão que alcançaram. Este é o primeiro de uma série de três artigos sobre este tema.
Antonio Lassance
Desde 2001, o Fórum Social Mundial e o Fórum Econômico Mundial duelam concepções distintas. Uma das maneiras de se medir as forças de cada um dos lados é pela repercussão que alcançaram. Em três artigos, são feitas estimativas sobre a dimensão global de cada um deles, em suas edições de 2010. Os dados refletem, em boa medida, as capacidades do FSM e do WEF em mobilizar pessoas e organizações, de suscitar o debate público e conquistar opiniões favoráveis ou contrárias a suas ideias. O primeiro artigo é sobre a língua dos fóruns e sua presença em vários países.
Primeiro duelo: a língua dos fóruns e seus países
Por que um duelo ao sol?
Entre as várias comparações possíveis entre o FSM (Porto Alegre, Salvador, Madri e várias outras cidades) e o WEF (Davos), uma delas consiste em medir sua dimensão global, a partir de suas capacidades de mobilizar pessoas e organizações, de suscitar o debate público e conquistar opiniões favoráveis ou contrárias a suas ideias.
Uma forma disto ser feito, de modo a se obter resultados numéricos, é rastrear a exposição e a repercussão das informações que podem ser obtidas pelo principal meio de comunicação da atualidade: a internet.
Pelo fato de serem, por definição, espaços de debate, a dimensão discursiva do FSM e do WEF se desdobra, quase que instantaneamente, em dois tipos de produto para a rede: notícias e opinião. Ambas podem ser localizadas e quantificadas com o uso de motores de busca e pela pesquisa nas próprias páginas dos veículos de comunicação.
Escolhido o local do duelo (a internet), foi preciso estabelecer dia e horário para a contenda. Como critério metodológico, esta pesquisa abrangeu as notícias e opiniões que faziam referência a cada um dos fóruns, ou a ambos, durante todo o mês de janeiro de 2010 até o dia seguinte aos seus encerramentos. No dia 1° de fevereiro, por volta das 13 horas, horário de Brasília (meio dia, se desconsiderado o horário de verão), 15 horas em Davos, se iniciou e se concluiu o levantamento de dados sobre estes dois eventos que, desde 2001, confrontam concepções distintas.
A língua dos fóruns
FSM.............................................WEF
Português - 730000................ Português - 189000
Espanhol - 370000................ Espanhol - 416000
Inglês - 143823................ Inglês - 3600000
Francês - 109000................ Francês - 226000
Alemão - 76800................. Alemão - 523000
Italiano - 9180................... Italiano - 10900
Total 1438803............... Total 4964900
Fonte: todas as tabelas foram organizadas pelo autor deste artigo com base em dados de pesquisa avançada do Google, com testes de consistência realizados no Altavista, Hotbot, AllTheWeb. Detalhes sobre a metodologia, para os interessados, serão disponibilizados em página cujo link estará indicado no último artigo.
O WEF teve quase três vezes e meia (3,45) mais exposição do que o FSM (WEF/FSM), nas línguas pesquisadas. O único caso em que o FSM superou o WEF foi em língua portuguesa, por conta da repercussão brasileira (há razões não tão óbvias sobre isso e que serão explicadas nos artigos seguintes).
FSM x WEF (percentuais de exibição)
Fórum %
FSM 22,47
WEF 77,53
Total 100
FSM.............................................WEF
Português - 51,03%.................... Inglês - 72,51%
Espanhol - 25,86%........................ Alemão - 10,53%
Inglês - 10,05%........................ Espanhol - 8,38%
Francês - 7,62%........................ Francês - 4,55%
Alemão - 5,37%........................ Português - 3,81%
Italiano - 0,07%........................ Italiano - 0,22%
Total 100,00%....................... Total 100,00%
A vantagem do WEF se deve à exibição obtida em países de língua inglesa, que representa quase 80% de tudo aquilo que dele se informa ou comenta. É aí que a distância se torna abissal. O FSM tem apenas 10% de suas notícias e opiniões produzidas e divulgadas em inglês, enquanto o WSF tem, nesta língua, mais de 70% (72,51%) de suas aparições. Mais de 75% do que se produz sobre o FSM aparece em Português ou Espanhol, mas em números absolutos bem menores. Não fosse por tal diferença, os dois fóruns estariam praticamente empatados.
Comparados a outros assuntos, pode-se ter uma medida relativa da dimensão de cada fórum. O tema do Haiti, sem dúvida um dos evidentes – se não o mais – da agenda pública internacional no último mês, foi 368 vezes maior que o FSM e 107 vezes maior que o WEF. O assunto “Barack Obama” foi 113 vezes mais repercutido do que o FSM e 38 vezes maior que o WEF. A guerra do Iraque foi 98 vezes mais noticiada e debatida que o FSM e 28 vezes mais do que o WEF. Estes números não demonstram irrelevância, principalmente se comparados a outros também de grande exposição. Por exemplo, o FSM teve exibição maior que a metade (0,6) da recebida pela questão do acompanhamento, por parte da Organização das Nações Unidas, aos programas nucleares dos mais diversos países. O WEF foi exposto mais do que o dobro deste mesmo tema.
Análise por países
País............................FSM..........................WEF
Brasil........................... 53%.......................2,88%
EUA, UK,
Austrália e outros........... 15%.......................77,88%
França............................ 11%....................... 3,33%
Espanha........................ 10%....................... 3,01%
Alemanha...................... 7%....................... 10,58%
Argentina....................... 2%........................ 0,44%
México........................... 2%....................... 1,65%
Itália.............................. 1%........................ 0,24%
Total............................ 100%......................100,00%
O Fórum Social Mundial (FSM) ocupa um espaço significativo, mas ainda bastante concentrado no Brasil. Mais da metade do que se produz sobre o Fórum é feito aqui. Os dados confirmam, portanto, o desafio de se atrair uma maior projeção internacional, sob o risco dele consolidar-se como um fórum eminentemente brasileiro, o que não faria bem à denominação “mundial”.
Em comparação, o WEF é bem mais concentrado. Apesar de ocorrer em Davos, na Suíça, ele bem pode ser qualificado como um fórum angloamericano, dada a concentração de quase 80% nos EUA e (bem menos) nos países da comunidade britânica. O fato das duas maiores praças financeiras internacionais e suas respectivas bolsas estarem localizadas em Londres e Wall Street associam-se muito diretamente ao grande interesse pelas discussões sobre os rumos da economia internacional, anualmente discutidos em Davos por chefes de Estado, representantes das maiores corporações e grandes financistas.
Se, por um lado, a exposição do FSM em países de língua inglesa é pequena (15%), por outro ela já supera a de um país que tradicionalmente teve importante papel nas várias edições do Fórum: a França, que respondeu por 11% de sua exposição em 2010. A presença constante de franceses de projeção internacional, no meio intelectual, político e jornalístico, e a cobertura feita pelo “Le Monde Diplomatique” certamente ajudam a explicar o destaque do FSM entre os franceses.
Proporcionalmente, o número de notícias e opiniões veiculadas por aquele país poderia ser considerado elevado, tendo em vista, por exemplo, que a população da França é menor que a brasileira. Mas é baixa se tomada em conta a produção informacional de cada país na rede.
A comparação entre os percentuais de FSM e WEF entre cada país pode servir como um indicador aproximado do grau de engajamento em cada um dos fóruns. Por exemplo, França, Espanha, Argentina, Itália e México exibem uma quantidade maior de matérias sobre o WEF do que para o FSM, mas sua participação no conjunto de exibições sobre o FSM é mais relevante do que para o WEF.
A Espanha, que já havia recepcionado, em 2006, debates do Fórum sobre migrações, em 2010 demonstrou uma participação expressiva (10%), próxima à francesa.
Conclusões importantes do primeiro duelo
A disputa é dura e o WEF, pelos atores que reúne (mais ricos e mais poderosos), leva vantagem. Na batalha de Davi contra Golias, com um adversário cujo tamanho é três vezes e meia maior, os ataques do FSM dependerão muito de sua futura pontaria.
O FSM conversa mais em Português e Espanhol. O WEF fala muito mais em Inglês. Tudo bem, por enquanto, mas vai ser preciso diminuir esta distância. O WEF está mais exposto publicamente do que o FSM, principalmente pelo volume gigantesco de informações produzidas e disponibilizadas pelos EUA. Vai ser preciso inventar alguma coisa maior do FSM por lá.
O FSM é menos concentrado do que o WEF, “pero no mucho”. Por seu formato aberto, o FSM tem mais facilidade de ser construído a partir do local para o global, enquanto o WEF, dado seu formato fechado, tem características “de cima para baixo” (“top-down”). O FSM está mais para aldeia global. O WEF está mais para reunião de cúpula. Azar o deles.
Há duas frentes de batalha: uma consiste em manter e talvez ampliar as edições descentralizadas, com sedes espalhadas por todos os continentes, pois isso claramente facilita a atenção e as possibilidades de cobertura por militantes, organizações, interessados e curiosos que vivem nos países e localidades mais próximas. Fazer o próximo fórum em Dakar, no Senegal, é importante para se firmar o Fórum no Continente Africano, mas seus embates precisam ser travados igualmente nas Américas, na Europa e na Ásia. A segunda é intensificar o time de produtores de notícias e de opiniões sobre o FSM, de modo a alimentar a rede e superar, em repercussão, não estritamente do WEF, mas muitos dos assuntos que têm tido uma supremacia conservadora no debate para o grande público.
Antonio Lassance, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), professor de Ciência Política e assessor da Presidência da República. É um dos autores do livro “Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento”.
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4542
O DOMÍNIO GLOBAL DA INTERNET
Duelo ao Sol 2: FSM x WEF diante da "mídia das mídias" (internet)
Neste segundo artigo da série de balanços sobre a visibilidade do FSM, comparado a Davos, se analisa o peso dos fóruns na internet e o déficit de atenção das agências internacionais. A boa notícia é que o FSM tem espaço muito mais generoso no meio de comunicação que mais cresce no mundo do que com os meios de comunicação tradicionais.
Antonio Lassance
O DOMÍNIO GLOBAL DA INTERNET
A internet é hoje o principal meio de comunicação mundial. Ela já engoliu uma grande fatia do espaço ocupado até agora pela TV, pelo rádio e pela mídia impressa, incorporando-as ou canibalizando-as. Em muitos países, como o Brasil, o tempo gasto diante dos computadores já supera o da TV. Mesmo nos casos em que tal ainda não acontece, é possível que a realidade já tenha sido modificada por completo no curso de 5 anos (para países do G-20, por exemplo). De todo modo, os veículos mais tradicionais já promovem a migração de seus conteúdos, inclusive seus acervos, para as plataformas “online”, onde têm mais chance de serem vistos e revistos pelo público. Está em curso uma “mudança sem retorno”, como disse o professor Venício Lima (em artigo publicado na Carta Maior).
Ao reunir e organizar todas as outras mídias sob o seu guarda-chuva, a internet torna-se critério cada vez mais relevante para a análise da visibilidade global de fenômenos sociais e de temas da agenda pública internacional. É o caso do Fórum Social Mundial (FSM) e do Fórum Econômico Mundial (WEF).
Bernardo Kucinski foi um dos primeiros a perceber que a rede vinha assumindo papel decisivo na articulação de organizações e movimentos sociais. Para ele, o próprio FSM “certamente não teria existido sem a internet” (“Jornalismo na era virtual”, Fundação Perseu Abramo/Unesp, 2005, pág. 76).
A internet representa uma mudança de qualidade na relação entre as pessoas e os meios de comunicação. Mas o tamanho desta mudança merece análises mais específicas e a quantificação de seus fenômenos, de modo a termos parâmetros mais claros sobre essas coisas extraordinárias que estão acontecendo bem diante de nossos olhos.
Por exemplo, toda vez que um assunto é veiculado, ele aparece como notícia ou opinião. A dicotomia é meramente didática, pois, na maioria das vezes, ambas vêm misturadas. Mais do que qualquer outro meio, a internet exibe e mantém disponível uma imensa quantidade de informações que podem ser recuperadas pelos usuários, a qualquer momento. O acervo de informações que podem ser buscadas representa um indicador da importância dada a um tema por aqueles que produzem informações. De outro, a visibilidade de uma informação, rastreada por motores de busca, é dada pelas preferências do internauta quanto a temas e fontes de informação. Quanto mais prestigiada a fonte, mais ela é replicada e, portanto, encontrada. Mais facilmente poderá ser recuperada.
Há um grande número de questões cuja exposição tem picos de atenção e depressões, quando entra em estado vegetativo ou morre de inanição. O conjunto de informações disponíveis pode ser calculado por país de diferentes maneiras. A seleção oferecida pelos motores de busca, que as identifica conforme os domínios (“br” para Brasil, “it” para Itália, “uk” para o Reino Unido, e assim por diante) é apenas uma delas. O primeiro resultado nos oferece um número total (N) de páginas produzidas sobre todos os assuntos, em determinado período. O segundo resultado permite saber o volume total (n) do que um país produz para a rede.
Uma sintaxe apropriada, depurada de resultados que aparecem numa busca, mas que não se relacionam ao tema (se o motor “supõe” além do que se quer e peca por excesso), nos diz quantas vezes um assunto pontua e fica disponível para os usuários. Sabe-se que os motores de busca têm um defeito básico: eles não conseguem rastrear todas as páginas existentes. Todavia, este defeito é um indicador importante: não aparecem páginas que não tiveram um número razoável de acessos e não produziram links em outras páginas. Para os motores de busca, se os usuários não deram “bola” para aquela informação, ela é irrelevante. Ao invés de ser um problema, isso torna o critério do motor ainda mais precioso para uma pesquisa sobre visibilidade.
O PESO DOS FÓRUNS NA INTERNET
Neste artigo, começamos com um cálculo de um indicador baseado no número de notícias sobre o FSM sobre o total de informações minimamente relevantes, de qualquer tipo (as de entretenimento e as de cunho pessoal, inclusive), produzidas num mesmo período (1/1/2010 a 1/2/2010), em vários países. Apelidamos esta taxa de informações para a internet de TI-2.
A taxa brasileira para o FSM alcançou quase 1% de tudo o que se expôs na internet a partir do Brasil. Sua TI-2 para o WEF também foi elevada. O Brasil, portanto, foi um dos que mais discutiu os dois fóruns.
As taxas da Espanha e França foram mais de dez vezes menores, podendo ser arredondadas para 0,1%. Parece baixo, mas é três vezes maior do que a taxa de participação do rival, o WEF, em relação a tudo o que se produziu sobre outros temas nos EUA, UK e Austrália. A Itália, embora tenha produzido pouco em relação ao FSM, conseguiu um empate com em seu TI-2 do WEF.
De todo modo, o peso total da exibição de ambos os fóruns na internet foi baixo, só sendo relevante se comparados com questões mais específicas da política e da economia (como foi exemplificado, no artigo anterior, com o tema do acompanhamento da ONU aos programas nucleares). Os dados são coerentes com o que se percebe intuitivamente na internet: não há uma quantidade pequena de assuntos que concentram a atenção de todos, e sim muitos assuntos concentrando alguma ou pouca atenção de muitos. O interesse ocorre de maneira concentrada apenas em comunidades que se formam por afinidade de perfil, ou quando aparecem assuntos meteóricos (ou “virais”), espetaculares (como os escândalos de corrupção) ou catastróficos (tsunamis, terremotos, furacões, guerras).
Países..........TI-2 do FSM..........TI-2 do WEF
___________________________________
Brasil..............0,96%..................0,25%
___________________________________
Espanha.........0,09%..................0,12%
___________________________________
França............0,08%..................0,11%
___________________________________
México............0,04%..................0,17%
___________________________________
Alemanha.......0,04%..................0,26%
___________________________________
Argentina........0,03%.................0,04%
___________________________________
Itália...............0,01%.................0,01%
___________________________________
EUA, UK,
Austrália.........0,00%.................0,03%
___________________________________
Total...............0,01%.................0,04%
___________________________________
Fonte: tabela e cálculos do autor com base em dados de pesquisa avançada do Google, com testes de consistência realizados no Altavista, Hotbot e AllTheWeb.
A mediana do FSM, que divide esta distribuição de países ao meio, é da ordem de 0,4%, enquanto a do WEF está próxima de 0,12%. Portanto, a visibilidade do WEF é cerca de 3 vezes maior do que a do FSM, comparada com o conjunto de assuntos expostos na internet em cada país. O dado é consistente com o resultado calculado no artigo anterior, que mostrava o WEF 3,45 vezes mais exposto, se comparado ao FSM, em números absolutos de exibições.
O DÉFICIT DE ATENÇÃO DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS DE NOTÍCIAS
FSM
_____________________________________
BBC..........Reuters.....CNN........AFP..........Total
_____________________________________
5................ 17.......... 0 ............ 2 .............. 24
_____________________________________
WEF
______________________________________
BBC..........Reuters....CNN........AFP...........Total
______________________________________
909..........258227.... 269........ 70 ...........259475
______________________________________
Fonte: tabelas do autor com base em dados de busca avançada do Google, com testes de consistência realizados nos motores de busca das próprias agências. A sintaxe de pesquisa incluiu o uso da denominação do Fórum em línguas: Português, Espanhol, Inglês, Francês, Italiano e Alemão, tanto no Google quanto nos motores de busca das agências.
A cobertura das agências internacionais de notícias foi francamente favorável ao WEF, em detrimento do FSM. Houve apenas 24 matérias para o FSM e 259.475 para o WEF, o que corresponde a 10.811 vezes mais cobertura para Davos.
O hiato entre a exibição pela internet e a feita pelas agências pode ser chamado de déficit de atenção da mídia internacional. No caso, um brutal e injustificável déficit.
A transformação desta diferença em um indicador pode ser dada, de forma simples, pela diferença das diferenças, isto é, a diferença entre a exibição do FSM e WEF na internet (D1) e a diferença entre o FSM e o WEF na cobertura das agências (D2). O déficit de atenção será um número entre zero e um, sendo que, quanto mais próximo de zero, menor o déficit (a diferença); quanto mais próximo de um, maior o déficit de atenção. Em termos algébricos, Df = 1- (D1 / D2).
O critério considera não a importância que atribuímos a cada fórum, mas, objetivamente, o alcance de suas repercussões no principal meio de comunicação dos países onde estão localizadas as próprias sedes dessas agências.
A diferença é puxada sobretudo pela agência Reuters (15 mil vezes mais matérias sobre o WEF), mas é grande também na BBC (quase 182 vezes mais, em favor do WEF). A menor diferença vem da France-Press, 35 vezes, mesmo assim elevada, se lembrarmos que o pior dado do FSM na internet, nos países de língua inglesa, é de uma exibição para cada 25 do WEF.
Até o New York Times teve melhor cobertura do FSM do que a Reuters e do que a BBC: 8 matérias sobre o FSM, contra 723 do WEF (90,37 vezes mais).
Ainda mais incrível: o Wall Street Journal fez 2 matérias sobre o FSM, contra 823 para o WEF (411,5 vezes mais) – bem mais que a Reuters, que em tese deveria ter um foco mais amplo do que apenas em negócios e finanças. Afinal, sua assinatura diz “negócios e finanças, as últimas dos Estados Unidos e notícias internacionais” (“business and finance, breaking US & international news”).
O dado, por si só, é significativo do poder de fogo da Reuters e sua gigantesca capacidade de produzir notícias, traduzi-las e publicá-las em inúmeras línguas, seguida da BBC.
O déficit calculado é da ordem de 0,99, ou seja, extremamente elevado.
Isso demonstra que a preferência das agências internacionais é absurdamente descalibrada mesmo em relação ao seu público preferencial de clientes de notícias. Demonstra também que as agências não apenas dão pouca atenção ao FSM. Menosprezam-no.
O FSM é deixado muito aquém do peso que já conquistou na internet, enquanto o WEF é inflado muito além da real importância a ele atribuída pelo público que acessa a rede.
CONCLUSÕES DO 2° DUELO:
O cálculo do déficit de atenção ao FSM e dos excessos quanto ao WEF suscitam, antes de qualquer conclusão, a hipótese de que parte da supremacia na visibilidade de Davos se deve justamente à sua superexposição pelas agências de notícias. Caracteriza-se um verdadeiro bombardeio pró-WEF.
Duas saídas podem ser cogitadas para enfrentar o problema. Uma seria a de atrair a atenção das agências, pelo menos de alguma delas. Entretanto, todo esforço pode no máximo aumentar um pouco a exibição do FSM e diminuir alguns milímetros da imensa distância entre as coberturas dos dois fóruns.
A segunda, igualmente difícil, é multiplicar a capacidade de comunicação do FSM, tanto robustecendo as agências e grupos de comunicação a ele já associados quanto desenvolvendo projetos de comunicação com grupos de mídia alternativa de diversos países. Jovens estudantes, profissionais de comunicação, jornalistas independentes (a começar pelos que foram desempregados pela crise, na Europa e EUA) e tantos outros podem ser trazidos para atuar junto ao FSM, antes, durante e depois.
O fato é que a batalha das ideias tem na comunicação um de seus campos mais importantes. Por enquanto, a situação é de um verdadeiro massacre, dado o poderio das agências internacionais de notícias. Mal comparando, por enquanto é uma batalha de aviões bombardeiros contra estilingues.
A boa notícia é que iniciativas como o FSM têm espaço muito mais generoso no meio de comunicação que mais cresce no mundo do que tinham com os meios de comunicação tradicionais, dos quais as agências são perfeitas representantes. O que ainda não se sabe é por quanto tempo essa janela de novas possibilidades continuará aberta.
Antonio Lassance, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), professor de Ciência Política e assessor da Presidência da República. É um dos autores do livro “Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento”.
Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4545&alterarHomeAtual=1
Neste segundo artigo da série de balanços sobre a visibilidade do FSM, comparado a Davos, se analisa o peso dos fóruns na internet e o déficit de atenção das agências internacionais. A boa notícia é que o FSM tem espaço muito mais generoso no meio de comunicação que mais cresce no mundo do que com os meios de comunicação tradicionais.
Antonio Lassance
O DOMÍNIO GLOBAL DA INTERNET
A internet é hoje o principal meio de comunicação mundial. Ela já engoliu uma grande fatia do espaço ocupado até agora pela TV, pelo rádio e pela mídia impressa, incorporando-as ou canibalizando-as. Em muitos países, como o Brasil, o tempo gasto diante dos computadores já supera o da TV. Mesmo nos casos em que tal ainda não acontece, é possível que a realidade já tenha sido modificada por completo no curso de 5 anos (para países do G-20, por exemplo). De todo modo, os veículos mais tradicionais já promovem a migração de seus conteúdos, inclusive seus acervos, para as plataformas “online”, onde têm mais chance de serem vistos e revistos pelo público. Está em curso uma “mudança sem retorno”, como disse o professor Venício Lima (em artigo publicado na Carta Maior).
Ao reunir e organizar todas as outras mídias sob o seu guarda-chuva, a internet torna-se critério cada vez mais relevante para a análise da visibilidade global de fenômenos sociais e de temas da agenda pública internacional. É o caso do Fórum Social Mundial (FSM) e do Fórum Econômico Mundial (WEF).
Bernardo Kucinski foi um dos primeiros a perceber que a rede vinha assumindo papel decisivo na articulação de organizações e movimentos sociais. Para ele, o próprio FSM “certamente não teria existido sem a internet” (“Jornalismo na era virtual”, Fundação Perseu Abramo/Unesp, 2005, pág. 76).
A internet representa uma mudança de qualidade na relação entre as pessoas e os meios de comunicação. Mas o tamanho desta mudança merece análises mais específicas e a quantificação de seus fenômenos, de modo a termos parâmetros mais claros sobre essas coisas extraordinárias que estão acontecendo bem diante de nossos olhos.
Por exemplo, toda vez que um assunto é veiculado, ele aparece como notícia ou opinião. A dicotomia é meramente didática, pois, na maioria das vezes, ambas vêm misturadas. Mais do que qualquer outro meio, a internet exibe e mantém disponível uma imensa quantidade de informações que podem ser recuperadas pelos usuários, a qualquer momento. O acervo de informações que podem ser buscadas representa um indicador da importância dada a um tema por aqueles que produzem informações. De outro, a visibilidade de uma informação, rastreada por motores de busca, é dada pelas preferências do internauta quanto a temas e fontes de informação. Quanto mais prestigiada a fonte, mais ela é replicada e, portanto, encontrada. Mais facilmente poderá ser recuperada.
Há um grande número de questões cuja exposição tem picos de atenção e depressões, quando entra em estado vegetativo ou morre de inanição. O conjunto de informações disponíveis pode ser calculado por país de diferentes maneiras. A seleção oferecida pelos motores de busca, que as identifica conforme os domínios (“br” para Brasil, “it” para Itália, “uk” para o Reino Unido, e assim por diante) é apenas uma delas. O primeiro resultado nos oferece um número total (N) de páginas produzidas sobre todos os assuntos, em determinado período. O segundo resultado permite saber o volume total (n) do que um país produz para a rede.
Uma sintaxe apropriada, depurada de resultados que aparecem numa busca, mas que não se relacionam ao tema (se o motor “supõe” além do que se quer e peca por excesso), nos diz quantas vezes um assunto pontua e fica disponível para os usuários. Sabe-se que os motores de busca têm um defeito básico: eles não conseguem rastrear todas as páginas existentes. Todavia, este defeito é um indicador importante: não aparecem páginas que não tiveram um número razoável de acessos e não produziram links em outras páginas. Para os motores de busca, se os usuários não deram “bola” para aquela informação, ela é irrelevante. Ao invés de ser um problema, isso torna o critério do motor ainda mais precioso para uma pesquisa sobre visibilidade.
O PESO DOS FÓRUNS NA INTERNET
Neste artigo, começamos com um cálculo de um indicador baseado no número de notícias sobre o FSM sobre o total de informações minimamente relevantes, de qualquer tipo (as de entretenimento e as de cunho pessoal, inclusive), produzidas num mesmo período (1/1/2010 a 1/2/2010), em vários países. Apelidamos esta taxa de informações para a internet de TI-2.
A taxa brasileira para o FSM alcançou quase 1% de tudo o que se expôs na internet a partir do Brasil. Sua TI-2 para o WEF também foi elevada. O Brasil, portanto, foi um dos que mais discutiu os dois fóruns.
As taxas da Espanha e França foram mais de dez vezes menores, podendo ser arredondadas para 0,1%. Parece baixo, mas é três vezes maior do que a taxa de participação do rival, o WEF, em relação a tudo o que se produziu sobre outros temas nos EUA, UK e Austrália. A Itália, embora tenha produzido pouco em relação ao FSM, conseguiu um empate com em seu TI-2 do WEF.
De todo modo, o peso total da exibição de ambos os fóruns na internet foi baixo, só sendo relevante se comparados com questões mais específicas da política e da economia (como foi exemplificado, no artigo anterior, com o tema do acompanhamento da ONU aos programas nucleares). Os dados são coerentes com o que se percebe intuitivamente na internet: não há uma quantidade pequena de assuntos que concentram a atenção de todos, e sim muitos assuntos concentrando alguma ou pouca atenção de muitos. O interesse ocorre de maneira concentrada apenas em comunidades que se formam por afinidade de perfil, ou quando aparecem assuntos meteóricos (ou “virais”), espetaculares (como os escândalos de corrupção) ou catastróficos (tsunamis, terremotos, furacões, guerras).
Países..........TI-2 do FSM..........TI-2 do WEF
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Brasil..............0,96%..................0,25%
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Espanha.........0,09%..................0,12%
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França............0,08%..................0,11%
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México............0,04%..................0,17%
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Alemanha.......0,04%..................0,26%
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Argentina........0,03%.................0,04%
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Itália...............0,01%.................0,01%
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EUA, UK,
Austrália.........0,00%.................0,03%
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Total...............0,01%.................0,04%
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Fonte: tabela e cálculos do autor com base em dados de pesquisa avançada do Google, com testes de consistência realizados no Altavista, Hotbot e AllTheWeb.
A mediana do FSM, que divide esta distribuição de países ao meio, é da ordem de 0,4%, enquanto a do WEF está próxima de 0,12%. Portanto, a visibilidade do WEF é cerca de 3 vezes maior do que a do FSM, comparada com o conjunto de assuntos expostos na internet em cada país. O dado é consistente com o resultado calculado no artigo anterior, que mostrava o WEF 3,45 vezes mais exposto, se comparado ao FSM, em números absolutos de exibições.
O DÉFICIT DE ATENÇÃO DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS DE NOTÍCIAS
FSM
_____________________________________
BBC..........Reuters.....CNN........AFP..........Total
_____________________________________
5................ 17.......... 0 ............ 2 .............. 24
_____________________________________
WEF
______________________________________
BBC..........Reuters....CNN........AFP...........Total
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909..........258227.... 269........ 70 ...........259475
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Fonte: tabelas do autor com base em dados de busca avançada do Google, com testes de consistência realizados nos motores de busca das próprias agências. A sintaxe de pesquisa incluiu o uso da denominação do Fórum em línguas: Português, Espanhol, Inglês, Francês, Italiano e Alemão, tanto no Google quanto nos motores de busca das agências.
A cobertura das agências internacionais de notícias foi francamente favorável ao WEF, em detrimento do FSM. Houve apenas 24 matérias para o FSM e 259.475 para o WEF, o que corresponde a 10.811 vezes mais cobertura para Davos.
O hiato entre a exibição pela internet e a feita pelas agências pode ser chamado de déficit de atenção da mídia internacional. No caso, um brutal e injustificável déficit.
A transformação desta diferença em um indicador pode ser dada, de forma simples, pela diferença das diferenças, isto é, a diferença entre a exibição do FSM e WEF na internet (D1) e a diferença entre o FSM e o WEF na cobertura das agências (D2). O déficit de atenção será um número entre zero e um, sendo que, quanto mais próximo de zero, menor o déficit (a diferença); quanto mais próximo de um, maior o déficit de atenção. Em termos algébricos, Df = 1- (D1 / D2).
O critério considera não a importância que atribuímos a cada fórum, mas, objetivamente, o alcance de suas repercussões no principal meio de comunicação dos países onde estão localizadas as próprias sedes dessas agências.
A diferença é puxada sobretudo pela agência Reuters (15 mil vezes mais matérias sobre o WEF), mas é grande também na BBC (quase 182 vezes mais, em favor do WEF). A menor diferença vem da France-Press, 35 vezes, mesmo assim elevada, se lembrarmos que o pior dado do FSM na internet, nos países de língua inglesa, é de uma exibição para cada 25 do WEF.
Até o New York Times teve melhor cobertura do FSM do que a Reuters e do que a BBC: 8 matérias sobre o FSM, contra 723 do WEF (90,37 vezes mais).
Ainda mais incrível: o Wall Street Journal fez 2 matérias sobre o FSM, contra 823 para o WEF (411,5 vezes mais) – bem mais que a Reuters, que em tese deveria ter um foco mais amplo do que apenas em negócios e finanças. Afinal, sua assinatura diz “negócios e finanças, as últimas dos Estados Unidos e notícias internacionais” (“business and finance, breaking US & international news”).
O dado, por si só, é significativo do poder de fogo da Reuters e sua gigantesca capacidade de produzir notícias, traduzi-las e publicá-las em inúmeras línguas, seguida da BBC.
O déficit calculado é da ordem de 0,99, ou seja, extremamente elevado.
Isso demonstra que a preferência das agências internacionais é absurdamente descalibrada mesmo em relação ao seu público preferencial de clientes de notícias. Demonstra também que as agências não apenas dão pouca atenção ao FSM. Menosprezam-no.
O FSM é deixado muito aquém do peso que já conquistou na internet, enquanto o WEF é inflado muito além da real importância a ele atribuída pelo público que acessa a rede.
CONCLUSÕES DO 2° DUELO:
O cálculo do déficit de atenção ao FSM e dos excessos quanto ao WEF suscitam, antes de qualquer conclusão, a hipótese de que parte da supremacia na visibilidade de Davos se deve justamente à sua superexposição pelas agências de notícias. Caracteriza-se um verdadeiro bombardeio pró-WEF.
Duas saídas podem ser cogitadas para enfrentar o problema. Uma seria a de atrair a atenção das agências, pelo menos de alguma delas. Entretanto, todo esforço pode no máximo aumentar um pouco a exibição do FSM e diminuir alguns milímetros da imensa distância entre as coberturas dos dois fóruns.
A segunda, igualmente difícil, é multiplicar a capacidade de comunicação do FSM, tanto robustecendo as agências e grupos de comunicação a ele já associados quanto desenvolvendo projetos de comunicação com grupos de mídia alternativa de diversos países. Jovens estudantes, profissionais de comunicação, jornalistas independentes (a começar pelos que foram desempregados pela crise, na Europa e EUA) e tantos outros podem ser trazidos para atuar junto ao FSM, antes, durante e depois.
O fato é que a batalha das ideias tem na comunicação um de seus campos mais importantes. Por enquanto, a situação é de um verdadeiro massacre, dado o poderio das agências internacionais de notícias. Mal comparando, por enquanto é uma batalha de aviões bombardeiros contra estilingues.
A boa notícia é que iniciativas como o FSM têm espaço muito mais generoso no meio de comunicação que mais cresce no mundo do que tinham com os meios de comunicação tradicionais, dos quais as agências são perfeitas representantes. O que ainda não se sabe é por quanto tempo essa janela de novas possibilidades continuará aberta.
Antonio Lassance, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), professor de Ciência Política e assessor da Presidência da República. É um dos autores do livro “Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento”.
Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4545&alterarHomeAtual=1
A democracia moderna: a corrupção e a estética da moeda
A democracia moderna: a corrupção e a estética da moeda
A ideologia dominante na sociedade contemporânea é a dos novos ricos. O novo rico é aquele que conhece o preço de todas as coisas mas desconhece seu valor. Sob seus auspícios, a educação produz uma cultura embotadora da sensibilidade e do pensamento.
Olgária Mattos
Favorecimentos ilícitos, informações privilegiadas, tráfico de influências, gratificações particulares, desvio de verbas públicas, suborno, omissões por interesses próprios ou partidários, formação de cartéis e negligências várias são, nas democracias modernas, práticas de corrupção e, como tais, sujeitas às leis que regulam infrações. Deixando, pois, à Justiça a função de julgar, absolver ou condenar o Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, sua detenção suscitou, como veiculado pela mídia, júbilo, como ocorreu também com a do ex-governador Paulo Maluf, a dos proprietários da Daslu ou o da Schincariol respectivamente. Os dominantes não estão acima da lei. Como, desde o impeachement do ex-presidente Fernando Collor e até o momento, o fenômeno só se tem ampliado - não se tratando apenas de segredo de informação antes, maior visibilidade agora -, compreende-se que as diversas figuras da corrupção não são fato isolado, mas atravessam a sociedade inteira.
Identificando no capitalismo contemporâneo dispositivos que colocam as práticas autorizadas no limiar da ilegalidade, o filósofo W.Benjamin anotou: "o valor venal de cada poder é calculável. Nesse contexto só se pode falar de corrupção onde esse fenômeno se torna excessivamente manipulado. Tem seu sistema de comando num sólido jogo entrelaçado de imprensa, órgãos públicos, trustes, dentro de cujos limites permanece inteiramente legal". ("Imagens de Pensamento", Rua de Mão Única).
O dinheiro como valor hegemônico na sociedade contemporânea é suposto promover a ascensão social, baseada esta exclusivamente em critérios econômicos e no prestígio do dinheiro. Em seu livro "O Processo Civilizatório", Norbert Elias analisa os primórdios da "revolução burguesa" na França, indicando a democratização dos costumes de corte. A burguesia, no esforço de alcançar uma legitimidade que não fosse a do dinheiro que ainda não se impusera como valor, procurou "aristocratizar-se", adotando a etiqueta e "as boas maneiras". Como lhe faltava o universo das tradições e dos méritos da nobreza, esforçou-se para ascender aos bens culturais. Mas, com a institucionalização da sociedade de consumo, os bens culturais que exigiam iniciação para serem compreendidos em suas linguagens próprias - como as artes e os saberes literários - foram sendo abandonados e passaram a se reger pela obsolescência constante.
De onde o advento de "modas intelectuais". A ideologia "novo-rico" prescinde até mesmo do "verniz da cultura". Porque a ideologia dominante na sociedade é a da classe dominante, a contemporânea é a dos "novos ricos". O "novo rico" é aquele que conhece o preço de todas as coisas mas desconhece seu valor. Sob seus auspícios, a educação produz uma cultura embotadora da sensibilidade e do pensamento, pois é entendida pela ideologia "novo rico" como "serviço" e mercadoria mais ou menos barata dos quais o novo rico é cliente e consumidor.
Olgária Mattos é filósofa, professora titular da Universidade de São Paulo.
Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4548&boletim_id=648&componente_id=10836
A ideologia dominante na sociedade contemporânea é a dos novos ricos. O novo rico é aquele que conhece o preço de todas as coisas mas desconhece seu valor. Sob seus auspícios, a educação produz uma cultura embotadora da sensibilidade e do pensamento.
Olgária Mattos
Favorecimentos ilícitos, informações privilegiadas, tráfico de influências, gratificações particulares, desvio de verbas públicas, suborno, omissões por interesses próprios ou partidários, formação de cartéis e negligências várias são, nas democracias modernas, práticas de corrupção e, como tais, sujeitas às leis que regulam infrações. Deixando, pois, à Justiça a função de julgar, absolver ou condenar o Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, sua detenção suscitou, como veiculado pela mídia, júbilo, como ocorreu também com a do ex-governador Paulo Maluf, a dos proprietários da Daslu ou o da Schincariol respectivamente. Os dominantes não estão acima da lei. Como, desde o impeachement do ex-presidente Fernando Collor e até o momento, o fenômeno só se tem ampliado - não se tratando apenas de segredo de informação antes, maior visibilidade agora -, compreende-se que as diversas figuras da corrupção não são fato isolado, mas atravessam a sociedade inteira.
Identificando no capitalismo contemporâneo dispositivos que colocam as práticas autorizadas no limiar da ilegalidade, o filósofo W.Benjamin anotou: "o valor venal de cada poder é calculável. Nesse contexto só se pode falar de corrupção onde esse fenômeno se torna excessivamente manipulado. Tem seu sistema de comando num sólido jogo entrelaçado de imprensa, órgãos públicos, trustes, dentro de cujos limites permanece inteiramente legal". ("Imagens de Pensamento", Rua de Mão Única).
O dinheiro como valor hegemônico na sociedade contemporânea é suposto promover a ascensão social, baseada esta exclusivamente em critérios econômicos e no prestígio do dinheiro. Em seu livro "O Processo Civilizatório", Norbert Elias analisa os primórdios da "revolução burguesa" na França, indicando a democratização dos costumes de corte. A burguesia, no esforço de alcançar uma legitimidade que não fosse a do dinheiro que ainda não se impusera como valor, procurou "aristocratizar-se", adotando a etiqueta e "as boas maneiras". Como lhe faltava o universo das tradições e dos méritos da nobreza, esforçou-se para ascender aos bens culturais. Mas, com a institucionalização da sociedade de consumo, os bens culturais que exigiam iniciação para serem compreendidos em suas linguagens próprias - como as artes e os saberes literários - foram sendo abandonados e passaram a se reger pela obsolescência constante.
De onde o advento de "modas intelectuais". A ideologia "novo-rico" prescinde até mesmo do "verniz da cultura". Porque a ideologia dominante na sociedade é a da classe dominante, a contemporânea é a dos "novos ricos". O "novo rico" é aquele que conhece o preço de todas as coisas mas desconhece seu valor. Sob seus auspícios, a educação produz uma cultura embotadora da sensibilidade e do pensamento, pois é entendida pela ideologia "novo rico" como "serviço" e mercadoria mais ou menos barata dos quais o novo rico é cliente e consumidor.
Olgária Mattos é filósofa, professora titular da Universidade de São Paulo.
Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4548&boletim_id=648&componente_id=10836
Nobreza de araque e ladrões engravatados
Um dos artifícios de proteção dos mais ricos e influentes é o de chamar furtos, apropriações indébitas e coerções de crimes de ‘colarinho branco’, isto é, os que são cometidos pelas autoridades de Estado e pelos burgueses engravatados.
Luís Carlos Lopes na Revista Carta Maior
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4544&boletim_id=648&componente_id=10840
Há quem ache estranho a dificuldade brasileira de se tratar pessoas que ocupam cargos públicos mais elevados ou dispõem de grandes recursos financeiros como se fossem cidadãos comuns. Estes últimos, isto é, a maioria, quando cometem crimes são processados, presos e tem que responder pelos seus atos. Se forem mais pobres ou mais negros são logo enviados para presídios e outros depósitos de gente, sob as penas da lei. Não raro, são executados nas ruas, antes de viverem seus infernos judiciais e prisionais. Os valores e as propriedades das elites, bem como a cor da pele e o pertencimento a famílias ou grupos políticos e sociais influentes garantem maior impunidade.
O mesmo crime tem respostas estatais diversas. Um dos artifícios de proteção dos mais ricos e influentes é o de chamar furtos, apropriações indébitas e coerções de crimes de ‘colarinho branco’, isto é, os que são cometidos pelas autoridades de Estado e pelos burgueses engravatados. Diferenciando-os por meio de um nome pomposo, tem-se pronta uma estratégia para encobri-los. Os mecanismos reais existentes, usados pela velha máquina de Estado, estão muito distantes do edifício das leis e normas processuais. Vários procuradores e juízes democratas e defensores da virtual cidadania brasileira fazem sua parte. Tentam conseguir que a lei seja cumprida com equidade e que as elites sejam punidas. Há, felizmente, juízes que decidem respeitando a lei e o consenso crítico da população. Outros agem em sentido contrário, derrubando decisões, usando as tecnicalidades jurídicas para ofender o senso básico da racionalidade e da moralidade etc. Em suma, ajustando-se as situações encontradas aos interesses políticos e sociais que se escondem nas sombras do mesmo Estado.
Quando ocorre o recolhimento à prisão de um banqueiro que roubou milhões e a condenação de autoridades que participavam na mesma quadrilha, isto ganha as manchetes da grande imprensa. O espanto é porque tal fato consiste em algo inusual no Brasil. Os pequenos progressos dos direitos de cidadania são comemorados pelos democratas do país e odiados pelas elites. Estas gostariam de jamais serem condenadas por nada. Afinal, prisão é para pobre, preto e para quem mora longe. Por isso, eles usam dos seus privilégios para não irem para cadeia, mesmo condenados ou pegos em fragrante delito. Quando isto ocorre, a explicação está, por exemplo, na existência de um confronto entre o Estado e o criminoso ou um clamor social latente que chega de algum modo às grandes e pequenas mídias, pressionando nesta direção.
Na letra da lei, todos são iguais. Na prática da mesma, alguns são menos iguais do que outros. Nada disto é novo. Repete-se melancolicamente há muito tempo, remontando às origens do Estado e da Sociedade no Brasil. Todos sabem que é assim e muitos acreditam que assim sempre será. Isto se relaciona ao fato de que os compromissos assumidos nas mudanças históricas do país jamais foram rasgados. Mudar sem que as estruturas de poder sejam alteradas em profundidade é um mandamento do devir brasileiro. A impunidade das elites é coisa antiga que vem se renovando e se readaptando às novas circunstâncias que se colocam em cada contexto.
Ainda existem traços nobiliárquicos na formação social brasileira. A ocupação de altos postos de Estado é entendida como uma bruta ascensão social, política e ideológica. Estar neles por ter sido eleito ou por pertencer a uma das complexas clientelas do poder é compreendido por alguns como um salvo-conduto. Isto inclui fazer o que se bem entende, inclusive furtar o erário público ou intermediar a ação de empresários ladrões, lucrando por fora. Essas pessoas acham que a lei é para os outros e não se aplica ao comportamento daqueles que são um simulacro de nobreza togada. Esses pseudonobres, mesmo que sejam simples ladrões, contam com a pompa e a circunstância de seus cargos, suas relações de influência e os privilégios dados a eles pela própria legislação. São nobres de araque. Todavia, eles têm poder de fato e incontáveis meios de se proteger.
O Império e a ordem nobiliárquica da época foram derrubados, em 1889. O governo de Pedro II, apesar de esforços dos seus entusiastas, jamais poderá ser apartado do passado escravista brasileiro. Mesmo tendo mandado sua filha assinar o decreto da Abolição, a velha monarquia não poderá apagar sua forte ligação com a velha instituição escravista, em crise no mundo da época, muito antes de chegar ao fim no Brasil, em 1888. O golpe de Estado militar que inauguraria a república viria um ano e meio após. Os velhos barões imperiais transformaram-se na classe de proprietários de terra, agora sem escravos no velho sentido. Contudo o poder da terra conferiu a eles algo similar ao antigo poder nobiliárquico. As coisas mudaram, mas não muito. A terra não foi repartida e dada aos escravos, bem como lhes foi negada a instrução básica.
Foi no governo de Pedro II que as bases do Estado brasileiro foram assentadas, bem como alguns aspectos da vida social, política e cultural do Brasil, de alguma forma ainda presentes. A partir daí, todas as reformas que ocorreram nos últimos cento e cinqüenta anos se desenvolveram nos limites deste quadro, nunca inteiramente superado. Por aqui, como em toda parte, o passado dá um jeito de se manter no presente e influir no modo que a história segue seu curso. A luta pelos direitos coletivos e individuais de cidadania continua, como nunca, bastante atual.
Luís Carlos Lopes é professor e autor do livro "Tv, poder e substância: a espiral da intriga", dentre outros
Luís Carlos Lopes na Revista Carta Maior
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4544&boletim_id=648&componente_id=10840
Há quem ache estranho a dificuldade brasileira de se tratar pessoas que ocupam cargos públicos mais elevados ou dispõem de grandes recursos financeiros como se fossem cidadãos comuns. Estes últimos, isto é, a maioria, quando cometem crimes são processados, presos e tem que responder pelos seus atos. Se forem mais pobres ou mais negros são logo enviados para presídios e outros depósitos de gente, sob as penas da lei. Não raro, são executados nas ruas, antes de viverem seus infernos judiciais e prisionais. Os valores e as propriedades das elites, bem como a cor da pele e o pertencimento a famílias ou grupos políticos e sociais influentes garantem maior impunidade.
O mesmo crime tem respostas estatais diversas. Um dos artifícios de proteção dos mais ricos e influentes é o de chamar furtos, apropriações indébitas e coerções de crimes de ‘colarinho branco’, isto é, os que são cometidos pelas autoridades de Estado e pelos burgueses engravatados. Diferenciando-os por meio de um nome pomposo, tem-se pronta uma estratégia para encobri-los. Os mecanismos reais existentes, usados pela velha máquina de Estado, estão muito distantes do edifício das leis e normas processuais. Vários procuradores e juízes democratas e defensores da virtual cidadania brasileira fazem sua parte. Tentam conseguir que a lei seja cumprida com equidade e que as elites sejam punidas. Há, felizmente, juízes que decidem respeitando a lei e o consenso crítico da população. Outros agem em sentido contrário, derrubando decisões, usando as tecnicalidades jurídicas para ofender o senso básico da racionalidade e da moralidade etc. Em suma, ajustando-se as situações encontradas aos interesses políticos e sociais que se escondem nas sombras do mesmo Estado.
Quando ocorre o recolhimento à prisão de um banqueiro que roubou milhões e a condenação de autoridades que participavam na mesma quadrilha, isto ganha as manchetes da grande imprensa. O espanto é porque tal fato consiste em algo inusual no Brasil. Os pequenos progressos dos direitos de cidadania são comemorados pelos democratas do país e odiados pelas elites. Estas gostariam de jamais serem condenadas por nada. Afinal, prisão é para pobre, preto e para quem mora longe. Por isso, eles usam dos seus privilégios para não irem para cadeia, mesmo condenados ou pegos em fragrante delito. Quando isto ocorre, a explicação está, por exemplo, na existência de um confronto entre o Estado e o criminoso ou um clamor social latente que chega de algum modo às grandes e pequenas mídias, pressionando nesta direção.
Na letra da lei, todos são iguais. Na prática da mesma, alguns são menos iguais do que outros. Nada disto é novo. Repete-se melancolicamente há muito tempo, remontando às origens do Estado e da Sociedade no Brasil. Todos sabem que é assim e muitos acreditam que assim sempre será. Isto se relaciona ao fato de que os compromissos assumidos nas mudanças históricas do país jamais foram rasgados. Mudar sem que as estruturas de poder sejam alteradas em profundidade é um mandamento do devir brasileiro. A impunidade das elites é coisa antiga que vem se renovando e se readaptando às novas circunstâncias que se colocam em cada contexto.
Ainda existem traços nobiliárquicos na formação social brasileira. A ocupação de altos postos de Estado é entendida como uma bruta ascensão social, política e ideológica. Estar neles por ter sido eleito ou por pertencer a uma das complexas clientelas do poder é compreendido por alguns como um salvo-conduto. Isto inclui fazer o que se bem entende, inclusive furtar o erário público ou intermediar a ação de empresários ladrões, lucrando por fora. Essas pessoas acham que a lei é para os outros e não se aplica ao comportamento daqueles que são um simulacro de nobreza togada. Esses pseudonobres, mesmo que sejam simples ladrões, contam com a pompa e a circunstância de seus cargos, suas relações de influência e os privilégios dados a eles pela própria legislação. São nobres de araque. Todavia, eles têm poder de fato e incontáveis meios de se proteger.
O Império e a ordem nobiliárquica da época foram derrubados, em 1889. O governo de Pedro II, apesar de esforços dos seus entusiastas, jamais poderá ser apartado do passado escravista brasileiro. Mesmo tendo mandado sua filha assinar o decreto da Abolição, a velha monarquia não poderá apagar sua forte ligação com a velha instituição escravista, em crise no mundo da época, muito antes de chegar ao fim no Brasil, em 1888. O golpe de Estado militar que inauguraria a república viria um ano e meio após. Os velhos barões imperiais transformaram-se na classe de proprietários de terra, agora sem escravos no velho sentido. Contudo o poder da terra conferiu a eles algo similar ao antigo poder nobiliárquico. As coisas mudaram, mas não muito. A terra não foi repartida e dada aos escravos, bem como lhes foi negada a instrução básica.
Foi no governo de Pedro II que as bases do Estado brasileiro foram assentadas, bem como alguns aspectos da vida social, política e cultural do Brasil, de alguma forma ainda presentes. A partir daí, todas as reformas que ocorreram nos últimos cento e cinqüenta anos se desenvolveram nos limites deste quadro, nunca inteiramente superado. Por aqui, como em toda parte, o passado dá um jeito de se manter no presente e influir no modo que a história segue seu curso. A luta pelos direitos coletivos e individuais de cidadania continua, como nunca, bastante atual.
Luís Carlos Lopes é professor e autor do livro "Tv, poder e substância: a espiral da intriga", dentre outros
NossaCasa no olhar do ICMBio - Unidade do Tumucumaque
Nos dias 08, 09 e 10 de dezembro de 2009, o Conselho Consultivo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque esteve na cidade de cidade de Amapá/AP, para realizar atividades da sua 12ª. Reunião Ordinária. A pauta da reunião, que aconteceu no dia 08, teve como um de seus principais momentos a Mesa Redonda que discutiu a Política Agrícola para o entorno do Parque.
Estiveram presentes, além dos conselheiros de diversas entidades, o senhor José Ribamar de Oliveira Quintas, Secretário de Estado de Desenvolvimento Agrário; o técnico José Maria Pantoja Vaz, representante do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP; o pesquisador Rogério Machado Alves, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA e o senhor Ilson Magave Ramos, representando a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Amapá – FETTAGRAP, que expuseram suas perspectivas e suas ações institucionais a respeito das questões que envolvem o desenvolvimento agrícola no Amapá.
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Este debate suscitou bastante participação e interesse dos Conselheiros do Parque, que convivem diretamente com os problemas e limitações apontadas na fala dos representantes. A ocasião foi oportuna para se esclarecer dúvidas, fazer sugestões de ações para as entidades representadas na Mesa Redonda e também tecer algumas críticas compartilhadas pelos presentes, na expectativa de que os assuntos abordados sejam considerados pelos órgãos responsáveis por formular, implementar e apoiar atividades agrícolas no estado
No dia 09 os Conselheiros participaram de um Curso de Legislação Ambiental, com foco para as atividades atualmente desenvolvidas no Parque Nacional e em seu entorno, ministrado por Ludmila Caminha Barros, Mestre em Economia Fundiária (Master of Land Economy – MLE/Universidade de Aberdeen - Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte), que possui bastante experiência com orientação legal para organizações governamentais e não governamentais, de classe e comunitárias na Amazônia.
Este curso era uma das demandas mais recorrentes apresentadas pelos Conselheiros, com o objetivo de facilitar a compreensão dos preceitos jurídicos que regulam as atividades do PNMT e seu entorno, além de entender as permissões e possibilidades legais do desenvolvimento desta região.
A última atividade desenvolvida pelos Conselheiros no contexto da 12ª. Reunião foi a visita ao Distrito de Lourenço, município de Calçoene/AP, para conhecer a área de exploração mineral da Cooperativa de Garimpeiros do Lourenço – COOGAL, entorno direto do PNMT. Foi a primeira vez que o Conselho do Parque esteve no Lourenço e o momento foi usado como o início de uma maior aproximação entre esta instância de gestão do Parque e as entidades atuantes no Distrito. A COOGAL, através do seu presidente, o senhor Antônio Eudes, conhecido localmente como Barão Branco, recepcionou os Conselheiros e proporcionou o diálogo sobre as atividades da Cooperativa no Lourenço, a fragilidade social da região e expôs o interesse em conhecer mais sobre a gestão do PNMT, mostrando-se aberto para futuras atividades em parceria.
Alguns dos momentos mais estimulantes da 12a. Reunião ficaram por conta de dois convidados especiais, o Jonas Banhos e a Rita, articuladores do movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania, que participaram das atividades de dezembro do Conselho, levando sua sala de leitura e sua radio para os Conselheiros exercitarem a participação e o envolvimento. O NossaCasa encheu de poesia e reflexão todas essas atividades, mostrando que é possível participar ativa e construtivamente das mudanças que desejamos, sem endurecer o nosso olhar.
Por Cassandra Oliveira às 10:28 do dia 22/12/2009.
Veja fotos no blog http://montanhasdotumucumaque.blogspot.com/
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Palavras de Esperança
"Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente. (...)
(...) Vamos rir, chorar e aprender. Aprender especialmente como casar Céu e Terra, vale dizer, como combinar o cotidiano com o surpreendente, a imanência opaca dos dias com a transcendência radiosa do espírito, a vida na plena liberdade com a morte simbolizada como um unir-se com os ancestrais, a felicidade discreta nesse mundo com a grande promessa na eternidade. E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra."
Leonardo Boff, em "Casamento entre o céu e a terra'. Salamandra, Rio de Janeiro, 2001.pg09
www.leonardoboff.com
Política X Literatura
Política X Literatura
Acerca das sacanagens da canalha política da cidade que me viu nascer, tenho recebido alguns e-mails de leitores – sobretudo do Jornal Gazeta, o qual colaboro – procurando saber qual minha opinião diante dos fatos que tem acontecido na gangorra política que vem trucidando a dignidade do que se pode chamar de “disputa eleitoral em Garanhuns”. Vejo-me então numa situação complicada. De imediato, porque na coluna (com escoliose?), do mensário que propus escrever, restringi meu espaço exclusivamente às minhas impressões de leitura, comentar obras literárias, publicar meus contos, fazer apresentação de escritores; enfim, discutir Literatura e/ou as manifestações artísticas locais ou não etc. Desta forma, não quero fazer de minha coluna um palanque para partido ou político que venha, a pouco custo, querer ganhar minha simpatia. Se sou neutro? Não, nunca! Não acredito em homem neutro nem tampouco homem apolítico. Apenas penso que só cabe a uma pessoa que consagra sua alma à Literatura se colocar no meio de caprichos políticos quando o “fazer política” neste município deixar de ser um comício de ponta de beco para, de fato, se tornar um espaço de discussões de idéias e de propostas que possam realmente resolver a escassez de emprego em nossa cidade, bem como a diminuição da criminalidade, da violência e da fome; oportunizando com isso, o direito à cidadania, a uma vida digna, que mantenha respeito para com a moral humana do indivíduo.
Pergunta-se, à vista disso: é possível ao escritor isentar-se da política? Para quê escrever? Tem como alguém que escreve se fechar em uma redoma que não deixe que sua escrita seja ferida pelo contexto social ao qual esteja inserido? Estas são questões que desembocam sempre na máxima interrogativa: “Por que escrever?” Aí está. Acredito que talvez seja mais fácil buscar responder a uma pergunta como esta do que querer entender o risco que se corre ao tornar a própria escrita uma mera via de panfletagem política. Digo apenas que escrevo porque sou egoísta, puramente. O escritor George Orwell, dizia que a espécie de egoísmo que surge no escritor, nasce do “desejo de ser comentado, de ser lembrado após a morte [...] É uma falsidade fazer de conta que este não é um motivo forte”. Porém, vou mais longe ainda. Escrevo porque tento me desconstruir, dissolver-me. Meu egoísmo é só uma maneira de relacionar a pessoa que não sou com aquela que não pretendo ser. Escrevo por impulso, por mero despropósito e pela falta de responsabilidade com o que me foge e me alcança. Escrevo porque é justamente nas palavras onde estão as coisas inalcançáveis.
É difícil afirmar isso, mas, apesar de serem lembrados, literatos como o sergipano Tobias Barreto ou como o russo Maiakovski, tiveram um pouco da essência de suas obras ofuscadas ao tentarem engajá-las a causas partidárias. Eis o risco que corre um escritor ao politizar, estritamente, sua Literatura; pois tal feito passa a ser o caminho mais ordinário para que hajam leituras equivocadas, que vêm a gerar decadência estética na obra, por vezes, reduzindo-a a forma panfletária. Não que aqui eu esteja pregando a impossibilidade de haver (pois sabemos que há!) aqueles escritores que se deram (e se dão!) bem ao mamar na Literatura e na Política. De qualquer sorte, a arte literária ao longo do tempo ocupa-se também da política, uma vez que, sendo arte, a Literatura é inerente à alma humana e, portanto, ao se alimentar da política, ambas se tornam necessárias a qualquer coletividade. Finalizo o que foi aqui posto com mais uma colocação de Orwell, que acredito contemplar a posição de um escritor frente à sua introjeção na política: “Quando se envolve em política, um escritor deveria fazê-lo como cidadão, e não como escritor”.
fonte: http://wagnermarques.blogspot.com/2008_08_01_archive.html
Acerca das sacanagens da canalha política da cidade que me viu nascer, tenho recebido alguns e-mails de leitores – sobretudo do Jornal Gazeta, o qual colaboro – procurando saber qual minha opinião diante dos fatos que tem acontecido na gangorra política que vem trucidando a dignidade do que se pode chamar de “disputa eleitoral em Garanhuns”. Vejo-me então numa situação complicada. De imediato, porque na coluna (com escoliose?), do mensário que propus escrever, restringi meu espaço exclusivamente às minhas impressões de leitura, comentar obras literárias, publicar meus contos, fazer apresentação de escritores; enfim, discutir Literatura e/ou as manifestações artísticas locais ou não etc. Desta forma, não quero fazer de minha coluna um palanque para partido ou político que venha, a pouco custo, querer ganhar minha simpatia. Se sou neutro? Não, nunca! Não acredito em homem neutro nem tampouco homem apolítico. Apenas penso que só cabe a uma pessoa que consagra sua alma à Literatura se colocar no meio de caprichos políticos quando o “fazer política” neste município deixar de ser um comício de ponta de beco para, de fato, se tornar um espaço de discussões de idéias e de propostas que possam realmente resolver a escassez de emprego em nossa cidade, bem como a diminuição da criminalidade, da violência e da fome; oportunizando com isso, o direito à cidadania, a uma vida digna, que mantenha respeito para com a moral humana do indivíduo.
Pergunta-se, à vista disso: é possível ao escritor isentar-se da política? Para quê escrever? Tem como alguém que escreve se fechar em uma redoma que não deixe que sua escrita seja ferida pelo contexto social ao qual esteja inserido? Estas são questões que desembocam sempre na máxima interrogativa: “Por que escrever?” Aí está. Acredito que talvez seja mais fácil buscar responder a uma pergunta como esta do que querer entender o risco que se corre ao tornar a própria escrita uma mera via de panfletagem política. Digo apenas que escrevo porque sou egoísta, puramente. O escritor George Orwell, dizia que a espécie de egoísmo que surge no escritor, nasce do “desejo de ser comentado, de ser lembrado após a morte [...] É uma falsidade fazer de conta que este não é um motivo forte”. Porém, vou mais longe ainda. Escrevo porque tento me desconstruir, dissolver-me. Meu egoísmo é só uma maneira de relacionar a pessoa que não sou com aquela que não pretendo ser. Escrevo por impulso, por mero despropósito e pela falta de responsabilidade com o que me foge e me alcança. Escrevo porque é justamente nas palavras onde estão as coisas inalcançáveis.
É difícil afirmar isso, mas, apesar de serem lembrados, literatos como o sergipano Tobias Barreto ou como o russo Maiakovski, tiveram um pouco da essência de suas obras ofuscadas ao tentarem engajá-las a causas partidárias. Eis o risco que corre um escritor ao politizar, estritamente, sua Literatura; pois tal feito passa a ser o caminho mais ordinário para que hajam leituras equivocadas, que vêm a gerar decadência estética na obra, por vezes, reduzindo-a a forma panfletária. Não que aqui eu esteja pregando a impossibilidade de haver (pois sabemos que há!) aqueles escritores que se deram (e se dão!) bem ao mamar na Literatura e na Política. De qualquer sorte, a arte literária ao longo do tempo ocupa-se também da política, uma vez que, sendo arte, a Literatura é inerente à alma humana e, portanto, ao se alimentar da política, ambas se tornam necessárias a qualquer coletividade. Finalizo o que foi aqui posto com mais uma colocação de Orwell, que acredito contemplar a posição de um escritor frente à sua introjeção na política: “Quando se envolve em política, um escritor deveria fazê-lo como cidadão, e não como escritor”.
fonte: http://wagnermarques.blogspot.com/2008_08_01_archive.html
DOS DIREITOS DO LEITOR
DOS DIREITOS DO LEITOR
“A leitura de mundo precede a leitura da palavra”. Com esta teoria, Paulo Freire revolucionou o pensamento moderno sobre questões voltadas para o trato com a leitura e com a alfabetização. Pois bem, Freire pregava que não há como, por exemplo, saber o que significa uma cadeira se antes o objeto não for apresentado, e daí em diante fazer com que este próprio objeto faça parte de uma convenção social. Ou seja, daí ficaria estabelecido que cadeira deveria ser algo que servisse de assento para uma pessoa e que tivesse “quatro pernas”, enfim... Porém, a idéia do autor de Pedagogia de Autonomia é que a palavra só ganha sentido depois de conhecido o objeto sobre o qual se fala. Portanto, todos lemos antes mesmo de termos uma prévia concepção da carga semântica que as palavras trazem. É uma prática a qual, inexoravelmente, todos fazemos. Mesmo quando não queremos. Por outro lado, a leitura da palavra é arbitrária. Quem nunca ouviu uma ou outra pessoa dizer “não quero ler este livro”, “não gosto de ler jornal”. Apesar de se esquivarem da leitura da palavra, não tendo consciência de que é através dela que as coisas ganham significado, as pessoas – a todo momento – vivem numa ponte de mão dupla com a palavra e com o mundo. Assim, o leitor tem direito a optar pelo seu modo de leitura, segundo suas próprias convicções. Inclusive a convicção de não se sentir leitor. Ultimamente, lendo o livro Como um Romance, do escritor francês Daniel Pennac, achei interessante, e ao mesmo tempo polêmica, a lista que este escritor traça sobre alguns direitos imprescindíveis do leitor. São estes: o direito de não ler, o direito de pular páginas, o direito de não terminar um livro, o direito de reler, o direito de ler qualquer coisa, o direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível), o direito de ler em qualquer lugar, o direito de ler uma frase aqui e outra ali, o direito de ler em voz alta e o direito de calar. Mesmo diante disso, sou do time dos que pensam que, mesmo não lendo, estamos lendo. Lemos o tempo todo. Ininterruptamente. A palavra e o mundo precedem o homem. Somos apenas a continuidade do verbo que se torna objeto. Indistintamente.
Wagner Marques - http://wagnermarques.blogspot.com/2008_08_01_archive.html
Como (não) formar leitor
10 de fevereiro de 2010
Como (não) formar leitor (Artigo)
O Globo - RJ, Zuenir Ventura, em 10/02/2010
Por que o brasileiro só lê um livro por ano, enquanto o americano e o europeu leem sete, oito vezes mais? Por que existem no país mais de 70 milhões de pessoas que não leem? Há várias respostas para explicar o fenômeno: baixo nível cultural de um povo com 21 milhões de analfabetos, poder aquisitivo insuficiente, falta de hábito, concorrência da televisão e da internet. Esta semana tomei conhecimento de outro fator, que é mais grave do que os outros, pois deveria ser instrumento de atração de leitores e é, ao contrário, de afastamento. Refiro-me ao aprendizado da leitura nas escolas de nível médio.
Um amigo, pai de um aluno do segundo ano, adolescente, mandou-me uma lista dos livros que o filho deverá ler neste semestre. Quem sabe eu não teria um ou outro para emprestar? Não vou citar a relação completa para não entediá-los. Eis alguns: “Senhora” e “Iracema”, de José de Alencar; “O cortiço”, de Aluisio de Azevedo; “Memórias de um sargento de milícias”, de Manoel Antonio de Almeida; “Recordações do escrivão Isaías Caminha”, de Lima Barreto; “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis; “Memórias sentimentais de João Miramar”, de Oswald de Andrade (esqueci de perguntar se o curso era de memorialística).
Não vou entrar no mérito de uma seleção que mistura um clássico como “Brás Cubas” com obras de discutível qualidade estética ou literariamente datadas, como “Senhora” e “Iracema”. O que eu me pergunto é se a melhor maneira de iniciar um jovem na leitura é forçando-o, por exemplo, a digerir a história de amor da índiazinha virgem dos cabelos negros, se hoje até o ministro Edison Lobão tem os seus “mais negros do que a asa da graúna”.
Experimente tirar seu filho da frente do computador oferecendo-lhe um texto assim: “Iracema saiu do banho; o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do guará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste. A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome.” Antes que me acusem de desprezar estilos e valores de época, esclareço que implico é com essa maneira inadequada de se levar um aluno de 15, 16 anos ao prazer da leitura. Comigo, no ginásio, me fizeram odiar os Lusíadas ao me obrigarem a “análises lógicas” em que eu deveria procurar o sujeito oculto de uma frase, como se fosse um detetive. Só mais tarde, na faculdade, e graças à professora Cleonice Berardinelli, descobri a beleza que havia no magistral épico de Camões. Para o gosto de um jovem de hoje, diante de tantos apelos audiovisuais, não seria mais palatável, como começo de conversa, um Rubem Braga ou um Fernando Sabino?
Zuenir Ventura é jornalista e escritor , colunista do jornal O Globo e da revista Época.
Publicado por Comunicação Social/MinC
http://www.cultura.gov.br/site/2010/02/10/como-nao-formar-leitor-artigo/
Observatório dos Editais do MinC
09 de fevereiro de 2010
MinC destina R$ 100 milhões para financiar projetos culturais em todo o país
Recursos do Ministério da Cultura são destinados a apoiar museus, bibliotecas e atividades de audiovisual. Há também premiações para iniciativas da cultura afro-brasileira
O Ministério da Cultura, juntamente com suas instituições vinculadas, está com 20 editais com inscrições abertas que oferecem R$ 100 milhões para financiar ações culturais em todo o país. Desse total, R$ 92 milhões destina-se a produções cinematográficas brasileiras - desde a fase da produção até a distribuição -, sendo R$ 33,7 milhões para produção de longas-metragens independentes e R$ 8,4 milhões para os de baixo orçamento.
Outra parte dos recursos vai para os pequenos municípios brasileiros. O edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais concederá até 100 kits de modernização no valor de R$ 34 mil para cidades de até 20 mil habitantes. As cidades com população de até 50 mil habitantes que não contam com nenhum museu também podem receber apoio para implantar esse tipo de equipamento cultural.
Os editais estão publicados na página do Ministério da Cultura na Internet - www.cultura.gov.br -, na seção Editais e Premiações. Confira abaixo:
Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais - Seleção de cem propostas de modernização de bibliotecas públicas municipais em municípios com até 20 mil habitantes. O prêmio será um kit de modernização de bibliotecas, contendo estantes, mesas, cadeiras e mais de mil livros de literatura, ciências e artes. Pode participar a administração pública municipal de municípios com até 20 mil habitantes. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodav 01/2009 - Seleção de projetos de produção independente de obras audiovisuais brasileiras destinadas ao mercado televisivo, no formato de obra seriada. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 17.757.260,60. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 01/2009 - Seleção de projetos de produção independente de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 33.757.260,60. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 02/2009 - Seleção de projetos de aquisição de direitos de distribuição de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 22.500.000,00. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na ANCINE e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 03/2009 - Seleção de projetos de comercialização de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 7.500.000,00. Podem participar empresas distribuidoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Edital Cine Mais Cultura Acre - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas no Acre. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado do Acre. Inscrições até 10 de fevereiro.
Edital de Modernização de Museus - Edital de apoio financeiro, no valor mínimo de R$ 100 mil e no máximo R$ 200 mil, a instituições museológicas para sua modernização em infraestrutura e aquisição de equipamentos, material permanente, acervos, serviços e adequação de espaços. Podem participar museus municipais, estaduais e federais ou instituições museais privadas sem fins lucrativos. Inscrições até 12 de fevereiro.
Prêmio Darcy Ribeiro 2010 - Premiação de práticas relacionadas à ação educativa em museus brasileiros, sobretudo aquelas consideradas inovadoras e que apresentem impacto sociocultural. O primeiro colocado receberá R$ 15 mil, o segundo R$ 10 mil e o terceiro R$ 8 mil. Podem participar instituições museais públicas municipais, estaduais e federais, órgãos ou entidades públicas aos quais os museus estejam vinculados e instituições museais de direito privado sem fins lucrativos. Inscrições até 12 de fevereiro.
Edital Cine Mais Cultura Piauí - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas no Piauí. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado do Piauí. Inscrições até 19 de fevereiro.
Programa de Restauro de Filmes Antigos - Filmes nacionais, ameaçados pelo tempo ou por condições precárias de conservação, já podem ser restaurados pela Cinemateca Brasileira. Um convênio assinado com a Petrobras destina R$ 3 milhões para preservar a memória cinematográfica nacional. Inscrições até 19 de fevereiro.
Programa Cultura e Pensamento - Seleção de oito projetos de debates presenciais para realização de simpósios, seminários e ciclos de conferências visando a ampliar e fortalecer os espaços de reflexão. Podem participar pensadores da cultura, artistas, instituições e grupos sociais, pesquisadores e outros agentes da sociedade. O documento também irá selecionar quatro projetos de revistas culturais voltados para a reflexão crítica sobre a produção artística e cultural brasileira contemporânea. Podem participar entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, com objeto social diretamente ligado à área cultural, educacional ou de pesquisa. Inscrições até 28 de fevereiro.
I Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras - Seleção de projetos de profissionais individuais ou companhias que trabalhem com expressões afro-brasileiras, nas modalidades de teatro, dança e artes visuais. A premiação contemplará 20 projetos nas cinco regiões do país num total de R$ 1,1 milhão. Podem participar pessoas físicas ou jurídicas, de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos. Inscrições até 5 de março.
Edital Cine Mais Cultura Alagoas - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas em Alagoas. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado de Alagoas. Inscrições até 6 de março.
Edital Mais Museus 2010 - Seleção de projetos técnicos para implantação de museus em municípios com até 50 mil habitantes, onde não exista esse equipamento cultural. Podem participar pessoas jurídicas de direito público e privado sem fins lucrativos. Inscrições de 8 de fevereiro a 10 de março.
Edital de Espaços Mais Cultura 2010 - Seleção de projetos para a implantação de Espaços Mais Cultura, de 225m², em municípios de até 500 mil habitantes. Inscrições até 14 de março.
Curta-Metragem de Ficção ou Documentário - Apoio a produção de 20 obras cinematográficas inéditas de curta-metragem, de ficção ou documentário, no valor de até R$ 80 mil, sendo aceitas técnicas de animação em ambos os gêneros. Inscrições até 18 de março.
Longa-Metragem de Ficção de Baixo Orçamento - Fomento à produção de sete obras cinematográficas inéditas - com até R$ 1,2 milhão para cada uma - de longa-metragem, de ficção, com uso ou não, parcial ou total de técnicas de animação, de baixo orçamento, com duração superior a 70 minutos. Inscrições até 18 de março.
Longa-Metragem de Ficção ou Animação com Temática Infantil - Tem o objetivo de apoiar três projetos de desenvolvimento de roteiros de longa-metragem com temática infantil, inéditos, de ficção ou animação, com R$ 50 mil para cada um. As obras devem ser dirigidas ao público infantil, com faixa etária entre quatro a 12 anos de idade. Inscrições até 18 de março.
Longa- Metragem de Ficção para Roteiristas Estreantes - Apoio para 12 projetos no valor de R$ 25 mil cada para desenvolvimento de roteiros de longa-metragem de ficção, inéditos, com o objetivo de motivar a formação de novos profissionais da área de roteiros cinematográficos de ficção. Inscrições até 18 de março.
Longa-Metragem de Ficção Para Roteiristas Profissionais - Apoio para sete projetos de desenvolvimento de roteiros cinematográficos, inéditos, de longa-metragem, de ficção para roteirista profissional. Valor: R$ 50 mil para cada selecionado. Inscrições até 18 de março.
Saiba mais sobre o Observatório dos Editais.
Informações para a Imprensa pelo telefone (61) 2024-2223.
(Ascom SPC/MinC)
http://www.cultura.gov.br/site/2010/02/09/editais-ministerio-da-cultura-2/
MinC destina R$ 100 milhões para financiar projetos culturais em todo o país
Recursos do Ministério da Cultura são destinados a apoiar museus, bibliotecas e atividades de audiovisual. Há também premiações para iniciativas da cultura afro-brasileira
O Ministério da Cultura, juntamente com suas instituições vinculadas, está com 20 editais com inscrições abertas que oferecem R$ 100 milhões para financiar ações culturais em todo o país. Desse total, R$ 92 milhões destina-se a produções cinematográficas brasileiras - desde a fase da produção até a distribuição -, sendo R$ 33,7 milhões para produção de longas-metragens independentes e R$ 8,4 milhões para os de baixo orçamento.
Outra parte dos recursos vai para os pequenos municípios brasileiros. O edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais concederá até 100 kits de modernização no valor de R$ 34 mil para cidades de até 20 mil habitantes. As cidades com população de até 50 mil habitantes que não contam com nenhum museu também podem receber apoio para implantar esse tipo de equipamento cultural.
Os editais estão publicados na página do Ministério da Cultura na Internet - www.cultura.gov.br -, na seção Editais e Premiações. Confira abaixo:
Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais - Seleção de cem propostas de modernização de bibliotecas públicas municipais em municípios com até 20 mil habitantes. O prêmio será um kit de modernização de bibliotecas, contendo estantes, mesas, cadeiras e mais de mil livros de literatura, ciências e artes. Pode participar a administração pública municipal de municípios com até 20 mil habitantes. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodav 01/2009 - Seleção de projetos de produção independente de obras audiovisuais brasileiras destinadas ao mercado televisivo, no formato de obra seriada. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 17.757.260,60. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 01/2009 - Seleção de projetos de produção independente de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 33.757.260,60. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 02/2009 - Seleção de projetos de aquisição de direitos de distribuição de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 22.500.000,00. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na ANCINE e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 03/2009 - Seleção de projetos de comercialização de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 7.500.000,00. Podem participar empresas distribuidoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Edital Cine Mais Cultura Acre - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas no Acre. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado do Acre. Inscrições até 10 de fevereiro.
Edital de Modernização de Museus - Edital de apoio financeiro, no valor mínimo de R$ 100 mil e no máximo R$ 200 mil, a instituições museológicas para sua modernização em infraestrutura e aquisição de equipamentos, material permanente, acervos, serviços e adequação de espaços. Podem participar museus municipais, estaduais e federais ou instituições museais privadas sem fins lucrativos. Inscrições até 12 de fevereiro.
Prêmio Darcy Ribeiro 2010 - Premiação de práticas relacionadas à ação educativa em museus brasileiros, sobretudo aquelas consideradas inovadoras e que apresentem impacto sociocultural. O primeiro colocado receberá R$ 15 mil, o segundo R$ 10 mil e o terceiro R$ 8 mil. Podem participar instituições museais públicas municipais, estaduais e federais, órgãos ou entidades públicas aos quais os museus estejam vinculados e instituições museais de direito privado sem fins lucrativos. Inscrições até 12 de fevereiro.
Edital Cine Mais Cultura Piauí - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas no Piauí. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado do Piauí. Inscrições até 19 de fevereiro.
Programa de Restauro de Filmes Antigos - Filmes nacionais, ameaçados pelo tempo ou por condições precárias de conservação, já podem ser restaurados pela Cinemateca Brasileira. Um convênio assinado com a Petrobras destina R$ 3 milhões para preservar a memória cinematográfica nacional. Inscrições até 19 de fevereiro.
Programa Cultura e Pensamento - Seleção de oito projetos de debates presenciais para realização de simpósios, seminários e ciclos de conferências visando a ampliar e fortalecer os espaços de reflexão. Podem participar pensadores da cultura, artistas, instituições e grupos sociais, pesquisadores e outros agentes da sociedade. O documento também irá selecionar quatro projetos de revistas culturais voltados para a reflexão crítica sobre a produção artística e cultural brasileira contemporânea. Podem participar entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, com objeto social diretamente ligado à área cultural, educacional ou de pesquisa. Inscrições até 28 de fevereiro.
I Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras - Seleção de projetos de profissionais individuais ou companhias que trabalhem com expressões afro-brasileiras, nas modalidades de teatro, dança e artes visuais. A premiação contemplará 20 projetos nas cinco regiões do país num total de R$ 1,1 milhão. Podem participar pessoas físicas ou jurídicas, de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos. Inscrições até 5 de março.
Edital Cine Mais Cultura Alagoas - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas em Alagoas. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado de Alagoas. Inscrições até 6 de março.
Edital Mais Museus 2010 - Seleção de projetos técnicos para implantação de museus em municípios com até 50 mil habitantes, onde não exista esse equipamento cultural. Podem participar pessoas jurídicas de direito público e privado sem fins lucrativos. Inscrições de 8 de fevereiro a 10 de março.
Edital de Espaços Mais Cultura 2010 - Seleção de projetos para a implantação de Espaços Mais Cultura, de 225m², em municípios de até 500 mil habitantes. Inscrições até 14 de março.
Curta-Metragem de Ficção ou Documentário - Apoio a produção de 20 obras cinematográficas inéditas de curta-metragem, de ficção ou documentário, no valor de até R$ 80 mil, sendo aceitas técnicas de animação em ambos os gêneros. Inscrições até 18 de março.
Longa-Metragem de Ficção de Baixo Orçamento - Fomento à produção de sete obras cinematográficas inéditas - com até R$ 1,2 milhão para cada uma - de longa-metragem, de ficção, com uso ou não, parcial ou total de técnicas de animação, de baixo orçamento, com duração superior a 70 minutos. Inscrições até 18 de março.
Longa-Metragem de Ficção ou Animação com Temática Infantil - Tem o objetivo de apoiar três projetos de desenvolvimento de roteiros de longa-metragem com temática infantil, inéditos, de ficção ou animação, com R$ 50 mil para cada um. As obras devem ser dirigidas ao público infantil, com faixa etária entre quatro a 12 anos de idade. Inscrições até 18 de março.
Longa- Metragem de Ficção para Roteiristas Estreantes - Apoio para 12 projetos no valor de R$ 25 mil cada para desenvolvimento de roteiros de longa-metragem de ficção, inéditos, com o objetivo de motivar a formação de novos profissionais da área de roteiros cinematográficos de ficção. Inscrições até 18 de março.
Longa-Metragem de Ficção Para Roteiristas Profissionais - Apoio para sete projetos de desenvolvimento de roteiros cinematográficos, inéditos, de longa-metragem, de ficção para roteirista profissional. Valor: R$ 50 mil para cada selecionado. Inscrições até 18 de março.
Saiba mais sobre o Observatório dos Editais.
Informações para a Imprensa pelo telefone (61) 2024-2223.
(Ascom SPC/MinC)
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