Fundo Nacional da Cultura de R$ 300 milhões para 2010 e proteção de contingenciamento para 2011
Na manhã desta quarta-feira, 22 de setembro, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, anunciou a conquista do orçamento de R$ 300 milhões para o Fundo Nacional da Cultura (FNC), para ser compartilhado entre oito Fundos Setoriais ainda em 2010. O anúncio foi feito durante evento de cerimônia de posse dos Comitês Técnicos de Incentivo à Cultura da Comissão do Fundo Nacional da Cultura, em Brasília.
“Para o artista e o produtor de cultura estabelecer uma relação com o seu público, ele tem que vender o seu produto de alguma maneira. Por isso, é tão importante para o setor pensar a sua dimensão econômica”, ressaltou Juca Ferreira. Ele também fez questão de repetir alguns números que mostram a exclusão da população brasileira no acesso à Cultura. “O Brasil não consegue levar nem 20% da população para o consumo das produções culturais.”
O secretário executivo do MinC, Alfredo Manevy, também presente ao evento, lembrou que o FNC foi, por um longo período, muito desvalorizado e pouco democratizado. “Até então, sempre foi priorizada uma política de renúncia fiscal. Presenciamos hoje na área da cultura brasileira uma dificuldade de fortalecer as pequenas instituições e as pequenas empresas. Vemos até instituições de excelência com problemas para se manter. Tudo isso é consequência de um modelo de fomento desorganizado”, destacou. “Com a criação dos Fundos Setoriais de Cultura teremos fontes complementares para financiar o desenvolvimento da cultura nacional”, prosseguiu.
O encontro também foi marcado pela primeira reunião desses comitês, que passaram parte da manhã e toda a tarde em discussão das propostas de diretrizes e ações para cada um dos oito Fundos Setoriais do Fundo Nacional da Cultura. São eles: Acesso e Diversidade, Ações Transversais, Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança e Teatro, Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa, Patrimônio e Memória, e Música.
Na próxima sexta-feira, 24 de setembro, as diretrizes e ações propostas por cada um dos comitês ainda serão homologadas, ou não, pela equipe do Comitê do Fundo Nacional da Cultura. Esta é a primeira vez que o MinC disponibiliza para a sociedade a possibilidade de discutir sobre o que fazer com os recursos do FNC.
Cada um dos comitês dos Fundos Setoriais é composto por 17 integrantes, sendo sete do Ministério da Cultura (MinC), sete da sociedade civil e mais três da sociedade civil - os chamados “de notório saber”. Entre os integrantes da comissão estão os escritores Affonso Romano Sant’Anna e Moacyr Scliar (Comitê Técnico do Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa), o curador do MASP, Teixeira Coelho (Artes Visuais), o diretor do SESC-SP, Danilo dos Santos Miranda (Ações Transversais), e o produtor de teatro Eduardo de Souza Barata (Circo, Dança e Teatro).
FNC garantido para 2011
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, no último mês de agosto, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2011 com uma emenda que protege o Fundo Nacional de Cultura de qualquer forma de contingenciamento.
O FNC é um fundo público constituído de recursos destinados exclusivamente à execução de programas, projetos ou ações culturais. O MinC pode conceder este benefício por meio de programas setoriais realizados por edital, ou apoiando propostas que, por sua singularidade, não se encaixam em linhas específicas de ação, as chamadas propostas culturais de demanda espontânea. Em 2007, foram disponibilizados R$ 472,8 milhões do FNC para serem investidos em programas e projetos culturais no ano de 2008. O valor investido em 2009 - aprovado em 2008 - subiu para R$ 523,3 milhões. No ano de 2010 - aprovado na LDO de 2009 - o Ministério da Cultura conseguiu R$ 898,1 milhões para o FNC, dos quais R$ 300 milhões serão destinados aos novos fundos.
(Juliana Nepomuceno, Comunicação Social/MinC)
Compartilho minhas experiências interiores, vivenciadas a partir do Movimento NossaCasa!!! Embarque comigo nesta onda e boa viagem!!! Um blog experimental, para quem gosta de ler, ler, de escrever, pensar, cheirar, falar e compartilhar também. Arte/educação/cultura/comunicação popular,inclusão digital,amor à natureza, controle social, manifestações populares,juventude rural, comunidades tradicionais, lugares e pessoas legais de conhecer. Leia tmb www.mochileirotuxaua.blogspot.com.
Para + Leituras das nossas comunidades, acesse:
1) http://barcadasletras.blogspot.com/O blog da nossa biblioteca comunitária itinerante Barca das Letras. Lá vc viajará conosco incentivando prazerosamente o gosto pela leitura, praticará a democratização do acesso à leitura, literatura, ao livro. E saberá como e onde doar livros para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia e tmb de outras ecoregiões brasileiras. Então, venha conosco e boa leitura!!!
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
11) Twitter : @JonasBanhos
12) youtube: nossacasadecultura
13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos
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14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
Meus contatos:
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(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF
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Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ Livre
PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010
Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010
Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP
Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles
Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas
Em Belém do Pará
Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras
15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA
Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve
NossaCasa é elo de ligação, ponte...
Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h
3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA
1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"
Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy
Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:
AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.
Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP
NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010
Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura
GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia
Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa do Rio Macacoari
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na Praça da República em Belém/PA
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010
ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa na Brasília, outros 50
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique
Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP
Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari
A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras
Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP
Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...
Verônica dos Tambores
Festividade do Glorioso São Jorge
Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso
Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.
Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.
16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras
Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia
7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM
15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá
Biblioteca Comunitária BArca das Letras
Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???
NossaCasa na Mídia LIVRE (comunicação popular)
Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Notícias da NossaCasa na mídia GRANDE:
http://www.iteia.org.br/radio-ribulico-no-sebrae-teia-2010
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
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http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
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TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
“O artista nunca pode confiar no governo.”
NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Trupe Cultura Viva
Este blogg é para quem curte leitura de mundo, sobretudo das comunidades ribeirinhas e tradicionais da Amazônia e do Brasil. Aqui, des-silenciamos e des-escondemos os protagonistas de várias histórias legais de voluntariado, solidariedade, amor, respeito ao próximo e à mãe natureza, que fazem Cultura Viva, cada um de seu jeito.
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
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(só oportunidades para apoio a projetos culturais)
Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
(@s mestres da cultura popular do Brasilzão!!!)
(caminhadas por comunidades tradicionais do Brasil que trazem luz e paz)
(as mochiladas culturais vivas pelas comunidades tradicionais)
(o site do Movimento NossaCaasa)
(minhas vivências interiores a partir do Movimento NossaCasa)Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
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Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
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Nosso grupo é formado por ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares, parteiras, erveiras, marabaixeir@s, indígenas, capoeiristas, pescadores artesanais, agentes de leitura, educadores populares, comunicadores populares, arte-educadores populares, tod@s com raízes no mundo rural.
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Estradas do Amapá
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NossaCasa na Teia Amazônica
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Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato
Rádio NossaCasa na hora do almoço da galera
Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP
Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)
NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP
Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP
NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010
Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!
Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes
BArca das Letras chega à UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo
Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá
Feira Cultural da UNIFAP 26 e 27/02/2010
BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP
Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP
BArca das Letras a caminho da UNIFAP
Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá
2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009
Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas
Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira
Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008
Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari
Agente de Leitura do Quilombo Pirativa
Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP
BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura
Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia
Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.
Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá
Lixo : um problemão do mundo moderno
Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP
Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP
Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura
Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras
NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Participando ativamente de encontros comunitários
A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Mestra D. Maria do Rosário
15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Rádio NossaCasa na Praça da República
Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Rádio NossaCasa Amazônia
Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Sementes da Amazônia
S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
Ensinamento de Irmã Dulce
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)
15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
Rádio NossaCasa em Belém
MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
2ª Parada Cultural da NossaCasa
NossaCasa já em Belém
JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Agricultor portador de direitos especiais
A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Crianças amazônidas
Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Crianças ribeirinhas amazônidas
Horta Agroecológica Amazônica
Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
NossaCasa é Zilda Arns
NossaCasa é Che Guevara
Gratidão
Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???
No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???
1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
NossaCasa é literatura e leitura
Movimento NossaCasa: faça parte!!!
Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
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nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
NossaCasa é democratização da leitura
Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?
Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!
NossaCasa é ponte temporária (elo)
NossaCasa é arte e fotografia
NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
NossaCasa é preservação da Amazônia
NossaCasa é diversidade
NossaCasa é mística e espiritualidade
NossaCasa é cuidado com a natureza.
NossaCasa é direitos humanos.
NossaCasa é integração entre urbano e rural
NossaCasa é esporte e lazer.
NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
NossaCasa é controle social.
NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!
LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.
AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:
"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Pensamento apreendido da leitura do dia:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:
JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.
NossaCasa é Telecentro Comunitário
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Divulgado edital para produção audiovisual
NPD divulga edital para produção audiovisual
Para estimular a produção audiovisual no Pará, estará aberta até 31 de dezembro de 2010 a pauta para inscrição de projetos para a utilização dos equipamentos de gravação do Núcleo de Produção Digital Belém (NPD). Poderão ser inscritas produções de formato em Curta-Metragem, com duração de até 15 minutos, de acordo especificações que podem ser conferidas em detalhes no regulamento disponível no site do Portal Cultura http://www.portalcultura.com.br/.
O Núcleo de Produção Digital Belém - Pará (NPDB-PA) faz parte do Programa Olhar Brasil, do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, e tem como instituição gestora o Instituto de Artes do Pará (IAP) e co-gestores a Fundação Paraense de Radidifusão (Funtelpa), a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas - Seção Pará (ABDeC-PA), Associação Fotoativa e o Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
O Núcleo pretende com a ação proporcionar o aperfeiçoamento técnico e artístico da região, concentrando suas ações em três bases: fomento, com estímulo a produções locais; formação e aperfeiçoamento, realizando cursos, oficinas e outras atividades de qualificação de artistas e técnicos na área do audiovisual; e difusão das produções realizadas no Pará. (Diário Online, com informações do Portal Cultura)
Fonte: http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-113644-NPD+DIVULGA+EDITAL+PARA+PRODUCAO+AUDIO+VISUAL.html
Para estimular a produção audiovisual no Pará, estará aberta até 31 de dezembro de 2010 a pauta para inscrição de projetos para a utilização dos equipamentos de gravação do Núcleo de Produção Digital Belém (NPD). Poderão ser inscritas produções de formato em Curta-Metragem, com duração de até 15 minutos, de acordo especificações que podem ser conferidas em detalhes no regulamento disponível no site do Portal Cultura http://www.portalcultura.com.br/.
O Núcleo de Produção Digital Belém - Pará (NPDB-PA) faz parte do Programa Olhar Brasil, do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, e tem como instituição gestora o Instituto de Artes do Pará (IAP) e co-gestores a Fundação Paraense de Radidifusão (Funtelpa), a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas - Seção Pará (ABDeC-PA), Associação Fotoativa e o Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
O Núcleo pretende com a ação proporcionar o aperfeiçoamento técnico e artístico da região, concentrando suas ações em três bases: fomento, com estímulo a produções locais; formação e aperfeiçoamento, realizando cursos, oficinas e outras atividades de qualificação de artistas e técnicos na área do audiovisual; e difusão das produções realizadas no Pará. (Diário Online, com informações do Portal Cultura)
Fonte: http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-113644-NPD+DIVULGA+EDITAL+PARA+PRODUCAO+AUDIO+VISUAL.html
Festival de Dança em Belém
Acompanhe aí a Programação da 19ª Edição do Festival Dança Pará 2010.
CONTATOS
Endereço para correspondência:
Tv. Castelo Branco, 1116 apto 204
São Bras - Belém PA Brasil
CEP.: 66.063.080
Telefones:
Darley Quintas - Diretor Executivo (91) 9605-5360
Maurício Quintairos - Diretor Artístico (91) 9966-0101
Email: dancapara@yahoo.com.br
Homepage: http://www.wix.com/dancaparafestival/2010
PROGRAMAÇÃO
22/10 (Sexta-Feira)
Memorial dos Povos
16h Credenciamento
18h Abertura Oficial
19h Instalação Cênica/Show Desfile Fashion Dance
23/10 (Sábado)
Teatro Estação Gasômetro/Parque da Residência
Workshops
9h às 10h30 Dança do Ventre
10h30h às 12h Dança na Terceira Idade
Mostra e Concurso:
17h Baby Dance
18h30 Terceira Idade
20h Folclore e Dança Popular
24/10 (Domingo)
Teatro Maria Sylvia Nunes/Estação das Docas
Workshops
09h às 12h Ballet Clássico/Ballet de Repertório
Mostra e Concurso:
17h Infantil (Ballet Clássico)
18h Juvenil (Ballet Clássico)
19h Adulto (Ballet Clássico)
20h30 Ballet de Repertório
25/10 (Segunda-Feira)
Teatro Maria Sylvia Nunes/Estação das Docas
Workshop:
09h às 12h Dança contemporânea
Mostra e Concurso:
18h Infantil (Dança contemporânea)
19h Juvenil (Dança contemporânea)
20h Adulto (Dança contemporânea)
26/10 (Terça-Feira)
Teatro Maria Sylvia Nunes/Estação das Docas
Workshops:
09h às 10h30Dança de Rua
10h30 às 12h Jazz Dance
Mostra e Concurso:
17h Gospel
18h Portadores de Necessidades Especiais
19h Sapateado
19h30 Jazz
20h30 Dança de Rua
27/10 (Quarta-Feira)
Teatro Maria Sylvia Nunes/Estação das Docas
Workshops:
09h às 12h Dança de Salão/Samba e Forró
Mostra e Concurso:
19h Dança de Salão/ Cias. Convidadas / Premiação / Encerramento
CONTATOS
Endereço para correspondência:
Tv. Castelo Branco, 1116 apto 204
São Bras - Belém PA Brasil
CEP.: 66.063.080
Telefones:
Darley Quintas - Diretor Executivo (91) 9605-5360
Maurício Quintairos - Diretor Artístico (91) 9966-0101
Email: dancapara@yahoo.com.br
Homepage: http://www.wix.com/dancaparafestival/2010
PROGRAMAÇÃO
22/10 (Sexta-Feira)
Memorial dos Povos
16h Credenciamento
18h Abertura Oficial
19h Instalação Cênica/Show Desfile Fashion Dance
23/10 (Sábado)
Teatro Estação Gasômetro/Parque da Residência
Workshops
9h às 10h30 Dança do Ventre
10h30h às 12h Dança na Terceira Idade
Mostra e Concurso:
17h Baby Dance
18h30 Terceira Idade
20h Folclore e Dança Popular
24/10 (Domingo)
Teatro Maria Sylvia Nunes/Estação das Docas
Workshops
09h às 12h Ballet Clássico/Ballet de Repertório
Mostra e Concurso:
17h Infantil (Ballet Clássico)
18h Juvenil (Ballet Clássico)
19h Adulto (Ballet Clássico)
20h30 Ballet de Repertório
25/10 (Segunda-Feira)
Teatro Maria Sylvia Nunes/Estação das Docas
Workshop:
09h às 12h Dança contemporânea
Mostra e Concurso:
18h Infantil (Dança contemporânea)
19h Juvenil (Dança contemporânea)
20h Adulto (Dança contemporânea)
26/10 (Terça-Feira)
Teatro Maria Sylvia Nunes/Estação das Docas
Workshops:
09h às 10h30Dança de Rua
10h30 às 12h Jazz Dance
Mostra e Concurso:
17h Gospel
18h Portadores de Necessidades Especiais
19h Sapateado
19h30 Jazz
20h30 Dança de Rua
27/10 (Quarta-Feira)
Teatro Maria Sylvia Nunes/Estação das Docas
Workshops:
09h às 12h Dança de Salão/Samba e Forró
Mostra e Concurso:
19h Dança de Salão/ Cias. Convidadas / Premiação / Encerramento
XX FEIRA DE LIVROS DO SESC RORAIMA
XX FEIRA DE LIVROS DO SESC RORAIMA
Boa Vista – 08 a 13 de novembro de 2010
Convidamos sua empresa ou instituição para participar da XX - Feira de Livros do Sesc Roraima, que acontecerá no Centro de Atividades do Sesc Roraima, em Boa Vista-RR, nos dias 08 a 13 de novembro de 2010.
Com um número estimado de mais de 35.000 (trinta e cinco mil) participantes, a Feira é uma oportunidade única no Norte do país para aproximar o mercado livreiro e seu público.
Aldeia Universal é o tema da Feira de 2010, e foi escolhido justamente para ampliar as possibilidades de linguagens literárias que serão apresentadas no evento. Assim, a mesma está aberta a todos os seguimentos de atuação no mercado livreiro do país.
O Estado de Roraima é região de fronteira e faz divisas com Venezuela e Guiana, por esta razão, estamos abrindo espaço aos interessados no mercado de livros desses países, o que possibilitará aos participantes oportunidades diferenciadas de contatos e negócios.
A organização da Feira oferece uma grande infra-estrutura com um apoio técnico de primeira linha para facilitar ao máximo a estada de sua marca e a venda de seus produtos no evento.
Reserve agora seu espaço!
ESTANDES
Os estandes estão disponíveis para editoras, livrarias, papelarias, bibliotecas, escolas, faculdades e outros que tenham interesse em divulgar a marca da sua empresa e fomentar suas vendas.
Essa é uma oportunidade única para melhor difundir e facilitar o acesso da clientela à produção literária no Estado de Roraima.
Os estandes estão disponíveis nas seguintes dimensões e características:
DIAMANTE:
Estandes de 25m² - 5x5m montados em material padronizado (placa TS com perfil octogonal) com 2.20m-h, sendo 10m²(5x2m) climatizado e forrado, com carpete cinza no piso já existente no local, 03(três) luminárias, 03(três) tomadas de 110v, 07(sete) meia-parede com vidro, 01(uma) mesa redonda com tampo de vidro, 04(quatro) cadeiras na cor azul ou verde, 01(um) balcão expositor com prateleira medindo (1x0.5x1m), 03(três) prateleiras, 07(sete) testeiras de sinalização medindo (1x0.5m).
Investimento: R$ 1.800,00
OURO:
Estandes de 15m² - 5x3m montados em material padronizado (placa TS com perfil octogonal) com 2.20m-h, com carpete cinza no piso já existente no local, 03(três) luminárias, 01(uma) tomada de 110v.
Investimento: R$ 1.200,00
PRATA:
Estandes de 12m² - 4x3m, montados em material padronizado (placa TS com perfil octogonal) com 2.20m-h, com carpete cinza no piso já existente no local, 03(três) luminárias, 01(uma) tomada de 110v.
Investimento: R$ 800,00
FEIRINHA:
Espaço 1,50 x 80 em balcão de 80 cm de altura, 01 (uma) tomada de 110v.
Investimento: R$ 200,00
NOVIDADE
MODALIDADE - CONSÓRCIO DE EDITORAS
Adquira seu espaço na Feira em parceria com outras editoras de pequeno e médio porte.
Funciona assim: Sua editora se une a mais 03 editoras e adquire 01 estande na categoria PRATA. Cada editora investirá apenas o valor de R$ 300,00 (trezentos reais). Além desse desconto, a organização oferece a seguinte facilidade: 02 (dois) atendentes, sem nenhum custo adicional, para receber seu material e efetuar as vendas durante a realização da Feira e também providenciar o envio dos livros não comercializados* Obs.: Alternativas de espaço e estandes personalizados poderão ser negociados com a organização da Feira.
(anexo – croqui da distribuição de espaço)
informações e vendas
095 3621 3939
fpinheirodasilva@sescrr.com.br
donadulcineia@hotmail.com.br
www.sescrr.com.br
* o custo do envio é por conta da Editora.
Boa Vista – 08 a 13 de novembro de 2010
Convidamos sua empresa ou instituição para participar da XX - Feira de Livros do Sesc Roraima, que acontecerá no Centro de Atividades do Sesc Roraima, em Boa Vista-RR, nos dias 08 a 13 de novembro de 2010.
Com um número estimado de mais de 35.000 (trinta e cinco mil) participantes, a Feira é uma oportunidade única no Norte do país para aproximar o mercado livreiro e seu público.
Aldeia Universal é o tema da Feira de 2010, e foi escolhido justamente para ampliar as possibilidades de linguagens literárias que serão apresentadas no evento. Assim, a mesma está aberta a todos os seguimentos de atuação no mercado livreiro do país.
O Estado de Roraima é região de fronteira e faz divisas com Venezuela e Guiana, por esta razão, estamos abrindo espaço aos interessados no mercado de livros desses países, o que possibilitará aos participantes oportunidades diferenciadas de contatos e negócios.
A organização da Feira oferece uma grande infra-estrutura com um apoio técnico de primeira linha para facilitar ao máximo a estada de sua marca e a venda de seus produtos no evento.
Reserve agora seu espaço!
ESTANDES
Os estandes estão disponíveis para editoras, livrarias, papelarias, bibliotecas, escolas, faculdades e outros que tenham interesse em divulgar a marca da sua empresa e fomentar suas vendas.
Essa é uma oportunidade única para melhor difundir e facilitar o acesso da clientela à produção literária no Estado de Roraima.
Os estandes estão disponíveis nas seguintes dimensões e características:
DIAMANTE:
Estandes de 25m² - 5x5m montados em material padronizado (placa TS com perfil octogonal) com 2.20m-h, sendo 10m²(5x2m) climatizado e forrado, com carpete cinza no piso já existente no local, 03(três) luminárias, 03(três) tomadas de 110v, 07(sete) meia-parede com vidro, 01(uma) mesa redonda com tampo de vidro, 04(quatro) cadeiras na cor azul ou verde, 01(um) balcão expositor com prateleira medindo (1x0.5x1m), 03(três) prateleiras, 07(sete) testeiras de sinalização medindo (1x0.5m).
Investimento: R$ 1.800,00
OURO:
Estandes de 15m² - 5x3m montados em material padronizado (placa TS com perfil octogonal) com 2.20m-h, com carpete cinza no piso já existente no local, 03(três) luminárias, 01(uma) tomada de 110v.
Investimento: R$ 1.200,00
PRATA:
Estandes de 12m² - 4x3m, montados em material padronizado (placa TS com perfil octogonal) com 2.20m-h, com carpete cinza no piso já existente no local, 03(três) luminárias, 01(uma) tomada de 110v.
Investimento: R$ 800,00
FEIRINHA:
Espaço 1,50 x 80 em balcão de 80 cm de altura, 01 (uma) tomada de 110v.
Investimento: R$ 200,00
NOVIDADE
MODALIDADE - CONSÓRCIO DE EDITORAS
Adquira seu espaço na Feira em parceria com outras editoras de pequeno e médio porte.
Funciona assim: Sua editora se une a mais 03 editoras e adquire 01 estande na categoria PRATA. Cada editora investirá apenas o valor de R$ 300,00 (trezentos reais). Além desse desconto, a organização oferece a seguinte facilidade: 02 (dois) atendentes, sem nenhum custo adicional, para receber seu material e efetuar as vendas durante a realização da Feira e também providenciar o envio dos livros não comercializados* Obs.: Alternativas de espaço e estandes personalizados poderão ser negociados com a organização da Feira.
(anexo – croqui da distribuição de espaço)
informações e vendas
095 3621 3939
fpinheirodasilva@sescrr.com.br
donadulcineia@hotmail.com.br
www.sescrr.com.br
* o custo do envio é por conta da Editora.
VI Festa Literária de Pernambuco – FLIPORTO
VI Festa Literária de Pernambuco – FLIPORTO
por: Equipe Cultura e Pensamento
http://blogs.cultura.gov.br/culturaepensamento/agenda/vi-festa-literaria-de-pernambuco-fliporto/
Em novembro, Olinda acolhe a Fliporto Digital. Em seis anos dedicados ao debate da literatura, a FLIPORTO se consolida enquanto o lugar da mediação e da convergência de discussões em torno de nossa construção cultural. É o espaço ideal para debater as novas configurações identitárias, a própria conformação do povo brasileiro e os grandes dilemas e conflitos contemporâneos.
Homenageada: a escritora Clarice Lispector
O encontro – que esse ano deixa o balneário Porto de Galinhas para se intitular Festa Literária Internacional de Pernambuco – presta ainda uma justa homenagem à escritora Clarice Lispector. Além da mudança de nome, a Fliporto 2010 muda de residência coerentemente migrando para Olinda, emblemática como patrimônio histórico e cultural da humanidade. Sua marca se transfigura preservando a essência do ‘porto’, o espaço em que viajantes e nativos se misturam, trocando suas riquezas e misturando artefatos. É o maior porto literário do nosso vasto mar cultural que é o Nordeste.
Sob o tema Literatura e Presença Judaica no Mundo Ibero-americano, a sexta edição recebe entre os nobres ‘marinheiros’ os autores brasileiros Arnaldo Niskier e Moacyr Scliar. Entre os especialistas em Clarice Lispector estão os biógrafos Nádia Gotlib e o americano Benjamin Mooser, esse último responsável por “Clarice,”, lançado em 2009. Além deles há os nomes de François Jullien, Marck Dery, Camille Paglia, Ricardo Piglia, Alberto Manguel, Richard Zimler, Ronaldo Vainfas, Contardo Calligaris, Ronaldo Wrobel, Adriana Armony e Guilherme Fiúza. Os pernambucanos José Luis da Mota Menezes e Luzilá Gonçalvez também participam da festa.
Cinema, artes plásticas, música e tecnologia também encontram amplo debate na Fliporto 2010. Hoje, a Fliporto se impõe enquanto um evento dinâmico, que envolve toda a comunidade literária de Pernambuco e dos estados vizinhos, oferecendo uma intensa programação alinhada ao melhor de nossas letras.
SERVIÇO:
Quando: 12 a 15/11/2010
Onde: Olinda/PE
Exposições e palestras:
Biblioteca Pública de Olinda
Av. Liberdade, 100 – Carmo
Oficinas:
Olinda Digital
Rua Manuel Borba, 270 – Umuarama
Informações e transmissão ao vivo: http://www.fliporto.net/
por: Equipe Cultura e Pensamento
http://blogs.cultura.gov.br/culturaepensamento/agenda/vi-festa-literaria-de-pernambuco-fliporto/
Em novembro, Olinda acolhe a Fliporto Digital. Em seis anos dedicados ao debate da literatura, a FLIPORTO se consolida enquanto o lugar da mediação e da convergência de discussões em torno de nossa construção cultural. É o espaço ideal para debater as novas configurações identitárias, a própria conformação do povo brasileiro e os grandes dilemas e conflitos contemporâneos.
Homenageada: a escritora Clarice Lispector
O encontro – que esse ano deixa o balneário Porto de Galinhas para se intitular Festa Literária Internacional de Pernambuco – presta ainda uma justa homenagem à escritora Clarice Lispector. Além da mudança de nome, a Fliporto 2010 muda de residência coerentemente migrando para Olinda, emblemática como patrimônio histórico e cultural da humanidade. Sua marca se transfigura preservando a essência do ‘porto’, o espaço em que viajantes e nativos se misturam, trocando suas riquezas e misturando artefatos. É o maior porto literário do nosso vasto mar cultural que é o Nordeste.
Sob o tema Literatura e Presença Judaica no Mundo Ibero-americano, a sexta edição recebe entre os nobres ‘marinheiros’ os autores brasileiros Arnaldo Niskier e Moacyr Scliar. Entre os especialistas em Clarice Lispector estão os biógrafos Nádia Gotlib e o americano Benjamin Mooser, esse último responsável por “Clarice,”, lançado em 2009. Além deles há os nomes de François Jullien, Marck Dery, Camille Paglia, Ricardo Piglia, Alberto Manguel, Richard Zimler, Ronaldo Vainfas, Contardo Calligaris, Ronaldo Wrobel, Adriana Armony e Guilherme Fiúza. Os pernambucanos José Luis da Mota Menezes e Luzilá Gonçalvez também participam da festa.
Cinema, artes plásticas, música e tecnologia também encontram amplo debate na Fliporto 2010. Hoje, a Fliporto se impõe enquanto um evento dinâmico, que envolve toda a comunidade literária de Pernambuco e dos estados vizinhos, oferecendo uma intensa programação alinhada ao melhor de nossas letras.
SERVIÇO:
Quando: 12 a 15/11/2010
Onde: Olinda/PE
Exposições e palestras:
Biblioteca Pública de Olinda
Av. Liberdade, 100 – Carmo
Oficinas:
Olinda Digital
Rua Manuel Borba, 270 – Umuarama
Informações e transmissão ao vivo: http://www.fliporto.net/
domingo, 26 de setembro de 2010
O Círio do Quilombo Mocambo e os Mestres 'des-escondidos' de Ourém do Pará
Estive mochilando pelas comunidades de Ourém (Pará) no período de 24 a 26 de setembro. Aceitei o convite do meu amigo da cultura popular e diretor da Rádio Comunitária Tembés FM, Arlindo Matos, e, da minha amiga Vanessa Silva, produtora cultural e do audiovisual no Pará, sempre acompanhada de sua amável filha Teresa, nossa mascote, que nos acompanhou durante toda a viagem em busca da Cultura Viva do interior do Brasil.
Já chegamos a Ourém no final da tarde e logo levados pelo nosso anfitrião para a Praça principal da cidade histórica com mais de 300 anos, localizada exatamente na rua que leva o nome de algum parente famoso da minha família Picanço, mas desconhecido por mim, até então. Lá nos deliciamos com um gostoso tacacá de tucupi meio adocicado, tendo ao fundo o Rio Guamá, que banha a cidade. Foi lá também que encontramos, embaixo de uma mangueira, a artesã D. Rizé, que tece, há décadas, belas almofadas, entre um papo com as amigas e uma alinhavada.
No dia seguinte, tivemos a grata satisfação de vivenciar a V Festividade do Círio de Santa Maria Mãe de Deus, na Comunidade Mocambo. Localizada na zona rural de Ourém, a Comunidade vem lutando contra fazendeiros da região pela terra herdada de seus antepassados escravos e tenta, a muito custo, ter o direito de ser reconhecida, pela burocracia governamental, como Comunidade Remanescente de Quilombo, o que sempre foi.
Numa simples e fervorosa procissão de fé, os moradores da comunidade e convidados não mediram esforços para, sob o sol quente, seguir a Santa na berlinda, carregada em um carro de boi, pelas estradas de piçarra de Ourém. Algumas senhoras foram descalças, homens a cavalo, mulheres carregavam seus filhos de bicicleta e até de motos, num claro sinal da evolução que vem ocorrendo na zona rural brasileira nos últimos anos, pelo menos em relação aos meios de transporte. Inclusive, já havia lido alguns analistas econômicos dizerem que esse fenômeno se dá em decorrência da maior facilidade do acesso ao crédito. Talvez eles estejam, enfim, certos.
Mas, também saberia depois da missa, pelas lideranças da comunidade, que o mesmo avanço não se deu na educação, na leitura, na inclusão tecnológica. A educação na comunidade ainda é precária, rudimentar: o ensino é seriado (várias séries na mesma sala e ao mesmo tempo); a Escola só tem até o ensino fundamental, depois os adolescentes têm que ir estudar na cidade de Ourém, se quiserem continuar seus estudos. Mas, por sorte, a comunidade é unida e tem consciência da importância da educação como fator de libertação e melhoria de sua qualidade de vida e conta com professores filh@s do Mocambo, como a Professora Valda, que nos contou a saga de ser educador@ na zona rural, tendo que "ser palhaço, ator, para poder dar conta do recado e assegurar um ensino melhor para as crianças e adolescentes da comunidade", dentro do contexto de exclusão em que vivem.
Ah, falando em crianças, elas deram um colorido todo especial à Festa do Círio de Santa Maria. Algumas vieram vestidas de anjinho, carregadas pelos pais em bicicletas. Outras seguiam a procissão puxando a corda da berlinda vestidas de marinheiros, carregando o sonho de, talvez, navegar além mar das águas do Rio Guamá, que banha Ourém. Foi um lindo cortejo, saudado a fogos pelos moradores em frente às suas casinhas de barro, que terminou com a missa na Igreja e um almoço comunitário, regado a maniçoba, vatapá, churrasco e risoto.
Também aproveitamos a viagem para mergulhar um pouco em busca dos griôs-mestres de Ourém. Assim, conseguimos ouvir e registrar várias "e-história" (estória + história) dos mestres da cultura popular, tod@s mantenedores da cultura do boi bumbá, como o Mestre Cardoso, Mestre Faustino, Mestre Tuiter, Mestres José Ferreira e Expedito(herdeiros do recém falecido Mestre Julião). Praticamente todos já têm suas músicas gravadas, pois Ourém teve a sorte de ter como um de seus viventes, o mago da música Fábio Cavalcante, também chamado de Fábio "Fabuloso" Cavalcante, por Hermano Vianna, do "O Globo" e do site Overmundo.
O multiinstrumentalista e apresentador do Programa Sala de Reboco na Tembés FM, prestou um grande serviço aos mestres de Ourém e à cultura popular brasileira, pois ao des-escondê-los, permitiu mostrar aos amantes de toadas as composições de nossos mestres, que já foram gravadas pela galera do Arraial do Pavulagem e do Boi Orube do bairro Satélite de Belém. E mais, Mestre Cardoso e seu grupo foram convidados para apresentar o boi bumbá no Theatro da Paz, na capital, acompanhados pela Orquestra Sinfônica, unindo o erudito com o popular, tendo sido aplaudidos de pé por duas noites inesquecíveis e marcantes para o Mestre e seus foliões. Uma maravilha de espetáculo, sem dúvida nenhuma.
E, como não poderia deixar de acontecer, fomos banhar no Rio Guamá, onde presenciamos um luar lindo nascer da pouca floresta que, ainda, tem resisitido ao ataque das seixeiras, que são as empresas que extraem de forma predatória as pedras que servirão à construção de apartamentos de luxo em Belém e também para a fabricação de componentes eletrônicos de multinacionais localizadas na Europa, nos Estados Unidos ou na China. São pedras que alimentam o sistema consumista atual, em que se troca de celular ou computador como se muda de roupa, e causam, como as pedras do crack, uma profunda e irreversível destruição ao meio ambiente (pessoas, solos, matas, rios, animais, lençol freático) de Ourém e a todo Planeta Terra, à NossaCasa Comum, à Pachamama. E tudo passando "despercebido" pelas autoridades locais, estaduais e federais de plantão. Um absurdo, sem dúvida nenhuma.
A rápida, mas profunda, visita a Ourém foi uma "Dádiva", como diz meu amigo-poeta Arlindo em uma de suas canções para o mundo:
"Quantos ainda não sabem
A dádiva de bem viver?
Quantos ainda hão de vir
Antes do alvorecer?
Continuar a sonhar
É fazer acontecer..."
Que Santa Maria nos ilumine e nos faça retornar em breve, aportando também pelas bandas do nordeste paraense nossa biblioteca comunitária BArca das Letras para contribuir para a formação de leitores nas comunidades da periferia e da zona rural de Ourém, como já combinado.
Clique na imagem abaixo e veja um pouco desta maravilhosa e mistica viagem. Os vídeos gravados em breve estarão no www.mochileirotuxaua.blogspot.com e no Canal Youtube NossaCasa http://www.youtube.com/user/NossaCasadeCultura.
Para saber mais de Ourém acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=sRml_WcIxYM
http://www.youtube.com/watch?v=o4LbGd7wNdo&feature=related
http://www.overmundo.com.br/banco/oureana-de-alem-mar-ourem-terra-de-moura
(livro sobre Ourém)
Para ler a reportagem do Mestre Cardoso no Theatro da Paz acesse http://www.fabiocavalcante.com/midia.php
Já chegamos a Ourém no final da tarde e logo levados pelo nosso anfitrião para a Praça principal da cidade histórica com mais de 300 anos, localizada exatamente na rua que leva o nome de algum parente famoso da minha família Picanço, mas desconhecido por mim, até então. Lá nos deliciamos com um gostoso tacacá de tucupi meio adocicado, tendo ao fundo o Rio Guamá, que banha a cidade. Foi lá também que encontramos, embaixo de uma mangueira, a artesã D. Rizé, que tece, há décadas, belas almofadas, entre um papo com as amigas e uma alinhavada.
No dia seguinte, tivemos a grata satisfação de vivenciar a V Festividade do Círio de Santa Maria Mãe de Deus, na Comunidade Mocambo. Localizada na zona rural de Ourém, a Comunidade vem lutando contra fazendeiros da região pela terra herdada de seus antepassados escravos e tenta, a muito custo, ter o direito de ser reconhecida, pela burocracia governamental, como Comunidade Remanescente de Quilombo, o que sempre foi.
Numa simples e fervorosa procissão de fé, os moradores da comunidade e convidados não mediram esforços para, sob o sol quente, seguir a Santa na berlinda, carregada em um carro de boi, pelas estradas de piçarra de Ourém. Algumas senhoras foram descalças, homens a cavalo, mulheres carregavam seus filhos de bicicleta e até de motos, num claro sinal da evolução que vem ocorrendo na zona rural brasileira nos últimos anos, pelo menos em relação aos meios de transporte. Inclusive, já havia lido alguns analistas econômicos dizerem que esse fenômeno se dá em decorrência da maior facilidade do acesso ao crédito. Talvez eles estejam, enfim, certos.
Mas, também saberia depois da missa, pelas lideranças da comunidade, que o mesmo avanço não se deu na educação, na leitura, na inclusão tecnológica. A educação na comunidade ainda é precária, rudimentar: o ensino é seriado (várias séries na mesma sala e ao mesmo tempo); a Escola só tem até o ensino fundamental, depois os adolescentes têm que ir estudar na cidade de Ourém, se quiserem continuar seus estudos. Mas, por sorte, a comunidade é unida e tem consciência da importância da educação como fator de libertação e melhoria de sua qualidade de vida e conta com professores filh@s do Mocambo, como a Professora Valda, que nos contou a saga de ser educador@ na zona rural, tendo que "ser palhaço, ator, para poder dar conta do recado e assegurar um ensino melhor para as crianças e adolescentes da comunidade", dentro do contexto de exclusão em que vivem.
Ah, falando em crianças, elas deram um colorido todo especial à Festa do Círio de Santa Maria. Algumas vieram vestidas de anjinho, carregadas pelos pais em bicicletas. Outras seguiam a procissão puxando a corda da berlinda vestidas de marinheiros, carregando o sonho de, talvez, navegar além mar das águas do Rio Guamá, que banha Ourém. Foi um lindo cortejo, saudado a fogos pelos moradores em frente às suas casinhas de barro, que terminou com a missa na Igreja e um almoço comunitário, regado a maniçoba, vatapá, churrasco e risoto.
Também aproveitamos a viagem para mergulhar um pouco em busca dos griôs-mestres de Ourém. Assim, conseguimos ouvir e registrar várias "e-história" (estória + história) dos mestres da cultura popular, tod@s mantenedores da cultura do boi bumbá, como o Mestre Cardoso, Mestre Faustino, Mestre Tuiter, Mestres José Ferreira e Expedito(herdeiros do recém falecido Mestre Julião). Praticamente todos já têm suas músicas gravadas, pois Ourém teve a sorte de ter como um de seus viventes, o mago da música Fábio Cavalcante, também chamado de Fábio "Fabuloso" Cavalcante, por Hermano Vianna, do "O Globo" e do site Overmundo.
O multiinstrumentalista e apresentador do Programa Sala de Reboco na Tembés FM, prestou um grande serviço aos mestres de Ourém e à cultura popular brasileira, pois ao des-escondê-los, permitiu mostrar aos amantes de toadas as composições de nossos mestres, que já foram gravadas pela galera do Arraial do Pavulagem e do Boi Orube do bairro Satélite de Belém. E mais, Mestre Cardoso e seu grupo foram convidados para apresentar o boi bumbá no Theatro da Paz, na capital, acompanhados pela Orquestra Sinfônica, unindo o erudito com o popular, tendo sido aplaudidos de pé por duas noites inesquecíveis e marcantes para o Mestre e seus foliões. Uma maravilha de espetáculo, sem dúvida nenhuma.
E, como não poderia deixar de acontecer, fomos banhar no Rio Guamá, onde presenciamos um luar lindo nascer da pouca floresta que, ainda, tem resisitido ao ataque das seixeiras, que são as empresas que extraem de forma predatória as pedras que servirão à construção de apartamentos de luxo em Belém e também para a fabricação de componentes eletrônicos de multinacionais localizadas na Europa, nos Estados Unidos ou na China. São pedras que alimentam o sistema consumista atual, em que se troca de celular ou computador como se muda de roupa, e causam, como as pedras do crack, uma profunda e irreversível destruição ao meio ambiente (pessoas, solos, matas, rios, animais, lençol freático) de Ourém e a todo Planeta Terra, à NossaCasa Comum, à Pachamama. E tudo passando "despercebido" pelas autoridades locais, estaduais e federais de plantão. Um absurdo, sem dúvida nenhuma.
A rápida, mas profunda, visita a Ourém foi uma "Dádiva", como diz meu amigo-poeta Arlindo em uma de suas canções para o mundo:
"Quantos ainda não sabem
A dádiva de bem viver?
Quantos ainda hão de vir
Antes do alvorecer?
Continuar a sonhar
É fazer acontecer..."
Que Santa Maria nos ilumine e nos faça retornar em breve, aportando também pelas bandas do nordeste paraense nossa biblioteca comunitária BArca das Letras para contribuir para a formação de leitores nas comunidades da periferia e da zona rural de Ourém, como já combinado.
Clique na imagem abaixo e veja um pouco desta maravilhosa e mistica viagem. Os vídeos gravados em breve estarão no www.mochileirotuxaua.blogspot.com e no Canal Youtube NossaCasa http://www.youtube.com/user/NossaCasadeCultura.
Para saber mais de Ourém acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=sRml_WcIxYM
http://www.youtube.com/watch?v=o4LbGd7wNdo&feature=related
http://www.overmundo.com.br/banco/oureana-de-alem-mar-ourem-terra-de-moura
(livro sobre Ourém)
Para ler a reportagem do Mestre Cardoso no Theatro da Paz acesse http://www.fabiocavalcante.com/midia.php
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Barca das Letras aporta na Praia da Caponga - Cascavel/Ceará
BArca das Letras *encalha na Praia da Caponga
por Jonas Banhos
A Comunidade da Praia da Caponga, localizada no município de Cascavel, fica a 55 km de Fortaleza, capital do Ceará. Tem uma praia de águas belas, mar azul, com muitas ondas, aonde crianças, adolescentes e jovens aproveitam o sol escaldante para praticar o surf.
Os pais e avôs dessa moçada, ganham a vida pescando, em sua grande maioria. E olha, vida de pescador é uma vida sofrida, dura, que exige muita força, coragem, fé e resistência. Algo que vai se adquirindo no dia a dia, ouvindo os conselhos dos mestres pescadores mais velhos, ainda na ativa, ou dos que já se aposentaram, de mãos calejadas e pele engilhada do sol e sal.
E este é o caso do Mestre Zé Casquilo, 31 anos de pesca no mar da Caponga. É rico em e-histórias do mar, que emocionam àqueles que têm paciência de sentar e ouvi-lo contar. Mas há também outr@s contadores de e-histórias na Comunidade, como o Mestre Ananias, que passou pela agricultura, pelo pequeno comércio (a famosa "budega"), que teve como "escola o cabo da enxada". E, ainda, a D. Valdenora, que por muitos anos alimentou os pescadores com seus quitutes(tapioquinhas, café), vivente da comunidade do Balbino, praia logo ao lado da Caponga. Duas comunidades íntimamente interligadas por laços parentais. Tod@s são livros vivos, cuidadores da natureza e mantendores da cultura popular, que merecem todo nosso respeito e atenção.
Portanto meu amig@ leitor(@), chegue chegando e embarque comigo nessa mística viagem pela Cultura Viva da Caponga, tendo à polpa nossos guias-mestres e a amorosa companhia do grupo de jovens, liderad@s pela Suelen, que fazem a sua parte para transformar, esperançosamente, a Comunidade da Caponga num lugar melhor para viver. Afinal, a BArca das Letras, gentilmente acolhida, na noite de ontem na Pousada da Tia Delmira, tocada pelo meu amigo de infância, o surfista Mizinho e sua atenciosa esposa Telma, apenas começou a sua grande viagem pelo mundo encantado da leitura.
Em breve os vídeos gravados durante o Sarau Cultural na Comunidade estarão disponíveis no nosso Canal Youtube NossaCasa em http://www.youtube.com/user/NossaCasadeCultura. Clique na imagem abaixo e veja o álbum de fotos produzido, também, pela própria comunidade.
Boa leitura de mundo!!
* encalhar na linguagem dos pescadores locais é quando as jangadas chegam do mar.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
Reportagem no Fantástico idgna Academia de Imperatriz/Maranhão
Compartilho e me solidarizo com os irmãos de Imperatriz do Maranhão. Mais uma vez a mídia grande tenta impor seus valores sobre o conhecimento tradicional de nossas comunidades. Tudo com interesse de vender os produtos da indústria farmacêutica.
Abre o olho galera. Vamos ler e pensar crítico gente!!!
abçs fraternos,
Jonas Banhos
Nota oficial da UEMA sobre matéria da *Rede Globo* envolvendo o professor
Frazão
A UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO, através do *Centro de Estudos
Superiores de Imperatriz*, vem manifestar repúdio e indignação pelo
conteúdo, forma e método com que foram tratados pela Rede Globo no quadro “É
bom pra quê?” veiculado na Revista Eletrônica Semanal Fantástico, exibida no
dia 12 de setembro de 2010, a cidade e a população de Imperatriz, o
professor Antonio Augusto Brandão Frazão, a Universidade Estadual do
Maranhão, o Centro de Difusão Tecnológica – CDT, projeto fruto de parceria
entre Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO, UEMA e
outras Instituições públicas e particulares do município.
Os saberes populares constituem um patrimônio cultural fundamental para
entendermos as relações das sociedades com a natureza ao longo das gerações,
assim como seus legados. O conhecimento sobre plantas e seus usos nas mais
diversas manifestações é assunto consolidado, inclusive constituindo escopo
de uma área da Botânica, a *Etnobotânica*.
A Fitoterapia consolida-se mundo afora com o rigor imprescindível para a sua
construção científica. A própria matéria veiculada é forçada a reconhecer
tal afirmação, ao mencionar que de cada dois medicamentos quimioterápicos
utilizados nos tratamentos de tumores cancerígenos, um foi descoberto no
Reino das Plantas.
É estranho que o Professor Dráuzio Varela, um renomado médico e autor de
sete artigos científicos, insista em cometer equívoco de reduzir a
Fitoterapia a somente a ação medicamentosa homeopática. Até mesmo porque um
dos efeitos, já conhecidos cientificamente, de um dos fitoquímicos da planta
em questão, as *Acetogeninas de Anonáceas*, é de natureza alopática: a
depleção dos níveis de ATP, através da inibição do Complexo I da Cadeia
Transportadora de Elétrons, na Organela Celular Mitocôndria, inviabilizando
assim o metabolismo celular.
Os inúmeros pesquisadores da UEMA, como a comunidade científica mundial, são
sabedores do rigoroso procedimento dos Protocolos de Investigação, de
Biossegurança e de Bioética, quando for a situação, que devem ser seguidos
na condução dos experimentos. Enfim, é imperiosa a execução do Método
Científico.
Em trabalhos de conhecimento, rastreamento, isolamento e ação de princípios
ativos de produtos de origem vegetal, os protocolos de investigação são
complexos e detalhados para que os resultados obtidos sejam críveis e possam
ser submetidos à comunidade acadêmica para análise, refutação e assim
construir o *conhecimento científico* para ser difundido para a sociedade.
O Centro de Estudos Superiores de Imperatriz produz anualmente uma média de
40 (quarenta) trabalhos científicos aprovados e apresentados em Congressos
de Sociedades Científicas nacionais e internacionais. Desmerecer
subliminarmente o esforço, abnegação, compromisso científico, ética e
honradez desses pesquisadores de um Centro Universitário, de uma cidade de
um Estado reconhecidamente carente, como o Maranhão, e com baixos índices de
investimento em Educação e C&T, como no Norte-Nordeste, soa leviano,
unilateral e despropositado de interesse público.
O professor Augusto Frazão, a despeito de ter participado da matéria, em
alguns momentos com afirmações equivocadas e sem o devido rigor
metodológico, é um ser humano com virtudes altruístas. Produz fitoterápicos
sem interesse comercial nem pessoal. Erros, não seguir protocolos, são fatos
que jamais devam ocorrer no eficiente fazer acadêmico e pessoal do
pesquisador. Não obstante nem por isso deve-se tentar aniquilar com a
reputação das pessoas. Senão, o que dizer do Professor Dráuzio Varela, que
contraiu Febre Amarela por ter ido a uma Área Endêmica e não ter seguido os
protocolos de vacinação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de
Saúde?
O município de Imperatriz encontra-se hoje com aproximadamente 12 mil alunos
matriculados nas Instituições de Ensino Superior locais: três públicas e
quatro particulares. É o embrião do Polo de Ensino Superior inserido no
desenvolvimento regional, que o município se tornará em pouco tempo.
A UEMA, além de ter importante e significativa missão na formação de
profissionais licenciados e bacharéis, avança na inserção da construção da
Agenda regional, seja participando de conselhos de políticas públicas, de
atividades extensionistas ou de produção de pesquisas sobre a realidade
sócio-econômica e ambiental do Sudoeste do Estado do Maranhão. Somos hoje um
dos articuladores acadêmicos, políticos e sociais do desenvolvimento do
Estado.
O projeto multilateral *Cinturão Verde*, tendo a INFRAERO como principal
gestor, apresenta como uma das atividades o *Centro de Difusão Tecnológica*.
Atende a jovens e adultos, com Educação, Assistência Odontológica, Inclusão
Digital, Inclusão Social, Capacitação Técnica, Melhoramento da Produção
Olerícola, Geração de Renda e Resgate de Cidadania.
Foi inclusive apontado nacionalmente como uma das boas práticas sociais
daquela empresa. A UEMA sente-se honrada em ser partícipe desse projeto com
mais cinco instituições.
O Conhecimento Científico é feito para ser contestado, pois é a refutação, a
crítica, que o faz avançar. Jamais o pesquisador deve ser ridicularizado. Os
ditadores e a Inquisação, esses sim, são a barbárie.
A dignidade e a honradez do povo imperatrizense, do professor Augusto
Frazão, das instituições públicas e republicanas de Imperatriz, da
Etnobotânica e da Fitoterapia, não serão eivadas por uma matéria com edição
comprometida com fins que não visam ao interesse público nem ao bem estar
físico, mental e social que caracteriza a Saúde Humana.
*Prof. M.Sc. Antonio Expedito Ferreira Barroso de Carvalho*
*Diretor do Centro de Estudos Superiores de Imperatriz – CESI/UEMA*
Abre o olho galera. Vamos ler e pensar crítico gente!!!
abçs fraternos,
Jonas Banhos
Nota oficial da UEMA sobre matéria da *Rede Globo* envolvendo o professor
Frazão
A UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO, através do *Centro de Estudos
Superiores de Imperatriz*, vem manifestar repúdio e indignação pelo
conteúdo, forma e método com que foram tratados pela Rede Globo no quadro “É
bom pra quê?” veiculado na Revista Eletrônica Semanal Fantástico, exibida no
dia 12 de setembro de 2010, a cidade e a população de Imperatriz, o
professor Antonio Augusto Brandão Frazão, a Universidade Estadual do
Maranhão, o Centro de Difusão Tecnológica – CDT, projeto fruto de parceria
entre Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO, UEMA e
outras Instituições públicas e particulares do município.
Os saberes populares constituem um patrimônio cultural fundamental para
entendermos as relações das sociedades com a natureza ao longo das gerações,
assim como seus legados. O conhecimento sobre plantas e seus usos nas mais
diversas manifestações é assunto consolidado, inclusive constituindo escopo
de uma área da Botânica, a *Etnobotânica*.
A Fitoterapia consolida-se mundo afora com o rigor imprescindível para a sua
construção científica. A própria matéria veiculada é forçada a reconhecer
tal afirmação, ao mencionar que de cada dois medicamentos quimioterápicos
utilizados nos tratamentos de tumores cancerígenos, um foi descoberto no
Reino das Plantas.
É estranho que o Professor Dráuzio Varela, um renomado médico e autor de
sete artigos científicos, insista em cometer equívoco de reduzir a
Fitoterapia a somente a ação medicamentosa homeopática. Até mesmo porque um
dos efeitos, já conhecidos cientificamente, de um dos fitoquímicos da planta
em questão, as *Acetogeninas de Anonáceas*, é de natureza alopática: a
depleção dos níveis de ATP, através da inibição do Complexo I da Cadeia
Transportadora de Elétrons, na Organela Celular Mitocôndria, inviabilizando
assim o metabolismo celular.
Os inúmeros pesquisadores da UEMA, como a comunidade científica mundial, são
sabedores do rigoroso procedimento dos Protocolos de Investigação, de
Biossegurança e de Bioética, quando for a situação, que devem ser seguidos
na condução dos experimentos. Enfim, é imperiosa a execução do Método
Científico.
Em trabalhos de conhecimento, rastreamento, isolamento e ação de princípios
ativos de produtos de origem vegetal, os protocolos de investigação são
complexos e detalhados para que os resultados obtidos sejam críveis e possam
ser submetidos à comunidade acadêmica para análise, refutação e assim
construir o *conhecimento científico* para ser difundido para a sociedade.
O Centro de Estudos Superiores de Imperatriz produz anualmente uma média de
40 (quarenta) trabalhos científicos aprovados e apresentados em Congressos
de Sociedades Científicas nacionais e internacionais. Desmerecer
subliminarmente o esforço, abnegação, compromisso científico, ética e
honradez desses pesquisadores de um Centro Universitário, de uma cidade de
um Estado reconhecidamente carente, como o Maranhão, e com baixos índices de
investimento em Educação e C&T, como no Norte-Nordeste, soa leviano,
unilateral e despropositado de interesse público.
O professor Augusto Frazão, a despeito de ter participado da matéria, em
alguns momentos com afirmações equivocadas e sem o devido rigor
metodológico, é um ser humano com virtudes altruístas. Produz fitoterápicos
sem interesse comercial nem pessoal. Erros, não seguir protocolos, são fatos
que jamais devam ocorrer no eficiente fazer acadêmico e pessoal do
pesquisador. Não obstante nem por isso deve-se tentar aniquilar com a
reputação das pessoas. Senão, o que dizer do Professor Dráuzio Varela, que
contraiu Febre Amarela por ter ido a uma Área Endêmica e não ter seguido os
protocolos de vacinação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de
Saúde?
O município de Imperatriz encontra-se hoje com aproximadamente 12 mil alunos
matriculados nas Instituições de Ensino Superior locais: três públicas e
quatro particulares. É o embrião do Polo de Ensino Superior inserido no
desenvolvimento regional, que o município se tornará em pouco tempo.
A UEMA, além de ter importante e significativa missão na formação de
profissionais licenciados e bacharéis, avança na inserção da construção da
Agenda regional, seja participando de conselhos de políticas públicas, de
atividades extensionistas ou de produção de pesquisas sobre a realidade
sócio-econômica e ambiental do Sudoeste do Estado do Maranhão. Somos hoje um
dos articuladores acadêmicos, políticos e sociais do desenvolvimento do
Estado.
O projeto multilateral *Cinturão Verde*, tendo a INFRAERO como principal
gestor, apresenta como uma das atividades o *Centro de Difusão Tecnológica*.
Atende a jovens e adultos, com Educação, Assistência Odontológica, Inclusão
Digital, Inclusão Social, Capacitação Técnica, Melhoramento da Produção
Olerícola, Geração de Renda e Resgate de Cidadania.
Foi inclusive apontado nacionalmente como uma das boas práticas sociais
daquela empresa. A UEMA sente-se honrada em ser partícipe desse projeto com
mais cinco instituições.
O Conhecimento Científico é feito para ser contestado, pois é a refutação, a
crítica, que o faz avançar. Jamais o pesquisador deve ser ridicularizado. Os
ditadores e a Inquisação, esses sim, são a barbárie.
A dignidade e a honradez do povo imperatrizense, do professor Augusto
Frazão, das instituições públicas e republicanas de Imperatriz, da
Etnobotânica e da Fitoterapia, não serão eivadas por uma matéria com edição
comprometida com fins que não visam ao interesse público nem ao bem estar
físico, mental e social que caracteriza a Saúde Humana.
*Prof. M.Sc. Antonio Expedito Ferreira Barroso de Carvalho*
*Diretor do Centro de Estudos Superiores de Imperatriz – CESI/UEMA*
Ser autor exige persistência, muita leittura e tempo diz-no Frei Betto
Para quem está pensando em escrever um livro, indico o artigo do escritor Frei Betto, no qual ensina que "escritores têm muitas virtudes, como a persistência de tecer (daí texto)letrinha por letrinha e depois conter a ansiedade até sentir que deu o melhor de si." Mas, ressalta que "tornar-se um autor - pois escritores há muitos - é uma tarefa árdua. Exige persistência e, sobretudo, muita leitura e tempo dedicado a escrever e reescrever inúmeras vezes o mesmo texto."
Veja a reflexão completa de Frei Betto no texto intitulado "Prefácios", disponível em
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=51045
e boa leitura do mundo literário!!!
abraços fraternos,
Jonas Banhos
Veja a reflexão completa de Frei Betto no texto intitulado "Prefácios", disponível em
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=51045
e boa leitura do mundo literário!!!
abraços fraternos,
Jonas Banhos
O que faltou nos debates políticos
Por Leonardo Boff *
Adital -
Nos debates políticos da campanha presidencial, temas fundamentais sequer foram tocados: que papel o Brasil vai desempenhar diante do horizonte sombrio que se está armando, para os próximos anos, sobre o planeta Terra com a acelerada exaustão de bens e serviços naturais e a gravidade dos eventos extremos de secas, enchentes e desertificação crescente, sem falar dos milhões de refugiados climáticos que não param de crescer?
Somos um país com vantagens comparativas inigualáveis em termos de água, de florestas úmidas, de biodiversidade e de fontes de energia alternativa e limpa, entre outras. Tais vantagens implicam uma responsabilidade irrenunciável de nossa parte, no sentido de ajudar nações em crise e na busca do equilíbrio perdido do sistema-Terra. Sobre tais questões quase nada se falou, à exceção de Marina Silva. Não queremos que se torne verdade o que advertiu recentemente o físico Stephen Hawking: "O ser humano precisa abandonar a Terra nos próximos 100 anos ou tornar-se uma espécie extinta".
O Brasil está repleto de contradições. Por um lado, participa da tragédia global da humanidade pelas injustiças sociais que carrega e, por outro, possui todos os ingredientes para uma alternativa civilizatória de significado universal, como já o apontava, há tempos, o senador Cristovam Buarque.
Além da significativa contribuição ecológica que pode oferecer, vejo, entre tantos valores relevantes de nossa experiência como povo, dois que podem configurar positivamente a fase planetária da humanidade: nossa criatividade o nosso capital de esperança.
A criatividade pertence à essência do ser humano, pois ele não é um ser pronto, mas está sempre por fazer. Criatividade supõe capacidade de improvisação, descoberta de saídas surpreendentes e espontaneidade na ruptura de tabus ligados a traços culturais. Penando sob a colonização e a escravidão, o povo inventou mil formas de dar um jeito na vida, de resistir, de negociar, de protelar e de sobreviver, nunca perdendo o sentido de humor, de festa o encantamento pela vida.
Bem dizia Celso Furtado: "uma sociedade só se transforma se tiver capacidade para improvisar… ter ou não acesso à criatividade, eis a questão" (O longo amanhecer 1999 pp. 79 e 67). A maioria dos gestores públicos não sabe valorizar esse enorme potencial criativo do povo e democratizá-lo para todos.
No mundo globalizado faz-se urgente a criatividade para dar uma moldura diferente a esse fenômeno inédito. Há o risco de que seja mais do mesmo, prolongando o velho paradigma, baseado na dominação dos outros e da natureza, sempre em função dos mais fortes e opulentos.
Depois, há o superávit de esperança, própria da alma brasileira. A esperança é a última que morre. É por ela que temos a confiança de que Deus escreve direito por linhas tortas. A esperança projeta continuamente visões otimistas. "Um dia a coisa vai mudar... se Deus quiser" ouve-se frequentemente na boca do povo. Nossas canções estão perpassadas de esperança. Assim cantam as comunidades eclesiais de base: "virá um dia em que todos, ao levantar a vista, veremos nesta terra, reinar a liberdade". Essa aura de esperança permite relativizar e tornar suportáveis os dramas que milhões padecem. Por causa da esperança de que o Inesperado pode ocorrer, resistem e se organizam para torná-lo real e não deixá-lo apenas mera utopia que é a má utopia.
A crise econômico-financeira de 2008 projetou, por todas as partes, uma nuvem escura da desesperança principalmente entre os pobres, cujo numero cresceu em 200 milhões. Se não houver esperança de dias melhores através de políticas mundiais de solidariedade e de corresponsabilidade coletiva, conheceremos a violência da insurreição das vítimas e da repressão dos poderosos, de dimensões inimagináveis.
A carga utópica que caracteriza a cultura brasileira que se traduz por inarredável confiança no futuro com algo promissor e benfazejo, poderá ajudar a remover a sensação de impotência e a superar a cultura do cinismo. O Brasil pode ser o antecipador da "Terra da boa Esperança" (Ignace Sachs), de uma civilização biocentrada, cordial e ecumênica.
* Teólogo, filósofo e escritor
Adital -
Nos debates políticos da campanha presidencial, temas fundamentais sequer foram tocados: que papel o Brasil vai desempenhar diante do horizonte sombrio que se está armando, para os próximos anos, sobre o planeta Terra com a acelerada exaustão de bens e serviços naturais e a gravidade dos eventos extremos de secas, enchentes e desertificação crescente, sem falar dos milhões de refugiados climáticos que não param de crescer?
Somos um país com vantagens comparativas inigualáveis em termos de água, de florestas úmidas, de biodiversidade e de fontes de energia alternativa e limpa, entre outras. Tais vantagens implicam uma responsabilidade irrenunciável de nossa parte, no sentido de ajudar nações em crise e na busca do equilíbrio perdido do sistema-Terra. Sobre tais questões quase nada se falou, à exceção de Marina Silva. Não queremos que se torne verdade o que advertiu recentemente o físico Stephen Hawking: "O ser humano precisa abandonar a Terra nos próximos 100 anos ou tornar-se uma espécie extinta".
O Brasil está repleto de contradições. Por um lado, participa da tragédia global da humanidade pelas injustiças sociais que carrega e, por outro, possui todos os ingredientes para uma alternativa civilizatória de significado universal, como já o apontava, há tempos, o senador Cristovam Buarque.
Além da significativa contribuição ecológica que pode oferecer, vejo, entre tantos valores relevantes de nossa experiência como povo, dois que podem configurar positivamente a fase planetária da humanidade: nossa criatividade o nosso capital de esperança.
A criatividade pertence à essência do ser humano, pois ele não é um ser pronto, mas está sempre por fazer. Criatividade supõe capacidade de improvisação, descoberta de saídas surpreendentes e espontaneidade na ruptura de tabus ligados a traços culturais. Penando sob a colonização e a escravidão, o povo inventou mil formas de dar um jeito na vida, de resistir, de negociar, de protelar e de sobreviver, nunca perdendo o sentido de humor, de festa o encantamento pela vida.
Bem dizia Celso Furtado: "uma sociedade só se transforma se tiver capacidade para improvisar… ter ou não acesso à criatividade, eis a questão" (O longo amanhecer 1999 pp. 79 e 67). A maioria dos gestores públicos não sabe valorizar esse enorme potencial criativo do povo e democratizá-lo para todos.
No mundo globalizado faz-se urgente a criatividade para dar uma moldura diferente a esse fenômeno inédito. Há o risco de que seja mais do mesmo, prolongando o velho paradigma, baseado na dominação dos outros e da natureza, sempre em função dos mais fortes e opulentos.
Depois, há o superávit de esperança, própria da alma brasileira. A esperança é a última que morre. É por ela que temos a confiança de que Deus escreve direito por linhas tortas. A esperança projeta continuamente visões otimistas. "Um dia a coisa vai mudar... se Deus quiser" ouve-se frequentemente na boca do povo. Nossas canções estão perpassadas de esperança. Assim cantam as comunidades eclesiais de base: "virá um dia em que todos, ao levantar a vista, veremos nesta terra, reinar a liberdade". Essa aura de esperança permite relativizar e tornar suportáveis os dramas que milhões padecem. Por causa da esperança de que o Inesperado pode ocorrer, resistem e se organizam para torná-lo real e não deixá-lo apenas mera utopia que é a má utopia.
A crise econômico-financeira de 2008 projetou, por todas as partes, uma nuvem escura da desesperança principalmente entre os pobres, cujo numero cresceu em 200 milhões. Se não houver esperança de dias melhores através de políticas mundiais de solidariedade e de corresponsabilidade coletiva, conheceremos a violência da insurreição das vítimas e da repressão dos poderosos, de dimensões inimagináveis.
A carga utópica que caracteriza a cultura brasileira que se traduz por inarredável confiança no futuro com algo promissor e benfazejo, poderá ajudar a remover a sensação de impotência e a superar a cultura do cinismo. O Brasil pode ser o antecipador da "Terra da boa Esperança" (Ignace Sachs), de uma civilização biocentrada, cordial e ecumênica.
* Teólogo, filósofo e escritor
Comunidades Quilombolas entregam reivindicações a candidatos
Objetivo é divulgar as demandas das comunidades quilombolas e conseguir o comprometimento dos candidatos no Maranhão e no Pará
20/09/2010
Bianca Pyl
de São Paulo (SP)
Com o objetivo de divulgar as demandas das comunidades quilombolas e conseguir o comprometimento dos candidatos no Estado do Maranhão e do Pará, o Programa Direito a Terra, Água e Território (DTAT) promove simultaneamente eventos em São Luís (MA) e Belém (PA). O programa DTAT articula 14 organizações brasileiras e a entidade holandesa ICCO.
“Queremos reafirmar aos futuros gestores públicos a necessidade de uma política afirmativa para a população quilombola”, explica José Carlos Galiza,
coordenador administrativo da Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará – Malungu, entidade integrante do DTAT
responsável pela organização do evento em Belém (PA).
“O evento terá a capacidade de ampliar o diálogo entre lideranças quilombolas e candidatos, na perspectiva de sensibilizar os mesmos sobre a importância dessas comunidades para o Brasil”, explica Maurício Matos Paixão, coordenador geral do Centro de Cultura Negra (CCN), organização responsável pelo evento em São Luís (MA).
Os eventos debaterão as principais questões envolvendo os direitos das comunidades quilombolas, com destaque para a regularização fundiária de seus territórios. Após as reflexões, os quilombolas de ambos os Estados entregarão reivindicações aos candidatos. No caso do Pará, será constituída a “Carta Compromisso com os Quilombolas do Pará”. O documento será entregue aos candidatos ao governo do Estado, Senado e candidatos a Deputado Federal e Estadual no último dia do seminário. “Esperamos que os candidatos se sensibilizem e assinem a carta, se comprometendo com a causa quilombola”, diz José Carlos.
Em São Luís (MA), os candidatos ao governo do Estado receberão um documento com as principais demandas dos quilombolas do Estado. “Há uma grande
expectativa dos quilombolas pela titulação dos seus territórios seculares, a seguridade da terra tem um valor imenso e afirma a identidade desse povo. As comunidades são conscientes do seu direito de posse”, opina Maurício.
Confira a programação no Maranhão
Organização: Centro de Cultura Negra do Maranhão
O evento começa às 14 horas do dia 23, quinta-feira. Às 14h30 terá início o debate com a mesa “Diálogo: políticas estruturantes para comunidades Quilombolas” com
participação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto de Colonização e Terra do Maranhão (Iterma), Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão (ACONERUQ) e Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH).
Às 16h20 será realizado debate com as Secretarias Estaduais de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Igualdade Racial; Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial do governo federal, Incra Nacional, Coordenação Nacional das Comunidades Negras e Ruais Quilombolas (Conaq) e Ministério Público Federal (MPF).
No dia 24, sexta-feira, será iniciada, às 8h30, a construção do documento. Os participantes de dividirão em Grupos de Trabalho temáticos, como Terra e território, Saúde e Educação.
Às 14 horas será apresentada informações sobre construção de barragens no Rio Parnaíba que compreende os Estados do Maranhão e Piauí, que impactará diretamente muitas comunidades tradicionais.
Por fim, às 15 horas, o evento contará com a participação dos candidatos ao governo do Estado, que receberão as reivindicações dos Quilombolas.
Local do evento: Espaço Negro Cosme, no Centro de Cultura Negra do Maranhão (Rua Guaranis, 64) – São Luís (MA).
Confira a programação no Pará
Organização: Malungu, coordenação das associações das comunidades remanescentes de quilombos do Estado do Pará.
No dia 22 (4ª feira) a programação é aberta ao público. A abertura do seminário está prevista para às 14 horas.
Às 14h30 será realizada a “Mesa 1: A Sociedade e as Eleições” com representantes da Associação Brasileira de ONGs (Abong); do Fórum Amazônia Sustentável; do Comitê Nacional de Combate a Corrupção Eleitoral; do Centro Feminista de Estudos e Assessoria; do Grupo de Estudo Afro – Amazônicos; e da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase).
Às 16 horas acontecerá a “Mesa 2: O Movimento Negro e as Eleições” com convidados da Malungu, Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará (Cedenpa), Mocambo, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Comissão Nacional de Articulação das Comunidades Rurais Quilombolas (Conac), União de Negros (Unegros).
No dia 23 (5ª feira), a participação é restrita aos quilombolas, que elegerão as demandas mais relevantes para constar na carta compromisso. O documento será redigido no mesmo dia.
O último dia do seminário, 24 (6ª feira), está reservado para a apresentação da “Carta Compromisso com os Quilombolas do Pará”. Os candidatos (ou representantes) que comparecerem devem assinar o compromisso diante do público.
O evento está sendo realizado com apoio da Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP) e financiamento da Aliança ICCO, Coordenadoria Ecumênica de Serviços (CESE), Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase)
Local do evento: Auditório do Clube dos Diretores Lojistas, localizado na Rua 28 de Setembro nº 16 - Bairro do Comércio – Belém (PA).
http://www.brasildefato.com.br/node/317
20/09/2010
Bianca Pyl
de São Paulo (SP)
Com o objetivo de divulgar as demandas das comunidades quilombolas e conseguir o comprometimento dos candidatos no Estado do Maranhão e do Pará, o Programa Direito a Terra, Água e Território (DTAT) promove simultaneamente eventos em São Luís (MA) e Belém (PA). O programa DTAT articula 14 organizações brasileiras e a entidade holandesa ICCO.
“Queremos reafirmar aos futuros gestores públicos a necessidade de uma política afirmativa para a população quilombola”, explica José Carlos Galiza,
coordenador administrativo da Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará – Malungu, entidade integrante do DTAT
responsável pela organização do evento em Belém (PA).
“O evento terá a capacidade de ampliar o diálogo entre lideranças quilombolas e candidatos, na perspectiva de sensibilizar os mesmos sobre a importância dessas comunidades para o Brasil”, explica Maurício Matos Paixão, coordenador geral do Centro de Cultura Negra (CCN), organização responsável pelo evento em São Luís (MA).
Os eventos debaterão as principais questões envolvendo os direitos das comunidades quilombolas, com destaque para a regularização fundiária de seus territórios. Após as reflexões, os quilombolas de ambos os Estados entregarão reivindicações aos candidatos. No caso do Pará, será constituída a “Carta Compromisso com os Quilombolas do Pará”. O documento será entregue aos candidatos ao governo do Estado, Senado e candidatos a Deputado Federal e Estadual no último dia do seminário. “Esperamos que os candidatos se sensibilizem e assinem a carta, se comprometendo com a causa quilombola”, diz José Carlos.
Em São Luís (MA), os candidatos ao governo do Estado receberão um documento com as principais demandas dos quilombolas do Estado. “Há uma grande
expectativa dos quilombolas pela titulação dos seus territórios seculares, a seguridade da terra tem um valor imenso e afirma a identidade desse povo. As comunidades são conscientes do seu direito de posse”, opina Maurício.
Confira a programação no Maranhão
Organização: Centro de Cultura Negra do Maranhão
O evento começa às 14 horas do dia 23, quinta-feira. Às 14h30 terá início o debate com a mesa “Diálogo: políticas estruturantes para comunidades Quilombolas” com
participação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto de Colonização e Terra do Maranhão (Iterma), Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão (ACONERUQ) e Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH).
Às 16h20 será realizado debate com as Secretarias Estaduais de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Igualdade Racial; Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial do governo federal, Incra Nacional, Coordenação Nacional das Comunidades Negras e Ruais Quilombolas (Conaq) e Ministério Público Federal (MPF).
No dia 24, sexta-feira, será iniciada, às 8h30, a construção do documento. Os participantes de dividirão em Grupos de Trabalho temáticos, como Terra e território, Saúde e Educação.
Às 14 horas será apresentada informações sobre construção de barragens no Rio Parnaíba que compreende os Estados do Maranhão e Piauí, que impactará diretamente muitas comunidades tradicionais.
Por fim, às 15 horas, o evento contará com a participação dos candidatos ao governo do Estado, que receberão as reivindicações dos Quilombolas.
Local do evento: Espaço Negro Cosme, no Centro de Cultura Negra do Maranhão (Rua Guaranis, 64) – São Luís (MA).
Confira a programação no Pará
Organização: Malungu, coordenação das associações das comunidades remanescentes de quilombos do Estado do Pará.
No dia 22 (4ª feira) a programação é aberta ao público. A abertura do seminário está prevista para às 14 horas.
Às 14h30 será realizada a “Mesa 1: A Sociedade e as Eleições” com representantes da Associação Brasileira de ONGs (Abong); do Fórum Amazônia Sustentável; do Comitê Nacional de Combate a Corrupção Eleitoral; do Centro Feminista de Estudos e Assessoria; do Grupo de Estudo Afro – Amazônicos; e da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase).
Às 16 horas acontecerá a “Mesa 2: O Movimento Negro e as Eleições” com convidados da Malungu, Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará (Cedenpa), Mocambo, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Comissão Nacional de Articulação das Comunidades Rurais Quilombolas (Conac), União de Negros (Unegros).
No dia 23 (5ª feira), a participação é restrita aos quilombolas, que elegerão as demandas mais relevantes para constar na carta compromisso. O documento será redigido no mesmo dia.
O último dia do seminário, 24 (6ª feira), está reservado para a apresentação da “Carta Compromisso com os Quilombolas do Pará”. Os candidatos (ou representantes) que comparecerem devem assinar o compromisso diante do público.
O evento está sendo realizado com apoio da Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP) e financiamento da Aliança ICCO, Coordenadoria Ecumênica de Serviços (CESE), Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase)
Local do evento: Auditório do Clube dos Diretores Lojistas, localizado na Rua 28 de Setembro nº 16 - Bairro do Comércio – Belém (PA).
http://www.brasildefato.com.br/node/317
LANÇADA NA INTERNET A WDL, A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL, DA UNESCO.
A WDL já está disponível na Internet, através do site www.wdl.org
Ela reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
Tem, sobre tudo, carácter patrimonial" , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de património, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes: árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas".
Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562", explicou Abid.
Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.
Fácil de navegar:
Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS. A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.
Como se acede ao sítio global?
Embora seja apresentado oficialmente na sede da UNESCO, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio:
www.wdl.org
O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente pela Web , sem necessidade de se registrarem.
Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.
Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas de um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cómoda e minuciosa.
Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de Lafontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C.
Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas:
América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egipto e à Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.
A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e actualmente contém 11 milhões de documentos em linha.
Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo audio-visual.
Ela reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
Tem, sobre tudo, carácter patrimonial" , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de património, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes: árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas".
Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562", explicou Abid.
Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.
Fácil de navegar:
Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS. A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.
Como se acede ao sítio global?
Embora seja apresentado oficialmente na sede da UNESCO, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio:
www.wdl.org
O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente pela Web , sem necessidade de se registrarem.
Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.
Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas de um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cómoda e minuciosa.
Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de Lafontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C.
Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas:
América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egipto e à Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.
A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e actualmente contém 11 milhões de documentos em linha.
Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo audio-visual.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Senhoras e senhores, a faculdade de circo chegou
Rio terá curso em parceria com a UFRJ de qualificação em artes circenses
POR DIEGO BARRETO - JORNAL DO DIA ONLINE
Rio- Senhoras e senhores! Respeitável público! Tomem seus lugares, que a aula vai começar! Considerado mãe de todas as artes, o circo ganha, em novembro, sua primeira 'faculdade' no Rio. Trata-se do Programa de Formação do Artista de Circo (Profac), curso de qualificação gratuito, que está com inscrições abertas para a seleção de sua primeira turma. Desenvolvido em parceria com a UFRJ pela ONG Crescer e Viver - que há 10 anos atua com circo social - , o projeto conta com programa pedagógico de dois anos que incluirá muito mais que lições de malabarismo, trapézio e acrobacias e deverá dar diploma de curso tecnológico assim que o Ministério da Educação (MEC) bater o martelo pelo reconhecimento do programa.
Além da prática no picadeiro, os 50 alunos selecionados a cada semestre cursarão disciplinas como Anatomia, Nutrição, História da Arte, História do Circo e Estética, entre outras. Idealizadores do projeto, os coordenadores do Crescer e Viver, Júnior Perim e Vinícius Daumas, contam que a ideia do curso surgiu da escassez de projetos de capacitação em artes circenses no Brasil.
"A Europa tem tradição de escolas de Ensino Superior e profissionalizantes de circo. Canadá e Austrália também têm instituições importantes. Por isso, pensamos em fazer algo inovador no Brasil, baseado em nossa experiência e inspirado nos projetos dos principais centros de formação para as artes circenses no mundo", explica Perim, que formatou o curso visando ao reconhecimento do MEC. "Nossa ementa inclui disciplinas práticas e teóricas. A carga horária é de mais de 2 mil horas-aula. Nossa intenção é pedir o reconhecimento em 2 anos", contou.
Graças à parceria com a Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ, o Profac terá aulas na Faculdade de Direção Teatral. "Alunos do Profac frequentarão a ECO, ao mesmo tempo que alunos de Direção Teatral participarão de atividade no Crescer e Viver. O circo brasileiro alcançou qualidade e merece reconhecimento", afirma a diretora da ECO, Ivana Bentes.
Avaliação física e psicossocial
Os aspirantes a artista não precisam ter experiência sob a lona. O processo seletivo contará com questionário para avaliar a capacidade de expressão escrita, além de testes físicos e avaliação psicossocial. O nível de escolaridade exigido é Ensino Fundamental completo. "Vamos testar a força, a flexibilidade e o equilíbrio", explica Vinicius.
Jefferson Mendes, 22, foi um dos primeiros inscritos no processo seletivo do novo curso. "Tem gente que diz que o circo é coisa de preguiçoso, não é. A qualificação vai diminuir este preconceito", torce. Allan Marinho, 24, também pretende se aperfeiçoar. "Estou animado porque são novas disciplinas, novos conhecimentos".
Sucesso de trupes atrai novos talentos
Visto por anos como uma vocação familiar, o circo vem assumindo papel importante na indústria do entretenimento. Graças ao sucesso de companhias como o Cirque du Soleil, do Canadá, e da brasileira Intrépida Trupe, novos talentos têm sido atraídos. Tomás Simão, 24 anos, é um dos que sonham com a carreira no picadeiro. "Estou sempre buscando aperfeiçoamento, já fui para a Itália estudar circo", conta.
O interesse pelo circo se reflete no aumento das audições (testes) para trupes do Brasil e exterior, como a que será feita no próximo dia 25 pela UP Leon. Candidatos podem postar vídeos apresentando habilidades no YouTube e enviar o link até o dia 20 para: mail@upleon.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email ou entregar CD/DVD na Rua Francisco Eugenio 94, São Cristóvão. Mais informações em: www.upleon.com.br.
Requisitos
Interessados em cursar o Profac devem ter o Ensino Fundamental completo e idade entre 15 e 24 anos. As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 30 de setembro. O candidato pode acessar o site www.crescereviver.org.br ou comparecer à lona do Crescer e Viver na Rua Benedito Hipólito s/n - Praça 11, ao lado do Sambódromo. Mais informações no telefone 3972-1391.
POR DIEGO BARRETO - JORNAL DO DIA ONLINE
Rio- Senhoras e senhores! Respeitável público! Tomem seus lugares, que a aula vai começar! Considerado mãe de todas as artes, o circo ganha, em novembro, sua primeira 'faculdade' no Rio. Trata-se do Programa de Formação do Artista de Circo (Profac), curso de qualificação gratuito, que está com inscrições abertas para a seleção de sua primeira turma. Desenvolvido em parceria com a UFRJ pela ONG Crescer e Viver - que há 10 anos atua com circo social - , o projeto conta com programa pedagógico de dois anos que incluirá muito mais que lições de malabarismo, trapézio e acrobacias e deverá dar diploma de curso tecnológico assim que o Ministério da Educação (MEC) bater o martelo pelo reconhecimento do programa.
Além da prática no picadeiro, os 50 alunos selecionados a cada semestre cursarão disciplinas como Anatomia, Nutrição, História da Arte, História do Circo e Estética, entre outras. Idealizadores do projeto, os coordenadores do Crescer e Viver, Júnior Perim e Vinícius Daumas, contam que a ideia do curso surgiu da escassez de projetos de capacitação em artes circenses no Brasil.
"A Europa tem tradição de escolas de Ensino Superior e profissionalizantes de circo. Canadá e Austrália também têm instituições importantes. Por isso, pensamos em fazer algo inovador no Brasil, baseado em nossa experiência e inspirado nos projetos dos principais centros de formação para as artes circenses no mundo", explica Perim, que formatou o curso visando ao reconhecimento do MEC. "Nossa ementa inclui disciplinas práticas e teóricas. A carga horária é de mais de 2 mil horas-aula. Nossa intenção é pedir o reconhecimento em 2 anos", contou.
Graças à parceria com a Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ, o Profac terá aulas na Faculdade de Direção Teatral. "Alunos do Profac frequentarão a ECO, ao mesmo tempo que alunos de Direção Teatral participarão de atividade no Crescer e Viver. O circo brasileiro alcançou qualidade e merece reconhecimento", afirma a diretora da ECO, Ivana Bentes.
Avaliação física e psicossocial
Os aspirantes a artista não precisam ter experiência sob a lona. O processo seletivo contará com questionário para avaliar a capacidade de expressão escrita, além de testes físicos e avaliação psicossocial. O nível de escolaridade exigido é Ensino Fundamental completo. "Vamos testar a força, a flexibilidade e o equilíbrio", explica Vinicius.
Jefferson Mendes, 22, foi um dos primeiros inscritos no processo seletivo do novo curso. "Tem gente que diz que o circo é coisa de preguiçoso, não é. A qualificação vai diminuir este preconceito", torce. Allan Marinho, 24, também pretende se aperfeiçoar. "Estou animado porque são novas disciplinas, novos conhecimentos".
Sucesso de trupes atrai novos talentos
Visto por anos como uma vocação familiar, o circo vem assumindo papel importante na indústria do entretenimento. Graças ao sucesso de companhias como o Cirque du Soleil, do Canadá, e da brasileira Intrépida Trupe, novos talentos têm sido atraídos. Tomás Simão, 24 anos, é um dos que sonham com a carreira no picadeiro. "Estou sempre buscando aperfeiçoamento, já fui para a Itália estudar circo", conta.
O interesse pelo circo se reflete no aumento das audições (testes) para trupes do Brasil e exterior, como a que será feita no próximo dia 25 pela UP Leon. Candidatos podem postar vídeos apresentando habilidades no YouTube e enviar o link até o dia 20 para: mail@upleon.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email ou entregar CD/DVD na Rua Francisco Eugenio 94, São Cristóvão. Mais informações em: www.upleon.com.br.
Requisitos
Interessados em cursar o Profac devem ter o Ensino Fundamental completo e idade entre 15 e 24 anos. As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 30 de setembro. O candidato pode acessar o site www.crescereviver.org.br ou comparecer à lona do Crescer e Viver na Rua Benedito Hipólito s/n - Praça 11, ao lado do Sambódromo. Mais informações no telefone 3972-1391.
domingo, 19 de setembro de 2010
Editora amazônica procura autores para coletâneas
A editora Pop Verde está procurando autores para coletâneas cooperadas Terra da Magia (fantasia) e Visões do Futuro (ficção-científica). Ambas as antologias recebem trabalhos até 20 de dezembro e devem ser lançadas em fevereiro de 2011.
A editora surgiu com o objetivo de valorizar a cultura das regiões norte-nordeste numa perspectiva pop e, ao mesmo tempo, revelar novos talentos dessas regiões. A Pop Verde pretende misturar o velho com o novo, curupiras com ficção científica.
Terra da Magia será organizada pelo roteirista de quadrinhos e escritor Gian Danton.
Gian Danton já ganhou diversos prêmios, entre eles o Ângelo Agostini de 2000 pela graphic novel Manticore. Recentemente ganhou em primeiro lugar o concurso de contos e crônicas da editora Geração. A capa da edição é de JJ Marreiro e Fernando Lima.
O texto de divulgação da coletânea diz: “Existe um mundo além de nossas percepções, Povoado por elfos, Sacis, bruxas, curupiras, mistérios... um mundo que pode estar em outra dimensão ou em um lugar afastado da terra, ou até mesmo ali, dentro daquele armário”. Esse livro pretende reunir textos ficcionais na linha de Senhor dos Anéis, Crônicas de Narnia e Harry Potter, mas com um toque regional.
Visões do Futuro será organizada por Jefferson Nunes, roteirista da revista Quadrinorte e colaborador de varias publicações da editora Escala. A capa será de Joe Bennett, desenhista da Liga da Justiça, e de Vinicius Silva e Siva, premiado estudante de design. O objetivo dessa coletânea é reunir contos de ficção científica, preferencialmente que se passem na Amazônia ou usem a sua mitologia.
Para maiores informações, é só acessar o blog da editora http://popverde.blogspot.com/ ou enviar as dúvidas para o e-mail popverde@gmail.com.
A editora surgiu com o objetivo de valorizar a cultura das regiões norte-nordeste numa perspectiva pop e, ao mesmo tempo, revelar novos talentos dessas regiões. A Pop Verde pretende misturar o velho com o novo, curupiras com ficção científica.
Terra da Magia será organizada pelo roteirista de quadrinhos e escritor Gian Danton.
Gian Danton já ganhou diversos prêmios, entre eles o Ângelo Agostini de 2000 pela graphic novel Manticore. Recentemente ganhou em primeiro lugar o concurso de contos e crônicas da editora Geração. A capa da edição é de JJ Marreiro e Fernando Lima.
O texto de divulgação da coletânea diz: “Existe um mundo além de nossas percepções, Povoado por elfos, Sacis, bruxas, curupiras, mistérios... um mundo que pode estar em outra dimensão ou em um lugar afastado da terra, ou até mesmo ali, dentro daquele armário”. Esse livro pretende reunir textos ficcionais na linha de Senhor dos Anéis, Crônicas de Narnia e Harry Potter, mas com um toque regional.
Visões do Futuro será organizada por Jefferson Nunes, roteirista da revista Quadrinorte e colaborador de varias publicações da editora Escala. A capa será de Joe Bennett, desenhista da Liga da Justiça, e de Vinicius Silva e Siva, premiado estudante de design. O objetivo dessa coletânea é reunir contos de ficção científica, preferencialmente que se passem na Amazônia ou usem a sua mitologia.
Para maiores informações, é só acessar o blog da editora http://popverde.blogspot.com/ ou enviar as dúvidas para o e-mail popverde@gmail.com.
Governador do Amapá e mais três são libertados pela PF
Por VANNILDO MENDES, estadao.com.br, Atualizado: 19/9/2010 10:52 o Estadão
Por ordem do Superior Tribunal de Justiça, a Polícia Federal libertou na noite deste sábado, 18, o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), o ex-governador Waldez Góes (PDT) e mais duas pessoas que cumpriam prisão temporária por envolvimento no esquema de desvio público e fraudes em licitações, desmantelado no Estado pela Operação Mãos Limpas. Dias, que é candidato à reeleição e Góes, que disputa uma vaga no Senado, retomam a campanha, após dez dias presos.
O ministro João Otávio Noronha, que preside a investigação, decidiu, porém, transformar a prisão de outros dois em preventiva, com duração de 30 dias, por entender que, soltos, eles poderiam apagar provas e obstruir as investigações. São eles o secretário de Segurança do Amapá, Aldo Alves Ferreira, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho, agora deverão ficar presos por mais 30 dias. Mandou ainda prender outros dois que estavam soltos e determinou mais nove buscas e apreensões de documentos no estado.
Desencadeada no último dia 10, a operação prendeu 18 pessoas, acusadas de integrar um esquema de desvio de dinheiro público em escala sem precedentes no País. Eles foram indiciados nos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de bens, tráfico de influência, fraude em licitações públicas e formação de quadrilha. A PF estima que a quadrilha desviou em pouco mais de um ano cerca de R$ 300 milhões, de um total de R$ 800 milhões enviados pela União ao Amapá de 2009 a 2010.
Por ordem do Superior Tribunal de Justiça, a Polícia Federal libertou na noite deste sábado, 18, o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), o ex-governador Waldez Góes (PDT) e mais duas pessoas que cumpriam prisão temporária por envolvimento no esquema de desvio público e fraudes em licitações, desmantelado no Estado pela Operação Mãos Limpas. Dias, que é candidato à reeleição e Góes, que disputa uma vaga no Senado, retomam a campanha, após dez dias presos.
O ministro João Otávio Noronha, que preside a investigação, decidiu, porém, transformar a prisão de outros dois em preventiva, com duração de 30 dias, por entender que, soltos, eles poderiam apagar provas e obstruir as investigações. São eles o secretário de Segurança do Amapá, Aldo Alves Ferreira, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho, agora deverão ficar presos por mais 30 dias. Mandou ainda prender outros dois que estavam soltos e determinou mais nove buscas e apreensões de documentos no estado.
Desencadeada no último dia 10, a operação prendeu 18 pessoas, acusadas de integrar um esquema de desvio de dinheiro público em escala sem precedentes no País. Eles foram indiciados nos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de bens, tráfico de influência, fraude em licitações públicas e formação de quadrilha. A PF estima que a quadrilha desviou em pouco mais de um ano cerca de R$ 300 milhões, de um total de R$ 800 milhões enviados pela União ao Amapá de 2009 a 2010.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Apresentação teatral no meio da rua - Belém/PA (SINDIFISCO)
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Hoje tem Programa NossaCasa Amazônia Livre. Participe!!!
Olá galera de Macapá e do Brasil,
Hoje, quinta-feira (16/09) no Programa NossaCasa Amazônia, das 18h às 19h, na 105.9FM (Rádio Comunitária Novo Tempo - única que não é de nenhum dos polític@s do Amapá) vamos falar sobre a Operação Mãos Limpas e do projeto Ficha Limpa, que está em julgamento no Supremo Tribunal Federal, ameçado pelos polític@s sujos de ter sua aplicação adiada só para as eleições de 2012. E tudo misturado com pitadas de poesia.
Não podemos deixar que a corrupção seja banalizada no Amapá. Queremos ouvir sua opinião, sua voz, cidadão não-cooptado por essa organização criminosa/quadrilha de Excelências!!!
Ouça, ligue e participe pelo (96) 3251 2470. Quem não tiver Rádio ou não morar na Zona Norte de Macapá, pode escutar o programa pela internet
http://www.novotempofm105.com/
É preciso ler o mundo ao nosso redor e agir para transformá-lo!!!
Aguardamos por você.
Jonas Banhos & Rita de Cácia
Comunicadores Populares Livres
Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania
www.nossacasaap.com.br
www.mochileirotuxaua.blogspot.com
www.jonasbanhosap.blogspot.com
Hoje, quinta-feira (16/09) no Programa NossaCasa Amazônia, das 18h às 19h, na 105.9FM (Rádio Comunitária Novo Tempo - única que não é de nenhum dos polític@s do Amapá) vamos falar sobre a Operação Mãos Limpas e do projeto Ficha Limpa, que está em julgamento no Supremo Tribunal Federal, ameçado pelos polític@s sujos de ter sua aplicação adiada só para as eleições de 2012. E tudo misturado com pitadas de poesia.
Não podemos deixar que a corrupção seja banalizada no Amapá. Queremos ouvir sua opinião, sua voz, cidadão não-cooptado por essa organização criminosa/quadrilha de Excelências!!!
Ouça, ligue e participe pelo (96) 3251 2470. Quem não tiver Rádio ou não morar na Zona Norte de Macapá, pode escutar o programa pela internet
http://www.novotempofm105.com/
É preciso ler o mundo ao nosso redor e agir para transformá-lo!!!
Aguardamos por você.
Jonas Banhos & Rita de Cácia
Comunicadores Populares Livres
Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania
www.nossacasaap.com.br
www.mochileirotuxaua.blogspot.com
www.jonasbanhosap.blogspot.com
Palhaço Alecrim de Belém. Resgatando minhas origens circenses
Resgatando um pouco da memória de minha família, resolvi pesquisar sobre meu tio Erasto Banhos, que foi um palhaço em Belém, o Palhaço Alecrim. Alegrava crianças e adultos. Começo a mergulhar nesse mundo mágico em busca de minhas raízes.
Na internet acho poucas coisas, mas já é um excelente começo... as palavras ditas na tese de doutorado de Marton Maués, grande palhaço da Trupe dos Palhaços Trovadores de Belém do Pará em:
http://www.bibliotecadigital.ufba.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1550
Agora, parto para ouvir minha família, os que conviveram com tio Erasto e riram com o Palhaço Alecrim. Quem sabe acabo escrevendo um livro, abrindo um museu-circo, fazendo um documentário em homenagem a este grande Palhaço das águas, da Beira do Rio, o Alecrim... muitas são as possibilidades neste mundão de alegria!!!
Vou seguindo em frente, por vários caminhos!!! Acompanhe aí o Blog do Palhaço Alecrim que já está no ar, nas alturas, e, se quiser ajudar a aumentar o conteúdo, estou à disposição:
palhacoalecrim.blogspot.com
"Secretária, traz um quilo de bombom."
abraços fraternos,
Jonas Banhos
mochileirotuxaua.blogspot.com
Marcadores:
bar da condor,
palhaço alecrim,
palhaço ribeirinho
Natureza (fauna, flora e pessoas) contaminados por agrotóxicos em MT
Pesquisa comprova contaminação por agrotóxicos em amostras de ar e água da chuva em Mato Grosso, além de sangue e urina de moradores
Número 505 - 03 de setembro de 2010
Car@s Amig@s,
Esta semana o jornal Folha de São Paulo divulgou resultados de uma pesquisa desenvolvida em parceria entre a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), que mediu efeitos do uso de agrotóxicos em Campo Verde e Lucas do Rio Verde (médio-norte de Mato Grosso), dois dos principais municípios produtores de grãos do estado.
Os pesquisadores encontraram resíduos de agrotóxicos no sangue e na urina de moradores, em poços artesianos e amostras de ar e de água da chuva coletadas em escolas públicas.
Segundo informado pela Folha, o monitoramento da água de poços revelou que 32% deles continham resíduos de agrotóxicos, também achados em mais de 40% das amostras de chuvas (!!).
Já 11% das amostras de ar tinham resíduos de tóxicos como o endossulfam.
Este produto está entre os 14 ingredientes ativos que a Anvisa colocou em reavaliação toxicológica em 2008. Em agosto último a Anvisa publicou a resolução que determina a proibição da importação do endossulfam a partir de 2011, a proibição da fabricação em território nacional a partir de 31 de julho de 2012 e a proibição da comercialização e do uso a partir de 31 de julho de 2013. A decisão do banimento faseado se baseou nas evidências de que o agrotóxico pode provocar defeitos congênitos (nascimento de bebês com malformações genéticas), abortos espontâneos, problemas no desenvolvimento, além de problemas neurológicos, imunológicos e hormonais.
O médico Wanderley Pignati, da UFMT e um dos coordenadores da pesquisa, declarou à Folha que a pesquisa agora analisa a correlação entre esses dados e registros de intoxicações, câncer, má-formação fetal e distúrbios neuropsicológicos nos municípios. "Sabemos que a incidência desses problemas é maior onde há o uso intensivo desses produtos", diz.
Segundo o estudo, no Mato Grosso se despejou na última safra cerca de 105 milhões de litros de agrotóxicos -- 11% do total do Brasil. No período, as cidades pesquisadas colheram 2,5 milhões de toneladas de soja e milho -- 8% do estimado para o Estado.
Esta não é a primeira vez que dados alarmantes como estes evidenciam a impossibilidade do chamado “uso seguro de agrotóxicos” -- que, basicamente, se resume ao uso de EPI (equipamento de proteção individual, aquela roupa parecida com a dos astronautas e que os agricultores relatam ser tão quente e desconfortável que não a suportam por mais que meia hora) e descarte correto de embalagens. O fato é que, mesmo seguindo-se todas as normas de segurança determinadas pela legislação, a contaminação dos solos, da água, dos alimentos e a intoxicação das pessoas expostas aos venenos são inevitáveis.
Somente a agricultura ecológica, que não emprega sementes transgênicas e agrotóxicos, é capaz de garantir a conservação dos recursos naturais e a saúde dos trabalhadores rurais, das populações de regiões de produção agrícola e dos consumidores. Inúmeras experiências e pesquisas evidenciam que os sistemas agroecológicos de produção são capazes de alcançar produtividades maiores do que as médias alcançadas pela agricultura convencional. E sempre com custos mais baixos.
A título de exemplo, vale a pena a leitura do artigo “Lidando com extremos climáticos: análise comparativa entre lavouras convencionais e em transição ecológica no Planalto Norte de Santa Catarina”, publicado pela revista Agriculturas: experiências em agroecologia.
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Neste número:
1. Anvisa publica banimento do agrotóxico triclorfom e as restrições para o fosmete
2. Maioria dos brasileiros nunca ouviu falar de transgênicos
3. Ceará consegue autorização para desenvolver leite com proteína humana
4. Indústria do veneno inova na sedução e fornece crédito para o campo
5. A grande mentira do algodão transgênico
A alternativa agroecológica
Agricultores do RS recebem doação de sementes crioulas
Participe do Plebiscito pelo limite da propriedade da terra!
Se você concorda que é preciso acabar com a concentração de terras e riqueza em nosso país, se você está cansado de tanta desigualdade e acredita que com uma Reforma Agrária justa podemos desenvolver o Brasil não só economicamente, mas também no âmbito social, gerando renda, empregos e distribuição de renda, você pode ajudar a mudar o Brasil!
Veja como participar, de 01 a 7 de setembro.
Dica de fonte de informação:
O fortalecimento da agricultura familiar para o desenvolvimento do Brasil
Em entrevista ao site Mobilizadores/COEP, Claudia Job Schmitt, professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ), fala sobre modelos de desenvolvimento agrícola e as implicações para a sociedade e o meio ambiente.
Evento:
Congresso Nacional sobre Agrotóxicos, Saúde e Meio Ambiente - Mato Grosso
Data: 21 e 22 de setembro.
Local: Auditório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do estado, na cidade de Várzea Grande/MT.
O congresso é uma realização da Escola Superior do Ministério Público da União e conta com o apoio do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento-Superintendência Federal/MT.
Na programação estão previstas as participações de pesquisadores da EMBRAPA, FIOCRUZ, da ABRASCO, do INDEA, representantes das ONG’s OLUMA, FASE e da BRASILBIO, autoridades estaduais das áreas da saúde, agricultura, pecuária, advogados, promotores, procuradores e juízes do Trabalho.
Entre os assuntos que serão abordados nas palestras divididas por mesas de debates estão o impacto dos agrotóxicos no mapa ambiental e na saúde no Brasil; agroecologia e alternativas ao uso de agrotóxicos; agrotóxicos e o direito à informação: dever do estado e do setor privado, entre outros.
Veja a programação completa.
As inscrições poderão ser feitas pelo endereço http://www3.esmpu.gov.br ou pelo e-mail: inscricoes@esmpu.gov.br
Informações adicionais pelos telefones: (61) 3313.5165 e (65) 3613.9140.
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1. Anvisa publica banimento do agrotóxico triclorfom e as restrições para o fosmete
O agrotóxico triclorfom não poderá mais ser utilizado no Brasil. É o que determina a Resolução RDC 37/2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no último em 18/08. O produto deverá ser retirado do mercado nacional imediatamente.
A decisão da Anvisa é fundamentada em estudos toxicológicos que associam o uso da a substância a problemas de hipoplasia cerebelar e efeitos adversos sobre a reprodução e o sistema hormonal humano (desregulação endócrina). O triclorfom era autorizado para o uso em mais de 45 culturas como arroz, alface, feijão, tomate e milho. As importações do produto também estão proibidas.
Já o agrotóxico fosmete foi reclassifcado como extremamente tóxico. Este ingrediente ativo, autorizado para uso nas culturas de citros, maçã e pêssego, é considerado neurotóxico e é capaz de provocar a síndrome intermediária (caracterizada por fraqueza e insuficiência respiratória).
Outras restrições indicadas para o produto são: a diminuição da ingestão diária aceitável de 0,01 para 0,005 mg para cada quilo de peso corpóreo e autorização da aplicação do agrotóxico apenas por meio de trator. Os agrotóxicos a base de fosmete só poderão ser comercializados em embalagens hidrossolúveis dispostas em sacos metalizados.
Além disso, nenhuma nova cultura poderá ser autorizada para o uso do referido agrotóxico. A Resolução RDC 36/2010, que apresenta as novas restrições de uso do fosmente, também foi publicada do Diário Oficial da União do dia 18.
Reavaliação
Essas ações são resultado do trabalho de reavaliação toxicológica dos agrotóxicos pela Anvisa. A Agência realiza esse trabalho sempre que existe algum alerta nacional ou internacional sobre o perigo dessas substâncias para a saúde humana. Em 2008, a Agência colocou em reavaliação 14 ingredientes ativos de agrotóxicos.
Juntos, esses 14 ingredientes representam 1,4 % das 431 moléculas autorizadas para serem utilizadas como agrotóxicos no Brasil. Entretanto, uma série de decisões judiciais, também em 2008, impediram, por quase um ano, a Anvisa de realizar a reavaliação desses ingredientes ativo.
De lá pra cá, a Agência conseguiu publicar a conclusão da reavaliação dos ingredientes ativos cihexatina, endossulfan, fosmete e triclorfom. Para outras duas substâncias: acefato e metamidofós, a Anvisa já publicou as Consultas Públicas com indicação de banimento no país e está na fase final da reavaliação.
Fonte: Anvisa, 31/08/2010.
2. Maioria dos brasileiros nunca ouviu falar de transgênicos
Estudo realizado pelo instituto de pesquisa Ipsos constatou que, de mil entrevistados, 74% nunca tinham ouvido falar em alimentos transgênicos ou organismos geneticamente modificados (OGM). O levantamento foi feito a pedido da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia). Para o pesquisador Victor Augustus Marin, vice-presidente do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, a falta de conhecimento da população não é surpresa. (...)
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28/08/2010.
N.E.: Algumas pesquisas conduzidas na Europa já demonstraram que a rejeição aos produtos transgênicos é diretamente proporcional ao nível de conhecimento e informação que as pessoas têm sobre eles.
Você pode nos ajudar a reverter este quadro de desinformação no Brasil divulgando este Boletim, o site da AS-PTA e o blog Em Pratos Limpos entre seus amigos e organizações conhecidas e parceiras.
3. Ceará consegue autorização para desenvolver leite com proteína humana
O grupo da Unifor conseguiu sinal verde da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) para criar linhagens transgênicas de bovinos e caprinos.
Esses animais serão capazes de produzir, nas glândulas mamárias, as proteínas humanas lisozima e lactoferrina. Elas são encontradas no leite materno humano e têm propriedades antibióticas e antimicrobianas.
Os cientistas também obtiveram, após um ano de negociação, permissão do Ministério da Agricultura para importação de sêmen de caprinos transgênicos da Universidade da Califórnia em Davis, parceira do projeto. (...)
A Unifor pretende construir o primeiro laboratório de animais transgênicos capazes de produzir as duas proteínas humanas. A ideia é ter um rebanho em dois anos.
A universidade usará, no laboratório, parte dos R$ 6 milhões liberados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia para as pesquisas, que envolvem outras duas universidades cearenses: a Uece, estadual, e a UFC, federal.
Fonte: Folha de São Paulo, 28/08/2010.
4. Indústria do veneno inova na sedução e fornece crédito para o campo
As indústrias de defensivos [leia-se agrotóxicos] estão aumentando sua participação no financiamento da produção agrícola. Hoje, 10% da receita é obtida por meio dessas operações [conhecidas como “barter”] e deve chegar a 30% em cinco anos. (...)
Projeções do segmento indicam que as vendas de defensivos [agrotóxicos] no país passarão de US$ 6,6 bilhões, em 2009, para US$ 8,5 bilhões em 2015. Com isso, US$ 2,5 bilhões serão obtidos por meio do sistema de troca. Na prática, o "barter" consiste na antecipação da venda de defensivos [insistimos: agrotóxicos] para os agricultores, que emitem uma Cédula de Produto Rural (CPR), comprometendo-se a entregar determinado volume da produção, correspondente ao valor do insumo recebido (preço de referência).
A entrega física da produção após a colheita é feita para uma terceira parte - no caso, uma trading -, que faz o pagamento do insumo entregue ao produtor diretamente à empresa de defensivo [veneno]. Para não correr o risco de oscilações de preços, a empresa e a trading dividem a responsabilidade de travar os preços em bolsa, seja no Brasil ou nos Estados Unidos.
(...) “Em 2004, iniciamos as operações de “barter” em café. Agora, para a safra 2010/11 estudamos entrar no mercado de açúcar e álcool, fazendo negociações diretamente com as usinas”, diz José Munhoz Felippe, diretor de vendas agro Brasil da alemã Basf. (...)
As americanas FMC e Monsanto, quarta e quinta colocadas no ranking brasileiro de defensivos, respectivamente, faturaram US$ 100 milhões cada uma na última safra com vendas via “barter”. (...)
No caso da Monsanto, as apostas são no milho. Conforme Eduardo Bezerra, diretor financeiro da multinacional, a expectativa da empresa é que parte da produção do Sul migre para o Centro-Oeste nos próximos cinco anos, região que tem mais tradição nas trocas. (...)
A multinacional alemã [Bayer] começou a operar com "barter" há cinco anos com café. Hoje, 10% de suas vendas são por meio da modalidade, englobando ainda soja, algodão e milho e iniciativas com arroz, trigo e cana-de-açúcar. (...)
Líder de mercado, a suíça Syngenta tem no "barter" 30% da comercialização de seus produtos e a expectativa de crescer. (...)
Fonte: Valor Econômico, 23/08/2010.
N.E.: Em 2008 o Brasil conquistou o recorde mundial do consumo de agrotóxicos e, em 2009, superou sua própria marca. Mas as indústrias de veneno acham que ainda é pouco, não sossegarão enquanto não nos matarem a todos envenenados! Notem que são estas mesmas indústrias de agrotóxicos que desenvolvem e vendem sementes transgênicas. Alguém ainda acredita naquela velha lorota de que os transgênicos serviriam para reduzir o uso de venenos agrícolas?
5. A grande mentira do algodão transgênico
Agricultores e ecologistas na Espanha apresentam dados comprovando que, além das possíveis consequências à saúde e ao meio ambiente, o algodão transgênico não é mais lucrativo pois exige maior despesa com insumos e sementes caras.
Segue abaixo um resumo da nota divulgada em 24/08 pela Plataforma Rural:
A Coordenadoria de Organizações de Agricultores e Pecuaristas (COAG, na sigla em espanhol) e o Greenpeace denunciam que o algodão transgênico não traz consigo maiores benefícios para os produtores, tal como assinalam algumas vozes. De fato, o algodão transgênico mostra-se mais caro para se produzir, devido ao aumento do preço das sementes em relação às variedades convencionais. Além disso, as sementes transgênicas continuam demandando a aplicação de agrotóxicos e os rendimentos destas variedades não mostram diferenças significativas comparando-se com as convencionais.
Vários informes fundamentam estas afirmações, entre os quais destacam-se dois relatórios produzidos pelas universidades de Georgia e de Arkansas (nos EUA), bem como outro mais recente elaborado pelo Greenpeace e intitulado “Que colheita de algodão? Análise comparativa da economia dos agricultores que cultivam algodão transgênico e ecológico no sul da Índia”, que demonstra que na safra 2009/10 o cultivo do algodão ecológico gerou 200% mais lucro que o transgênico.
Os estudos independentes realizados pelos pesquisadores dos EUA destacam que as variedades transgênicas não trazem consigo uma maior rentabilidade, já que não garantem maior produtividade -- algo que depende mais de outras variáveis, como o manejo do cultivo. E, de fato, suas sementes são notavelmente mais caras -- especialmente depois de difundidas no país, uma vez que no princípio são oferecidas a baixo preço, para depois aumentarem quando já existe uma relação de dependência nos mercados.
O estudo do Greenpeace realizado na região de Andhra Pradesh, na Índia, demonstra que o algodão transgênico requer o uso de grandes quantidades de agrotóxicos e, apesar disso, não se consegue o controle total das pragas. Demonstrou-se que a dívida acumulada pelos produtores de algodão transgênico na região é 65% maior nas safras 2008/09 e 2009/10 do que a dos que optaram pelo algodão ecológico. A situação está alcançando níveis tão dramáticos que em 2008 o governo do país anunciou um pacote de medidas para um período de 5 anos, para apoiar os agricultores com problemas, em que injetaria o equivalente a 3,6 bilhões de euros. Segundo o informe, “é um absurdo que o governo conceda bilhões de rúpias como ajuda ao campesinato ao mesmo tempo que, por outro lado, permita e promova o cultivo do algodão Bt, que é a forma de garantir que eles continuem endividados”.
Além disso, os estudos demonstram que os transgênicos podem combater algumas pragas, mas fortalecem outras que antes eram secundárias, motivo pelo qual não reduzem os gastos com insumos. Ao contrário, a médio prazo aumentam os gastos com agrotóxicos, já que ao longo de safras sucessivas com sementes Bt cresce a resistência das pragas.
- Leia a íntegra da nota, em Espanhol, em Pratos Limpos.
A alternativa agroecológica
Agricultores do RS recebem doação de sementes crioulas
Cerca de cinco mil famílias da região sul do Rio Grande do Sul que cultivam o milho crioulo terão à disposição 25 toneladas da semente. Nesta segunda-feira (30/08), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e entidades como a União das Associações Comunitárias do Interior de Canguçu e o Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Unaic e Capa) formalizam o contrato de doação. A assinatura e a primeira entrega simbólica aconteceram às 14h na sede do Sindicato das Indústrias Conserveiras, no parque do Sesi.
A distribuição das sementes para as organizações da Agricultura Familiar faz parte do Programa de Aquisição de Alimentos com Doação Simultânea dos órgãos federais. Cada família será contemplada com até meia saca de sementes (10 quilos).
- Esta doação vai beneficiar as famílias e estimular o produtor a plantar, colher e replantar o milho da nossa região, aumentando a diversidade do cereal além da autonomia sobre as sementes - avalia o presidente da Unaic, André Ferreira.
A aquisição das sementes também integra a programação de atividades elaboradas pelo Fórum Permanente da Agricultura Familiar dentro da Jornada de Preservação do Milho Crioulo.
- Esta importante doação representa um grande fôlego em favor dos produtores de sementes que preservam o milho típico da região e entendem como prejudicial a entrada do milho transgênico no mercado local de sementes - observa o engenheiro agrônomo do Capa, Roni Bonow.
Durante a cerimônia, houve ainda mostra de sementes crioulas, circulação do abaixo-assinado em favor da preservação das variedades locais e uma reunião do grupo de trabalho que está à frente da mobilização.
Entenda a Jornada
Com a articulação iniciada em julho junto de gestores públicos da região, a Jornada de Preservação do Milho Crioulo tem como objetivo ampliar a mobilização de repúdio à decisão do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper). O órgão decidiu colocar as sementes de milho geneticamente modificadas no programa de financiamento Troca-troca já para a safra 2010/2011. Para isto, estão sendo promovidas exposição e distribuição de sementes, debates e audiências públicas para esclarecimento, além de um abaixo-assinado.
Se somam à Jornada, o Capa, Embrapa, Cooperativa Sul Ecológica, Sintraf-Sul, Grupo de Agroecologia da UFPel, Unaic, Arpasul, Gabinete da Vereadora Miriam Marroni, Crehnor e Alpag.
Fonte: ClicRBS, 30/08/2010.
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Campanha Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos
Este Boletim é produzido pela AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia e é de livre reprodução e circulação, desde que citada a AS-PTA como fonte.
Para os números anteriores do Boletim, clique em: http://www.aspta.org.br/por-um-brasil-livre-de-transgenicos/boletim/
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Número 505 - 03 de setembro de 2010
Car@s Amig@s,
Esta semana o jornal Folha de São Paulo divulgou resultados de uma pesquisa desenvolvida em parceria entre a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), que mediu efeitos do uso de agrotóxicos em Campo Verde e Lucas do Rio Verde (médio-norte de Mato Grosso), dois dos principais municípios produtores de grãos do estado.
Os pesquisadores encontraram resíduos de agrotóxicos no sangue e na urina de moradores, em poços artesianos e amostras de ar e de água da chuva coletadas em escolas públicas.
Segundo informado pela Folha, o monitoramento da água de poços revelou que 32% deles continham resíduos de agrotóxicos, também achados em mais de 40% das amostras de chuvas (!!).
Já 11% das amostras de ar tinham resíduos de tóxicos como o endossulfam.
Este produto está entre os 14 ingredientes ativos que a Anvisa colocou em reavaliação toxicológica em 2008. Em agosto último a Anvisa publicou a resolução que determina a proibição da importação do endossulfam a partir de 2011, a proibição da fabricação em território nacional a partir de 31 de julho de 2012 e a proibição da comercialização e do uso a partir de 31 de julho de 2013. A decisão do banimento faseado se baseou nas evidências de que o agrotóxico pode provocar defeitos congênitos (nascimento de bebês com malformações genéticas), abortos espontâneos, problemas no desenvolvimento, além de problemas neurológicos, imunológicos e hormonais.
O médico Wanderley Pignati, da UFMT e um dos coordenadores da pesquisa, declarou à Folha que a pesquisa agora analisa a correlação entre esses dados e registros de intoxicações, câncer, má-formação fetal e distúrbios neuropsicológicos nos municípios. "Sabemos que a incidência desses problemas é maior onde há o uso intensivo desses produtos", diz.
Segundo o estudo, no Mato Grosso se despejou na última safra cerca de 105 milhões de litros de agrotóxicos -- 11% do total do Brasil. No período, as cidades pesquisadas colheram 2,5 milhões de toneladas de soja e milho -- 8% do estimado para o Estado.
Esta não é a primeira vez que dados alarmantes como estes evidenciam a impossibilidade do chamado “uso seguro de agrotóxicos” -- que, basicamente, se resume ao uso de EPI (equipamento de proteção individual, aquela roupa parecida com a dos astronautas e que os agricultores relatam ser tão quente e desconfortável que não a suportam por mais que meia hora) e descarte correto de embalagens. O fato é que, mesmo seguindo-se todas as normas de segurança determinadas pela legislação, a contaminação dos solos, da água, dos alimentos e a intoxicação das pessoas expostas aos venenos são inevitáveis.
Somente a agricultura ecológica, que não emprega sementes transgênicas e agrotóxicos, é capaz de garantir a conservação dos recursos naturais e a saúde dos trabalhadores rurais, das populações de regiões de produção agrícola e dos consumidores. Inúmeras experiências e pesquisas evidenciam que os sistemas agroecológicos de produção são capazes de alcançar produtividades maiores do que as médias alcançadas pela agricultura convencional. E sempre com custos mais baixos.
A título de exemplo, vale a pena a leitura do artigo “Lidando com extremos climáticos: análise comparativa entre lavouras convencionais e em transição ecológica no Planalto Norte de Santa Catarina”, publicado pela revista Agriculturas: experiências em agroecologia.
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Neste número:
1. Anvisa publica banimento do agrotóxico triclorfom e as restrições para o fosmete
2. Maioria dos brasileiros nunca ouviu falar de transgênicos
3. Ceará consegue autorização para desenvolver leite com proteína humana
4. Indústria do veneno inova na sedução e fornece crédito para o campo
5. A grande mentira do algodão transgênico
A alternativa agroecológica
Agricultores do RS recebem doação de sementes crioulas
Participe do Plebiscito pelo limite da propriedade da terra!
Se você concorda que é preciso acabar com a concentração de terras e riqueza em nosso país, se você está cansado de tanta desigualdade e acredita que com uma Reforma Agrária justa podemos desenvolver o Brasil não só economicamente, mas também no âmbito social, gerando renda, empregos e distribuição de renda, você pode ajudar a mudar o Brasil!
Veja como participar, de 01 a 7 de setembro.
Dica de fonte de informação:
O fortalecimento da agricultura familiar para o desenvolvimento do Brasil
Em entrevista ao site Mobilizadores/COEP, Claudia Job Schmitt, professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ), fala sobre modelos de desenvolvimento agrícola e as implicações para a sociedade e o meio ambiente.
Evento:
Congresso Nacional sobre Agrotóxicos, Saúde e Meio Ambiente - Mato Grosso
Data: 21 e 22 de setembro.
Local: Auditório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do estado, na cidade de Várzea Grande/MT.
O congresso é uma realização da Escola Superior do Ministério Público da União e conta com o apoio do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento-Superintendência Federal/MT.
Na programação estão previstas as participações de pesquisadores da EMBRAPA, FIOCRUZ, da ABRASCO, do INDEA, representantes das ONG’s OLUMA, FASE e da BRASILBIO, autoridades estaduais das áreas da saúde, agricultura, pecuária, advogados, promotores, procuradores e juízes do Trabalho.
Entre os assuntos que serão abordados nas palestras divididas por mesas de debates estão o impacto dos agrotóxicos no mapa ambiental e na saúde no Brasil; agroecologia e alternativas ao uso de agrotóxicos; agrotóxicos e o direito à informação: dever do estado e do setor privado, entre outros.
Veja a programação completa.
As inscrições poderão ser feitas pelo endereço http://www3.esmpu.gov.br ou pelo e-mail: inscricoes@esmpu.gov.br
Informações adicionais pelos telefones: (61) 3313.5165 e (65) 3613.9140.
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1. Anvisa publica banimento do agrotóxico triclorfom e as restrições para o fosmete
O agrotóxico triclorfom não poderá mais ser utilizado no Brasil. É o que determina a Resolução RDC 37/2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no último em 18/08. O produto deverá ser retirado do mercado nacional imediatamente.
A decisão da Anvisa é fundamentada em estudos toxicológicos que associam o uso da a substância a problemas de hipoplasia cerebelar e efeitos adversos sobre a reprodução e o sistema hormonal humano (desregulação endócrina). O triclorfom era autorizado para o uso em mais de 45 culturas como arroz, alface, feijão, tomate e milho. As importações do produto também estão proibidas.
Já o agrotóxico fosmete foi reclassifcado como extremamente tóxico. Este ingrediente ativo, autorizado para uso nas culturas de citros, maçã e pêssego, é considerado neurotóxico e é capaz de provocar a síndrome intermediária (caracterizada por fraqueza e insuficiência respiratória).
Outras restrições indicadas para o produto são: a diminuição da ingestão diária aceitável de 0,01 para 0,005 mg para cada quilo de peso corpóreo e autorização da aplicação do agrotóxico apenas por meio de trator. Os agrotóxicos a base de fosmete só poderão ser comercializados em embalagens hidrossolúveis dispostas em sacos metalizados.
Além disso, nenhuma nova cultura poderá ser autorizada para o uso do referido agrotóxico. A Resolução RDC 36/2010, que apresenta as novas restrições de uso do fosmente, também foi publicada do Diário Oficial da União do dia 18.
Reavaliação
Essas ações são resultado do trabalho de reavaliação toxicológica dos agrotóxicos pela Anvisa. A Agência realiza esse trabalho sempre que existe algum alerta nacional ou internacional sobre o perigo dessas substâncias para a saúde humana. Em 2008, a Agência colocou em reavaliação 14 ingredientes ativos de agrotóxicos.
Juntos, esses 14 ingredientes representam 1,4 % das 431 moléculas autorizadas para serem utilizadas como agrotóxicos no Brasil. Entretanto, uma série de decisões judiciais, também em 2008, impediram, por quase um ano, a Anvisa de realizar a reavaliação desses ingredientes ativo.
De lá pra cá, a Agência conseguiu publicar a conclusão da reavaliação dos ingredientes ativos cihexatina, endossulfan, fosmete e triclorfom. Para outras duas substâncias: acefato e metamidofós, a Anvisa já publicou as Consultas Públicas com indicação de banimento no país e está na fase final da reavaliação.
Fonte: Anvisa, 31/08/2010.
2. Maioria dos brasileiros nunca ouviu falar de transgênicos
Estudo realizado pelo instituto de pesquisa Ipsos constatou que, de mil entrevistados, 74% nunca tinham ouvido falar em alimentos transgênicos ou organismos geneticamente modificados (OGM). O levantamento foi feito a pedido da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia). Para o pesquisador Victor Augustus Marin, vice-presidente do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, a falta de conhecimento da população não é surpresa. (...)
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28/08/2010.
N.E.: Algumas pesquisas conduzidas na Europa já demonstraram que a rejeição aos produtos transgênicos é diretamente proporcional ao nível de conhecimento e informação que as pessoas têm sobre eles.
Você pode nos ajudar a reverter este quadro de desinformação no Brasil divulgando este Boletim, o site da AS-PTA e o blog Em Pratos Limpos entre seus amigos e organizações conhecidas e parceiras.
3. Ceará consegue autorização para desenvolver leite com proteína humana
O grupo da Unifor conseguiu sinal verde da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) para criar linhagens transgênicas de bovinos e caprinos.
Esses animais serão capazes de produzir, nas glândulas mamárias, as proteínas humanas lisozima e lactoferrina. Elas são encontradas no leite materno humano e têm propriedades antibióticas e antimicrobianas.
Os cientistas também obtiveram, após um ano de negociação, permissão do Ministério da Agricultura para importação de sêmen de caprinos transgênicos da Universidade da Califórnia em Davis, parceira do projeto. (...)
A Unifor pretende construir o primeiro laboratório de animais transgênicos capazes de produzir as duas proteínas humanas. A ideia é ter um rebanho em dois anos.
A universidade usará, no laboratório, parte dos R$ 6 milhões liberados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia para as pesquisas, que envolvem outras duas universidades cearenses: a Uece, estadual, e a UFC, federal.
Fonte: Folha de São Paulo, 28/08/2010.
4. Indústria do veneno inova na sedução e fornece crédito para o campo
As indústrias de defensivos [leia-se agrotóxicos] estão aumentando sua participação no financiamento da produção agrícola. Hoje, 10% da receita é obtida por meio dessas operações [conhecidas como “barter”] e deve chegar a 30% em cinco anos. (...)
Projeções do segmento indicam que as vendas de defensivos [agrotóxicos] no país passarão de US$ 6,6 bilhões, em 2009, para US$ 8,5 bilhões em 2015. Com isso, US$ 2,5 bilhões serão obtidos por meio do sistema de troca. Na prática, o "barter" consiste na antecipação da venda de defensivos [insistimos: agrotóxicos] para os agricultores, que emitem uma Cédula de Produto Rural (CPR), comprometendo-se a entregar determinado volume da produção, correspondente ao valor do insumo recebido (preço de referência).
A entrega física da produção após a colheita é feita para uma terceira parte - no caso, uma trading -, que faz o pagamento do insumo entregue ao produtor diretamente à empresa de defensivo [veneno]. Para não correr o risco de oscilações de preços, a empresa e a trading dividem a responsabilidade de travar os preços em bolsa, seja no Brasil ou nos Estados Unidos.
(...) “Em 2004, iniciamos as operações de “barter” em café. Agora, para a safra 2010/11 estudamos entrar no mercado de açúcar e álcool, fazendo negociações diretamente com as usinas”, diz José Munhoz Felippe, diretor de vendas agro Brasil da alemã Basf. (...)
As americanas FMC e Monsanto, quarta e quinta colocadas no ranking brasileiro de defensivos, respectivamente, faturaram US$ 100 milhões cada uma na última safra com vendas via “barter”. (...)
No caso da Monsanto, as apostas são no milho. Conforme Eduardo Bezerra, diretor financeiro da multinacional, a expectativa da empresa é que parte da produção do Sul migre para o Centro-Oeste nos próximos cinco anos, região que tem mais tradição nas trocas. (...)
A multinacional alemã [Bayer] começou a operar com "barter" há cinco anos com café. Hoje, 10% de suas vendas são por meio da modalidade, englobando ainda soja, algodão e milho e iniciativas com arroz, trigo e cana-de-açúcar. (...)
Líder de mercado, a suíça Syngenta tem no "barter" 30% da comercialização de seus produtos e a expectativa de crescer. (...)
Fonte: Valor Econômico, 23/08/2010.
N.E.: Em 2008 o Brasil conquistou o recorde mundial do consumo de agrotóxicos e, em 2009, superou sua própria marca. Mas as indústrias de veneno acham que ainda é pouco, não sossegarão enquanto não nos matarem a todos envenenados! Notem que são estas mesmas indústrias de agrotóxicos que desenvolvem e vendem sementes transgênicas. Alguém ainda acredita naquela velha lorota de que os transgênicos serviriam para reduzir o uso de venenos agrícolas?
5. A grande mentira do algodão transgênico
Agricultores e ecologistas na Espanha apresentam dados comprovando que, além das possíveis consequências à saúde e ao meio ambiente, o algodão transgênico não é mais lucrativo pois exige maior despesa com insumos e sementes caras.
Segue abaixo um resumo da nota divulgada em 24/08 pela Plataforma Rural:
A Coordenadoria de Organizações de Agricultores e Pecuaristas (COAG, na sigla em espanhol) e o Greenpeace denunciam que o algodão transgênico não traz consigo maiores benefícios para os produtores, tal como assinalam algumas vozes. De fato, o algodão transgênico mostra-se mais caro para se produzir, devido ao aumento do preço das sementes em relação às variedades convencionais. Além disso, as sementes transgênicas continuam demandando a aplicação de agrotóxicos e os rendimentos destas variedades não mostram diferenças significativas comparando-se com as convencionais.
Vários informes fundamentam estas afirmações, entre os quais destacam-se dois relatórios produzidos pelas universidades de Georgia e de Arkansas (nos EUA), bem como outro mais recente elaborado pelo Greenpeace e intitulado “Que colheita de algodão? Análise comparativa da economia dos agricultores que cultivam algodão transgênico e ecológico no sul da Índia”, que demonstra que na safra 2009/10 o cultivo do algodão ecológico gerou 200% mais lucro que o transgênico.
Os estudos independentes realizados pelos pesquisadores dos EUA destacam que as variedades transgênicas não trazem consigo uma maior rentabilidade, já que não garantem maior produtividade -- algo que depende mais de outras variáveis, como o manejo do cultivo. E, de fato, suas sementes são notavelmente mais caras -- especialmente depois de difundidas no país, uma vez que no princípio são oferecidas a baixo preço, para depois aumentarem quando já existe uma relação de dependência nos mercados.
O estudo do Greenpeace realizado na região de Andhra Pradesh, na Índia, demonstra que o algodão transgênico requer o uso de grandes quantidades de agrotóxicos e, apesar disso, não se consegue o controle total das pragas. Demonstrou-se que a dívida acumulada pelos produtores de algodão transgênico na região é 65% maior nas safras 2008/09 e 2009/10 do que a dos que optaram pelo algodão ecológico. A situação está alcançando níveis tão dramáticos que em 2008 o governo do país anunciou um pacote de medidas para um período de 5 anos, para apoiar os agricultores com problemas, em que injetaria o equivalente a 3,6 bilhões de euros. Segundo o informe, “é um absurdo que o governo conceda bilhões de rúpias como ajuda ao campesinato ao mesmo tempo que, por outro lado, permita e promova o cultivo do algodão Bt, que é a forma de garantir que eles continuem endividados”.
Além disso, os estudos demonstram que os transgênicos podem combater algumas pragas, mas fortalecem outras que antes eram secundárias, motivo pelo qual não reduzem os gastos com insumos. Ao contrário, a médio prazo aumentam os gastos com agrotóxicos, já que ao longo de safras sucessivas com sementes Bt cresce a resistência das pragas.
- Leia a íntegra da nota, em Espanhol, em Pratos Limpos.
A alternativa agroecológica
Agricultores do RS recebem doação de sementes crioulas
Cerca de cinco mil famílias da região sul do Rio Grande do Sul que cultivam o milho crioulo terão à disposição 25 toneladas da semente. Nesta segunda-feira (30/08), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e entidades como a União das Associações Comunitárias do Interior de Canguçu e o Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Unaic e Capa) formalizam o contrato de doação. A assinatura e a primeira entrega simbólica aconteceram às 14h na sede do Sindicato das Indústrias Conserveiras, no parque do Sesi.
A distribuição das sementes para as organizações da Agricultura Familiar faz parte do Programa de Aquisição de Alimentos com Doação Simultânea dos órgãos federais. Cada família será contemplada com até meia saca de sementes (10 quilos).
- Esta doação vai beneficiar as famílias e estimular o produtor a plantar, colher e replantar o milho da nossa região, aumentando a diversidade do cereal além da autonomia sobre as sementes - avalia o presidente da Unaic, André Ferreira.
A aquisição das sementes também integra a programação de atividades elaboradas pelo Fórum Permanente da Agricultura Familiar dentro da Jornada de Preservação do Milho Crioulo.
- Esta importante doação representa um grande fôlego em favor dos produtores de sementes que preservam o milho típico da região e entendem como prejudicial a entrada do milho transgênico no mercado local de sementes - observa o engenheiro agrônomo do Capa, Roni Bonow.
Durante a cerimônia, houve ainda mostra de sementes crioulas, circulação do abaixo-assinado em favor da preservação das variedades locais e uma reunião do grupo de trabalho que está à frente da mobilização.
Entenda a Jornada
Com a articulação iniciada em julho junto de gestores públicos da região, a Jornada de Preservação do Milho Crioulo tem como objetivo ampliar a mobilização de repúdio à decisão do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper). O órgão decidiu colocar as sementes de milho geneticamente modificadas no programa de financiamento Troca-troca já para a safra 2010/2011. Para isto, estão sendo promovidas exposição e distribuição de sementes, debates e audiências públicas para esclarecimento, além de um abaixo-assinado.
Se somam à Jornada, o Capa, Embrapa, Cooperativa Sul Ecológica, Sintraf-Sul, Grupo de Agroecologia da UFPel, Unaic, Arpasul, Gabinete da Vereadora Miriam Marroni, Crehnor e Alpag.
Fonte: ClicRBS, 30/08/2010.
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Campanha Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos
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Mais uma execução de Militante do MST no Pará
Militante do MST fala sobre execução
em Bragança - PA
Jose Valmeristo Soares, o Caribe, uma das lideranças do acampamento Quintino Lira, foi assassinado na sexta feira dia 03 de setembro. Segundo lideranças do MST no PA, a três anos tanto Caribe, quanto outras lideranças do Acampamento, vinham sofrendo ameaças por parte dos donos da Fazenda Cambárá, Deputado Federal Josué Bengstson (PTB) hoje candidato a Câmara Federal, e seu filho Marcos Bengstson, descrito pelas lideranças do movimento como o “gerente” da fazenda.
O FAOR em Foco conversou com João Batista Galdino – Sobrevivente da execução em Santa Luzia, e transcreve abaixo o seu relato sobre os fatos.
“Nos recebemos uma intimação (trata-se de uma ação que o MST move contra a PM do Pará por um despejo ilegal realizado no acampamento) na quarta feira para comparecer na sexta feira em Santa Luzia (PA) às 09 da manhã Quando foi na sexta feira nos saímos (Caribe e eu) por volta de 07:30h do “Pau de Remo” Quando chegamos na Bela vista, o carro do pistoleiro, o carro do Marcos Bengstson tava lá na Bela Vista. Fizeram o retorno e acompanharam a gente. Chegou lá numa ponte, eles tomaram a frente da moto, jogaram a pistola e os 38 em cima da gente. Daí paramos e eles fizeram nós entrar no carro. Nós íamos pra Santa Luzia prestar depoimento. Eles disseram:
“Pode deixar que nós vamos, vai dar tempo de dar o depoimento de vocês lá em Santa Luzia.
Quando chegamos na BR 316, ele desceu pro Cacoal, município de Bragança (PA). Quando chegou em Cacoal ele andou mais uns 8Km e entrou num ramal, ai ele agarrou e perguntou se o “Caribe” era o Zé Inácio.
“Não eu sou o Caribe”.
Daí o sobrinho do Chequetão disse:
“Ah! Safado é tu mesmo que ta me mirando”.
Daí deu três tapas na coxa dele. Dai nos fomos neste ramal. Quando chegou na beira de um lago ele disse:
“Aqui acabou o caminho agora nós vamos conversar para vocês não mexerem mais com quem tem dinheiro”.
Ai o Caribe disse:
“Não Rapaz vamos conversar”.
E ele disse:
“O tempo pra conversar já passou. Agora desce do carro”
Nós descemos do carro, um com dois 38 e o outro com uma pistola. Daí ele mandou nós em uma capoeira. Nós entramos na capoeira, de quatro pés. Abaixados. Daí eu vi um sororocal e eu cai dentro do sororocal correndo e eles atirando. Daí eu cai na água, cai na água descendo por água abaixo. Daí eu subi em uma ribanceira, e quando eu cheguei lá na frente eles deram mais 04 tiros. Daí eu cheguei em uma vilazinha, conversei com o pessoal e foram pra Bragança ligar porque lá não pegava o telefone. Minhas coisas eles levaram tudo. Levaram moto, meus dois celulares, minha mochila. Quando foi de cinco e meia pra seis horas a polícia de Santa Luzia chegou para me pegar. Ai eu disse que era pra nós irmos lá buscar o corpo, pois eu sabia mais ou menos onde estava o corpo do rapaz. O policial perguntou:
“Você tem certeza?”
Eu disse:
“Tenho certeza, pois o cara quando faz assim, ele vem pra matar”.
O Rapaz deu gasolina para a polícia de Santa Luzia e a Polícia de Santa Luzia não foi. A PM.
Daí ns fomos pra Santa Luzia. Chegando lá nós fomos para a delegacia para fazer a ocorrência. Daí eu voltei para a minha casa e liguei para a família do finado. Daí foi que eles disseram que daí a pouco estava chegando. Quando foi umas nove horas da noite chagaram sete motos Daí perguntaram se eu estava preparado para acompanhar eles até o local onde tinha acontecido.
Daí eu disse:
“Tô”.
Daí nos fomos a delegacia e chamemos a polícia, de novo, para acompanhar a gente,para remover o corpo. Ele disse que não (ia) pois eles estavam muito cansados e que não poderiam ir.
Daí nós arrumemos oito motos e nós fomos, ata lá no acontecido.
Dez horas da manhã, achamos o corpo dele. Daí o rapaz foi, o sogro dele e disse:
“Olha, é melhor não mexer no corpo dele. O rapaz ta morto é melhor esperar o IML chegar pra remover.”
Daí disseram:
“Aqui não é filho de cachorro não. Nós chamamos muitas vezes a polícia e ela não veio. Vamos botar na garupa da moto e vamos levar. (O corpo de Caribe foi amarrado ao corpo de um motociclista e assim chegou até a cidade.)
Assim nós fizemos, assim nós trouxemos o corpo do rapaz.
E que mandou matar foi o Marcos Bengstson. “
Marquinho Mota
Assessoria de Comunicação.
Rede FAOR
faor.comunicacao@faor.org.br
www.faor.org.br
www.xingu-vivo.blogspot.com
(91) 32614334 - FAOR
(91) 8268 4457 begin_of_the_skype_highlighting (91) 8268 4457
em Bragança - PA
Jose Valmeristo Soares, o Caribe, uma das lideranças do acampamento Quintino Lira, foi assassinado na sexta feira dia 03 de setembro. Segundo lideranças do MST no PA, a três anos tanto Caribe, quanto outras lideranças do Acampamento, vinham sofrendo ameaças por parte dos donos da Fazenda Cambárá, Deputado Federal Josué Bengstson (PTB) hoje candidato a Câmara Federal, e seu filho Marcos Bengstson, descrito pelas lideranças do movimento como o “gerente” da fazenda.
O FAOR em Foco conversou com João Batista Galdino – Sobrevivente da execução em Santa Luzia, e transcreve abaixo o seu relato sobre os fatos.
“Nos recebemos uma intimação (trata-se de uma ação que o MST move contra a PM do Pará por um despejo ilegal realizado no acampamento) na quarta feira para comparecer na sexta feira em Santa Luzia (PA) às 09 da manhã Quando foi na sexta feira nos saímos (Caribe e eu) por volta de 07:30h do “Pau de Remo” Quando chegamos na Bela vista, o carro do pistoleiro, o carro do Marcos Bengstson tava lá na Bela Vista. Fizeram o retorno e acompanharam a gente. Chegou lá numa ponte, eles tomaram a frente da moto, jogaram a pistola e os 38 em cima da gente. Daí paramos e eles fizeram nós entrar no carro. Nós íamos pra Santa Luzia prestar depoimento. Eles disseram:
“Pode deixar que nós vamos, vai dar tempo de dar o depoimento de vocês lá em Santa Luzia.
Quando chegamos na BR 316, ele desceu pro Cacoal, município de Bragança (PA). Quando chegou em Cacoal ele andou mais uns 8Km e entrou num ramal, ai ele agarrou e perguntou se o “Caribe” era o Zé Inácio.
“Não eu sou o Caribe”.
Daí o sobrinho do Chequetão disse:
“Ah! Safado é tu mesmo que ta me mirando”.
Daí deu três tapas na coxa dele. Dai nos fomos neste ramal. Quando chegou na beira de um lago ele disse:
“Aqui acabou o caminho agora nós vamos conversar para vocês não mexerem mais com quem tem dinheiro”.
Ai o Caribe disse:
“Não Rapaz vamos conversar”.
E ele disse:
“O tempo pra conversar já passou. Agora desce do carro”
Nós descemos do carro, um com dois 38 e o outro com uma pistola. Daí ele mandou nós em uma capoeira. Nós entramos na capoeira, de quatro pés. Abaixados. Daí eu vi um sororocal e eu cai dentro do sororocal correndo e eles atirando. Daí eu cai na água, cai na água descendo por água abaixo. Daí eu subi em uma ribanceira, e quando eu cheguei lá na frente eles deram mais 04 tiros. Daí eu cheguei em uma vilazinha, conversei com o pessoal e foram pra Bragança ligar porque lá não pegava o telefone. Minhas coisas eles levaram tudo. Levaram moto, meus dois celulares, minha mochila. Quando foi de cinco e meia pra seis horas a polícia de Santa Luzia chegou para me pegar. Ai eu disse que era pra nós irmos lá buscar o corpo, pois eu sabia mais ou menos onde estava o corpo do rapaz. O policial perguntou:
“Você tem certeza?”
Eu disse:
“Tenho certeza, pois o cara quando faz assim, ele vem pra matar”.
O Rapaz deu gasolina para a polícia de Santa Luzia e a Polícia de Santa Luzia não foi. A PM.
Daí ns fomos pra Santa Luzia. Chegando lá nós fomos para a delegacia para fazer a ocorrência. Daí eu voltei para a minha casa e liguei para a família do finado. Daí foi que eles disseram que daí a pouco estava chegando. Quando foi umas nove horas da noite chagaram sete motos Daí perguntaram se eu estava preparado para acompanhar eles até o local onde tinha acontecido.
Daí eu disse:
“Tô”.
Daí nos fomos a delegacia e chamemos a polícia, de novo, para acompanhar a gente,para remover o corpo. Ele disse que não (ia) pois eles estavam muito cansados e que não poderiam ir.
Daí nós arrumemos oito motos e nós fomos, ata lá no acontecido.
Dez horas da manhã, achamos o corpo dele. Daí o rapaz foi, o sogro dele e disse:
“Olha, é melhor não mexer no corpo dele. O rapaz ta morto é melhor esperar o IML chegar pra remover.”
Daí disseram:
“Aqui não é filho de cachorro não. Nós chamamos muitas vezes a polícia e ela não veio. Vamos botar na garupa da moto e vamos levar. (O corpo de Caribe foi amarrado ao corpo de um motociclista e assim chegou até a cidade.)
Assim nós fizemos, assim nós trouxemos o corpo do rapaz.
E que mandou matar foi o Marcos Bengstson. “
Marquinho Mota
Assessoria de Comunicação.
Rede FAOR
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Encontro Conversa de Mestres em Roraima
O Ponto de Cultura a Bruxa Tá Solta realiza mensalmente o Encontro Conversa de Mestres, que pode ser na casa de um mestre, na escola, comunidade, terreiro, enfim onde for mais adequado para aquele momento.
Objetivos: Conversar principalmente, rir muito, cantar e contar histórias, tomar chás, receber visitas, comer festejar a vida, as amizades os saberes das pessoas e da natureza.
Importante: Na Conversa de Mestres de setembro, estamos recebendo a visita de Maryanne Dultra Bastos Galinski, Mary para os amigos, ela foi premiada pelo programa Rumos Educação, Cultura e Arte do Instituto Itaú Cultural. Então como parte da premiação, ela tem direito a uma viagem de livre escolha em território brasileiro a fim de vivenciar experiências e aprofundar conhecimentos que contribuam com o aperfeiçoamento de sua prática profissional. Mary coordena a Escola de Circo do Capão, localizado no Vale do Capão – entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina - Bahia. O foco de Ação do circo capão é de inclusão social, que tem como pilar a arte circense, interage com a cultura popular afrobrasileira e as expressões dos mestres da tradição oral.
Também integram a equipe: Felipe Melo, arquiteto e professor da UFRR, artista premiado com Interações estéticas 2010 em parceria com a Bruxa, Flávia Bezerra projetista, turismóloga, Gilda Souza Administradora, ambas parcerias no Projeto Trilhas Griôs – edital economia Viva 2010.
Equipe de Produção:
Nonato Chacon, Catarina Ribeiro e Iuri Magalhães
Janaene Leandro e Milton Sousa – Vila Martins Pereira
Luzia Ribeiro – Vila Nova Colina
Célia Assunção e Davi Viana – Vila do Equador
Segue a programação de Conversa de Mestres de Setembro.
Sexta- Feira – dia 17
Saída de Boa Vista às 14 horas
Final da tarde – Lanche na casa dos educadores Janaene e Milton – Vila Martins Pereira
Segue para a sede – Hospedagem Hotel Paraná
Jantar e dormir
Sábado – dia 18
7:h até 7:30 – café da manhã
8:h Saída para Vila Martins Pereira
Visita aos Mestres: Dona Maura – plantas medicinais, Dona Lurdes Brincadeiras e folias,
Dona Bié – Lindô e histórias de arrepiar.
Almoço casa de Mestre Zé da Viola – Vicinal 6.
15:30h Visita a Mestra Vânia (arte do cipó) – Vicinal 30.
Retorno para a sede – janta e descanso
Domingo – dia 19
7:h até 7:30 – Café da manhã
8:h Saída para Vila Nova Colina
Visita a Casa de Mestre Djalma e a sede do Ponto.
Saída para Vila do Equador
Visita ao Monumento da Linha Imaginária do Equador
Visita ao Mestre Cálcio – ervas e raízes –
Almoço na Vila do Equador com Mestres das três Vilas.
16 horas saída para Boa Vista.
Previsão de 21 horas chegada em Boa Vista.
CATARINA RIBEIRO
Ponto de Cultura a Bruxa Tá Solta
Ações: Griô,Ludicidade,Cultura e Saúde,Leitura,Cine Mais Cultura, Agente escola viva, agente cultura viva, Interações Estéticas,(095) 3626-9130/3623-9390-R- 243, 8119-4900
Objetivos: Conversar principalmente, rir muito, cantar e contar histórias, tomar chás, receber visitas, comer festejar a vida, as amizades os saberes das pessoas e da natureza.
Importante: Na Conversa de Mestres de setembro, estamos recebendo a visita de Maryanne Dultra Bastos Galinski, Mary para os amigos, ela foi premiada pelo programa Rumos Educação, Cultura e Arte do Instituto Itaú Cultural. Então como parte da premiação, ela tem direito a uma viagem de livre escolha em território brasileiro a fim de vivenciar experiências e aprofundar conhecimentos que contribuam com o aperfeiçoamento de sua prática profissional. Mary coordena a Escola de Circo do Capão, localizado no Vale do Capão – entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina - Bahia. O foco de Ação do circo capão é de inclusão social, que tem como pilar a arte circense, interage com a cultura popular afrobrasileira e as expressões dos mestres da tradição oral.
Também integram a equipe: Felipe Melo, arquiteto e professor da UFRR, artista premiado com Interações estéticas 2010 em parceria com a Bruxa, Flávia Bezerra projetista, turismóloga, Gilda Souza Administradora, ambas parcerias no Projeto Trilhas Griôs – edital economia Viva 2010.
Equipe de Produção:
Nonato Chacon, Catarina Ribeiro e Iuri Magalhães
Janaene Leandro e Milton Sousa – Vila Martins Pereira
Luzia Ribeiro – Vila Nova Colina
Célia Assunção e Davi Viana – Vila do Equador
Segue a programação de Conversa de Mestres de Setembro.
Sexta- Feira – dia 17
Saída de Boa Vista às 14 horas
Final da tarde – Lanche na casa dos educadores Janaene e Milton – Vila Martins Pereira
Segue para a sede – Hospedagem Hotel Paraná
Jantar e dormir
Sábado – dia 18
7:h até 7:30 – café da manhã
8:h Saída para Vila Martins Pereira
Visita aos Mestres: Dona Maura – plantas medicinais, Dona Lurdes Brincadeiras e folias,
Dona Bié – Lindô e histórias de arrepiar.
Almoço casa de Mestre Zé da Viola – Vicinal 6.
15:30h Visita a Mestra Vânia (arte do cipó) – Vicinal 30.
Retorno para a sede – janta e descanso
Domingo – dia 19
7:h até 7:30 – Café da manhã
8:h Saída para Vila Nova Colina
Visita a Casa de Mestre Djalma e a sede do Ponto.
Saída para Vila do Equador
Visita ao Monumento da Linha Imaginária do Equador
Visita ao Mestre Cálcio – ervas e raízes –
Almoço na Vila do Equador com Mestres das três Vilas.
16 horas saída para Boa Vista.
Previsão de 21 horas chegada em Boa Vista.
CATARINA RIBEIRO
Ponto de Cultura a Bruxa Tá Solta
Ações: Griô,Ludicidade,Cultura e Saúde,Leitura,Cine Mais Cultura, Agente escola viva, agente cultura viva, Interações Estéticas,(095) 3626-9130/3623-9390-R- 243, 8119-4900
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Lançamento do Livro Candeeiro do Tempo - Poemas na Praça da República - Belém/PA
domingo, 12 de setembro de 2010
Muitas fotos da nossa mochilada cultural viva
Fotos da Mochilada Cultural Viva
Uma pequena mostra da mochilada cultural pelo BrasilZão afora. Aí você curte as fotos tiradas nas comunidades ribeirinhas e tradicionais do Amapá, na NossaCasa de Cultura e Cidadania em Macapá, na Teia Fortaleza 2010, na Teia Amazônica 2010, Praça da República em Belém, Feira PanAmazônica do Livro 2010 em Belém, com galera do Boi Orube no Bairro Satélite em Belém, no Curso de Rádio Jornalismo Ambiental em Belém/PA, com a galera da Economia Solidária em São Sebastião/DF, durante os 50 anos
de Brasília.
Fazendo e mostrando a Cultura Viva escondida pela Amazônia e pelo Brasil.
Dê um clique em cima da foto do Palhaço Ribbeirinho aí embaixo e boa leitura de mundo galera!!!
de Brasília.
Fazendo e mostrando a Cultura Viva escondida pela Amazônia e pelo Brasil.
Dê um clique em cima da foto do Palhaço Ribbeirinho aí embaixo e boa leitura de mundo galera!!!
sábado, 11 de setembro de 2010
Mestres da oralidade enchem de leveza Feira PanAmazônica do Livro
Olá amig@,
Compartilho com você minha vista sobre a Feira PanAmazônica do Livro, realizada em Belém, recentemente. Neste pequeno artigo está um pouco do que vi/vivi/ouvi/senti por lá...
Agradeço a tod@s que me concederam entrevistas, que muito me ensinaram...
abçs fraternos,
Jonas Banhos
Rádia NossaCasa Amazônia Livre
Artigo
Mestres da oralidade enchem de leveza Feira PanAmazônica do Livro
por Jonas Banhos
Particularmente, adoro percorrer Feiras de Livros. Sinto-me em casa. E, por isso mesmo, aproveito esses espaços para conhecer escritores, suas obras, e, também, tentar conseguir doações de livros para continuar meu trabalho de incentivo à leitura em nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia (Amapá-Pará), por meio da montagem das nossas bibliotecas comunitárias BArca das Letras. Assim, sempre que posso, visito esses santuários literários, que, infelizmente, ainda são poucos no Brasil, sobretudo quando se fala da região Norte, da NossaCasa Amazônia.
E Belém é uma exceção à essa regra. Há 14 anos que a capital paraense realiza sua Feira PanAmazônica do Livro. De 27 de agosto a 5 de setembro aconteceu esse evento grandioso, num local construído e mantido com dinheiro público, imenso e confortável(Hangar Centro de Convenções). Notoriamente, a Feira está a serviço dos interesses econômicos dos gigantes do livro (Grandes Editoras e livrarias famosas), que comercializam, em locais estrategicamente bem posicionados, seus lançamentos a preços altos, aproveitando-se do grande número de visitantes, o que lhes rende, ao final, faturamentos milionários.
Os "pequenos" (mas de uma riqueza literária imensa), como os mais de duzentos escritores paraenses presentes (com mais de 1.500 obras publicadas), ficam na ilharga, em um canto da Feira, num estande apertadinho, denominado Luis Carlos França, homenagem póstuma ao contista. Mal acomodados (nem cadeiras para tod@s que se rodiziam durante todo o evento tem), buscam de todas as maneiras um lugar ao sol escaldante de Belém. E, com muito esforço, criatividade e muita poesia (por meio de eventuais saraus literários, exposições fotográficas e de artesanatos, Rádia NossaCasa Amazônia Livre ao vivo) tentam sobreviver e aparecer nessa guerra de gigantes da literatura. Na mesma pisada, o estande do Museu Paraense Emílio Goeldi com sua rica literatura voltada ao conhecimento produzido em pesquisas feitas em nossas comunidades ribeirinhas/tradicionais, falando de nossa gente, seus modos de vida, fauna e flora.
Sempre há um homenageado na Feira Panamazônica do Livro. Este ano, a mama África com seus países que falam a língua portuguesa, foi reverenciada durante os dez dias de estímulo à leitura. Um stand africano foi montado bem ao centro da Feira, aonde podia-se encontrar alguns títulos de escritores do continente irmão, disponíveis apenas para consulta no local.
E foi nesse clima afro que avistei, em uma passarela que cortava a Feira por cima, como uma grande ponte (sobre um rio de livros) a (inter)ligar, a unir, dois mundos diferentes(duas formas de fazer/vivenciar cultura), um pequeno cortejo com quatro mestres da diversa cultura popular brasileira à frente, cantando, suavemente, nossos ritmos afroameríndios amazônicos (carimbós, toadas, folias e cantos indígenas), como se tivessem borrifando em cima daquela multidão um pouco de mística, espiritualidade, sabedoria e, porque não dizer, humanidade. Ou seja, uma outra leitura de mundo, freirianamente falando, afinal, como nos ensina o escritor Frei Betto "há um processo sistemático de pasteurização da cultura, travestida de entretenimento centrado no consumismo, de hegemonização do pensamento, por meio da disseminação midiática de paradigmas comuns e do consumo padronizado, de modo a negar o pluriculturalismo, o direito à autonomia dos povos originários, a diversidade religiosa, os movimentos sociais emancipatórios, a cultura como processo crítico de leitura e transformação da realidade."
Os protagonistas dessa história, daquele momento mágico, eram o indígena Paulinho Wai Wai (Terra Indígena Mapuera/PA) e os griôs-Mestres Chico Malta, de Alter-do-Chão (Movimento Roda de Carimbó - Ponto de Cultura da OCA - Santarém/PA), Mestre Zé do Boi (Boi Bumbá Flor do Campo - Pontão de Cultura GAM - Marabá/PA) e Mestre Zé da Viola (Folia de Reis - Ponto de Cultura A Bruxa Tá Solta - Rorainópolis/RR), reconhecidos em suas comunidades, pelo Pontão Ação Griô Regional Amazônia e pelo Ministério da Cultura. Foram à Feira PanAmazônica para compartilhar seus saberes, fazeres, sua oralidade, com a galera da Cultura Digital, uns "meninos" mágicos da cidade de Santarém(Coletivo Puraqué), e dessa roda de conversa tentar construir uma convergência, entre os dois saberes, de forma que dessa união, se possa encontrar um caminho que des-esconda para o Brasil e o mundo (por meio de sites, blogs, audio-livro, CD's, vídeos) esse rico material literário vivo, demasiado humano, uma vez que nossos mestres-griôs são bibliotecas vivas e, como apregoava o mestre do Teatro do Oprimido, Augusto Boal, a "Arte não é adorno, Palavra não é absoluta, Som não é ruído, e as Imagens falam, convencem e dominam. A esses três Poderes-Cidadãos não podemos renunciar, sob pena de renunciarmos à nossa condição humana."
Que bom que um outro mundo é possível, que uma outra leitura de mundo está sendo pensada, praticada, vivenciada e estimulada nos rincões do norte do Brasil. Que venha a XV Feira PanAmazônica do Livro, com um novo olhar, um novo pensar, uma nova prática, verdadeiramente democrática e popular. E que se cumpra, na próxima Festa da Literatura Amazônica, o dizer do escritor popular, lá das ribeirinhas do Afuá(Cajary), Juraci Siqueira, que fez chover trovas e poemas: "mais importante do que vender o livro é o encontro, circular, trocar figurinha, ver o trabalho d@ outr@, e estar próximo d@ leit@r."
Nota 1: Fiquei muito triste em presenciar, na penúltima noite da Feira PanAmazônico do Livro, o encurralamento, logo na entrada do Hangar Centro de Convenções, de alguns grupos mantenedores da cultura popular paraense, os quais haviam sido convidados para fazer um Cortejo, que acabou não acontecendo. Lá estavam com toda sua alegria e energia os Grupos de Capoeira Regional Caiçara e União Capoeira; Boi Caprichoso; Grupo Cultural Pará Nativo; Escola de Samba Deixa Falar; Companhia Etnias da Dança; e o Ponto de Cultura Piratas do Amanhã (da Escola de Samba Piratas da Batucada. Lamentável...
Nota 2: Visite o espaço digital do Mestre Chico Malta e veja seus vídeos-clip, baixe as músicas e cifras do CD Nas Entranhas da Selva http://puraque.org.br/estudiolivre/?p=121.
Nota 3: Em breve, todos os vídeos gravados durante a Feira PanAmazônica do Livro estarão no nosso Canal Youtube NossaCasa http://www.youtube.com/user/NossaCasadeCultura
por Jonas Banhos
Mochileiro Tuxaua Cultura Viva
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Compartilho com você minha vista sobre a Feira PanAmazônica do Livro, realizada em Belém, recentemente. Neste pequeno artigo está um pouco do que vi/vivi/ouvi/senti por lá...
Agradeço a tod@s que me concederam entrevistas, que muito me ensinaram...
abçs fraternos,
Jonas Banhos
Rádia NossaCasa Amazônia Livre
Artigo
Mestres da oralidade enchem de leveza Feira PanAmazônica do Livro
por Jonas Banhos
Particularmente, adoro percorrer Feiras de Livros. Sinto-me em casa. E, por isso mesmo, aproveito esses espaços para conhecer escritores, suas obras, e, também, tentar conseguir doações de livros para continuar meu trabalho de incentivo à leitura em nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia (Amapá-Pará), por meio da montagem das nossas bibliotecas comunitárias BArca das Letras. Assim, sempre que posso, visito esses santuários literários, que, infelizmente, ainda são poucos no Brasil, sobretudo quando se fala da região Norte, da NossaCasa Amazônia.
E Belém é uma exceção à essa regra. Há 14 anos que a capital paraense realiza sua Feira PanAmazônica do Livro. De 27 de agosto a 5 de setembro aconteceu esse evento grandioso, num local construído e mantido com dinheiro público, imenso e confortável(Hangar Centro de Convenções). Notoriamente, a Feira está a serviço dos interesses econômicos dos gigantes do livro (Grandes Editoras e livrarias famosas), que comercializam, em locais estrategicamente bem posicionados, seus lançamentos a preços altos, aproveitando-se do grande número de visitantes, o que lhes rende, ao final, faturamentos milionários.
Os "pequenos" (mas de uma riqueza literária imensa), como os mais de duzentos escritores paraenses presentes (com mais de 1.500 obras publicadas), ficam na ilharga, em um canto da Feira, num estande apertadinho, denominado Luis Carlos França, homenagem póstuma ao contista. Mal acomodados (nem cadeiras para tod@s que se rodiziam durante todo o evento tem), buscam de todas as maneiras um lugar ao sol escaldante de Belém. E, com muito esforço, criatividade e muita poesia (por meio de eventuais saraus literários, exposições fotográficas e de artesanatos, Rádia NossaCasa Amazônia Livre ao vivo) tentam sobreviver e aparecer nessa guerra de gigantes da literatura. Na mesma pisada, o estande do Museu Paraense Emílio Goeldi com sua rica literatura voltada ao conhecimento produzido em pesquisas feitas em nossas comunidades ribeirinhas/tradicionais, falando de nossa gente, seus modos de vida, fauna e flora.
Sempre há um homenageado na Feira Panamazônica do Livro. Este ano, a mama África com seus países que falam a língua portuguesa, foi reverenciada durante os dez dias de estímulo à leitura. Um stand africano foi montado bem ao centro da Feira, aonde podia-se encontrar alguns títulos de escritores do continente irmão, disponíveis apenas para consulta no local.
E foi nesse clima afro que avistei, em uma passarela que cortava a Feira por cima, como uma grande ponte (sobre um rio de livros) a (inter)ligar, a unir, dois mundos diferentes(duas formas de fazer/vivenciar cultura), um pequeno cortejo com quatro mestres da diversa cultura popular brasileira à frente, cantando, suavemente, nossos ritmos afroameríndios amazônicos (carimbós, toadas, folias e cantos indígenas), como se tivessem borrifando em cima daquela multidão um pouco de mística, espiritualidade, sabedoria e, porque não dizer, humanidade. Ou seja, uma outra leitura de mundo, freirianamente falando, afinal, como nos ensina o escritor Frei Betto "há um processo sistemático de pasteurização da cultura, travestida de entretenimento centrado no consumismo, de hegemonização do pensamento, por meio da disseminação midiática de paradigmas comuns e do consumo padronizado, de modo a negar o pluriculturalismo, o direito à autonomia dos povos originários, a diversidade religiosa, os movimentos sociais emancipatórios, a cultura como processo crítico de leitura e transformação da realidade."
Os protagonistas dessa história, daquele momento mágico, eram o indígena Paulinho Wai Wai (Terra Indígena Mapuera/PA) e os griôs-Mestres Chico Malta, de Alter-do-Chão (Movimento Roda de Carimbó - Ponto de Cultura da OCA - Santarém/PA), Mestre Zé do Boi (Boi Bumbá Flor do Campo - Pontão de Cultura GAM - Marabá/PA) e Mestre Zé da Viola (Folia de Reis - Ponto de Cultura A Bruxa Tá Solta - Rorainópolis/RR), reconhecidos em suas comunidades, pelo Pontão Ação Griô Regional Amazônia e pelo Ministério da Cultura. Foram à Feira PanAmazônica para compartilhar seus saberes, fazeres, sua oralidade, com a galera da Cultura Digital, uns "meninos" mágicos da cidade de Santarém(Coletivo Puraqué), e dessa roda de conversa tentar construir uma convergência, entre os dois saberes, de forma que dessa união, se possa encontrar um caminho que des-esconda para o Brasil e o mundo (por meio de sites, blogs, audio-livro, CD's, vídeos) esse rico material literário vivo, demasiado humano, uma vez que nossos mestres-griôs são bibliotecas vivas e, como apregoava o mestre do Teatro do Oprimido, Augusto Boal, a "Arte não é adorno, Palavra não é absoluta, Som não é ruído, e as Imagens falam, convencem e dominam. A esses três Poderes-Cidadãos não podemos renunciar, sob pena de renunciarmos à nossa condição humana."
Que bom que um outro mundo é possível, que uma outra leitura de mundo está sendo pensada, praticada, vivenciada e estimulada nos rincões do norte do Brasil. Que venha a XV Feira PanAmazônica do Livro, com um novo olhar, um novo pensar, uma nova prática, verdadeiramente democrática e popular. E que se cumpra, na próxima Festa da Literatura Amazônica, o dizer do escritor popular, lá das ribeirinhas do Afuá(Cajary), Juraci Siqueira, que fez chover trovas e poemas: "mais importante do que vender o livro é o encontro, circular, trocar figurinha, ver o trabalho d@ outr@, e estar próximo d@ leit@r."
Nota 1: Fiquei muito triste em presenciar, na penúltima noite da Feira PanAmazônico do Livro, o encurralamento, logo na entrada do Hangar Centro de Convenções, de alguns grupos mantenedores da cultura popular paraense, os quais haviam sido convidados para fazer um Cortejo, que acabou não acontecendo. Lá estavam com toda sua alegria e energia os Grupos de Capoeira Regional Caiçara e União Capoeira; Boi Caprichoso; Grupo Cultural Pará Nativo; Escola de Samba Deixa Falar; Companhia Etnias da Dança; e o Ponto de Cultura Piratas do Amanhã (da Escola de Samba Piratas da Batucada. Lamentável...
Nota 2: Visite o espaço digital do Mestre Chico Malta e veja seus vídeos-clip, baixe as músicas e cifras do CD Nas Entranhas da Selva http://puraque.org.br/estudiolivre/?p=121.
Nota 3: Em breve, todos os vídeos gravados durante a Feira PanAmazônica do Livro estarão no nosso Canal Youtube NossaCasa http://www.youtube.com/user/NossaCasadeCultura
por Jonas Banhos
Mochileiro Tuxaua Cultura Viva
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Prisão d@s "elementos" da política do Amapá - notícias de hoje
Seguem as notícias de hoje sobre a prisão da quadrilha de corrputos do Amapá, extraídas de vários blogs e sites. Fique ligado. Informe-se. Seja crítico e divulgue:
1 - Veja vídeo reportagem na Globo local sobre o caso em http://marconipimenta.blogspot.com/
2 - Do blog da Alcinea Cavalcante trago a lista dos elementos presos:
http://www.alcinea.com/
A lista dos presos
Postado por: Alcinéa
Pedro Paulo Dias
Waldez Góes
Marília Góes
José Júlio Miranda
Aldo Ferreira (Secretário de Segurança)
Alexandre Albuquerque
Ruy Santos Carvalho
Odilon Filho
Adauto Bittencourt
Lívia Melo
José Orlando Menezes
Josiel Fernandes da Silva
Ruy Tork de Castro
Érick Jhonson
Faltam quatro nomes que estão checando direitinho pra não cometer erros nem injustiça
3 - PGR diz que prisão temporária é imprescindível em caso do Amapá
Agência Brasil
Publicação: 10/09/2010 21:23
A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou hoje (10), por meio de nota, que acompanha, desde abril, a operação que culminou na prisão de 18 pessoas no Amapá, entre elas o governador Pedro Paulo Dias (PP). As informações foram enviadas à PGR pela Justiça Federal no Amapá porque algumas pessoas envolvidas no esquema têm foro privilegiado.
A PGR afirma que o Ministério Público Federal posicionou-se favoravelmente “à prisão temporária de 18 pessoas, condução coercitiva de mais de 80 pessoas e busca e apreensão de documentos”. A entidade diz também que a prisão temporária de cinco dias “é imprescindível para evitar possível influência ou coerção de testemunhas e destruição de provas”.
4 - Desvio de recursos públicos
Operação Mãos Limpas: Ex-governador do Amapá e mais 12 já estão presos no presídio da Papuda em Brasília
Publicada em 11/09/2010 às 12h33m
Demétrio Weber
BRASÍLIA - Após colher depoimento das 18 pessoas presas nesta sexta-feira no Amapá pela Operaçao Mãos Limpas , a Polícia Federal encaminhou ao presídio da Papuda 13 homens envolvidos no esquema de desvio de recursos públicos, inclusive o ex-governador e candidato ao Senado pelo PDT Waldez Góes.
O governador Pedro Paulo Dias (PP) e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho, também presos na Operação, permanecem em celas especiais da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, porque têm foro privilegiado.
( Vídeo: Operação Mãos Limpas apreende dinheiro e carros de luxo ) http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/video/2010/19766/
Três mulheres presas na Operação - entre elas a ex-primeira dama do Estado e esposa de Waldez Góes, Marília Góes, e a namorada do atual governador - foram transferidas para o presídio feminino Colmeia.
Os depoimentos foram colhidos pela PF, na sede da Superintendência, até às 5 horas da manhã deste sábado. Os presos chegaram a Brasília pouco depois das 22 horas de sexta-feira em um avião da Polícia Federal.
O advogado do governador Pedro Paulo Dias, Cícero Júnior, deve ir pessoalmente ao Supremo Tribunal Federal ainda na tarde deste sábado para entrar com um pedido de habeas corpus pela libertação de seu cliente.
http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/video/2010/19766/
5 - Novo governador do AP suspende pagamentos
11 de setembro de 2010 | 13h 46
BRUNO PAES MANSO - Agência Estado
No segundo dia depois de assumir o cargo de governador do Amapá, o desembargador Douglas Evangelista Ramos, que até sexta-feira era presidente do Tribunal de Justiça do Estado, anunciou ontem a suspensão dos pagamentos a serem feitos pelo Governo do Estado nos próximos dias até que as contas sejam analisadas por funcionários de sua confiança.
Na terça-feira - segunda-feira é feriado no Amapá -, técnicos que trabalhavam na área de finanças do TJ do Amapá assumem a fiscalização dos pagamentos feitos em todas as secretarias estaduais para evitar gastos suspeitos. Nenhuma decisão de secretariado será tomada sem aval dos técnicos e do governador interino. "É uma intervençãozinha branca", disse ao Estado o desembargador Ramos. "Não podemos suspender tudo porque tem merendeira para receber, contas de emergência que não podem deixar de ser pagas. Mas essas a gente sabe que são pagamentos corretos".
A confusão no Estado do Amapá começou na sexta-feira durante as Operação Mãos Limpas, feita pela Polícia Federal. Foram executados 78 mandados de busca e apreensão e pelo menos cinco pessoas foram presas temporariamente. Os presos foram o ex-governador Waldes Goes (PDT), que havia deixado o cargo em abril para concorrer a uma vaga ao senado, o atual governador do Estado Pedro Paulo Dias (PP), o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Julio Miranda, além da primeira dama, Denise Carvalho, e da e ex-primeira dama, Marília Góes. Eles são suspeitos de integrar quadrilha que desviava recursos públicos do Estado em valores que podem chegar a R$ 300 milhões, segundo estimativas da Polícia Federal.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser renovada por outros cinco. A extensão da prisão só ocorre em caso de o Superior Tribunal de Justiça decretar prisão preventiva dos acusados. "Não temos ainda o total e o nome de quem está preso. A superintendência da Polícia Federal ficou de nos passar os nomes até terça-feira", disse o desembargador.
Ontem, a confusão política na cidade era grande. Correligionários do governador preso, que é candidato à reeleição, reuniram-se com bandeiras e trio elétrico e continuaram a campanha. Os outros concorrentes ao governo, Lucas Barreto (PTB), Camilo Capiberibe (PSB) e Jorge Amanajás não suspenderam as atividades de campanha. Na sexta-feira, durante as operações, eles participaram de um debate eleitoral em uma universidade local e evitaram tocar no assunto.
Como mais de 600 policiais estavam na região, nomes que haviam sido chamados para serem ouvidos pela PF ou cujas casas foram visitadas apareceram em listas de supostos presos. Casos como os dos secretários estaduais da Saúde, Educação e Comunicação, citados como detidos, foram ouvidos e liberados na mesma hora. Reassumem na terça-feira, para serem acompanhados de perto pelos técnicos do desembargador.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,novo-governador-do-ap-suspende-pagamentos,608441,0.htm
1 - Veja vídeo reportagem na Globo local sobre o caso em http://marconipimenta.blogspot.com/
2 - Do blog da Alcinea Cavalcante trago a lista dos elementos presos:
http://www.alcinea.com/
A lista dos presos
Postado por: Alcinéa
Pedro Paulo Dias
Waldez Góes
Marília Góes
José Júlio Miranda
Aldo Ferreira (Secretário de Segurança)
Alexandre Albuquerque
Ruy Santos Carvalho
Odilon Filho
Adauto Bittencourt
Lívia Melo
José Orlando Menezes
Josiel Fernandes da Silva
Ruy Tork de Castro
Érick Jhonson
Faltam quatro nomes que estão checando direitinho pra não cometer erros nem injustiça
3 - PGR diz que prisão temporária é imprescindível em caso do Amapá
Agência Brasil
Publicação: 10/09/2010 21:23
A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou hoje (10), por meio de nota, que acompanha, desde abril, a operação que culminou na prisão de 18 pessoas no Amapá, entre elas o governador Pedro Paulo Dias (PP). As informações foram enviadas à PGR pela Justiça Federal no Amapá porque algumas pessoas envolvidas no esquema têm foro privilegiado.
A PGR afirma que o Ministério Público Federal posicionou-se favoravelmente “à prisão temporária de 18 pessoas, condução coercitiva de mais de 80 pessoas e busca e apreensão de documentos”. A entidade diz também que a prisão temporária de cinco dias “é imprescindível para evitar possível influência ou coerção de testemunhas e destruição de provas”.
4 - Desvio de recursos públicos
Operação Mãos Limpas: Ex-governador do Amapá e mais 12 já estão presos no presídio da Papuda em Brasília
Publicada em 11/09/2010 às 12h33m
Demétrio Weber
BRASÍLIA - Após colher depoimento das 18 pessoas presas nesta sexta-feira no Amapá pela Operaçao Mãos Limpas , a Polícia Federal encaminhou ao presídio da Papuda 13 homens envolvidos no esquema de desvio de recursos públicos, inclusive o ex-governador e candidato ao Senado pelo PDT Waldez Góes.
O governador Pedro Paulo Dias (PP) e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho, também presos na Operação, permanecem em celas especiais da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, porque têm foro privilegiado.
( Vídeo: Operação Mãos Limpas apreende dinheiro e carros de luxo ) http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/video/2010/19766/
Três mulheres presas na Operação - entre elas a ex-primeira dama do Estado e esposa de Waldez Góes, Marília Góes, e a namorada do atual governador - foram transferidas para o presídio feminino Colmeia.
Os depoimentos foram colhidos pela PF, na sede da Superintendência, até às 5 horas da manhã deste sábado. Os presos chegaram a Brasília pouco depois das 22 horas de sexta-feira em um avião da Polícia Federal.
O advogado do governador Pedro Paulo Dias, Cícero Júnior, deve ir pessoalmente ao Supremo Tribunal Federal ainda na tarde deste sábado para entrar com um pedido de habeas corpus pela libertação de seu cliente.
http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/video/2010/19766/
5 - Novo governador do AP suspende pagamentos
11 de setembro de 2010 | 13h 46
BRUNO PAES MANSO - Agência Estado
No segundo dia depois de assumir o cargo de governador do Amapá, o desembargador Douglas Evangelista Ramos, que até sexta-feira era presidente do Tribunal de Justiça do Estado, anunciou ontem a suspensão dos pagamentos a serem feitos pelo Governo do Estado nos próximos dias até que as contas sejam analisadas por funcionários de sua confiança.
Na terça-feira - segunda-feira é feriado no Amapá -, técnicos que trabalhavam na área de finanças do TJ do Amapá assumem a fiscalização dos pagamentos feitos em todas as secretarias estaduais para evitar gastos suspeitos. Nenhuma decisão de secretariado será tomada sem aval dos técnicos e do governador interino. "É uma intervençãozinha branca", disse ao Estado o desembargador Ramos. "Não podemos suspender tudo porque tem merendeira para receber, contas de emergência que não podem deixar de ser pagas. Mas essas a gente sabe que são pagamentos corretos".
A confusão no Estado do Amapá começou na sexta-feira durante as Operação Mãos Limpas, feita pela Polícia Federal. Foram executados 78 mandados de busca e apreensão e pelo menos cinco pessoas foram presas temporariamente. Os presos foram o ex-governador Waldes Goes (PDT), que havia deixado o cargo em abril para concorrer a uma vaga ao senado, o atual governador do Estado Pedro Paulo Dias (PP), o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Julio Miranda, além da primeira dama, Denise Carvalho, e da e ex-primeira dama, Marília Góes. Eles são suspeitos de integrar quadrilha que desviava recursos públicos do Estado em valores que podem chegar a R$ 300 milhões, segundo estimativas da Polícia Federal.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser renovada por outros cinco. A extensão da prisão só ocorre em caso de o Superior Tribunal de Justiça decretar prisão preventiva dos acusados. "Não temos ainda o total e o nome de quem está preso. A superintendência da Polícia Federal ficou de nos passar os nomes até terça-feira", disse o desembargador.
Ontem, a confusão política na cidade era grande. Correligionários do governador preso, que é candidato à reeleição, reuniram-se com bandeiras e trio elétrico e continuaram a campanha. Os outros concorrentes ao governo, Lucas Barreto (PTB), Camilo Capiberibe (PSB) e Jorge Amanajás não suspenderam as atividades de campanha. Na sexta-feira, durante as operações, eles participaram de um debate eleitoral em uma universidade local e evitaram tocar no assunto.
Como mais de 600 policiais estavam na região, nomes que haviam sido chamados para serem ouvidos pela PF ou cujas casas foram visitadas apareceram em listas de supostos presos. Casos como os dos secretários estaduais da Saúde, Educação e Comunicação, citados como detidos, foram ouvidos e liberados na mesma hora. Reassumem na terça-feira, para serem acompanhados de perto pelos técnicos do desembargador.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,novo-governador-do-ap-suspende-pagamentos,608441,0.htm
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