Compartilho minhas experiências interiores, vivenciadas a partir do Movimento NossaCasa!!! Embarque comigo nesta onda e boa viagem!!! Um blog experimental, para quem gosta de ler, ler, de escrever, pensar, cheirar, falar e compartilhar também. Arte/educação/cultura/comunicação popular,inclusão digital,amor à natureza, controle social, manifestações populares,juventude rural, comunidades tradicionais, lugares e pessoas legais de conhecer. Leia tmb www.mochileirotuxaua.blogspot.com.
Para + Leituras das nossas comunidades, acesse:
1) http://barcadasletras.blogspot.com/O blog da nossa biblioteca comunitária itinerante Barca das Letras. Lá vc viajará conosco incentivando prazerosamente o gosto pela leitura, praticará a democratização do acesso à leitura, literatura, ao livro. E saberá como e onde doar livros para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia e tmb de outras ecoregiões brasileiras. Então, venha conosco e boa leitura!!!
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
11) Twitter : @JonasBanhos
12) youtube: nossacasadecultura
13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos
https://www.facebook.com/#!/pages/Barca-das-Letras-NossaCasa-de-Cultura-e-Cidadania/145617575484649
14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
Meus contatos:
jonasbanhosap@gmail.com
(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
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Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
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9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
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Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ Livre
PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010
Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010
Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP
Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles
Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas
Em Belém do Pará
Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras
15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA
Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve
NossaCasa é elo de ligação, ponte...
Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h
3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA
1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"
Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy
Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:
AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.
Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP
NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010
Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura
GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia
Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa do Rio Macacoari
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na Praça da República em Belém/PA
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010
ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa na Brasília, outros 50
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique
Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP
Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari
A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras
Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP
Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...
Verônica dos Tambores
Festividade do Glorioso São Jorge
Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso
Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.
Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.
16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras
Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia
7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM
15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá
Biblioteca Comunitária BArca das Letras
Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???
NossaCasa na Mídia LIVRE (comunicação popular)
Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Notícias da NossaCasa na mídia GRANDE:
http://www.iteia.org.br/radio-ribulico-no-sebrae-teia-2010
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
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TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
“O artista nunca pode confiar no governo.”
NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Trupe Cultura Viva
Este blogg é para quem curte leitura de mundo, sobretudo das comunidades ribeirinhas e tradicionais da Amazônia e do Brasil. Aqui, des-silenciamos e des-escondemos os protagonistas de várias histórias legais de voluntariado, solidariedade, amor, respeito ao próximo e à mãe natureza, que fazem Cultura Viva, cada um de seu jeito.
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
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(só oportunidades para apoio a projetos culturais)
Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
(@s mestres da cultura popular do Brasilzão!!!)
(caminhadas por comunidades tradicionais do Brasil que trazem luz e paz)
(as mochiladas culturais vivas pelas comunidades tradicionais)
(o site do Movimento NossaCaasa)
(minhas vivências interiores a partir do Movimento NossaCasa)Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Banco do Brasil
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
Nosso grupo é formado por ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares, parteiras, erveiras, marabaixeir@s, indígenas, capoeiristas, pescadores artesanais, agentes de leitura, educadores populares, comunicadores populares, arte-educadores populares, tod@s com raízes no mundo rural.
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
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NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura - Brasília/DF março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Pré Conferência Nacional de CUltura - Setoriais
Estradas do Amapá
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - fotos
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica 2010
NossaCasa na Teia Amazônica Cultural
NossaCasa na Teia Amazônica com Célio Turino
Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato
Rádio NossaCasa na hora do almoço da galera
Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP
Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)
NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP
Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP
NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010
Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!
Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes
BArca das Letras chega à UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo
Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá
Feira Cultural da UNIFAP 26 e 27/02/2010
BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP
Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP
BArca das Letras a caminho da UNIFAP
Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá
2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009
Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas
Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira
Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008
Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari
Agente de Leitura do Quilombo Pirativa
Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP
BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura
Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia
Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.
Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá
Lixo : um problemão do mundo moderno
Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP
Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP
Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura
Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras
NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Participando ativamente de encontros comunitários
A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Mestra D. Maria do Rosário
15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Rádio NossaCasa na Praça da República
Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Rádio NossaCasa Amazônia
Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Sementes da Amazônia
S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
Ensinamento de Irmã Dulce
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)
15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
Rádio NossaCasa em Belém
MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
2ª Parada Cultural da NossaCasa
NossaCasa já em Belém
JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Agricultor portador de direitos especiais
A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Crianças amazônidas
Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Crianças ribeirinhas amazônidas
Horta Agroecológica Amazônica
Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
NossaCasa é Zilda Arns
NossaCasa é Che Guevara
Gratidão
Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???
No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???
1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
NossaCasa é literatura e leitura
Movimento NossaCasa: faça parte!!!
Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
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NossaCasa é democratização da leitura
Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?
Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!
NossaCasa é ponte temporária (elo)
NossaCasa é arte e fotografia
NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
NossaCasa é preservação da Amazônia
NossaCasa é diversidade
NossaCasa é mística e espiritualidade
NossaCasa é cuidado com a natureza.
NossaCasa é direitos humanos.
NossaCasa é integração entre urbano e rural
NossaCasa é esporte e lazer.
NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
NossaCasa é controle social.
NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!
LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.
AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:
"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Pensamento apreendido da leitura do dia:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
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NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:
JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.
NossaCasa é Telecentro Comunitário
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O sistema a que se refere Tropa de Elite
O sistema a que se refere Tropa de Elite
ESCRITO POR BERNARDO CAPRARA
29-JAN-2011
O cinema é uma arte que pode transformar as pessoas. Para as pessoas comuns do mundo colonizado pelos europeus, todavia, mesmo que essa frase faça algum sentido, ele não atua de outra maneira senão entretendo as platéias, guardadas as exceções das mercadorias cinematográficas que se utilizam do sistema para disseminar uma voz destoante na rotina social.
Depois que passou a febre no país envolvendo o filme Tropa de Elite 2, recordista nas telonas, resolvi assisti-lo da maneira mais atenta e dedicada possível, para que então pudesse construir as minhas percepções sobre os seus discursos e argumentos. Não é imperativo salientar que toda e qualquer percepção proveniente das avaliações individuais acerca dos fatos que ocorrem nos processos históricos de vidas e gerações, de fato, angariará adeptos e contrariantes. Embora o indivíduo estabeleça-se sempre sob o seu próprio ponto de vista, ele o estará fazendo na medida em que se relaciona com a sociedade, manifesta em qual forem os seus laços, mas constituinte de encontros pessoais – hoje, em muito também virtuais, só que ainda encontros entre pessoas. A emissão das concepções particulares propondo visões da realidade, quiçá da obra em questão, estará existindo como resultado de apreensões de distintas versões sobre todos os assuntos possíveis, portanto, o sujeito emissor nunca estará sozinho.
Ditas as introdutórias palavras, propus-me a pensar a mensagem que a obra – insisto nesse significado – apresenta aos seus consumidores. Nesse intuito, as velhas questões que norteiam uma história a ser contada, a despeito de sua aparente limitação, sugerem uma abordagem ampla do ocorrido. Não se trata daquele jornalismo que carrega o talento de sintetizar no parágrafo inicial da sua redação todo o emaranhado de circunstâncias que cobriu, presenciou ou se viu forçado a refletir e produzir com rapidez; trata-se daquele que elabora o seu texto confrontando os seus conhecimentos com os fatos, interpretando-os e detalhando com consistência intelectual aquilo que está sendo contado. Esse trabalhador precisa conhecer as tendências do pensamento que disputam a supremacia na sua sociedade, assim como vivenciar a rua, o seu mundo, a sua prática e aquelas todas que estiverem a sua disposição. Não estou dizendo que uma população para ser pródiga demande tais características aprofundadas, numa espécie de utopia irrealizável. Um bom jornalista sim.
A primeira pergunta a se fazer a respeito da película de José Padilha é o que os seus discursos e os seus argumentos transparecem ao público, direta ou indiretamente. Eis um dos pilares do que acredito uma virtude do conjunto de Tropa de Elite, pois é possível observar tanto o dia a dia do profissional do BOPE do Rio de Janeiro quanto o desenrolar das redes de eventos aleatórios que irão exercer alguma interferência na trama. No entanto, paradoxalmente, aí vigora uma questão chave pouco tocada, sob o prisma sociológico, deveras filosófico nalguns lampejos, que é responder o que é o tal sistema tão evidenciado. Em nenhum momento o sistema assume a sua alcunha, nunca são citados os seus complementos preponderantes, sobretudo ele é descrito um sistema maleável, que se reproduz e se perpetua. Mas o que é esse senhor sistema?
Não creio que no referido produto audiovisual possamos desbravar uma análise de maior amplitude no caminho para responder a essa fundamental indagação. Porém, seria interessante remexer as sentenças da opressão sobre a cabeça do policial Nascimento, a cada minuto mais entravado pelos tentáculos sistêmicos.
O sistema no qual Nascimento está penando é capitalista, e isso quer dizer uma orientação econômica, filosófica e, muitas vezes, inclusive religiosa. Qual é o grande pecado em retratar sem rodeios um modo de produção que se espalhou pelo planeta, sincronizando-se com costumes alheios, engendrando mentalidades e se modificando adaptativamente? As classes hegemônicas européias consolidaram o capitalismo dominante, promovido pelas grandes navegações, e ele chegou ao Novo Mundo. De lá para cá, existe o mercado, a propriedade privada dos meios de produção (material/simbólico), o assalariamento, os lucros, a exploração do trabalho. Existe o capital, existem os negócios, a especulação, a vontade de lucros individuais vantajosos, de riqueza e ostentação, da individualidade intocável e sagrada.
Com efeito, o poder do sistema não pode ser definido somente nos termos da economia. É Weber quem bem difunde a idéia da ética protestante constituinte em certo grau do espírito do capitalismo, e demonstra que a história disponibiliza exemplos de uma espécie de filosofia da avareza, ligada ao protestantismo em geral calvinista, nos quais a mentalidade da acumulação de riquezas, do trabalho obstinado e da moral rígida pode florescer antes das relações econômicas capitalistas.
A questão do poder nas sociedades capitalistas contemporâneas também tem de ser suscitada no cerne da filosofia social que legitima as suas relações de produção. As pretensões de Hayek, por exemplo, direcionam no indivíduo em si a tarefa do empreender, do fazer e das conquistas particulares que circulariam num mercado dinâmico, progressista, que sem a participação do Estado colocaria a vida humana num rumo adequado. Business, enfim, negócios livres num campo de batalhas de iniciativas particulares, decidindo como se daria a organização social. Temos um quadro que divulga a imagem da preponderância do capital sobre o trabalho, esse último composto pelas pessoas que, ao nascerem, não detinham ligações com outras pessoas que possuíam a propriedade dos meios de produção, e desta forma ofereceram sua força de trabalho numa competição hipócrita e voraz. Muitos, nessa guerra pela sobrevivência e ascensão, ignoram cartilhas de conduta e comportamento, filosofias, éticas ou morais, seguindo os passos dos ensinamentos do individualismo, do salve-se quem puder ou do doa a quem doer.
Breve pausa para suspirar e retomar a leitura, já numa segunda pergunta relevante. Quem faz parte desse sistema? Ora, se todos nós vivemos nesse estado de coisas, um pouco dele está em cada um de nós. Somos educados para acreditar no trabalho como base das nossas possibilidades, galgando o sucesso, adquirindo propriedades. Isso tudo considerado natural, o jeito inerente de viver, o calvário humano. A rigor, lembremos, noutras sociedades nem sempre foi assim. Outras maneiras de se relacionar, outros fundamentos de sentido dado às trocas materiais e/ou simbólicas existiram, outras comunidades foram edificadas.
No enredo de Padilha, quem está prevalecendo no sistema são os poderosos, políticos em troca de votos e setores do braço repressor do ente público. Não me recordo de referências transparentes aos grandes capitalistas (empresários) que despejam dinheiro nas campanhas eleitorais, filiando seus apadrinhados às variantes das suas pressões e consistindo em parcela dos vigorosos grupos de interesses que estão por detrás dos procedimentos democráticos.
Quando o sistema começou? É difícil cravar uma data, mas podemos afirmar que ele ganha ênfase com a derrocada do feudalismo europeu, com a Revolução Industrial, com a Revolução Francesa e com os séculos que se passaram até hoje, conquanto tenha sofrido concisas críticas. Estamos no estágio em que as teorias do livre mercado se fortalecem, malgrado as oposições de alguns confins das Américas, e por conseqüência parece que o sistema se enrijece, o quando se torna o agora e o sistema se vende como natural. O neoliberalismo pode ser visto no desenho do velho capitalismo, como nos ensina Frei Betto, e aqueles que acreditam nele como instância mais avançada das civilizações se assemelham aos teólogos medievais que viam nas mulheres seres ontologicamente inferiores.
Onde o sistema é vigente? Nos territórios em que a colonização européia existiu, em geral, mas em outras sociedades. Ele é vigente nos corações e mentes de pessoas que sabem disso e de pessoas que apenas vivem sua vida nas costuras das relações sociais capitalistas. Essas pessoas incorporam um habitus, no sentido de Bourdieu, um conjunto de disposições e respostas para determinadas situações, que se canalizam na defesa do eu, na busca pela ascensão e satisfação individual. Os sentimentos coletivos perdem fôlego, perante uma avalanche de ideólogos individualistas e do funcionamento de um sistema regulado por esses valores.
A saber, como o sistema atua? Certamente, em diversas facetas. Na atualidade, tamanha a influência dos meios de comunicação de massa, ele funciona bastante engatado na publicidade e na propaganda, no famoso marketing. Produção requer circulação das mercadorias fabricadas, a fim de concretizar os lucros. Vender é a alma do negócio, vendendo bem, que mal tem? As fortalezas comerciais sustentam o jornalismo, comprando espaços para vender suas mercadorias, e retroalimentam uma sociedade consumista, de realizações efêmeras e individualizantes. Nessa sociedade o conhecimento é posto sob a égide das relações de compra e venda, visto que a própria liberdade está condicionada pelas possibilidades de obtenção deste ou daquele bem.
O sistema navega no manual do desenvolvimento econômico capitalista, como a carta redentora da humanidade, e acaba forjando uma mutilação das melhores feições que ela pode adquirir. O respeito, o pensamento relacional, a tolerância, o protagonismo cidadão e seja qual for o vocábulo utilizado para expressar valores sadios para o tecido societário está quase sempre sobrepujado pelo intento vencedor, pela síndrome do medo de falhar, pelo ímpeto ganancioso que busca vitórias e vitórias.
O derradeiro questionamento é o mais tortuoso, complexo e desafiador. Por que o sistema predomina? Não pretendo lançar as respostas, porém oferecer algumas assertivas razoáveis, amparadas na compreensão de István Mészáros, filósofo húngaro criador de Para Além do Capital e outros livros valiosos. Num deles, A Teoria da Alienação em Marx (2006), Mészáros investiga em dado instante a relação entre o desenvolvimento do modo de produção capitalista e a ascendência de uma espécie de "culto" do indivíduo. Logo de início, questiona se Aristóteles e os filósofos clássicos compreenderiam as categorias propostas pela filosofia moderna, que estipula a existência de "direitos naturais do indivíduo". Empregando as colocações do grego, explana como as concepções anteriores ao estabelecimento do capitalismo observavam as sociedades humanas dotadas de um instinto social "colocado em todos os homens pela natureza". Em função disso, a sociabilidade proposta pelo Estado seria uma criação anterior ao indivíduo, na medida em que este não é auto-suficiente quando isolado.
Uma implicação da evolução do capitalismo é o desaparecimento dessa noção de que a natureza delega aos seres humanos um instinto social. Pelo contrário, tonifica-se a sugestão que ao reino da natureza pertenceriam liberdades individuais, enquanto os laços sociais consistiriam em artificialidade e imposição, de fora do indivíduo auto-suficiente.
Mészáros defende que a partir do século XVII os filósofos passaram a dedicar atenção crescente à temática da "liberdade individual", contrastando com as opiniões predominantes até fins da Idade Média, que propunham o homem consciente de si mesmo apenas quando inserido em categorias gerais – raça, povo, partido, família, corporação etc. Ao passo que o desenvolvimento capitalista de produção tende a exigir a extensão universal da "liberdade" para todas as pessoas, de modo que elas pudessem firmar "relações contratuais livres" com outros indivíduos e alienar tudo o que lhes pertencia; a concepção do primado natural da liberdade do indivíduo marcha na direção de um dogma. No amanhecer do século XX, a crença de que a liberdade é inerente ao indivíduo isolado (tal um direito natural) adquire um caráter dogmático.
Não é de nenhum modo casual que a liberdade individual, como um ideal político e moral, esteja ausente do mundo antigo, e apareça apenas com o Alto Renascimento. Como todos sabemos, essa "dependência direta da natureza" é suplantada pelo desenvolvimento das forças produtivas do capitalismo, implicando a realização da liberdade individual em sua universalidade formal. O avanço vitorioso das forças produtivas do capitalismo cria um modo de vida que coloca uma ênfase cada vez maior na privacidade. À medida que avança a liberação capitalista do homem em relação à sua dependência direta da natureza, também se intensifica a escravização humana ante a nova "lei natural" que se manifesta na alienação e reificação das relações sociais de produção. Diante das forças e dos instrumentos incontroláveis da atividade produtiva alienada sob o capitalismo, o indivíduo se refugia no seu mundo privado "autônomo" (2006: 236).
O conceito de natureza humana representa o artefato de sustentação quase metafísica para uma ordem social que mantém os homens numa brutal solidão, opondo uns aos outros como antagonistas, subordinando-os ao controle das coisas mortas.
É por aí que Mészáros classifica que os problemas da atualidade não resultam de uma falta de autonomia do indivíduo, mas de uma estrutura social que impõe ao homem o culto da tal autonomia e que isola uns dos outros. "Claramente, o culto do indivíduo – ele mesmo um produto da alienação – não pode oferecer nenhum antídoto contra a alienação e reificação", ao inverso, "só pode ampliar o abismo que separa o homem, no capitalismo, de sua integração social" (2006: 244).
Recordando o conceito de "transcendência positiva da alienação", como alternativa à realidade capitalista, Mészáros afirma que, se no bojo das capacidades reais dos seres humanos, os seus problemas, necessidades e aspirações forem transformados no eixo sistematizador abrangente de todos os esforços coletivos, integrando reciprocamente os indivíduos reais no interior da dilatada estrutura educacional, teremos condições de falar em uma sociedade mais harmônica.
Por fim, Tropa de Elite 2 deve ser qualificado no ranking dos bons filmes nacionais, disso não restam dúvidas. Entretanto, ao apontar sua mira para o sistema, Roberto Nascimento, soldado de elite do Estado repressor, não consegue alcançar os fundamentos do seu acusado. Esse sistema tem nome, tem história e é hegemônico neste século, ainda que não seja natural, tampouco a única estrada a se percorrer.
Bernardo Caprara é professor estadual, sociólogo e jornalista.
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5439/9/
ESCRITO POR BERNARDO CAPRARA
29-JAN-2011
O cinema é uma arte que pode transformar as pessoas. Para as pessoas comuns do mundo colonizado pelos europeus, todavia, mesmo que essa frase faça algum sentido, ele não atua de outra maneira senão entretendo as platéias, guardadas as exceções das mercadorias cinematográficas que se utilizam do sistema para disseminar uma voz destoante na rotina social.
Depois que passou a febre no país envolvendo o filme Tropa de Elite 2, recordista nas telonas, resolvi assisti-lo da maneira mais atenta e dedicada possível, para que então pudesse construir as minhas percepções sobre os seus discursos e argumentos. Não é imperativo salientar que toda e qualquer percepção proveniente das avaliações individuais acerca dos fatos que ocorrem nos processos históricos de vidas e gerações, de fato, angariará adeptos e contrariantes. Embora o indivíduo estabeleça-se sempre sob o seu próprio ponto de vista, ele o estará fazendo na medida em que se relaciona com a sociedade, manifesta em qual forem os seus laços, mas constituinte de encontros pessoais – hoje, em muito também virtuais, só que ainda encontros entre pessoas. A emissão das concepções particulares propondo visões da realidade, quiçá da obra em questão, estará existindo como resultado de apreensões de distintas versões sobre todos os assuntos possíveis, portanto, o sujeito emissor nunca estará sozinho.
Ditas as introdutórias palavras, propus-me a pensar a mensagem que a obra – insisto nesse significado – apresenta aos seus consumidores. Nesse intuito, as velhas questões que norteiam uma história a ser contada, a despeito de sua aparente limitação, sugerem uma abordagem ampla do ocorrido. Não se trata daquele jornalismo que carrega o talento de sintetizar no parágrafo inicial da sua redação todo o emaranhado de circunstâncias que cobriu, presenciou ou se viu forçado a refletir e produzir com rapidez; trata-se daquele que elabora o seu texto confrontando os seus conhecimentos com os fatos, interpretando-os e detalhando com consistência intelectual aquilo que está sendo contado. Esse trabalhador precisa conhecer as tendências do pensamento que disputam a supremacia na sua sociedade, assim como vivenciar a rua, o seu mundo, a sua prática e aquelas todas que estiverem a sua disposição. Não estou dizendo que uma população para ser pródiga demande tais características aprofundadas, numa espécie de utopia irrealizável. Um bom jornalista sim.
A primeira pergunta a se fazer a respeito da película de José Padilha é o que os seus discursos e os seus argumentos transparecem ao público, direta ou indiretamente. Eis um dos pilares do que acredito uma virtude do conjunto de Tropa de Elite, pois é possível observar tanto o dia a dia do profissional do BOPE do Rio de Janeiro quanto o desenrolar das redes de eventos aleatórios que irão exercer alguma interferência na trama. No entanto, paradoxalmente, aí vigora uma questão chave pouco tocada, sob o prisma sociológico, deveras filosófico nalguns lampejos, que é responder o que é o tal sistema tão evidenciado. Em nenhum momento o sistema assume a sua alcunha, nunca são citados os seus complementos preponderantes, sobretudo ele é descrito um sistema maleável, que se reproduz e se perpetua. Mas o que é esse senhor sistema?
Não creio que no referido produto audiovisual possamos desbravar uma análise de maior amplitude no caminho para responder a essa fundamental indagação. Porém, seria interessante remexer as sentenças da opressão sobre a cabeça do policial Nascimento, a cada minuto mais entravado pelos tentáculos sistêmicos.
O sistema no qual Nascimento está penando é capitalista, e isso quer dizer uma orientação econômica, filosófica e, muitas vezes, inclusive religiosa. Qual é o grande pecado em retratar sem rodeios um modo de produção que se espalhou pelo planeta, sincronizando-se com costumes alheios, engendrando mentalidades e se modificando adaptativamente? As classes hegemônicas européias consolidaram o capitalismo dominante, promovido pelas grandes navegações, e ele chegou ao Novo Mundo. De lá para cá, existe o mercado, a propriedade privada dos meios de produção (material/simbólico), o assalariamento, os lucros, a exploração do trabalho. Existe o capital, existem os negócios, a especulação, a vontade de lucros individuais vantajosos, de riqueza e ostentação, da individualidade intocável e sagrada.
Com efeito, o poder do sistema não pode ser definido somente nos termos da economia. É Weber quem bem difunde a idéia da ética protestante constituinte em certo grau do espírito do capitalismo, e demonstra que a história disponibiliza exemplos de uma espécie de filosofia da avareza, ligada ao protestantismo em geral calvinista, nos quais a mentalidade da acumulação de riquezas, do trabalho obstinado e da moral rígida pode florescer antes das relações econômicas capitalistas.
A questão do poder nas sociedades capitalistas contemporâneas também tem de ser suscitada no cerne da filosofia social que legitima as suas relações de produção. As pretensões de Hayek, por exemplo, direcionam no indivíduo em si a tarefa do empreender, do fazer e das conquistas particulares que circulariam num mercado dinâmico, progressista, que sem a participação do Estado colocaria a vida humana num rumo adequado. Business, enfim, negócios livres num campo de batalhas de iniciativas particulares, decidindo como se daria a organização social. Temos um quadro que divulga a imagem da preponderância do capital sobre o trabalho, esse último composto pelas pessoas que, ao nascerem, não detinham ligações com outras pessoas que possuíam a propriedade dos meios de produção, e desta forma ofereceram sua força de trabalho numa competição hipócrita e voraz. Muitos, nessa guerra pela sobrevivência e ascensão, ignoram cartilhas de conduta e comportamento, filosofias, éticas ou morais, seguindo os passos dos ensinamentos do individualismo, do salve-se quem puder ou do doa a quem doer.
Breve pausa para suspirar e retomar a leitura, já numa segunda pergunta relevante. Quem faz parte desse sistema? Ora, se todos nós vivemos nesse estado de coisas, um pouco dele está em cada um de nós. Somos educados para acreditar no trabalho como base das nossas possibilidades, galgando o sucesso, adquirindo propriedades. Isso tudo considerado natural, o jeito inerente de viver, o calvário humano. A rigor, lembremos, noutras sociedades nem sempre foi assim. Outras maneiras de se relacionar, outros fundamentos de sentido dado às trocas materiais e/ou simbólicas existiram, outras comunidades foram edificadas.
No enredo de Padilha, quem está prevalecendo no sistema são os poderosos, políticos em troca de votos e setores do braço repressor do ente público. Não me recordo de referências transparentes aos grandes capitalistas (empresários) que despejam dinheiro nas campanhas eleitorais, filiando seus apadrinhados às variantes das suas pressões e consistindo em parcela dos vigorosos grupos de interesses que estão por detrás dos procedimentos democráticos.
Quando o sistema começou? É difícil cravar uma data, mas podemos afirmar que ele ganha ênfase com a derrocada do feudalismo europeu, com a Revolução Industrial, com a Revolução Francesa e com os séculos que se passaram até hoje, conquanto tenha sofrido concisas críticas. Estamos no estágio em que as teorias do livre mercado se fortalecem, malgrado as oposições de alguns confins das Américas, e por conseqüência parece que o sistema se enrijece, o quando se torna o agora e o sistema se vende como natural. O neoliberalismo pode ser visto no desenho do velho capitalismo, como nos ensina Frei Betto, e aqueles que acreditam nele como instância mais avançada das civilizações se assemelham aos teólogos medievais que viam nas mulheres seres ontologicamente inferiores.
Onde o sistema é vigente? Nos territórios em que a colonização européia existiu, em geral, mas em outras sociedades. Ele é vigente nos corações e mentes de pessoas que sabem disso e de pessoas que apenas vivem sua vida nas costuras das relações sociais capitalistas. Essas pessoas incorporam um habitus, no sentido de Bourdieu, um conjunto de disposições e respostas para determinadas situações, que se canalizam na defesa do eu, na busca pela ascensão e satisfação individual. Os sentimentos coletivos perdem fôlego, perante uma avalanche de ideólogos individualistas e do funcionamento de um sistema regulado por esses valores.
A saber, como o sistema atua? Certamente, em diversas facetas. Na atualidade, tamanha a influência dos meios de comunicação de massa, ele funciona bastante engatado na publicidade e na propaganda, no famoso marketing. Produção requer circulação das mercadorias fabricadas, a fim de concretizar os lucros. Vender é a alma do negócio, vendendo bem, que mal tem? As fortalezas comerciais sustentam o jornalismo, comprando espaços para vender suas mercadorias, e retroalimentam uma sociedade consumista, de realizações efêmeras e individualizantes. Nessa sociedade o conhecimento é posto sob a égide das relações de compra e venda, visto que a própria liberdade está condicionada pelas possibilidades de obtenção deste ou daquele bem.
O sistema navega no manual do desenvolvimento econômico capitalista, como a carta redentora da humanidade, e acaba forjando uma mutilação das melhores feições que ela pode adquirir. O respeito, o pensamento relacional, a tolerância, o protagonismo cidadão e seja qual for o vocábulo utilizado para expressar valores sadios para o tecido societário está quase sempre sobrepujado pelo intento vencedor, pela síndrome do medo de falhar, pelo ímpeto ganancioso que busca vitórias e vitórias.
O derradeiro questionamento é o mais tortuoso, complexo e desafiador. Por que o sistema predomina? Não pretendo lançar as respostas, porém oferecer algumas assertivas razoáveis, amparadas na compreensão de István Mészáros, filósofo húngaro criador de Para Além do Capital e outros livros valiosos. Num deles, A Teoria da Alienação em Marx (2006), Mészáros investiga em dado instante a relação entre o desenvolvimento do modo de produção capitalista e a ascendência de uma espécie de "culto" do indivíduo. Logo de início, questiona se Aristóteles e os filósofos clássicos compreenderiam as categorias propostas pela filosofia moderna, que estipula a existência de "direitos naturais do indivíduo". Empregando as colocações do grego, explana como as concepções anteriores ao estabelecimento do capitalismo observavam as sociedades humanas dotadas de um instinto social "colocado em todos os homens pela natureza". Em função disso, a sociabilidade proposta pelo Estado seria uma criação anterior ao indivíduo, na medida em que este não é auto-suficiente quando isolado.
Uma implicação da evolução do capitalismo é o desaparecimento dessa noção de que a natureza delega aos seres humanos um instinto social. Pelo contrário, tonifica-se a sugestão que ao reino da natureza pertenceriam liberdades individuais, enquanto os laços sociais consistiriam em artificialidade e imposição, de fora do indivíduo auto-suficiente.
Mészáros defende que a partir do século XVII os filósofos passaram a dedicar atenção crescente à temática da "liberdade individual", contrastando com as opiniões predominantes até fins da Idade Média, que propunham o homem consciente de si mesmo apenas quando inserido em categorias gerais – raça, povo, partido, família, corporação etc. Ao passo que o desenvolvimento capitalista de produção tende a exigir a extensão universal da "liberdade" para todas as pessoas, de modo que elas pudessem firmar "relações contratuais livres" com outros indivíduos e alienar tudo o que lhes pertencia; a concepção do primado natural da liberdade do indivíduo marcha na direção de um dogma. No amanhecer do século XX, a crença de que a liberdade é inerente ao indivíduo isolado (tal um direito natural) adquire um caráter dogmático.
Não é de nenhum modo casual que a liberdade individual, como um ideal político e moral, esteja ausente do mundo antigo, e apareça apenas com o Alto Renascimento. Como todos sabemos, essa "dependência direta da natureza" é suplantada pelo desenvolvimento das forças produtivas do capitalismo, implicando a realização da liberdade individual em sua universalidade formal. O avanço vitorioso das forças produtivas do capitalismo cria um modo de vida que coloca uma ênfase cada vez maior na privacidade. À medida que avança a liberação capitalista do homem em relação à sua dependência direta da natureza, também se intensifica a escravização humana ante a nova "lei natural" que se manifesta na alienação e reificação das relações sociais de produção. Diante das forças e dos instrumentos incontroláveis da atividade produtiva alienada sob o capitalismo, o indivíduo se refugia no seu mundo privado "autônomo" (2006: 236).
O conceito de natureza humana representa o artefato de sustentação quase metafísica para uma ordem social que mantém os homens numa brutal solidão, opondo uns aos outros como antagonistas, subordinando-os ao controle das coisas mortas.
É por aí que Mészáros classifica que os problemas da atualidade não resultam de uma falta de autonomia do indivíduo, mas de uma estrutura social que impõe ao homem o culto da tal autonomia e que isola uns dos outros. "Claramente, o culto do indivíduo – ele mesmo um produto da alienação – não pode oferecer nenhum antídoto contra a alienação e reificação", ao inverso, "só pode ampliar o abismo que separa o homem, no capitalismo, de sua integração social" (2006: 244).
Recordando o conceito de "transcendência positiva da alienação", como alternativa à realidade capitalista, Mészáros afirma que, se no bojo das capacidades reais dos seres humanos, os seus problemas, necessidades e aspirações forem transformados no eixo sistematizador abrangente de todos os esforços coletivos, integrando reciprocamente os indivíduos reais no interior da dilatada estrutura educacional, teremos condições de falar em uma sociedade mais harmônica.
Por fim, Tropa de Elite 2 deve ser qualificado no ranking dos bons filmes nacionais, disso não restam dúvidas. Entretanto, ao apontar sua mira para o sistema, Roberto Nascimento, soldado de elite do Estado repressor, não consegue alcançar os fundamentos do seu acusado. Esse sistema tem nome, tem história e é hegemônico neste século, ainda que não seja natural, tampouco a única estrada a se percorrer.
Bernardo Caprara é professor estadual, sociólogo e jornalista.
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5439/9/
domingo, 30 de janeiro de 2011
Versos nos Classificados dos jornais. Conhece???
Acesse o blog http://versificados.blogspot.com/ e delicie-se com anúncios poéticos em jornais.
É uma dica que vem lá de Roraima, do amigo Edgar Borges.
Boa leitura!!!
É uma dica que vem lá de Roraima, do amigo Edgar Borges.
Boa leitura!!!
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
FEIRA DO LIVRO DA FURG : começa hoje
O Núcleo Artístico-Cultural da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura está divulgado a programação da 38ª Feira do Livro da FURG. O evento será realizado desta quinta-feira (27) de janeiro a 6 de fevereiro na praça Didio Duhá, no balneário Cassino.
A abertura ocorre às 21h30min. A Feira tem o apoio da prefeitura de Rio Grande e o patrocínio da Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg) e da Petrobras.
O programa está repleto de atrações para todos os gostos. Os visitantes poderão desfrutar de shows, mostras culturais, espetáculos para adultos e crianças e sessões de autógrafos, além de contar com obras literárias de inúmeros gêneros. Haverá ainda uma programação paralela e atividades permanentes.
O tema da 38ª Feira do Livro é “Rio Grande em suas Águas”, destacando o momento que o município atravessa e também a política institucional. A FURG é voltada aos ecossistemas costeiro e oceânico, e a cidade cresce e se desenvolve pelo mar ou pela lagoa.
Algumas novidades serão apresentadas. Entre elas o fato de que a Rua dos Saberes vai se transformar em Rua das Crianças. Haverá oito bancas no local para o público infantil e infanto-juvenil. São previstos para o evento o lançamento e a comercialização de livros em 42 estandes de livrarias e editoras. Haverá a realização de exposições e oficinas relacionadas ao tema da Feira, atividades lúdico-pedagógicas e apresentações de teatro, dança, música e poesia.
O patrono da Feira é o professor aposentado Marcos Costa Filho. O homenageado, pessoa física, o professor emérito da Universidade, Eliézer de Carvalho Rios, um dos fundadores e primeiro diretor do Museu Oceanográfico, que leva o seu nome. A Instituição homenageada é o Museu Oceanográfico.
Assessoria de Comunicação Social - FURG
Av. Itália Km 8 - Rio Grande - RS - Brasil
A abertura ocorre às 21h30min. A Feira tem o apoio da prefeitura de Rio Grande e o patrocínio da Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg) e da Petrobras.
O programa está repleto de atrações para todos os gostos. Os visitantes poderão desfrutar de shows, mostras culturais, espetáculos para adultos e crianças e sessões de autógrafos, além de contar com obras literárias de inúmeros gêneros. Haverá ainda uma programação paralela e atividades permanentes.
O tema da 38ª Feira do Livro é “Rio Grande em suas Águas”, destacando o momento que o município atravessa e também a política institucional. A FURG é voltada aos ecossistemas costeiro e oceânico, e a cidade cresce e se desenvolve pelo mar ou pela lagoa.
Algumas novidades serão apresentadas. Entre elas o fato de que a Rua dos Saberes vai se transformar em Rua das Crianças. Haverá oito bancas no local para o público infantil e infanto-juvenil. São previstos para o evento o lançamento e a comercialização de livros em 42 estandes de livrarias e editoras. Haverá a realização de exposições e oficinas relacionadas ao tema da Feira, atividades lúdico-pedagógicas e apresentações de teatro, dança, música e poesia.
O patrono da Feira é o professor aposentado Marcos Costa Filho. O homenageado, pessoa física, o professor emérito da Universidade, Eliézer de Carvalho Rios, um dos fundadores e primeiro diretor do Museu Oceanográfico, que leva o seu nome. A Instituição homenageada é o Museu Oceanográfico.
Assessoria de Comunicação Social - FURG
Av. Itália Km 8 - Rio Grande - RS - Brasil
“Belo Monte – o belo do destruir”
Lançamento do livro “Belo Monte – o belo do destruir”, de João de Castro.
A ação faz parte do Movimento "Xingu Vivo Para Sempre", que vai acontecer por ocasião do Seminário Trabalho Escravo no Pará, Desafios e Propostas Para a Erradicação, nos dias 28 e 29/01 no Auditório do TRT em Belém, e no dia 30/01 na Praça da República.
Apareça por lá e boa leitura!!!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
"Ana de Holanda e ECAD atacam política de Lula"
Sergio Amadeu: "Ana de Holanda e ECAD atacam política de Lula"
O movimento de software livre, de recursos educacionais abertos e os defensores da liberdade e diversidade cultural votaram em Dilma pelos compromissos que ela afirmou em defesa do bem comum. No mesmo dia que a Ministra Ana de Holanda atacou o Creative Commons retirando a licença do site, a Ministra do Planejamento Miriam Belquior publicou a normativa que consolida o software livre como a essência do software público que deve ser usada pelo governo. É indiscutível o descompasso que a Ministra da Cultura tem em relação à política de compartilhamento do governo Dilma. O artigo é de Sergio Amadeu da Silveira.
Sergio Amadeu da Silveira (*)
Os defensores da indústria de intermediação e advogados do ECAD lançam um ataque a política de compartilhamento de conhecimento e bens culturais lançada pelo presidente Lula. Na sua jornada contra a criatividade e em defesa dos velhos esquemas de controle da cultura, chegam aos absurdos da desinformação ou da mentira.
Primeiro é preciso esclarecer que as licenças Creative Commons surgiram a partir do exemplo bem sucedido do movimento do software livre e das licenças GPL (General Public Licence). O software livre também inspirou uma das maiores obras intelectuais do século XXI, a enciclopédia livre chamada Wikipedia. Lamentavelmente, os lobistas do ECAD chegam a dizer que a Microsoft apóia o software livre e o movimento de compartilhamento do conhecimento.
Segundo, o argumento do ECAD de que defender o Cretaive Commons é defender grandes corporações internacionais é completamente falso. As grandes corporações de intermediação da cultura se organizam e apóiam a INTERNATIONAL INTELLECTUAL PROPERTY ALLIANCE® (IIPA, Associação internacional de Propriedade Internacional) e que é um grande combatente do software livre e do Creative Commons. O Relatório da IIPA de fevereiro de 2010 ataca o Brasil, a Malásia e outros países que usam licenças mais flexíveis e propõem que o governo norte-americano promova retaliações a estes países.
Terceiro, a turma do ECAD desconsidera a política histórica da diplomacia brasileira de luta pela flexibilização dos acordos de propriedade intelectual que visam simplesmente bloquear o caminho do desenvolvimento de países como o Brasil. Os argumentos contra as licenças Creative Commons são tão rídiculos como afirmar que a Internet e a Wikipedia é uma conspiração contra as enciclopédias proprietárias, como a Encarta da Microsoft ou a Enciclopédia Britânica.
Quarto, o texto do maestro Marco Venicio Andrade é falso até quando parabeniza a presidente Dilma por ter "restabelecido a soberania de nossa gestão cultural, anulando as medidas subservientes tomadas pelos que, embora parecendo modernos e libertários, só queriam mesmo é dobrar a espinha aos interesses das grandes corporações que buscam monopolizar a cultura". O blog do Planalto lançado pelo presidente Lula e mantido pela presidente Dilma continua com as licenças Creative Commons. Desse modo, os ataques que o defensor do ECAD fez a política dos commons lançada por Gilberto Gil, no MINC, também valem para a Presidência da República.
Quinto, o movimento de software livre, de recursos educacionais abertos e os defensores da liberdade e diversidade cultural votaram em Dilma pelos compromissos que ela afirmou em defesa do bem comum. No mesmo dia que a Ministra Ana de Holanda atacou o Creative Commons retirando a licença do site, a Ministra do Planejamento Miriam Belquior publicou a normativa que consolida o software livre como a essência do software público que deve ser usada pelo governo. É indiscutível o descompasso que a Ministra da Cultura tem em relação à política de compartilhamento do governo Dilma.
(*) Sergio Amadeu da Silveira é professor da UFABC. Sociólogo e doutor em Ciência Política. Foi presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e primeiro coordenador do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre na gestão do presidente Lula.
fonte
O movimento de software livre, de recursos educacionais abertos e os defensores da liberdade e diversidade cultural votaram em Dilma pelos compromissos que ela afirmou em defesa do bem comum. No mesmo dia que a Ministra Ana de Holanda atacou o Creative Commons retirando a licença do site, a Ministra do Planejamento Miriam Belquior publicou a normativa que consolida o software livre como a essência do software público que deve ser usada pelo governo. É indiscutível o descompasso que a Ministra da Cultura tem em relação à política de compartilhamento do governo Dilma. O artigo é de Sergio Amadeu da Silveira.
Sergio Amadeu da Silveira (*)
Os defensores da indústria de intermediação e advogados do ECAD lançam um ataque a política de compartilhamento de conhecimento e bens culturais lançada pelo presidente Lula. Na sua jornada contra a criatividade e em defesa dos velhos esquemas de controle da cultura, chegam aos absurdos da desinformação ou da mentira.
Primeiro é preciso esclarecer que as licenças Creative Commons surgiram a partir do exemplo bem sucedido do movimento do software livre e das licenças GPL (General Public Licence). O software livre também inspirou uma das maiores obras intelectuais do século XXI, a enciclopédia livre chamada Wikipedia. Lamentavelmente, os lobistas do ECAD chegam a dizer que a Microsoft apóia o software livre e o movimento de compartilhamento do conhecimento.
Segundo, o argumento do ECAD de que defender o Cretaive Commons é defender grandes corporações internacionais é completamente falso. As grandes corporações de intermediação da cultura se organizam e apóiam a INTERNATIONAL INTELLECTUAL PROPERTY ALLIANCE® (IIPA, Associação internacional de Propriedade Internacional) e que é um grande combatente do software livre e do Creative Commons. O Relatório da IIPA de fevereiro de 2010 ataca o Brasil, a Malásia e outros países que usam licenças mais flexíveis e propõem que o governo norte-americano promova retaliações a estes países.
Terceiro, a turma do ECAD desconsidera a política histórica da diplomacia brasileira de luta pela flexibilização dos acordos de propriedade intelectual que visam simplesmente bloquear o caminho do desenvolvimento de países como o Brasil. Os argumentos contra as licenças Creative Commons são tão rídiculos como afirmar que a Internet e a Wikipedia é uma conspiração contra as enciclopédias proprietárias, como a Encarta da Microsoft ou a Enciclopédia Britânica.
Quarto, o texto do maestro Marco Venicio Andrade é falso até quando parabeniza a presidente Dilma por ter "restabelecido a soberania de nossa gestão cultural, anulando as medidas subservientes tomadas pelos que, embora parecendo modernos e libertários, só queriam mesmo é dobrar a espinha aos interesses das grandes corporações que buscam monopolizar a cultura". O blog do Planalto lançado pelo presidente Lula e mantido pela presidente Dilma continua com as licenças Creative Commons. Desse modo, os ataques que o defensor do ECAD fez a política dos commons lançada por Gilberto Gil, no MINC, também valem para a Presidência da República.
Quinto, o movimento de software livre, de recursos educacionais abertos e os defensores da liberdade e diversidade cultural votaram em Dilma pelos compromissos que ela afirmou em defesa do bem comum. No mesmo dia que a Ministra Ana de Holanda atacou o Creative Commons retirando a licença do site, a Ministra do Planejamento Miriam Belquior publicou a normativa que consolida o software livre como a essência do software público que deve ser usada pelo governo. É indiscutível o descompasso que a Ministra da Cultura tem em relação à política de compartilhamento do governo Dilma.
(*) Sergio Amadeu da Silveira é professor da UFABC. Sociólogo e doutor em Ciência Política. Foi presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e primeiro coordenador do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre na gestão do presidente Lula.
fonte
Assange: conexão direta com o Brasil
Entrevista exclusiva
Assange: conexão direta com o Brasil
publicada quarta-feira, 26/01/2011 às 10:01 e atualizada quarta-feira, 26/01/2011 às 10:29
por Juliana Sada
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, concedeu uma entrevista exclusiva aos internautas brasileiros. Essa iniciativa só foi possível graças à ação articulada da blogosfera e, claro, aos internautas que enviaram questões.
No total foram cerca de 350 perguntas, das quais doze foram escolhidas. Na entrevista, Assange explica por que trabalha em parceria com a grande mídia e debate a manipulação de informação e como o vazamento de dados pode alterar a atuação dos governos.
Assange ainda teve de explicar porque devemos confiar nele e no Wikileaks.
O Escrevinhador ajudou a estabelecer o contato direto entre os internautas brasileiros e o fundador do WikiLeaks. E, agora, o Escrevinhador integra a rede blogueira para a divulgação da entrevista de Julian Assange – o homem que deixou a diplomacia dos Estados Unidos nua.
Vários internautas – O WikiLeaks tem trabalhado com veículos da grande mídia – aqui no Brasil, “Folha” e “Globo”, vistos por muita gente como tendo uma linha política de direita. Mas além da concentração da comunicação, muitas vezes a grande mídia tem interesses próprios. Não é um contra-senso trabalhar com eles se o objetivo é democratizar a informação? Por que não trabalhar com blogs e mídias alternativas?
Por conta de restrições de recursos ainda não temos condições de avaliar o trabalho de milhares de indivíduos de uma vez. Em vez disso, trabalhamos com grupos de jornalistas ou de pesquisadores de direitos humanos que têm uma audiência significativa. Muitas vezes isso inclui veículos de mídia estabelecidos; mas também trabalhamos com alguns jornalistas individuais, veículos alternativos e organizações de ativistas, conforme a situação demanda e os recursos permitem.
Uma das funções primordiais da imprensa é obrigar os governos a prestar contas sobre o que fazem. No caso do Brasil, que tem um governo de esquerda, nós sentimos que era preciso um jornal de centro-direita para um melhor escrutínio dos governantes. Em outros países, usamos a equação inversa. O ideal seria podermos trabalhar com um veículo governista e um de oposição.
Marcelo Salles – Na sua opinião, o que é mais perigoso para a democracia: a manipulação de informações por governos ou a manipulação de informações por oligopólios de mídia?
A manipulação das informações pela mídia é mais perigosa, porque quando um governo as manipula em detrimento do público e a mídia é forte, essa manipulação não se segura por muito tempo. Quando a própria mídia se afasta do seu papel crítico, não somente os governos deixam de prestar contas como os interesses ou afiliações perniciosas da mídia e de seus donos permitem abusos por parte dos governos. O exemplo mais claro disso foi a Guerra do Iraque em 2003, alavancada pela grande mídia dos Estados Unidos.
Eduardo dos Anjos – Tenho acompanhado os vazamentos publicados pela sua ONG e até agora não encontrei nada que fosse relevante, me parece que é muito barulho por nada. Por que tanta gente ao mesmo tempo resolveu confiar em você? E por que devemos confiar em você?
O WikiLeaks tem uma história de quatro anos publicando documentos. Nesse período, até onde sabemos, nunca atestamos ser verdadeiro um documento falso. Além disso, nenhuma organização jamais nos acusou disso. Temos um histórico ilibado na distinção entre documentos verdadeiros e falsos, mas nós somos, é claro, apenas humanos e podemos um dia cometer um erro. No entanto até o momento temos o melhor histórico do mercado e queremos trabalhar duro para manter essa boa reputação.
Diferente de outras organizações de mídia que não têm padrões claros sobre o que vão aceitar e o que vão rejeitar, o WikiLeaks tem uma definição clara que permite às nossas fontes saber com segurança se vamos ou não publicar o seu material.
Aceitamos vazamentos de relevância diplomática, ética ou histórica, que sejam documentos oficiais classificados ou documentos suprimidos por alguma ordem judicial.
Vários internautas – Que tipo de mudança concreta pode acontecer como consequência do fenômeno WikiLeaks nas práticas governamentais e empresariais? Pode haver uma mudança na relação de poder entre essas esferas e o público?
James Madison, que elaborou a Constituição americana, dizia que o conhecimento sempre irá governar sobre a ignorância. Então as pessoas que pretendem ser mestras de si mesmas têm de ter o poder que o conhecimento traz. Essa filosofia de Madison, que combina a esfera do conhecimento com a esfera da distribuição do poder, mostra as mudanças que acontecem quando o conhecimento é democratizado.
Os Estados e as mega-corporações mantêm seu poder sobre o pensamento individual ao negar informação aos indivíduos. É esse vácuo de conhecimento que delineia quem são os mais poderosos dentro de um governo e quem são os mais poderosos dentro de uma corporação.
Assim, o livre fluxo de conhecimento de grupos poderosos para grupos ou indivíduos menos poderosos é também um fluxo de poder, e portanto uma força equalizadora e democratizante na sociedade.
Marcelo Träsel – Após o Cablegate, o WikiLeaks ganhou muito poder. Declarações suas sobre futuros vazamentos já influenciaram a bolsa de valores e provavelmente influenciam a política dos países citados nesses alertas. Ao se tornar ele mesmo um poder, o WikiLeaks não deveria criar mecanismos de auto-vigilância e auto-responsabilização frente à opinião pública mundial?
O WikiLeaks é uma das organizações globais mais responsáveis que existem.
Prestamos muito mais contas ao público do que governos nacionais, porque todo fruto do nosso trabalho é público. Somos uma organização essencialmente pública; não fazemos nada que não contribua para levar informação às pessoas.
O WikiLeaks é financiado pelo público, semana a semana, e assim eles “votam” com as suas carteiras.
Além disso, as fontes entregam documentos porque acreditam que nós vamos protegê-las e também vamos conseguir o maior impacto possível. Se em algum momento acharem que isso não é verdade, ou que estamos agindo de maneira antiética, as colaborações vão cessar.
O WikiLeaks é apoiado e defendido por milhares de pessoas generosas que oferecem voluntariamente o seu tempo, suas habilidades e seus recursos em nossa defesa. Dessa maneira elas também “votam” por nós todos os dias.
Daniel Ikenaga – Como você define o que deve ser um dado sigiloso?
Nós sempre ouvimos essa pergunta. Mas é melhor reformular da seguinte maneira: “quem deve ser obrigado por um Estado a esconder certo tipo de informação do resto da população?”
A resposta é clara: nem todo mundo no mundo e nem todas as pessoas em uma determinada posição. Assim, o seu médico deve ser responsável por manter a confidencialidade sobre seus dados na maioria das circunstâncias – mas não em todas.
Vários internautas – Em declarações ao “Estado de S. Paulo”, você disse que pretendia usar o Brasil como uma das bases de atuação do WikiLeaks. Quais os planos futuros? Se o governo brasileiro te oferecesse asilo político, você aceitaria?
Eu ficaria, é claro, lisonjeado se o Brasil oferecesse ao meu pessoal e a mim asilo político. Nós temos grande apoio do público brasileiro. Com base nisso e na característica independente do Brasil em relação a outros países, decidimos expandir nossa presença no país. Infelizmente eu, no momento, estou sob prisão domiciliar no inverno frio de Norfolk, na Inglaterra, e não posso me mudar para o belo e quente Brasil.
Vários internautas – Você teme pela sua vida? Há algum mecanismo de proteção especial para você? Caso venha a ser assassinado, o que vai acontecer com o WikiLeaks?
Nós estamos determinados a continuar a despeito das muitas ameaças que sofremos. Acreditamos profundamente na nossa missão e não nos intimidamos nem vamos nos intimidar pelas forças que estão contra nós.
Minha maior proteção é a ineficácia das ações contra mim. Por exemplo, quando eu estava recentemente na prisão por cerca de dez dias, as publicações de documentos continuaram.
Além disso, nós também distribuímos cópias do material que ainda não foi publicado por todo o mundo, então não é possível impedir as futuras publicações do WikiLeaks atacando o nosso pessoal.
Helena Vieira – Na sua opinião, qual a principal revelação do Cablegate? A sua visão de mundo, suas opiniões sobre nossa atual realidade mudou com as informações a que você teve acesso?
O Cablegate cobre quase todos os maiores acontecimentos, públicos e privados, de todos os países do mundo – então há muitas revelações importantíssimas, dependendo de onde você vive. A maioria dessas revelações ainda está por vir.
Mas, se eu tiver que escolher um só telegrama, entre os poucos que eu li até agora – tendo em mente que são 250 mil – seria aquele que pede aos diplomatas americanos obter senhas, DNAs, números de cartões de crédito e números dos vôos de funcionários de diversas organizações – entre elas a ONU.
Esse telegrama mostra uma ordem da CIA e da Agência de Segurança Nacional aos diplomatas americanos, revelando uma zona sombria no vasto aparato secreto de obtenção de inteligência pelos EUA.
Tarcísio Mender e Maiko Rafael Spiess – Apesar de o WikiLeaks ter abalado as relações internacionais, o que acha da revista “Time” ter eleito Mark Zuckerberg o homem do ano? Não seria um paradoxo, você ser o “criminoso do ano”, enquanto Mark Zuckerberg é aplaudido e laureado?
A revista “Time” pode, claro, dar esse título a quem ela quiser. Mas para mim foi mais importante o fato de que o público votou em mim numa proporção vinte vezes maior do que no candidato escolhido pelo editor da “Time”. Eu ganhei o voto das pessoas, e não o voto das empresas de mídia multinacionais. Isso me parece correto.
Também gostei do que disse (o programa humorístico da TV americana) “Saturday Night Live” sobre a situação: “Eu te dou informações privadas sobre corporações de graça e sou um vilão. Mark Zuckerberg dá as suas informações privadas para corporações por dinheiro – e ele é o ‘Homem do Ano’.”
Nos bastidores, claro, as coisas foram mais interessantes, com a facção pró- Assange dentro da revista “Time” sendo apaziguada por uma capa bastante impressionante na edição de 13 de dezembro, o que abriu o caminho para a escolha conservadora de Zuckerberg algumas semanas depois.
Vinícius Juberte – Você se considera um homem de esquerda?
Eu vejo que há pessoas boas nos dois lados da política e definitivamente há pessoas más nos dois lados. Eu costumo procurar as pessoas boas e trabalhar por uma causa comum.
Agora, independente da tendência política, vejo que os políticos que deveriam controlar as agências de segurança e serviços secretos acabam, depois de eleitos, sendo gradualmente capturados e se tornando obedientes a eles.
Enquanto houver desequilíbrio de poder entre as pessoas e os governantes, nós estaremos do lado das pessoas.
Isso é geralmente associado com a retórica da esquerda, o que dá margem à visão de que somos uma organização exclusivamente de fonte. Não é correto. Somos uma organização exclusivamente pela verdade e justiça – e isso se encontra em muitos lugares e tendências.
Ariely Barata – Hollywood divulgou que fará um filme sobre sua trajetória. Qual sua opinião sobre isso?
Hollywood pode produzir muitos filmes sobre o WikiLeaks, já que quase uma dúzia de livros está para ser publicada. Eu não estou envolvido em nenhuma produção de filme no momento.
Mas se nós vendermos os direitos de produção, eu vou exigir que meu papel seja feito pelo Will Smith. O nosso porta-voz, Kristinn Hrafnsson, seria interpretado por Samuel L Jackson, e a minha bela assistente por Halle Berry. E o filme poderia se chamar “WikiLeaks Filme Noire”.
fonte http://www.rodrigovianna.com.br/vasto-mundo/assange-conexao-direta-com-o-brasil.html#more-6230
Assange: conexão direta com o Brasil
publicada quarta-feira, 26/01/2011 às 10:01 e atualizada quarta-feira, 26/01/2011 às 10:29
por Juliana Sada
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, concedeu uma entrevista exclusiva aos internautas brasileiros. Essa iniciativa só foi possível graças à ação articulada da blogosfera e, claro, aos internautas que enviaram questões.
No total foram cerca de 350 perguntas, das quais doze foram escolhidas. Na entrevista, Assange explica por que trabalha em parceria com a grande mídia e debate a manipulação de informação e como o vazamento de dados pode alterar a atuação dos governos.
Assange ainda teve de explicar porque devemos confiar nele e no Wikileaks.
O Escrevinhador ajudou a estabelecer o contato direto entre os internautas brasileiros e o fundador do WikiLeaks. E, agora, o Escrevinhador integra a rede blogueira para a divulgação da entrevista de Julian Assange – o homem que deixou a diplomacia dos Estados Unidos nua.
Vários internautas – O WikiLeaks tem trabalhado com veículos da grande mídia – aqui no Brasil, “Folha” e “Globo”, vistos por muita gente como tendo uma linha política de direita. Mas além da concentração da comunicação, muitas vezes a grande mídia tem interesses próprios. Não é um contra-senso trabalhar com eles se o objetivo é democratizar a informação? Por que não trabalhar com blogs e mídias alternativas?
Por conta de restrições de recursos ainda não temos condições de avaliar o trabalho de milhares de indivíduos de uma vez. Em vez disso, trabalhamos com grupos de jornalistas ou de pesquisadores de direitos humanos que têm uma audiência significativa. Muitas vezes isso inclui veículos de mídia estabelecidos; mas também trabalhamos com alguns jornalistas individuais, veículos alternativos e organizações de ativistas, conforme a situação demanda e os recursos permitem.
Uma das funções primordiais da imprensa é obrigar os governos a prestar contas sobre o que fazem. No caso do Brasil, que tem um governo de esquerda, nós sentimos que era preciso um jornal de centro-direita para um melhor escrutínio dos governantes. Em outros países, usamos a equação inversa. O ideal seria podermos trabalhar com um veículo governista e um de oposição.
Marcelo Salles – Na sua opinião, o que é mais perigoso para a democracia: a manipulação de informações por governos ou a manipulação de informações por oligopólios de mídia?
A manipulação das informações pela mídia é mais perigosa, porque quando um governo as manipula em detrimento do público e a mídia é forte, essa manipulação não se segura por muito tempo. Quando a própria mídia se afasta do seu papel crítico, não somente os governos deixam de prestar contas como os interesses ou afiliações perniciosas da mídia e de seus donos permitem abusos por parte dos governos. O exemplo mais claro disso foi a Guerra do Iraque em 2003, alavancada pela grande mídia dos Estados Unidos.
Eduardo dos Anjos – Tenho acompanhado os vazamentos publicados pela sua ONG e até agora não encontrei nada que fosse relevante, me parece que é muito barulho por nada. Por que tanta gente ao mesmo tempo resolveu confiar em você? E por que devemos confiar em você?
O WikiLeaks tem uma história de quatro anos publicando documentos. Nesse período, até onde sabemos, nunca atestamos ser verdadeiro um documento falso. Além disso, nenhuma organização jamais nos acusou disso. Temos um histórico ilibado na distinção entre documentos verdadeiros e falsos, mas nós somos, é claro, apenas humanos e podemos um dia cometer um erro. No entanto até o momento temos o melhor histórico do mercado e queremos trabalhar duro para manter essa boa reputação.
Diferente de outras organizações de mídia que não têm padrões claros sobre o que vão aceitar e o que vão rejeitar, o WikiLeaks tem uma definição clara que permite às nossas fontes saber com segurança se vamos ou não publicar o seu material.
Aceitamos vazamentos de relevância diplomática, ética ou histórica, que sejam documentos oficiais classificados ou documentos suprimidos por alguma ordem judicial.
Vários internautas – Que tipo de mudança concreta pode acontecer como consequência do fenômeno WikiLeaks nas práticas governamentais e empresariais? Pode haver uma mudança na relação de poder entre essas esferas e o público?
James Madison, que elaborou a Constituição americana, dizia que o conhecimento sempre irá governar sobre a ignorância. Então as pessoas que pretendem ser mestras de si mesmas têm de ter o poder que o conhecimento traz. Essa filosofia de Madison, que combina a esfera do conhecimento com a esfera da distribuição do poder, mostra as mudanças que acontecem quando o conhecimento é democratizado.
Os Estados e as mega-corporações mantêm seu poder sobre o pensamento individual ao negar informação aos indivíduos. É esse vácuo de conhecimento que delineia quem são os mais poderosos dentro de um governo e quem são os mais poderosos dentro de uma corporação.
Assim, o livre fluxo de conhecimento de grupos poderosos para grupos ou indivíduos menos poderosos é também um fluxo de poder, e portanto uma força equalizadora e democratizante na sociedade.
Marcelo Träsel – Após o Cablegate, o WikiLeaks ganhou muito poder. Declarações suas sobre futuros vazamentos já influenciaram a bolsa de valores e provavelmente influenciam a política dos países citados nesses alertas. Ao se tornar ele mesmo um poder, o WikiLeaks não deveria criar mecanismos de auto-vigilância e auto-responsabilização frente à opinião pública mundial?
O WikiLeaks é uma das organizações globais mais responsáveis que existem.
Prestamos muito mais contas ao público do que governos nacionais, porque todo fruto do nosso trabalho é público. Somos uma organização essencialmente pública; não fazemos nada que não contribua para levar informação às pessoas.
O WikiLeaks é financiado pelo público, semana a semana, e assim eles “votam” com as suas carteiras.
Além disso, as fontes entregam documentos porque acreditam que nós vamos protegê-las e também vamos conseguir o maior impacto possível. Se em algum momento acharem que isso não é verdade, ou que estamos agindo de maneira antiética, as colaborações vão cessar.
O WikiLeaks é apoiado e defendido por milhares de pessoas generosas que oferecem voluntariamente o seu tempo, suas habilidades e seus recursos em nossa defesa. Dessa maneira elas também “votam” por nós todos os dias.
Daniel Ikenaga – Como você define o que deve ser um dado sigiloso?
Nós sempre ouvimos essa pergunta. Mas é melhor reformular da seguinte maneira: “quem deve ser obrigado por um Estado a esconder certo tipo de informação do resto da população?”
A resposta é clara: nem todo mundo no mundo e nem todas as pessoas em uma determinada posição. Assim, o seu médico deve ser responsável por manter a confidencialidade sobre seus dados na maioria das circunstâncias – mas não em todas.
Vários internautas – Em declarações ao “Estado de S. Paulo”, você disse que pretendia usar o Brasil como uma das bases de atuação do WikiLeaks. Quais os planos futuros? Se o governo brasileiro te oferecesse asilo político, você aceitaria?
Eu ficaria, é claro, lisonjeado se o Brasil oferecesse ao meu pessoal e a mim asilo político. Nós temos grande apoio do público brasileiro. Com base nisso e na característica independente do Brasil em relação a outros países, decidimos expandir nossa presença no país. Infelizmente eu, no momento, estou sob prisão domiciliar no inverno frio de Norfolk, na Inglaterra, e não posso me mudar para o belo e quente Brasil.
Vários internautas – Você teme pela sua vida? Há algum mecanismo de proteção especial para você? Caso venha a ser assassinado, o que vai acontecer com o WikiLeaks?
Nós estamos determinados a continuar a despeito das muitas ameaças que sofremos. Acreditamos profundamente na nossa missão e não nos intimidamos nem vamos nos intimidar pelas forças que estão contra nós.
Minha maior proteção é a ineficácia das ações contra mim. Por exemplo, quando eu estava recentemente na prisão por cerca de dez dias, as publicações de documentos continuaram.
Além disso, nós também distribuímos cópias do material que ainda não foi publicado por todo o mundo, então não é possível impedir as futuras publicações do WikiLeaks atacando o nosso pessoal.
Helena Vieira – Na sua opinião, qual a principal revelação do Cablegate? A sua visão de mundo, suas opiniões sobre nossa atual realidade mudou com as informações a que você teve acesso?
O Cablegate cobre quase todos os maiores acontecimentos, públicos e privados, de todos os países do mundo – então há muitas revelações importantíssimas, dependendo de onde você vive. A maioria dessas revelações ainda está por vir.
Mas, se eu tiver que escolher um só telegrama, entre os poucos que eu li até agora – tendo em mente que são 250 mil – seria aquele que pede aos diplomatas americanos obter senhas, DNAs, números de cartões de crédito e números dos vôos de funcionários de diversas organizações – entre elas a ONU.
Esse telegrama mostra uma ordem da CIA e da Agência de Segurança Nacional aos diplomatas americanos, revelando uma zona sombria no vasto aparato secreto de obtenção de inteligência pelos EUA.
Tarcísio Mender e Maiko Rafael Spiess – Apesar de o WikiLeaks ter abalado as relações internacionais, o que acha da revista “Time” ter eleito Mark Zuckerberg o homem do ano? Não seria um paradoxo, você ser o “criminoso do ano”, enquanto Mark Zuckerberg é aplaudido e laureado?
A revista “Time” pode, claro, dar esse título a quem ela quiser. Mas para mim foi mais importante o fato de que o público votou em mim numa proporção vinte vezes maior do que no candidato escolhido pelo editor da “Time”. Eu ganhei o voto das pessoas, e não o voto das empresas de mídia multinacionais. Isso me parece correto.
Também gostei do que disse (o programa humorístico da TV americana) “Saturday Night Live” sobre a situação: “Eu te dou informações privadas sobre corporações de graça e sou um vilão. Mark Zuckerberg dá as suas informações privadas para corporações por dinheiro – e ele é o ‘Homem do Ano’.”
Nos bastidores, claro, as coisas foram mais interessantes, com a facção pró- Assange dentro da revista “Time” sendo apaziguada por uma capa bastante impressionante na edição de 13 de dezembro, o que abriu o caminho para a escolha conservadora de Zuckerberg algumas semanas depois.
Vinícius Juberte – Você se considera um homem de esquerda?
Eu vejo que há pessoas boas nos dois lados da política e definitivamente há pessoas más nos dois lados. Eu costumo procurar as pessoas boas e trabalhar por uma causa comum.
Agora, independente da tendência política, vejo que os políticos que deveriam controlar as agências de segurança e serviços secretos acabam, depois de eleitos, sendo gradualmente capturados e se tornando obedientes a eles.
Enquanto houver desequilíbrio de poder entre as pessoas e os governantes, nós estaremos do lado das pessoas.
Isso é geralmente associado com a retórica da esquerda, o que dá margem à visão de que somos uma organização exclusivamente de fonte. Não é correto. Somos uma organização exclusivamente pela verdade e justiça – e isso se encontra em muitos lugares e tendências.
Ariely Barata – Hollywood divulgou que fará um filme sobre sua trajetória. Qual sua opinião sobre isso?
Hollywood pode produzir muitos filmes sobre o WikiLeaks, já que quase uma dúzia de livros está para ser publicada. Eu não estou envolvido em nenhuma produção de filme no momento.
Mas se nós vendermos os direitos de produção, eu vou exigir que meu papel seja feito pelo Will Smith. O nosso porta-voz, Kristinn Hrafnsson, seria interpretado por Samuel L Jackson, e a minha bela assistente por Halle Berry. E o filme poderia se chamar “WikiLeaks Filme Noire”.
fonte http://www.rodrigovianna.com.br/vasto-mundo/assange-conexao-direta-com-o-brasil.html#more-6230
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Tem fuá no terreiro (Brasília/DF)
Tem fuá no terreiro
por Jean Marconi
em http://www.overmundo.com.br/overblog/tem-fua-no-terreiro
Aquela noite ainda está fresca na memória: Foi noite fria, estrelada. Foi noite de capoeirista e batucada. Foi noite musical e de palhaçada. Foi a noite que nasceu o Calango Voador, criatura mística e abençoada.
Nao me recordo da primeira vez que ouvi falar de Seu Estrelo, mas lembro bem o que fez minha atenção se voltar pra ele: a criação de um mito. Conceber todo um folclore para uma cidade como Brasília, que é a soma de várias culturas, várias tradições e, no entanto, não ter nenhuma em particular; criar algo ao ponto de fazer você crer que já existia muito antes do centro-oeste ser colonizado, é algo tão fabuloso que a gente fica sem palavras. Como eu disse certa vez, tem que sentir. É magia pura, magia das entidades do cerrado. E Como as crianças se identificam com a estória! Como elas gostam de ouvir falar de sinhá Laiá, Caliandra, Tromba d'Água e tantos outros mitos.
Seu Estrelo é o santo da batucada. Assistir a um encontro como o do São Batuque é, além da surpresa e do prazer, estar no lugar certo na hora certa. O ensaio já é um show à parte, é difícil ficar parado. E a presença de convidados como o afoxé Alafin Oyó transformam o show em espetáculo. Não importa se é São Batuque, seu batuque, som batuque, sambatuque... O importante é se divertir.
Fico aqui, aguardando Seu Estrelo contar mais histórias de suas aventuras, de suas pelejas, de seus encontros e desencontros. Enquanto isso, a gente continua cirandando, sambando... "Samba pisado em terreiro estrelado".
por Jean Marconi
em http://www.overmundo.com.br/overblog/tem-fua-no-terreiro
Aquela noite ainda está fresca na memória: Foi noite fria, estrelada. Foi noite de capoeirista e batucada. Foi noite musical e de palhaçada. Foi a noite que nasceu o Calango Voador, criatura mística e abençoada.
Nao me recordo da primeira vez que ouvi falar de Seu Estrelo, mas lembro bem o que fez minha atenção se voltar pra ele: a criação de um mito. Conceber todo um folclore para uma cidade como Brasília, que é a soma de várias culturas, várias tradições e, no entanto, não ter nenhuma em particular; criar algo ao ponto de fazer você crer que já existia muito antes do centro-oeste ser colonizado, é algo tão fabuloso que a gente fica sem palavras. Como eu disse certa vez, tem que sentir. É magia pura, magia das entidades do cerrado. E Como as crianças se identificam com a estória! Como elas gostam de ouvir falar de sinhá Laiá, Caliandra, Tromba d'Água e tantos outros mitos.
Seu Estrelo é o santo da batucada. Assistir a um encontro como o do São Batuque é, além da surpresa e do prazer, estar no lugar certo na hora certa. O ensaio já é um show à parte, é difícil ficar parado. E a presença de convidados como o afoxé Alafin Oyó transformam o show em espetáculo. Não importa se é São Batuque, seu batuque, som batuque, sambatuque... O importante é se divertir.
Fico aqui, aguardando Seu Estrelo contar mais histórias de suas aventuras, de suas pelejas, de seus encontros e desencontros. Enquanto isso, a gente continua cirandando, sambando... "Samba pisado em terreiro estrelado".
As Pastorinhas de Ibiracatu (Minas Gerais)
As Pastorinhas
por Jean Marconi
publicada em http://www.overmundo.com.br/overblog/as-pastorinhas
É sempre gratificante presenciar as manifestações de cultura popular em sua essência, ainda mais em lugares onde ela praticamente permanece intocada. Assim foi ao assistir às apresentações das Pastorinhas na pequena cidade de Ibiracatu - MG.
As Pastorinhas saem nos mesmos dias da Folia de Santos Reis, ou seja, de 1º a 6 de janeiro. Formado exclusivamente por mulheres de todas as idades, o grupo pode sair tanto em companhia dos foliões quanto em separado, e cantam o dia inteiro, das 8h às 18h, parando apenas pra almoçar. Pelo que pude observar, elas representam as pastoras (ou pastores) que estiveram presentes ao nascimento de Jesus. Ou, nas belas palavras de Claudia Niz, uma das lideranças do grupo: "Acredito eu que as pastorinhas têm um significado puramente religioso que registra a visita dos três “Reis Magos” quando o menino Jesus nasceu; naquele momento os pastores cuidavam do rebanho e ficaram maravilhados com o nascimento do menino jesus, deixaram o cansaço de lado e foram saudar à Maria com muita alegria. Se você prestar atenção nos cânticos, verás que todos contêm fatos e acontecimentos daquela época/ano do Nascimento de Cristo."
E ela continua: "Aqui em Ibiracatu, acontece da seguinte forma; as pessoas que são devotas de Santo Reis, geralmente fazem promessas para receberem graças de alguma enfermidade para si mesma ou para um membro da família. Ao alcançar esta graça, elas se propõem em sair com as pastorinhas para pagar esta promessa, caso contrário fica pendente para o resto da vida.
Há poucos meses, aconteceu algo fascinante: um senhor que era membro da folia de Reis fez uma promessa e acabou falecendo sem pagá-la; ano passado ele apareceu à sua sobrinha, e segundo a família ele a usava pra retransmitir os recados. O seu pedido era para que a família providenciasse os foliões e pagassem a promessa que ele tinha feito quando ainda era vivo e disse que cantariam apenas nas casas que ele a ordenasse, e assim o fez, só que para ele a promessa não foi paga pois tinham integrantes que fizeram de má vontade. Tiveram que sair novamente com a folia, e até que enfim - se não me engano foi em outubro/novembro - a promessa ficou ao seu agrado. Da pra acreditar?!"
Claudia, junto com sua mãe, d. Landa, e d. Cida Santos, conseguiram resgatar a tradição, depois de impressionantes dez anos sem se apresentarem. É uma vitória inestimável. Mas ainda há muito a conquistar. "Se não cuidar, vai acabar de novo", diz d. Cida. "Muita gente não dá o devido valor, os políticos às vezes ajudam, às vezes não, e são poucas as jovens interessadas. O que a gente arrecada mal dá pra pagar as roupas e os tocadores." Isso fica claro ao se observar os trajes já poídos pelo tempo. " Muitas vezes tiramos do próprio bolso e ficamos pagando os gastos por mais 3, 4 meses. E sair com as Pastorinhas é mais do que preservar uma tradição, é preserva a cultura de um povo". Este mesmo pensamento é compartilhado com quem participa do grupo. Karina, 16 anos, diz: "Participo desde pequena. É um símbolo muito importante pra mim, pra todos". Gilvânia (18), outra integrante, acrescenta: "É meu primeiro ano, mas estou gostando muito. Fico emocionada, principalmente por levar essa tradição pras pessoas". Jeane (16), completa: "Participo há quatro anos. Gosto de levar as orações, os cantos pras casas. Mas o mais importante pra mim é que as pessoas saibam que as Pastorinhas existem".
Cheguei na cidade e fui direto pra uma casa onde tinham acabado de iniciar os cânticos. É de ficar arrepiado. Elas se apresentam cantando e dançando, ora todas juntas, ora em pequenas cirandas, com uma bela e singela coreografia. O grupo basicamente tem as seguintes personagens:
- Ciganinhas, que só cantam onde tem lapinha (presépio);
- Peixinho, responsável por arrecadar o "agrado" (doação em dinheiro);
- Estrela-guia;
- Formiguinhas;
- Rainha do Menino Jesus;
- Borboletas;
- Caboclinhas (ou índias); e
- Pastoras.
Um trio de músicos auxilia o grupo e dá o ritmo aos cantos. E ainda têm os "bagêros", pessoas da comunidade que simplesmente acompanham, seja por respeito, seja pra comer o lanche servido por quem acolhe as Pastorinhas em casa (na Folia do Divino em Crixás - norte de Goiás - são conhecidos como "cata-pouso"). Por onde passavam, sempre aconteciam momentos de emoção, principalmente por parte das pessoas que as recebiam. As casas ficavam lotadas, tanto em Ibiracatu, quanto no povoado de Vertente, onde foram solicitadas a se apresentar. Até mesmo na prefeitura elas foram convidadas a rezar.
No último dia, chamado de "remate", as Pastorinhas se reuniram na casa de d. Landa para apresentar e se despedirem. "adeus, adeus / até o ano que vem"... dizia a música. Após a apresentação, um delicioso jantar mineiro, servido pela dona da casa. E Claudia finaliza: "Para mim, as Pastorinhas como em todo o Brasil é uma peça teatral encenada e cantada ao som de pandeirinhos de lata de marmelada com tampinhas de garrafa, sanfona, triangulo, pandeiro, zabumba (...) e que tem um significado maravilhoso e importantissimo, como por exemplo: A vida de Jesus, as histórias de amor dos casais de namorados que são passadas através das guainas, as curas, milagres, devoções etc."
por Jean Marconi
publicada em http://www.overmundo.com.br/overblog/as-pastorinhas
É sempre gratificante presenciar as manifestações de cultura popular em sua essência, ainda mais em lugares onde ela praticamente permanece intocada. Assim foi ao assistir às apresentações das Pastorinhas na pequena cidade de Ibiracatu - MG.
As Pastorinhas saem nos mesmos dias da Folia de Santos Reis, ou seja, de 1º a 6 de janeiro. Formado exclusivamente por mulheres de todas as idades, o grupo pode sair tanto em companhia dos foliões quanto em separado, e cantam o dia inteiro, das 8h às 18h, parando apenas pra almoçar. Pelo que pude observar, elas representam as pastoras (ou pastores) que estiveram presentes ao nascimento de Jesus. Ou, nas belas palavras de Claudia Niz, uma das lideranças do grupo: "Acredito eu que as pastorinhas têm um significado puramente religioso que registra a visita dos três “Reis Magos” quando o menino Jesus nasceu; naquele momento os pastores cuidavam do rebanho e ficaram maravilhados com o nascimento do menino jesus, deixaram o cansaço de lado e foram saudar à Maria com muita alegria. Se você prestar atenção nos cânticos, verás que todos contêm fatos e acontecimentos daquela época/ano do Nascimento de Cristo."
E ela continua: "Aqui em Ibiracatu, acontece da seguinte forma; as pessoas que são devotas de Santo Reis, geralmente fazem promessas para receberem graças de alguma enfermidade para si mesma ou para um membro da família. Ao alcançar esta graça, elas se propõem em sair com as pastorinhas para pagar esta promessa, caso contrário fica pendente para o resto da vida.
Há poucos meses, aconteceu algo fascinante: um senhor que era membro da folia de Reis fez uma promessa e acabou falecendo sem pagá-la; ano passado ele apareceu à sua sobrinha, e segundo a família ele a usava pra retransmitir os recados. O seu pedido era para que a família providenciasse os foliões e pagassem a promessa que ele tinha feito quando ainda era vivo e disse que cantariam apenas nas casas que ele a ordenasse, e assim o fez, só que para ele a promessa não foi paga pois tinham integrantes que fizeram de má vontade. Tiveram que sair novamente com a folia, e até que enfim - se não me engano foi em outubro/novembro - a promessa ficou ao seu agrado. Da pra acreditar?!"
Claudia, junto com sua mãe, d. Landa, e d. Cida Santos, conseguiram resgatar a tradição, depois de impressionantes dez anos sem se apresentarem. É uma vitória inestimável. Mas ainda há muito a conquistar. "Se não cuidar, vai acabar de novo", diz d. Cida. "Muita gente não dá o devido valor, os políticos às vezes ajudam, às vezes não, e são poucas as jovens interessadas. O que a gente arrecada mal dá pra pagar as roupas e os tocadores." Isso fica claro ao se observar os trajes já poídos pelo tempo. " Muitas vezes tiramos do próprio bolso e ficamos pagando os gastos por mais 3, 4 meses. E sair com as Pastorinhas é mais do que preservar uma tradição, é preserva a cultura de um povo". Este mesmo pensamento é compartilhado com quem participa do grupo. Karina, 16 anos, diz: "Participo desde pequena. É um símbolo muito importante pra mim, pra todos". Gilvânia (18), outra integrante, acrescenta: "É meu primeiro ano, mas estou gostando muito. Fico emocionada, principalmente por levar essa tradição pras pessoas". Jeane (16), completa: "Participo há quatro anos. Gosto de levar as orações, os cantos pras casas. Mas o mais importante pra mim é que as pessoas saibam que as Pastorinhas existem".
Cheguei na cidade e fui direto pra uma casa onde tinham acabado de iniciar os cânticos. É de ficar arrepiado. Elas se apresentam cantando e dançando, ora todas juntas, ora em pequenas cirandas, com uma bela e singela coreografia. O grupo basicamente tem as seguintes personagens:
- Ciganinhas, que só cantam onde tem lapinha (presépio);
- Peixinho, responsável por arrecadar o "agrado" (doação em dinheiro);
- Estrela-guia;
- Formiguinhas;
- Rainha do Menino Jesus;
- Borboletas;
- Caboclinhas (ou índias); e
- Pastoras.
Um trio de músicos auxilia o grupo e dá o ritmo aos cantos. E ainda têm os "bagêros", pessoas da comunidade que simplesmente acompanham, seja por respeito, seja pra comer o lanche servido por quem acolhe as Pastorinhas em casa (na Folia do Divino em Crixás - norte de Goiás - são conhecidos como "cata-pouso"). Por onde passavam, sempre aconteciam momentos de emoção, principalmente por parte das pessoas que as recebiam. As casas ficavam lotadas, tanto em Ibiracatu, quanto no povoado de Vertente, onde foram solicitadas a se apresentar. Até mesmo na prefeitura elas foram convidadas a rezar.
No último dia, chamado de "remate", as Pastorinhas se reuniram na casa de d. Landa para apresentar e se despedirem. "adeus, adeus / até o ano que vem"... dizia a música. Após a apresentação, um delicioso jantar mineiro, servido pela dona da casa. E Claudia finaliza: "Para mim, as Pastorinhas como em todo o Brasil é uma peça teatral encenada e cantada ao som de pandeirinhos de lata de marmelada com tampinhas de garrafa, sanfona, triangulo, pandeiro, zabumba (...) e que tem um significado maravilhoso e importantissimo, como por exemplo: A vida de Jesus, as histórias de amor dos casais de namorados que são passadas através das guainas, as curas, milagres, devoções etc."
Ação contra omissão dos meios de comunicação de massa
Caros amigos,
Acabamos de saber que foi protocolada e registrada, no Supremo Tribunal Federal, a Ação de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO 11) proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicação e Publicidade - CONTCOP.
O Objetivo dessa ADO é chamar a atenção da sociedade civil e dos órgãos do Estado para o fato de que, 22 anos após a promulgação da Constituição vigente, alguns dispositivos constitucionais - no caso, referentes aos meios de comunicação de massa, imprensa, rádio e televisão - ainda carecem de regulação por lei.Três pontos são especialmente relevantes :
1- a garantia do direito de resposta a qualquer pessoa ofendida através dos mcm;
2- a proibição do monopólio e do oligopólio no setor;
3- o cumprimento, pelas emissoras de rádio e tv, da obrigação constitucional de dar preferência a programação de conteúdo informativo, educativo e artístico, além de priorizar finalidades culturais nacionais e regionais.
Como é evidente que tais propostas não interessam aos proprietários dos mcm, a divulgação dessa notícia e o consequente acompanhamento do processo ficam na dependência das campanhas das centrais sindicais, de grupos de pressão sobre o Congresso Nacional e ,sobretudo, da divulgação nos sites e nos blogs comprometidos com as práticas democráticas.
grande abraço,
Fabio Konder Comparato
Maria Victoria de Mesquita Benevides
PS Solicitamos a gentileza de divulgarem para blogs, sites e listas
Acabamos de saber que foi protocolada e registrada, no Supremo Tribunal Federal, a Ação de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO 11) proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicação e Publicidade - CONTCOP.
O Objetivo dessa ADO é chamar a atenção da sociedade civil e dos órgãos do Estado para o fato de que, 22 anos após a promulgação da Constituição vigente, alguns dispositivos constitucionais - no caso, referentes aos meios de comunicação de massa, imprensa, rádio e televisão - ainda carecem de regulação por lei.Três pontos são especialmente relevantes :
1- a garantia do direito de resposta a qualquer pessoa ofendida através dos mcm;
2- a proibição do monopólio e do oligopólio no setor;
3- o cumprimento, pelas emissoras de rádio e tv, da obrigação constitucional de dar preferência a programação de conteúdo informativo, educativo e artístico, além de priorizar finalidades culturais nacionais e regionais.
Como é evidente que tais propostas não interessam aos proprietários dos mcm, a divulgação dessa notícia e o consequente acompanhamento do processo ficam na dependência das campanhas das centrais sindicais, de grupos de pressão sobre o Congresso Nacional e ,sobretudo, da divulgação nos sites e nos blogs comprometidos com as práticas democráticas.
grande abraço,
Fabio Konder Comparato
Maria Victoria de Mesquita Benevides
PS Solicitamos a gentileza de divulgarem para blogs, sites e listas
Livros para todos
O Globo, Segundo Caderno, em 24/01/2011
Livros para todos
Novo presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que também será responsável pela gestão de políticas de leitura, pretende estimular a produção de obras mais baratas e sonha com livrarias populares
Fazer do livro um artigo acessível a todos é a grande meta do jornalista e escritor Galeno Amorim. Confirmado na última sexta-feira como novo presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Amorim vai administrar a distribuição de obras para seis mil unidades públicas gerenciadas por prefeituras, além de traçar os rumos da oitava maior biblioteca do mundo em acervo. Ex-secretário de Cultura de Ribeirão Preto e com passagens pelo governo Lula, inclusive na FBN, ele foi incumbido pela ministra Ana de Hollanda de preparar o terreno para a criação do Instituto Nacional de Livro e Leitura.
Para isso, num primeiro momento ele vai acumular a gestão dos acervos das bibliotecas com as elaborações de políticas públicas para o setor. Entre suas metas, Amorim pretende criar um mecanismo de incentivo para que as editoras apostem em livros populares, mais baratos, a fim de alcançar os consumidores das classes C, D e E. Em entrevista ao GLOBO, ele expôs sua visão sobre direito autoral e acesso à leitura, e disse imaginar uma livraria popular nos moldes das farmácias populares.
Quais serão as prioridades de sua gestão à frente da Biblioteca Nacional?
GALENO AMORIM: Eu gostaria de acelerar o processo de inserção da Biblioteca Nacional no cenário brasileiro e também no cenário internacional. E, em outra ponta, gostaria de fortalecer o Plano Nacional do Livro e Leitura, de forma a ampliar o acesso ao livro e aumentar o índice de leitura no Brasil, que hoje é de 4,7 obras lidas por habitante por ano.
Como ampliar esse acesso?
É possível buscar com o setor privado a criação de um livro popular. Seria um livro mais barato, sobretudo para esse novo leitor que vem das classes C, D e E. A principal forma de acesso ao livro é via biblioteca pública. Mas, ao mesmo tempo, é preciso criar condições para as pessoas poderem comprar um livro mais barato. Isso é importante para o leitor, que aumenta suas possibilidades; para as editoras, que recuperam produtos fora de catálogo e podem criar subprodutos; para o autor, que pode ampliar a quantidade de exemplares; e também para as livrarias, que podem oferecer um produto diferenciado. Pode, por exemplo, haver uma livraria popular, como são as farmácias populares.
Mas isso seria feito através de subsídios do governo?
Não necessariamente. Eu fiz uma consulta informal a entidades do livro. A ideia é desenvolver uma ação para que os editores percebam que existe a perspectiva de venda. Algumas empresas que atuam em outro segmento, como a Avon no caso da venda de porta em porta, conseguem fazer com que um livro que sairia por R$40 na livraria chegue ao consumidor por um preço três ou quatro vezes menor, justamente porque a editora tem a certeza de que o livro será escoado. Além disso, o governo pode muito bem dar uma garantia de que vai adquirir uma parte dos livros para ser distribuída a bibliotecas públicas.
Num primeiro momento, haverá alguma mudança no gerenciamento da Biblioteca Nacional?
A Biblioteca Nacional terá toda a responsabilidade pela política pública do livro e da leitura no Brasil. Hoje, existe uma Diretoria de Livro, Leitura e Literatura e também existe o Plano Nacional de Livro e Leitura. Ambos devem vir para a Biblioteca Nacional, e eu terei a responsabilidade de preparar a criação do Instituto Brasileiro de Livro e Leitura. Esse instituto será o responsável pela gestão das políticas públicas da área, e, quando isso acontecer, a Biblioteca Nacional vai se dedicar exclusivamente para a Biblioteca Nacional.
Esse instituto terá o mesmo conceito do Instituto Brasileiro de Museus, o Ibram?
Exatamente, será o Ibram do Livro e da Leitura. Ainda não consigo estabelecer um prazo, mas é a grande demanda do povo do livro.
O senhor chegou a trabalhar na Biblioteca Nacional no governo Lula. Quais foram os principais avanços na época?
Eu fui coordenador geral de Livro e Leitura da Biblioteca Nacional. Fui para lá em 2004, para formular um
programa em que todos os municípios brasileiros tivessem sua biblioteca. Na época, o orçamento para a área era em torno de R$6 milhões. No ano seguinte, eu articulei com o senador Tião Viana, e ele apresentou uma emenda que aumentou os recursos para R$26 milhões, que nos ajudaram a criar as condições para zerar o número de cidades no Brasil sem bibliotecas.
Quanto falta para se alcançar essa meta?
Falta pouco. No último levantamento, faltavam poucas dezenas, e apenas em municípios para os quais o MinC oferecia o kit com o acervo básico e o computador, mas as prefeituras ainda não tinham feito a instalação. Isso acabou motivando que o ministério suspendesse, em dezembro, o repasse de recursos para prefeituras que não instalaram suas bibliotecas.
É claro que é importante que se tenha bibliotecas em cada município, mas isso não garante a Leitura. Como fazer com que a sociedade e a biblioteca se encontrem?
O Plano Nacional do Livro e Leitura foi criado em 2006 como resposta para esse questionamento. São quatro eixos: a democratização ao acesso; a formação de mediadores de leitura como bibliotecários e professores; a valorização da leitura no imaginário coletivo, através de campanhas ou inserção de situações de leitura em programas de TV; e a economia do livro, com programas que incentivem pequenas editoras e pequenas livrarias, entre outros fatores. Quando você põe os quatro eixos em funcionamento, você estimula as pessoas a lerem.
Discute-se muito a possibilidade de uma nova Lei do Direito Autoral. O tema mobilizou o último governo, mas a ministra disse que vai reavaliar o projeto. Como o senhor enxerga a questão?
Uma coisa é consenso: é importante que as legislações sejam sempre atualizadas à luz dos novos tempos. A ministra tem se posicionado de forma prudente, mostrando-se aberta a ouvir as várias partes envolvidas. E de uma forma muito serena, ela já sinalizou que vai apreciar essas várias argumentações. E eu me alinho completamente com essa visão. Todos nós temos conhecimento da necessidade de se promover avanços. O material que os criadores produzem tem o valor de seu esforço e dedicação, e isso precisa ser respeitado, e por outro lado os leitores precisam ter algum direito de ter acesso a essa produção acumulada pela sociedade.
“A principal forma de acesso ao livro é via biblioteca pública. Mas, ao mesmo tempo, é preciso criar condições para as pessoas poderem comprar um livro mais barato. Isso é importante para o leitor, as editoras, o autor e as livrarias”
“Terei a responsabilidade de preparar a criação do Instituto Brasileiro de Livro e Leitura, que será responsável pela gestão das políticas públicas da área, e, quando isso acontecer, a Biblioteca Nacional vai se dedicar exclusivamente à Biblioteca Nacional”
Livros para todos
Novo presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que também será responsável pela gestão de políticas de leitura, pretende estimular a produção de obras mais baratas e sonha com livrarias populares
Fazer do livro um artigo acessível a todos é a grande meta do jornalista e escritor Galeno Amorim. Confirmado na última sexta-feira como novo presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Amorim vai administrar a distribuição de obras para seis mil unidades públicas gerenciadas por prefeituras, além de traçar os rumos da oitava maior biblioteca do mundo em acervo. Ex-secretário de Cultura de Ribeirão Preto e com passagens pelo governo Lula, inclusive na FBN, ele foi incumbido pela ministra Ana de Hollanda de preparar o terreno para a criação do Instituto Nacional de Livro e Leitura.
Para isso, num primeiro momento ele vai acumular a gestão dos acervos das bibliotecas com as elaborações de políticas públicas para o setor. Entre suas metas, Amorim pretende criar um mecanismo de incentivo para que as editoras apostem em livros populares, mais baratos, a fim de alcançar os consumidores das classes C, D e E. Em entrevista ao GLOBO, ele expôs sua visão sobre direito autoral e acesso à leitura, e disse imaginar uma livraria popular nos moldes das farmácias populares.
Quais serão as prioridades de sua gestão à frente da Biblioteca Nacional?
GALENO AMORIM: Eu gostaria de acelerar o processo de inserção da Biblioteca Nacional no cenário brasileiro e também no cenário internacional. E, em outra ponta, gostaria de fortalecer o Plano Nacional do Livro e Leitura, de forma a ampliar o acesso ao livro e aumentar o índice de leitura no Brasil, que hoje é de 4,7 obras lidas por habitante por ano.
Como ampliar esse acesso?
É possível buscar com o setor privado a criação de um livro popular. Seria um livro mais barato, sobretudo para esse novo leitor que vem das classes C, D e E. A principal forma de acesso ao livro é via biblioteca pública. Mas, ao mesmo tempo, é preciso criar condições para as pessoas poderem comprar um livro mais barato. Isso é importante para o leitor, que aumenta suas possibilidades; para as editoras, que recuperam produtos fora de catálogo e podem criar subprodutos; para o autor, que pode ampliar a quantidade de exemplares; e também para as livrarias, que podem oferecer um produto diferenciado. Pode, por exemplo, haver uma livraria popular, como são as farmácias populares.
Mas isso seria feito através de subsídios do governo?
Não necessariamente. Eu fiz uma consulta informal a entidades do livro. A ideia é desenvolver uma ação para que os editores percebam que existe a perspectiva de venda. Algumas empresas que atuam em outro segmento, como a Avon no caso da venda de porta em porta, conseguem fazer com que um livro que sairia por R$40 na livraria chegue ao consumidor por um preço três ou quatro vezes menor, justamente porque a editora tem a certeza de que o livro será escoado. Além disso, o governo pode muito bem dar uma garantia de que vai adquirir uma parte dos livros para ser distribuída a bibliotecas públicas.
Num primeiro momento, haverá alguma mudança no gerenciamento da Biblioteca Nacional?
A Biblioteca Nacional terá toda a responsabilidade pela política pública do livro e da leitura no Brasil. Hoje, existe uma Diretoria de Livro, Leitura e Literatura e também existe o Plano Nacional de Livro e Leitura. Ambos devem vir para a Biblioteca Nacional, e eu terei a responsabilidade de preparar a criação do Instituto Brasileiro de Livro e Leitura. Esse instituto será o responsável pela gestão das políticas públicas da área, e, quando isso acontecer, a Biblioteca Nacional vai se dedicar exclusivamente para a Biblioteca Nacional.
Esse instituto terá o mesmo conceito do Instituto Brasileiro de Museus, o Ibram?
Exatamente, será o Ibram do Livro e da Leitura. Ainda não consigo estabelecer um prazo, mas é a grande demanda do povo do livro.
O senhor chegou a trabalhar na Biblioteca Nacional no governo Lula. Quais foram os principais avanços na época?
Eu fui coordenador geral de Livro e Leitura da Biblioteca Nacional. Fui para lá em 2004, para formular um
programa em que todos os municípios brasileiros tivessem sua biblioteca. Na época, o orçamento para a área era em torno de R$6 milhões. No ano seguinte, eu articulei com o senador Tião Viana, e ele apresentou uma emenda que aumentou os recursos para R$26 milhões, que nos ajudaram a criar as condições para zerar o número de cidades no Brasil sem bibliotecas.
Quanto falta para se alcançar essa meta?
Falta pouco. No último levantamento, faltavam poucas dezenas, e apenas em municípios para os quais o MinC oferecia o kit com o acervo básico e o computador, mas as prefeituras ainda não tinham feito a instalação. Isso acabou motivando que o ministério suspendesse, em dezembro, o repasse de recursos para prefeituras que não instalaram suas bibliotecas.
É claro que é importante que se tenha bibliotecas em cada município, mas isso não garante a Leitura. Como fazer com que a sociedade e a biblioteca se encontrem?
O Plano Nacional do Livro e Leitura foi criado em 2006 como resposta para esse questionamento. São quatro eixos: a democratização ao acesso; a formação de mediadores de leitura como bibliotecários e professores; a valorização da leitura no imaginário coletivo, através de campanhas ou inserção de situações de leitura em programas de TV; e a economia do livro, com programas que incentivem pequenas editoras e pequenas livrarias, entre outros fatores. Quando você põe os quatro eixos em funcionamento, você estimula as pessoas a lerem.
Discute-se muito a possibilidade de uma nova Lei do Direito Autoral. O tema mobilizou o último governo, mas a ministra disse que vai reavaliar o projeto. Como o senhor enxerga a questão?
Uma coisa é consenso: é importante que as legislações sejam sempre atualizadas à luz dos novos tempos. A ministra tem se posicionado de forma prudente, mostrando-se aberta a ouvir as várias partes envolvidas. E de uma forma muito serena, ela já sinalizou que vai apreciar essas várias argumentações. E eu me alinho completamente com essa visão. Todos nós temos conhecimento da necessidade de se promover avanços. O material que os criadores produzem tem o valor de seu esforço e dedicação, e isso precisa ser respeitado, e por outro lado os leitores precisam ter algum direito de ter acesso a essa produção acumulada pela sociedade.
“A principal forma de acesso ao livro é via biblioteca pública. Mas, ao mesmo tempo, é preciso criar condições para as pessoas poderem comprar um livro mais barato. Isso é importante para o leitor, as editoras, o autor e as livrarias”
“Terei a responsabilidade de preparar a criação do Instituto Brasileiro de Livro e Leitura, que será responsável pela gestão das políticas públicas da área, e, quando isso acontecer, a Biblioteca Nacional vai se dedicar exclusivamente à Biblioteca Nacional”
Saiba como (per)seguir senadores e deputados...
Abaixo, alguns links interessantes:
- relação e endereço dos 33 senadores que estão no Facebook: http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=106728&codAplicativo=2
- lista da Agência Senado dos 57 senadores que usam o Twitter: http://twitter.com/#!/Agencia_Senado/senadores
- lista dos Ministros e Ministérios que utilizam o Twitter: http://twitter.com/#!/ninocarvalho/ministros-e-minist%C3%A9rios
ou https://spreadsheets.google.com/pub?key=0AlYZyB0hLDONdEtFaDdNMWM0SnJTY20zMkhNa3VGZXc&hl=pt_BR&output=html
Podem ser uma ótima forma de averiguar como lidam com a questão da cultura, do audiovisual, do cineclubismo, etc. Além disso, e sobretudo, são canais de diálogo.
- relação e endereço dos 33 senadores que estão no Facebook: http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=106728&codAplicativo=2
- lista da Agência Senado dos 57 senadores que usam o Twitter: http://twitter.com/#!/Agencia_Senado/senadores
- lista dos Ministros e Ministérios que utilizam o Twitter: http://twitter.com/#!/ninocarvalho/ministros-e-minist%C3%A9rios
ou https://spreadsheets.google.com/pub?key=0AlYZyB0hLDONdEtFaDdNMWM0SnJTY20zMkhNa3VGZXc&hl=pt_BR&output=html
Podem ser uma ótima forma de averiguar como lidam com a questão da cultura, do audiovisual, do cineclubismo, etc. Além disso, e sobretudo, são canais de diálogo.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
225 livros sobre mídias sociais, comunicação e web 2.0. Tudo grátis!!!
Gente, encontrei no blogmidia8 importante dica de leitura. São, no momento, 225 livros (em inglês, espanhol e, é claro, em português) sobre mídias sociais, comunicação e web 2.0 para download. "São e-books gratuitos para que você aprofunde seus conhecimentos sobre comunicação, mídias sociais e web", diz lá o Cleyton Carlos Torres, jornalista e blogueiro e editor do Blog Mídia8!
Corre lá e boa leitura!!!
Acesse :
http://www.blogmidia8.com/2010/09/36-livros-sobre-midias-sociais.html?m=1
Corre lá e boa leitura!!!
Acesse :
http://www.blogmidia8.com/2010/09/36-livros-sobre-midias-sociais.html?m=1
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Belo Monte de desastre Amazônico
Caros amigos,
O Presidente do IBAMA se demitiu na quarta-feira passada sob forte pressão para permitir a construção do desastroso Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, que iria devastar uma área imensa da Amazônia e expulsar milhares de pessoas. Proteja a Amazônia seus povos e suas espécies -- assine a petição para Presidente Dilma contra a barragem e pedindo eficiência energética:
O Presidente do IBAMA se demitiu na quarta-feira passada devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.
A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.
A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, vamos conseguir 300.000 assinaturas:
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl
Abelardo Bayma Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.
A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.
A hidrelétrica iria inundar 64.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.
Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.
A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl
Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.
Com esperança
Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz
Fontes:
Belo Monte derruba presidente do Ibama:
http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/
Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/belo-monte-sera-hidreletrica-menos-produtiva-e-mais-cara-dizem-tecnicos.html
Vídeo sobre impacto de Belo Monte:
http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E
Uma discussão para nos iluminar:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101224/not_imp657702,0.php
Questão de tempo:
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/01/13/questao-de-tempo-356318.asp
Dilma: desenvolvimento com preservação do meio ambiente é "missão sagrada":
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110101161250&assunto=27&onde=Politica
Em nota, 56 entidades chamam concessão de Belo Monte de 'sentença de morte do Xingu':
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/08/26/em-nota-56-entidades-chamam-concessao-de-belo-monte-de-sentenca-de-morte-do-xingu-917481377.asp
Marina Silva considera 'graves' as pressões sobre o Ibama:
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,marina-silva-considera-graves-as-pressoes-sobre-o-ibama,475782,0.htm
Segurança energética, alternativas e visão do WWF-Brasil:
http://assets.wwfbr.panda.org/downloads/posicao_barragens_wwf_brasil.pdf
O Presidente do IBAMA se demitiu na quarta-feira passada sob forte pressão para permitir a construção do desastroso Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, que iria devastar uma área imensa da Amazônia e expulsar milhares de pessoas. Proteja a Amazônia seus povos e suas espécies -- assine a petição para Presidente Dilma contra a barragem e pedindo eficiência energética:
O Presidente do IBAMA se demitiu na quarta-feira passada devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.
A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.
A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, vamos conseguir 300.000 assinaturas:
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl
Abelardo Bayma Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.
A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.
A hidrelétrica iria inundar 64.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.
Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.
A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl
Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.
Com esperança
Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz
Fontes:
Belo Monte derruba presidente do Ibama:
http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/
Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/belo-monte-sera-hidreletrica-menos-produtiva-e-mais-cara-dizem-tecnicos.html
Vídeo sobre impacto de Belo Monte:
http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E
Uma discussão para nos iluminar:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101224/not_imp657702,0.php
Questão de tempo:
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/01/13/questao-de-tempo-356318.asp
Dilma: desenvolvimento com preservação do meio ambiente é "missão sagrada":
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110101161250&assunto=27&onde=Politica
Em nota, 56 entidades chamam concessão de Belo Monte de 'sentença de morte do Xingu':
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/08/26/em-nota-56-entidades-chamam-concessao-de-belo-monte-de-sentenca-de-morte-do-xingu-917481377.asp
Marina Silva considera 'graves' as pressões sobre o Ibama:
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,marina-silva-considera-graves-as-pressoes-sobre-o-ibama,475782,0.htm
Segurança energética, alternativas e visão do WWF-Brasil:
http://assets.wwfbr.panda.org/downloads/posicao_barragens_wwf_brasil.pdf
domingo, 9 de janeiro de 2011
Governo recebe sugestões ao programa de inclusão digital
As empresas de telecomunicações tiveram até esta sexta-feira, dia 7, para encaminhar dúvidas e sugestões ao edital de licitação que prevê a contratação de mais 13 mil pontos de conexão à internet para o Programa Gesac, do governo federal. As propostas deverão ser encaminhadas para o e-mail gesac.desid@mc.gov.br. A previsão do Departamento de Serviços de Inclusão Digital (Desid), do Ministério das Comunicações, é de que o novo edital do Gesac seja lançado em fevereiro.
Para o diretor do Desid, Heliomar Medeiros, a maior expectativa nesta fase é com relação às contribuições de empresas que serão responsáveis por fornecer conexão via satélite aos pontos de presença espalhados por todo o País. “O ministério aguarda uma posição das teles em relação ao uso de registro de preços para a comunicação via satélite”, reforçou. Na audiência pública ocorrida em dezembro, que discutiu o edital, as empresas fizeram questionamentos em relação aos prazos previstos no edital.
O edital de ampliação do Gesac estabelece que os pontos de conexão à internet deverão ser licitados em seis lotes, distribuídos por regiões urbanas e rurais. A velocidade pretendida para cinco lotes é de 2 Mbps, para conexões via terrestre que deverão ser levadas a capitais, regiões metropolitanas e municípios. Já o sexto lote, que prevê 4,5 mil pontos de presença, é destinado a áreas rurais e prevê uma velocidade de 1 Mbps, com conexão via satélite.
Heliomar ressaltou que, caso não haja viabilidade para a entrega imediata de conexão a 2 Mbps, o edital abrirá a possibilidade de um atendimento provisório aos pontos de presença com velocidade mais baixa, entre 512 Kbps e 1 Mbps. Segundo ele, é preferível contar com uma velocidade menor a deixar o ponto sem atendimento.
O edital de ampliação do Gesac prevê a licitação dos novos pontos de presença pela modalidade pregão presencial para registro de preços e permite a participação de empresas ou consórcios de empresas. A escolha do vencedor será pelo tipo menor preço por lote.
No termo de referência, o Minicom estabelece que, após a assinatura dos contratos, as empresas terão prazo de 60 e 120 dias para entrega das primeiras conexões terrestres e via satélite, respectivamente. O prazo de vigência do contrato para os lotes I a V é de 18 meses e, para o lote VI, de 48 meses.
Adriano Godoi
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Comunicações
imprensa@mc.gov.br
61-3311-6587
Publicado em 06/01/2011
fonte: http://www.mc.gov.br/noticias-do-site/23043-mc-recebe-contribuicoes-ao-novo-edital-do-gesac-ate-sexta-feira
Para o diretor do Desid, Heliomar Medeiros, a maior expectativa nesta fase é com relação às contribuições de empresas que serão responsáveis por fornecer conexão via satélite aos pontos de presença espalhados por todo o País. “O ministério aguarda uma posição das teles em relação ao uso de registro de preços para a comunicação via satélite”, reforçou. Na audiência pública ocorrida em dezembro, que discutiu o edital, as empresas fizeram questionamentos em relação aos prazos previstos no edital.
O edital de ampliação do Gesac estabelece que os pontos de conexão à internet deverão ser licitados em seis lotes, distribuídos por regiões urbanas e rurais. A velocidade pretendida para cinco lotes é de 2 Mbps, para conexões via terrestre que deverão ser levadas a capitais, regiões metropolitanas e municípios. Já o sexto lote, que prevê 4,5 mil pontos de presença, é destinado a áreas rurais e prevê uma velocidade de 1 Mbps, com conexão via satélite.
Heliomar ressaltou que, caso não haja viabilidade para a entrega imediata de conexão a 2 Mbps, o edital abrirá a possibilidade de um atendimento provisório aos pontos de presença com velocidade mais baixa, entre 512 Kbps e 1 Mbps. Segundo ele, é preferível contar com uma velocidade menor a deixar o ponto sem atendimento.
O edital de ampliação do Gesac prevê a licitação dos novos pontos de presença pela modalidade pregão presencial para registro de preços e permite a participação de empresas ou consórcios de empresas. A escolha do vencedor será pelo tipo menor preço por lote.
No termo de referência, o Minicom estabelece que, após a assinatura dos contratos, as empresas terão prazo de 60 e 120 dias para entrega das primeiras conexões terrestres e via satélite, respectivamente. O prazo de vigência do contrato para os lotes I a V é de 18 meses e, para o lote VI, de 48 meses.
Adriano Godoi
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Comunicações
imprensa@mc.gov.br
61-3311-6587
Publicado em 06/01/2011
fonte: http://www.mc.gov.br/noticias-do-site/23043-mc-recebe-contribuicoes-ao-novo-edital-do-gesac-ate-sexta-feira
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