Por Luiz Anim
As pessoas devem ser avaliadas pelo que fazem. Um bom mecânico detecta o defeito do seu carro e o conserta. Um médico acerta no diagnóstico e prescreve o remédio da cura. Um artesão conhece o seu instrumento de trabalho e, com ele, afronta a matéria a ser moldada. E assim por diante.
Ensaístas e pesquisadores refletem sobre seus objetos de estudo e traduzem essa meditação em obras. Definem-se por aquilo que escrevem e pela influência que seus livros ou artigos exercem. Uma boa maneira de “medir” a importância de obras é contabilizar o número de vezes que são citadas em obras posteriores. Falei de Ismail Xavier e Jean-Claude Bernardet no meu post anterior. Não foram escolhidos por acaso ou por simpatia pessoal. Perguntem a qualquer pessoa com algum conhecimento do meio cinematográfico se é possível dispensar a leitura de livros como Sertão Mar e Alegorias do Subdesenvolvimento, de Ismail, ou Brasil em Tempo de Cinema e Cineastas e Imagens do Povo, de Bernardet.
Esses livros, alguns deles escritos há muitos anos, continuam sendo lidos e têm fertilizado com suas idéias a reflexão contemporânea sobre o cinema. Quem tiver algum interesse sério no assunto não pode dispensar a sua leitura. Não são bíblias, mesmo porque estamos aqui tratando do pensamento laico e portanto livre. Não reconhecemos o magister dixit do escravo intelectual. Mas estas são obras estimulantes, das quais saímos enriquecidos mesmo que discordemos delas, em parte ou no todo.
A atitude de descartar com um muxoxo obras que nunca leu ou autores de quem nunca se ouviu falar, abominar filmes que nunca viu, revela que, no Brasil, chegamos a uma associação explosiva da ignorância com a arrogância. Palavras que rimam, mas não apontam para qualquer solução.
http://blogs.estadao.com.br/luiz-zanin/arrogancia-rima-com-ignorancia/
Compartilho minhas experiências interiores, vivenciadas a partir do Movimento NossaCasa!!! Embarque comigo nesta onda e boa viagem!!! Um blog experimental, para quem gosta de ler, ler, de escrever, pensar, cheirar, falar e compartilhar também. Arte/educação/cultura/comunicação popular,inclusão digital,amor à natureza, controle social, manifestações populares,juventude rural, comunidades tradicionais, lugares e pessoas legais de conhecer. Leia tmb www.mochileirotuxaua.blogspot.com.
Para + Leituras das nossas comunidades, acesse:
1) http://barcadasletras.blogspot.com/O blog da nossa biblioteca comunitária itinerante Barca das Letras. Lá vc viajará conosco incentivando prazerosamente o gosto pela leitura, praticará a democratização do acesso à leitura, literatura, ao livro. E saberá como e onde doar livros para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia e tmb de outras ecoregiões brasileiras. Então, venha conosco e boa leitura!!!
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
11) Twitter : @JonasBanhos
12) youtube: nossacasadecultura
13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos
https://www.facebook.com/#!/pages/Barca-das-Letras-NossaCasa-de-Cultura-e-Cidadania/145617575484649
14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
Meus contatos:
jonasbanhosap@gmail.com
(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
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4) http://nossosmestres.blogspot.com/
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6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
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desativado
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Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ Livre
PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010
Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010
Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP
Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles
Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas
Em Belém do Pará
Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras
15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA
Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve
NossaCasa é elo de ligação, ponte...
Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h
3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA
1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"
Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy
Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:
AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.
Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP
NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010
Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura
GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia
Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa do Rio Macacoari
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na Praça da República em Belém/PA
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010
ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa na Brasília, outros 50
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique
Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP
Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari
A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras
Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP
Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...
Verônica dos Tambores
Festividade do Glorioso São Jorge
Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso
Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.
Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.
16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras
Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia
7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM
15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá
Biblioteca Comunitária BArca das Letras
Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???
NossaCasa na Mídia LIVRE (comunicação popular)
Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Notícias da NossaCasa na mídia GRANDE:
http://www.iteia.org.br/radio-ribulico-no-sebrae-teia-2010
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
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http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
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TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
“O artista nunca pode confiar no governo.”
NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Trupe Cultura Viva
Este blogg é para quem curte leitura de mundo, sobretudo das comunidades ribeirinhas e tradicionais da Amazônia e do Brasil. Aqui, des-silenciamos e des-escondemos os protagonistas de várias histórias legais de voluntariado, solidariedade, amor, respeito ao próximo e à mãe natureza, que fazem Cultura Viva, cada um de seu jeito.
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
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(só oportunidades para apoio a projetos culturais)
Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
(@s mestres da cultura popular do Brasilzão!!!)
(caminhadas por comunidades tradicionais do Brasil que trazem luz e paz)
(as mochiladas culturais vivas pelas comunidades tradicionais)
(o site do Movimento NossaCaasa)
(minhas vivências interiores a partir do Movimento NossaCasa)Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Banco do Brasil
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
Nosso grupo é formado por ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares, parteiras, erveiras, marabaixeir@s, indígenas, capoeiristas, pescadores artesanais, agentes de leitura, educadores populares, comunicadores populares, arte-educadores populares, tod@s com raízes no mundo rural.
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
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NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Pré Conferência Nacional de CUltura - Setoriais
Estradas do Amapá
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - fotos
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica 2010
NossaCasa na Teia Amazônica Cultural
NossaCasa na Teia Amazônica com Célio Turino
Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato
Rádio NossaCasa na hora do almoço da galera
Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP
Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)
NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP
Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP
NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010
Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!
Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes
BArca das Letras chega à UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo
Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá
Feira Cultural da UNIFAP 26 e 27/02/2010
BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP
Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP
BArca das Letras a caminho da UNIFAP
Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá
2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009
Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas
Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira
Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008
Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari
Agente de Leitura do Quilombo Pirativa
Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP
BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura
Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia
Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.
Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá
Lixo : um problemão do mundo moderno
Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP
Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP
Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura
Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras
NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Participando ativamente de encontros comunitários
A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Mestra D. Maria do Rosário
15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Rádio NossaCasa na Praça da República
Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Rádio NossaCasa Amazônia
Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Sementes da Amazônia
S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
Ensinamento de Irmã Dulce
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)
15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
Rádio NossaCasa em Belém
MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
2ª Parada Cultural da NossaCasa
NossaCasa já em Belém
JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Agricultor portador de direitos especiais
A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Crianças amazônidas
Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Crianças ribeirinhas amazônidas
Horta Agroecológica Amazônica
Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
NossaCasa é Zilda Arns
NossaCasa é Che Guevara
Gratidão
Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???
No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???
1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
NossaCasa é literatura e leitura
Movimento NossaCasa: faça parte!!!
Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
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NossaCasa é democratização da leitura
Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?
Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!
NossaCasa é ponte temporária (elo)
NossaCasa é arte e fotografia
NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
NossaCasa é preservação da Amazônia
NossaCasa é diversidade
NossaCasa é mística e espiritualidade
NossaCasa é cuidado com a natureza.
NossaCasa é direitos humanos.
NossaCasa é integração entre urbano e rural
NossaCasa é esporte e lazer.
NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
NossaCasa é controle social.
NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!
LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.
AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:
"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Pensamento apreendido da leitura do dia:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:
JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.
NossaCasa é Telecentro Comunitário
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
MinC investe R$ 9 milhões para construir centros culturais
13 de maio de 2010
Espaços Mais Cultura
MinC investe R$ 9 milhões para construir centros culturais
Edital contempla cidades com até 500 mil habitantes
O Ministério da Cultura vai investir R$ 9 milhões para construir 20 espaços culturais multiuso em municípios com até 500 mil habitantes. Os projetos foram selecionados pelo edital Espaços Mais Cultura e receberão R$ 450 mil cada. A ação tem como prioridade atender cidades com poucos ou nenhum equipamento cultural, como teatros e museus.
Dos 20 municípios contemplados, a maioria é do Nordeste - Bahia (4), Alagoas (2), Pernambuco (2) e Ceará (1). As regiões Sudeste e Sul tiveram cinco projetos selecionados cada: Minas Gerais (4) e São Paulo (1) pelo Sudeste; Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (2) e Paraná (1) pelo Sul. O município de Novo Acordo (TO) foi o único escolhido da Região Norte.
As cidades selecionadas com maior população foram Ponta Grossa, no Paraná, e Caucaia, no Ceará, ambas com cerca de 330 mil habitantes. As menores foram Pedrão, na Bahia, com sete mil habitantes, e Novo Acordo, Tocantins, com apenas quatro mil.
De acordo com a coordenadora de Ações do Programa Mais Cultura, Mônica Monteiro, os critérios levados em conta para a seleção dos projetos foram às condições socioeconômicas das comunidades onde serão instalados os Espaços Mais Cultura, além da escassez de equipamentos culturais nesses locais.
Os espaços terão biblioteca, cineteatro, além de salas multiuso para exposições e oficinas. “Esta é a inauguração de um processo para viabilizar espaços físicos que permitam o acesso da população mais carente à cultura”, ressalta Mônica Monteiro.
Os projetos passaram por três etapas de avaliação, entre análise de documentos e avaliações técnicas, onde foram observadas questões relativas ao urbanismo - como facilidade de acesso da população ao local -, e um projeto arquitetônico que respeitasse as características culturais do município.
Os Espaços Mais Cultura tem como objetivo a construção, reparação ou adaptação de centros culturais que permitam às comunidades o acesso a um centro cultural e a participação nas atividades por meio de uma gestão compartilhada com as prefeituras. “O Espaço Mais Cultura vai além de um prédio construído: é uma mobilização social. A comunidade é chamada a participar da gestão do equipamento antes mesmo das obras terem início”, ressaltou Mônica.
Oficina
Representantes dos 20 municípios com projetos selecionados deverão comparecer na Oficina de Trabalho Espaços Mais Cultura, realizada nos dias 20 e 21 de maio em Brasília. Entre as atividades, estão previstas consultorias para o ajuste dos projetos com o programa afim de que eles possam ser qualificados e otimizados de acordo com as respectivas realidades locais.
Os representantes das prefeituras selecionadas receberão, ainda, instruções de como melhor promover a mobilização social, ou seja, como fazer com que a comunidade se aproprie do espaço.
(Comunicação, SAI/MinC)
Espaços Mais Cultura
MinC investe R$ 9 milhões para construir centros culturais
Edital contempla cidades com até 500 mil habitantes
O Ministério da Cultura vai investir R$ 9 milhões para construir 20 espaços culturais multiuso em municípios com até 500 mil habitantes. Os projetos foram selecionados pelo edital Espaços Mais Cultura e receberão R$ 450 mil cada. A ação tem como prioridade atender cidades com poucos ou nenhum equipamento cultural, como teatros e museus.
Dos 20 municípios contemplados, a maioria é do Nordeste - Bahia (4), Alagoas (2), Pernambuco (2) e Ceará (1). As regiões Sudeste e Sul tiveram cinco projetos selecionados cada: Minas Gerais (4) e São Paulo (1) pelo Sudeste; Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (2) e Paraná (1) pelo Sul. O município de Novo Acordo (TO) foi o único escolhido da Região Norte.
As cidades selecionadas com maior população foram Ponta Grossa, no Paraná, e Caucaia, no Ceará, ambas com cerca de 330 mil habitantes. As menores foram Pedrão, na Bahia, com sete mil habitantes, e Novo Acordo, Tocantins, com apenas quatro mil.
De acordo com a coordenadora de Ações do Programa Mais Cultura, Mônica Monteiro, os critérios levados em conta para a seleção dos projetos foram às condições socioeconômicas das comunidades onde serão instalados os Espaços Mais Cultura, além da escassez de equipamentos culturais nesses locais.
Os espaços terão biblioteca, cineteatro, além de salas multiuso para exposições e oficinas. “Esta é a inauguração de um processo para viabilizar espaços físicos que permitam o acesso da população mais carente à cultura”, ressalta Mônica Monteiro.
Os projetos passaram por três etapas de avaliação, entre análise de documentos e avaliações técnicas, onde foram observadas questões relativas ao urbanismo - como facilidade de acesso da população ao local -, e um projeto arquitetônico que respeitasse as características culturais do município.
Os Espaços Mais Cultura tem como objetivo a construção, reparação ou adaptação de centros culturais que permitam às comunidades o acesso a um centro cultural e a participação nas atividades por meio de uma gestão compartilhada com as prefeituras. “O Espaço Mais Cultura vai além de um prédio construído: é uma mobilização social. A comunidade é chamada a participar da gestão do equipamento antes mesmo das obras terem início”, ressaltou Mônica.
Oficina
Representantes dos 20 municípios com projetos selecionados deverão comparecer na Oficina de Trabalho Espaços Mais Cultura, realizada nos dias 20 e 21 de maio em Brasília. Entre as atividades, estão previstas consultorias para o ajuste dos projetos com o programa afim de que eles possam ser qualificados e otimizados de acordo com as respectivas realidades locais.
Os representantes das prefeituras selecionadas receberão, ainda, instruções de como melhor promover a mobilização social, ou seja, como fazer com que a comunidade se aproprie do espaço.
(Comunicação, SAI/MinC)
Livro ‘João Batista, o mártir da luta pela Reforma Agrária - violência e impunidade no Pará’ será lançado em Aracaju
Livro ‘João Batista, o mártir da luta pela Reforma Agrária - violência e impunidade no Pará’ será lançado em Aracaju
Escrito por Adriana Sangalli
Qui, 13 de Maio de 2010 14:30
Obra joga luzes sobre a problemática da terra no Brasil, a partir da trajetória do então deputado João Batista, morto e assassinado pela ação dos poderosos na Amazônia
Será lançado em Aracaju, no dia 1º de junho, o livro ‘João Batista, o Mártir da luta pela Reforma Agrária - violência e impunidade no Pará’. De autoria do escritor e jornalista Pedro César Batista, a obra resgata a vida e a militância do advogado e deputado João Carlos Batista, assassinado em 6 de dezembro de 1988, no centro de Belém. O evento acontece às 19h, no auditório da sociedade Semear.
O autor denuncia a criminalidade na Amazônia e a impunidade que sustenta até hoje o modus operandi do latifúndio: matar aqueles que defendem a reforma agrária e se opõem ao agronegócio.
A impunidade de assassinos e mandantes, acobertados por juízes e policiais, está devidamente fundamentada, com dados e nomes de envolvidos, neste que é um verdadeiro exemplar do melhor jornalismo literário.
O livro destaca ainda a importância do resgate das lutas e mártires populares para o fortalecimento de referenciais políticos e éticos que apontem para a indignação, a solidariedade e a esperança de um futuro mais justo.
O mártir
João Batista desempenhou papel importante também na luta pelo fim da ditadura, em defesa da Amazônia e nas lutas estudantis.
O livro remonta também a formação da personalidade de um herói. Um menino pobre numa família unida onde educar os filhos é mais importante do que sobreviver. Um filho e irmão, numa família que sofreu, venceu e encetou novas lutas. Uma história onde qualquer espectador pode reconhecer-se e encontrar pontos em comum.
Prefaciado por João Pedro Stédile e editado pela Expressão Popular, o livro resgata a história de vários militantes assassinados no decorrer da década de 1980 na região amazônica, as lutas contra o latifúndio, os vínculos de agentes públicos com a pistolagem e a violência praticada impunemente contra os trabalhadores rurais pelos latifundiários.
Mais sobre o autor
Pedro Batista é autor de Marcha Interrompida (Thesaurus Editora – 2006), romance baseado no massacre ocorrido em Eldorado dos Carajás, quando 17 trabalhadores rurais foram assassinados e 69 feridos devido ataque da PM paraense. Marcha Interrompida teve a sua segunda edição lançada na sede das Nações Unidas, em New York (USA), em junho do ano passado. O autor possui mais de uma dezena de títulos publicados, reside em Brasília e presta assessoria para comunidades e setores marginalizados. É membro do Movimento de Olho na Justiça, entidade que visa acompanhar e fiscalizar o Poder Judiciário e o Ministério Público.
http://www.pedrocesarbatista.blogspot.com
http://www.militantedocampo.blogspot.com
Fonte: com informações da assessoria de Pedro Batista
Escrito por Adriana Sangalli
Qui, 13 de Maio de 2010 14:30
Obra joga luzes sobre a problemática da terra no Brasil, a partir da trajetória do então deputado João Batista, morto e assassinado pela ação dos poderosos na Amazônia
Será lançado em Aracaju, no dia 1º de junho, o livro ‘João Batista, o Mártir da luta pela Reforma Agrária - violência e impunidade no Pará’. De autoria do escritor e jornalista Pedro César Batista, a obra resgata a vida e a militância do advogado e deputado João Carlos Batista, assassinado em 6 de dezembro de 1988, no centro de Belém. O evento acontece às 19h, no auditório da sociedade Semear.
O autor denuncia a criminalidade na Amazônia e a impunidade que sustenta até hoje o modus operandi do latifúndio: matar aqueles que defendem a reforma agrária e se opõem ao agronegócio.
A impunidade de assassinos e mandantes, acobertados por juízes e policiais, está devidamente fundamentada, com dados e nomes de envolvidos, neste que é um verdadeiro exemplar do melhor jornalismo literário.
O livro destaca ainda a importância do resgate das lutas e mártires populares para o fortalecimento de referenciais políticos e éticos que apontem para a indignação, a solidariedade e a esperança de um futuro mais justo.
O mártir
João Batista desempenhou papel importante também na luta pelo fim da ditadura, em defesa da Amazônia e nas lutas estudantis.
O livro remonta também a formação da personalidade de um herói. Um menino pobre numa família unida onde educar os filhos é mais importante do que sobreviver. Um filho e irmão, numa família que sofreu, venceu e encetou novas lutas. Uma história onde qualquer espectador pode reconhecer-se e encontrar pontos em comum.
Prefaciado por João Pedro Stédile e editado pela Expressão Popular, o livro resgata a história de vários militantes assassinados no decorrer da década de 1980 na região amazônica, as lutas contra o latifúndio, os vínculos de agentes públicos com a pistolagem e a violência praticada impunemente contra os trabalhadores rurais pelos latifundiários.
Mais sobre o autor
Pedro Batista é autor de Marcha Interrompida (Thesaurus Editora – 2006), romance baseado no massacre ocorrido em Eldorado dos Carajás, quando 17 trabalhadores rurais foram assassinados e 69 feridos devido ataque da PM paraense. Marcha Interrompida teve a sua segunda edição lançada na sede das Nações Unidas, em New York (USA), em junho do ano passado. O autor possui mais de uma dezena de títulos publicados, reside em Brasília e presta assessoria para comunidades e setores marginalizados. É membro do Movimento de Olho na Justiça, entidade que visa acompanhar e fiscalizar o Poder Judiciário e o Ministério Público.
http://www.pedrocesarbatista.blogspot.com
http://www.militantedocampo.blogspot.com
Fonte: com informações da assessoria de Pedro Batista
Biblioteca classe C em São Paulo
09 de fevereiro de 2010
Biblioteca classe C (Artigo)
Folha de S. Paulo - SP, Opinião, em 09/02/2010
Onde funcionava o extinto Carandiru, aquele monumento à barbárie, existe agora a Biblioteca de São Paulo. Foi inaugurada no Parque da Juventude, na zona norte. É um marco histórico.
A cerimônia estava prevista para o meio-dia. Quando o governador José Serra chegou, já eram quase duas da tarde. Fernando Henrique Cardoso, que foi pontual, tinha ido embora. O atraso e o desencontro dos dois sugerem algo. Com imaginação, pode-se tomá-los como metáfora da campanha que se inicia.
Os tucanos são um saco de gatos, disse um convidado. De raça, siameses, emendou outro. Havia, de fato, muito tucano com ares aristocráticos na festa. E entre eles, como um personagem de Woody Allen, o senador Eduardo Suplicy. Mas parecia em casa. É menos um petista do que um radical livre, uma figura fashion do progressismo paulista.
Fiquemos com a biblioteca. O secretário da Cultura, João Sayad, foi o primeiro a dizer que o acervo inicial, de 30 mil volumes, é bastante reduzido. A Mário de Andrade, a maior da cidade, fundada em 1925, reúne mais de 3,3 milhões. Atualmente está fechada, em reforma.
O novo espaço, porém, foi concebido menos para atender à demanda de estudo e pesquisa e mais como isca para a leitura. Seu alvo prioritário não é o público universitário. Best-sellers, lançamentos, revistas, ambiente arejado, pufs coloridos, atrações para crianças, acessibilidade, bibliotecários que devem atuar como vendedores -esse é o espírito que orienta a biblioteca, uma megastore de livros gratuitos.
Sayad -que não é tucano nem petista, mas transita entre os dois mundos- não usou a expressão, mas sua obra pretende fisgar a “classe C cultural”. A maior dificuldade, ele disse, foi resistir às dicas dos “especialistas” (os intelectuais).
Somos um país em que a maioria do povo não lê, mal sabe escrever e ignora o que seja uma boa escola. A nova biblioteca não deixa de ser um sintoma da vingança do Brasil de Lula contra a profecia de Oswald de Andrade: a massa quer biscoito. Quem gosta de coisa fina é tucano.
fonte http://www.cultura.gov.br/site/2010/02/09/biblioteca-classe-c-artigo/
Biblioteca classe C (Artigo)
Folha de S. Paulo - SP, Opinião, em 09/02/2010
Onde funcionava o extinto Carandiru, aquele monumento à barbárie, existe agora a Biblioteca de São Paulo. Foi inaugurada no Parque da Juventude, na zona norte. É um marco histórico.
A cerimônia estava prevista para o meio-dia. Quando o governador José Serra chegou, já eram quase duas da tarde. Fernando Henrique Cardoso, que foi pontual, tinha ido embora. O atraso e o desencontro dos dois sugerem algo. Com imaginação, pode-se tomá-los como metáfora da campanha que se inicia.
Os tucanos são um saco de gatos, disse um convidado. De raça, siameses, emendou outro. Havia, de fato, muito tucano com ares aristocráticos na festa. E entre eles, como um personagem de Woody Allen, o senador Eduardo Suplicy. Mas parecia em casa. É menos um petista do que um radical livre, uma figura fashion do progressismo paulista.
Fiquemos com a biblioteca. O secretário da Cultura, João Sayad, foi o primeiro a dizer que o acervo inicial, de 30 mil volumes, é bastante reduzido. A Mário de Andrade, a maior da cidade, fundada em 1925, reúne mais de 3,3 milhões. Atualmente está fechada, em reforma.
O novo espaço, porém, foi concebido menos para atender à demanda de estudo e pesquisa e mais como isca para a leitura. Seu alvo prioritário não é o público universitário. Best-sellers, lançamentos, revistas, ambiente arejado, pufs coloridos, atrações para crianças, acessibilidade, bibliotecários que devem atuar como vendedores -esse é o espírito que orienta a biblioteca, uma megastore de livros gratuitos.
Sayad -que não é tucano nem petista, mas transita entre os dois mundos- não usou a expressão, mas sua obra pretende fisgar a “classe C cultural”. A maior dificuldade, ele disse, foi resistir às dicas dos “especialistas” (os intelectuais).
Somos um país em que a maioria do povo não lê, mal sabe escrever e ignora o que seja uma boa escola. A nova biblioteca não deixa de ser um sintoma da vingança do Brasil de Lula contra a profecia de Oswald de Andrade: a massa quer biscoito. Quem gosta de coisa fina é tucano.
fonte http://www.cultura.gov.br/site/2010/02/09/biblioteca-classe-c-artigo/
Serviço literário em domicílio
Diário do Nordeste - CE, Marília Camelo, em 12/04/2010
Além de livros e camisa, uma bicicleta faz parte do kit do agente de leitura
Mal pisa na calçada, as crianças já lhe abordam: “Tia, cadê os desenhos”? A pé, de bicicleta ou com o auxílio do carrinho de bebê, a agente de leitura Cláudia da Silva sai de casa diariamente pelas ruas do Conjunto Novo, Cidade 2000, com uma missão muito nobre: ela leva livros para adultos e crianças, conta histórias, distribui desenhos e constrói laços de amizade baseados em atitudes que reforçam os valores da educação, cidadania e cultura.
Assim como Cláudia, existem mais três agentes no mesmo bairro e outros 300 estão distribuídos pelo Ceará. Pioneiro na iniciativa, o Estado já cadastrou mais oito mil famílias leitoras.
A casa dos pequenos Edinaira e João Victor não fica uma semana sem receber um livro novo, garantem os dois. Edinaira, de 10 anos, diz que já leu mais de 20 livros desde que começou a receber a visita de Cláudia.
“E ela não espera o prazo terminar, em menos de uma semana já está na minha porta dizendo que terminou de ler”, conta a agente de leitura .
Enquanto o irmão mais novo não consegue ler sozinho, Edinaira conta histórias para ele. De acordo com a vó, Rita de Sousa, ler e escrever são as maiores diversões da neta.
Missão
Como aliada no processo de incentivo à leitura, Cláudia faz a visita munida de vários contos desenhados. Lápis e papel na mão são suficientes para traçar pontos, desenhar castelos, chaves e animais que enchem de sorriso adultos e crianças, que param para observar. São quatro horas diárias que a agente Cláudia dedica à sua missão.
O processo leitor de 25 famílias é acompanhado por ela e pela articuladora da comunidade, conta. Os dez bairros de Fortaleza beneficiados pelo projeto são aqueles de menor Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM) e baixo Índice de Desenvolvimento Municipal dos Bairros (IDM-b). Cada agente de leitura recebe um kit com bicicleta, 89 livros, mochila, uniforme e bolsa mensal de R$ 350.
Além disso, os agentes de leitura são integrados às bibliotecas públicas municipais e escolares. Após seleção pública por meio de edital, todos os agentes de leitura passam por uma formação ampliada.
Durante a realização do curso, eles estudam as disciplinas voltadas para conhecimento em acervos, Pedagogia, Ética, Cidadania e Literatura. Até o fim de 2010, será divulgada a criação de mais 22 vagas para o projeto.
PROGRAMAÇÃO
Agentes se reúnem em encontro estadual
Contar experiências, trocar estratégias, reunir e ouvir convidados célebres. Isso representa um pouco do que esperam realizar os agentes de leitura durante IX Bienal Internacional do LIVRO do Estado do Ceará.
Pela quarta vez, desde que o projeto foi iniciado, eles estarão reunidos, no Centro de Convenções, para um momento de formação continuada. Nos dias 17 e 18 de abril, os agentes participarão de debates mediados, palestras e visitações guiadas na bienal. De acordo com a coordenadora do evento, Michele Girão, o encontro já está sendo organizado e divulgado, tudo a pleno vapor.
“A programação inclui convidados do Ministério da Cultura, como Fernando Braga, que vai falar sobre a transformação do projeto em política pública no Brasil, vai acontecer também o encontro com o escritor Pedro Bandeira, além da presença de Flávio Paiva na palestra de abertura sobre o exercício da leitura como cidadania”, adiantou Michele. A importância da integração entre os agentes de leitura e as bibliotecas públicas também será tema de palestra.
O encontro acontecerá no Espaço “Dora Doralina” e no Salão “O Quinze”. A programação é totalmente aberta ao público. É esperada a presença dos mais de 300 agentes de leitura vindos dos cerca de 40 municípios cearenses beneficiados.
Entrevista
Fabiano dos Santos Piúba - Diretor do Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura
“Uma nação se faz com homens, livros, mulheres, crianças e leitura”
O Ceará foi pioneiro no projeto Agentes da Leitura. Hoje, a iniciativa foi estendida para 15 estados brasileiros, tornando-se política pública em nível federal, a que se deve esse sucesso?
Vale registrar que também o Programa de Saúde da Família (PSF) surgiu no Ceará. Ambos atuam como estratégias de cidadania. A seleção traz a oportunidade de uma formação continuada e cria ambientes favoráveis nas comunidades para a formação leitora. O projeto foi criado em 2005 pela Secretaria da Cultura do Ceará (Secult). Em julho de 2007, foi incluído nas linhas programáticas do Mais Cultura, Programa do Governo Federal, criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-ministro Gilberto Gil, que tem como diretrizes a democratização do acesso aos bens e serviços culturais, a qualificação dos ambientes sociais e urbanos e a geração de emprego e renda. A iniciativa dos Agentes da Leitura foi reconhecida porque democratiza, de fato, o acesso ao LIVRO e beneficia tanto os agentes como todas as famílias envolvidas.
Como acontece o acompanhamento dos agentes? Que resultados já podem ser apontados?
A ação não é só inicial, existe todo um processo de formação, com oficinas de criação literária, capacitação após a seleção, além da distribuição do material. No começo de 2010, serão formados cerca de três mil agentes em dez estados por meio de um curso, que ficará a cargo da Cátedra de Leitura Unesco, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Posteriormente, esses agentes poderão formar multiplicadores. Os editais devem sair entre abril e maio. No que diz respeito aos resultados, em primeiro lugar, as famílias atendidas melhoraram o rendimento escolar. Além disso, é iniciado todo um processo de inclusão social e cidadania cultural dentro das comunidades. Tanto para agentes como para famílias, que começam a fazer uso deste bem cultural tão rico que é o livro. Outros resultados serão apresentados num levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2010 e 2011. Serão avaliados os impactos que Agentes de Leitura e Pontos de Cultura causaram na educação e no repertório cultural dos atendidos.
Você acredita que o projeto interfere nos indicadores sociais de desenvolvimento?
Certamente as políticas públicas voltadas para o acesso à leitura e a Cultura influenciam nos Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) brasileiro e numa sensível melhoria na educação básica.
Sabemos que os editais são formas de tornar mais simples a distribuição de subsídios diretos. Como você avalia a distribuição de recursos no Programa Agentes de Leitura?
Existe uma dívida histórica com a leitura no Brasil. Mas essa realidade vem mudando. Monteiro Lobato dizia que um país se faz com homens e livros, acrescento que uma nação se faz com homens, livros, mulheres, crianças e leitura. Para se ter uma ideia, o Governo Federal distribuiu, entre 2002 e 2003 pelo Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), um investimento que não passava de R$ 6 milhões. Hoje, já são investidos mais de 100 milhões ao ano com políticas voltadas para o Livro e para a Leitura. Os editais são simples, exigem conclusão do Ensino Médio, idade entre 18 e 29 anos e comprovante de endereço. Depois são avaliadas as habilidades em interpretação de texto, produção e fluência na leitura.
Janayde Gonçalves
Repórter
Além de livros e camisa, uma bicicleta faz parte do kit do agente de leitura
Mal pisa na calçada, as crianças já lhe abordam: “Tia, cadê os desenhos”? A pé, de bicicleta ou com o auxílio do carrinho de bebê, a agente de leitura Cláudia da Silva sai de casa diariamente pelas ruas do Conjunto Novo, Cidade 2000, com uma missão muito nobre: ela leva livros para adultos e crianças, conta histórias, distribui desenhos e constrói laços de amizade baseados em atitudes que reforçam os valores da educação, cidadania e cultura.
Assim como Cláudia, existem mais três agentes no mesmo bairro e outros 300 estão distribuídos pelo Ceará. Pioneiro na iniciativa, o Estado já cadastrou mais oito mil famílias leitoras.
A casa dos pequenos Edinaira e João Victor não fica uma semana sem receber um livro novo, garantem os dois. Edinaira, de 10 anos, diz que já leu mais de 20 livros desde que começou a receber a visita de Cláudia.
“E ela não espera o prazo terminar, em menos de uma semana já está na minha porta dizendo que terminou de ler”, conta a agente de leitura .
Enquanto o irmão mais novo não consegue ler sozinho, Edinaira conta histórias para ele. De acordo com a vó, Rita de Sousa, ler e escrever são as maiores diversões da neta.
Missão
Como aliada no processo de incentivo à leitura, Cláudia faz a visita munida de vários contos desenhados. Lápis e papel na mão são suficientes para traçar pontos, desenhar castelos, chaves e animais que enchem de sorriso adultos e crianças, que param para observar. São quatro horas diárias que a agente Cláudia dedica à sua missão.
O processo leitor de 25 famílias é acompanhado por ela e pela articuladora da comunidade, conta. Os dez bairros de Fortaleza beneficiados pelo projeto são aqueles de menor Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM) e baixo Índice de Desenvolvimento Municipal dos Bairros (IDM-b). Cada agente de leitura recebe um kit com bicicleta, 89 livros, mochila, uniforme e bolsa mensal de R$ 350.
Além disso, os agentes de leitura são integrados às bibliotecas públicas municipais e escolares. Após seleção pública por meio de edital, todos os agentes de leitura passam por uma formação ampliada.
Durante a realização do curso, eles estudam as disciplinas voltadas para conhecimento em acervos, Pedagogia, Ética, Cidadania e Literatura. Até o fim de 2010, será divulgada a criação de mais 22 vagas para o projeto.
PROGRAMAÇÃO
Agentes se reúnem em encontro estadual
Contar experiências, trocar estratégias, reunir e ouvir convidados célebres. Isso representa um pouco do que esperam realizar os agentes de leitura durante IX Bienal Internacional do LIVRO do Estado do Ceará.
Pela quarta vez, desde que o projeto foi iniciado, eles estarão reunidos, no Centro de Convenções, para um momento de formação continuada. Nos dias 17 e 18 de abril, os agentes participarão de debates mediados, palestras e visitações guiadas na bienal. De acordo com a coordenadora do evento, Michele Girão, o encontro já está sendo organizado e divulgado, tudo a pleno vapor.
“A programação inclui convidados do Ministério da Cultura, como Fernando Braga, que vai falar sobre a transformação do projeto em política pública no Brasil, vai acontecer também o encontro com o escritor Pedro Bandeira, além da presença de Flávio Paiva na palestra de abertura sobre o exercício da leitura como cidadania”, adiantou Michele. A importância da integração entre os agentes de leitura e as bibliotecas públicas também será tema de palestra.
O encontro acontecerá no Espaço “Dora Doralina” e no Salão “O Quinze”. A programação é totalmente aberta ao público. É esperada a presença dos mais de 300 agentes de leitura vindos dos cerca de 40 municípios cearenses beneficiados.
Entrevista
Fabiano dos Santos Piúba - Diretor do Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura
“Uma nação se faz com homens, livros, mulheres, crianças e leitura”
O Ceará foi pioneiro no projeto Agentes da Leitura. Hoje, a iniciativa foi estendida para 15 estados brasileiros, tornando-se política pública em nível federal, a que se deve esse sucesso?
Vale registrar que também o Programa de Saúde da Família (PSF) surgiu no Ceará. Ambos atuam como estratégias de cidadania. A seleção traz a oportunidade de uma formação continuada e cria ambientes favoráveis nas comunidades para a formação leitora. O projeto foi criado em 2005 pela Secretaria da Cultura do Ceará (Secult). Em julho de 2007, foi incluído nas linhas programáticas do Mais Cultura, Programa do Governo Federal, criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-ministro Gilberto Gil, que tem como diretrizes a democratização do acesso aos bens e serviços culturais, a qualificação dos ambientes sociais e urbanos e a geração de emprego e renda. A iniciativa dos Agentes da Leitura foi reconhecida porque democratiza, de fato, o acesso ao LIVRO e beneficia tanto os agentes como todas as famílias envolvidas.
Como acontece o acompanhamento dos agentes? Que resultados já podem ser apontados?
A ação não é só inicial, existe todo um processo de formação, com oficinas de criação literária, capacitação após a seleção, além da distribuição do material. No começo de 2010, serão formados cerca de três mil agentes em dez estados por meio de um curso, que ficará a cargo da Cátedra de Leitura Unesco, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Posteriormente, esses agentes poderão formar multiplicadores. Os editais devem sair entre abril e maio. No que diz respeito aos resultados, em primeiro lugar, as famílias atendidas melhoraram o rendimento escolar. Além disso, é iniciado todo um processo de inclusão social e cidadania cultural dentro das comunidades. Tanto para agentes como para famílias, que começam a fazer uso deste bem cultural tão rico que é o livro. Outros resultados serão apresentados num levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2010 e 2011. Serão avaliados os impactos que Agentes de Leitura e Pontos de Cultura causaram na educação e no repertório cultural dos atendidos.
Você acredita que o projeto interfere nos indicadores sociais de desenvolvimento?
Certamente as políticas públicas voltadas para o acesso à leitura e a Cultura influenciam nos Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) brasileiro e numa sensível melhoria na educação básica.
Sabemos que os editais são formas de tornar mais simples a distribuição de subsídios diretos. Como você avalia a distribuição de recursos no Programa Agentes de Leitura?
Existe uma dívida histórica com a leitura no Brasil. Mas essa realidade vem mudando. Monteiro Lobato dizia que um país se faz com homens e livros, acrescento que uma nação se faz com homens, livros, mulheres, crianças e leitura. Para se ter uma ideia, o Governo Federal distribuiu, entre 2002 e 2003 pelo Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), um investimento que não passava de R$ 6 milhões. Hoje, já são investidos mais de 100 milhões ao ano com políticas voltadas para o Livro e para a Leitura. Os editais são simples, exigem conclusão do Ensino Médio, idade entre 18 e 29 anos e comprovante de endereço. Depois são avaliadas as habilidades em interpretação de texto, produção e fluência na leitura.
Janayde Gonçalves
Repórter
Municípios e estados se mobilizam para criar planos de livro e estímulo à leitura
fonte: www.cultura.gov.br
Mais Livro, Mais Leitura
Municípios e estados se mobilizam para criar planos de livro e estímulo à leitura
Começa nessa segunda-feira, dia 10 de maio, uma série de encontros estaduais e municipais para a discussão de planos de livro e leitura, assim como o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), criado em 2006, que compõe as diretrizes de uma política para o setor. O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios ocorre em Pinhão (PR), de 10 a 12 de maio, e segue para outras oito cidades brasileiras até o fim de junho.
As reuniões são o início de um processo de discussão para a elaboração dos planos, que são políticas de Estado. A partir dos fóruns, a sociedade civil e governos começam uma articulação para a instituição do Plano Municipal de Livro e Leitura (PMLL) e do Plano Estadual de Livro e Leitura (PELL). A meta do Ministério da Cultura é que, até o fim do ano, 100 municípios tenham implantados seus PMLLs e 10 estados seus PELLs. O Ministério da Cultura pretende também atender a todas as regiões brasileiras com a realização de fóruns.
Até o momento, a única cidade brasileira a criar o seu plano foi Passo Fundo (RS). O estado de Mato Grosso do Sul, em encontro realizado entre 7 a 9 de abril, instituiu por decreto seu PELL - que está em processo de elaboração. No portal do PNLL (www.pnll.gov.br), 50 cidades já se cadastraram demonstrando o interesse de criar seus planos. No endereço eletrônico, estados e municípios encontram um guia de implantação dos planos.
Após o encontro do Paraná, as discussões seguem para Belo Horizonte (17 de maio, durante a Bienal do Livro de Minas Gerais), Foz do Iguaçu (21 de maio, com audiência pública na Câmara dos Vereadores) e Uberaba (28 de maio). Os estados do Acre, Bahia e Paraíba já confirmaram a realização dos fóruns até junho, além das cidades de Canoas (RS) e Alexânia (GO).
O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios visa fomentar os planos, mobilizando, capacitando e assessorando prefeituras e governos estaduais. “O Plano Nacional do Livro e Leitura só ganhará ressonância e efetividade se estados e municípios abraçarem as mesmas preocupações, criando as condições para que a política do setor seja implantada”, afirma Fabiano dos Santos Piúba, diretor de Livro, Leitura e Literatura, do Ministério da Cultura. O PNLL foi instituído pelos Ministérios da Cultura e da Educação e tem como eixos a democratização do acesso, o fomento à leitura, a valorização da leitura e comunicação e o apoio à economia do livro. O plano pauta todas as ações do MinC e do MEC no setor, cujos investimentos, na área de cultura, saltaram de R$ 6,1 milhões para R$ 95 milhões, entre 2003 e 2009, um aumento de 1.500% no período.
Mais Livro, Mais Leitura
Municípios e estados se mobilizam para criar planos de livro e estímulo à leitura
Começa nessa segunda-feira, dia 10 de maio, uma série de encontros estaduais e municipais para a discussão de planos de livro e leitura, assim como o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), criado em 2006, que compõe as diretrizes de uma política para o setor. O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios ocorre em Pinhão (PR), de 10 a 12 de maio, e segue para outras oito cidades brasileiras até o fim de junho.
As reuniões são o início de um processo de discussão para a elaboração dos planos, que são políticas de Estado. A partir dos fóruns, a sociedade civil e governos começam uma articulação para a instituição do Plano Municipal de Livro e Leitura (PMLL) e do Plano Estadual de Livro e Leitura (PELL). A meta do Ministério da Cultura é que, até o fim do ano, 100 municípios tenham implantados seus PMLLs e 10 estados seus PELLs. O Ministério da Cultura pretende também atender a todas as regiões brasileiras com a realização de fóruns.
Até o momento, a única cidade brasileira a criar o seu plano foi Passo Fundo (RS). O estado de Mato Grosso do Sul, em encontro realizado entre 7 a 9 de abril, instituiu por decreto seu PELL - que está em processo de elaboração. No portal do PNLL (www.pnll.gov.br), 50 cidades já se cadastraram demonstrando o interesse de criar seus planos. No endereço eletrônico, estados e municípios encontram um guia de implantação dos planos.
Após o encontro do Paraná, as discussões seguem para Belo Horizonte (17 de maio, durante a Bienal do Livro de Minas Gerais), Foz do Iguaçu (21 de maio, com audiência pública na Câmara dos Vereadores) e Uberaba (28 de maio). Os estados do Acre, Bahia e Paraíba já confirmaram a realização dos fóruns até junho, além das cidades de Canoas (RS) e Alexânia (GO).
O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios visa fomentar os planos, mobilizando, capacitando e assessorando prefeituras e governos estaduais. “O Plano Nacional do Livro e Leitura só ganhará ressonância e efetividade se estados e municípios abraçarem as mesmas preocupações, criando as condições para que a política do setor seja implantada”, afirma Fabiano dos Santos Piúba, diretor de Livro, Leitura e Literatura, do Ministério da Cultura. O PNLL foi instituído pelos Ministérios da Cultura e da Educação e tem como eixos a democratização do acesso, o fomento à leitura, a valorização da leitura e comunicação e o apoio à economia do livro. O plano pauta todas as ações do MinC e do MEC no setor, cujos investimentos, na área de cultura, saltaram de R$ 6,1 milhões para R$ 95 milhões, entre 2003 e 2009, um aumento de 1.500% no período.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Seminários de Arte e Cultura Popular dias 21 e 22/05
Seminários Temáticos de Arte e Cultura Popular
Entre os dias 21 e 22 de maio, o Museu Caso do Pontal, no Rio de Janeiro, promoverá a 6ª edição da série de Seminários Temáticos de Arte e Cultura Popular, que este ano abordará o tema “Patrimônio Cultural e Memória das Camadas Populares”, ressaltando os processos de formação do patrimônio cultural, em suas dimensões material e imaterial, especialmente no contexto das camadas populares.
Entre os convidados estão Regina Abreu (antropóloga e professora da UNIRIO), Antonio Carlos Vieira (fundador do Museu da Maré, RJ, e presidente da Associação Brasileira de Museologia) e Tião Carvalho (músico e compositor, integrante do Grupo Cupuaçu/ SP), além de Angela Mascelani (antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal) e Juliana Prado (coordenadora do Programa Educacional e Social do Museu Casa do Pontal).
O seminário será realizado na sede do Museu Casa do Pontal (Estrada do Pontal, nº 3295 – Recreio dos Bandeirantes), no Rio de Janeiro. As inscrições são gratuitas. Mais informações e incrições pelo e-mail producao@museucasadopontal.com.br
Sobre o Museu Casa do Pontal
O Museu Casa do Pontal, situado no Rio de Janeiro, é um dos maiores museus de arte popular brasileira. A coleção composta por cerca de 8.000 peças foi reunida pelo francês Jacques Van de Beuque (1922-2000), responsável também pela construção do Museu, iniciada em 1976.
O acervo e a edificação foram tombados em 1991 e constituem um patrimônio de interesse público. Conta com a certificação da UNESCO e recebeu diversas premiações por sua atuação, entre elas a Ordem do Mérito Cultural, no ano de 2005. Mais informações no site http://www.museucasadopontal.com.br/
. Sobre "Carina Teixeira " http://www.ctcomunicacoes.com.br
Jornalista e sócia da empresa CT Comunicações
fonte: http://www.culturaemercado.com.br/agenda/seminarios-tematicos-de-arte-e-cultura-popular-2/
Entre os dias 21 e 22 de maio, o Museu Caso do Pontal, no Rio de Janeiro, promoverá a 6ª edição da série de Seminários Temáticos de Arte e Cultura Popular, que este ano abordará o tema “Patrimônio Cultural e Memória das Camadas Populares”, ressaltando os processos de formação do patrimônio cultural, em suas dimensões material e imaterial, especialmente no contexto das camadas populares.
Entre os convidados estão Regina Abreu (antropóloga e professora da UNIRIO), Antonio Carlos Vieira (fundador do Museu da Maré, RJ, e presidente da Associação Brasileira de Museologia) e Tião Carvalho (músico e compositor, integrante do Grupo Cupuaçu/ SP), além de Angela Mascelani (antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal) e Juliana Prado (coordenadora do Programa Educacional e Social do Museu Casa do Pontal).
O seminário será realizado na sede do Museu Casa do Pontal (Estrada do Pontal, nº 3295 – Recreio dos Bandeirantes), no Rio de Janeiro. As inscrições são gratuitas. Mais informações e incrições pelo e-mail producao@museucasadopontal.com.br
Sobre o Museu Casa do Pontal
O Museu Casa do Pontal, situado no Rio de Janeiro, é um dos maiores museus de arte popular brasileira. A coleção composta por cerca de 8.000 peças foi reunida pelo francês Jacques Van de Beuque (1922-2000), responsável também pela construção do Museu, iniciada em 1976.
O acervo e a edificação foram tombados em 1991 e constituem um patrimônio de interesse público. Conta com a certificação da UNESCO e recebeu diversas premiações por sua atuação, entre elas a Ordem do Mérito Cultural, no ano de 2005. Mais informações no site http://www.museucasadopontal.com.br/
. Sobre "Carina Teixeira " http://www.ctcomunicacoes.com.br
Jornalista e sócia da empresa CT Comunicações
fonte: http://www.culturaemercado.com.br/agenda/seminarios-tematicos-de-arte-e-cultura-popular-2/
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Seminário do Fórum Nacional de Reforma Agrária debate a situação fundiária na Amazônia
Informes Abong
120 lideranças da região estiveram presentes nos quatro dias do evento e destacaram soluções para os conflitos rurais.
Cerca de 30 entidades participaram, entre os dias 26 e 29 de abril, do Seminário Os impactos dos grandes projetos na Amazônia e as mudanças na legislação ambiental e fundiária, organizado pelo Fórum Nacional de Reforma Agrária em Belém (PA). O tema foi abordado por diversos(as) especialistas.
“A abertura do seminário foi com o bispo de Altamira (PA), Erwin Kräutler, que representa a luta contra a hidrelétrica de Belo Monte. Interessante sua análise do tempo passado, ele está desde os anos 1960 na luta, participou da resistência contra a (rodovia) Transamazônica. Pode destacar a dramaticidade das coisas: a inclusão dos pequenos agricultores, indígenas, nas leis ambientais e o desafio colocado”, pontua Matheus Otterloo, da FASE-PA.
Entre mortos e feridos só se salvam os patrões, afirmou o Prof. Alfredo Wagner. Segundo Nilma Bentes, integrante do CEDENPA, organização associada à ABONG: “O Prof. destacou que as estratégias do governo atual para a Amazônia muito se assemelham às do tempo da ditadura militar (criação de infra-estrutura para facilitar acesso a recursos naturais para grandes empresas), porém com a diferença de que estão sendo montadas em um clima democrático.
Como exemplos da afirmação do professor, ela destaca os projetos de lei que retiram da Amazônia parte dos estados do Tocantins e Maranhão (pólo de cultivo de soja), a redução da faixa de fronteira, a destinação ao Mato Grosso de parte da área do Pará; a flexibilização dos direitos dos quilombolas e a redefinição do instrumento de desapropriação, entre outros.
Da região do Acará, também no Pará, Domingas do Rosário Oliveira, representante das comunidades quilombolas, manifestou sua preocupação com o avanço das plantações de dendê. “Além de ocupar muito espaço, porque as plantações são de se perder de vista, cada vez mais o plantio está tomando conta das comunidades. A palmeira de dendê causa muitos prejuízos ao meio ambiente, pois estes plantios acabam com o solo”.
Essa troca de experiências foi positiva também para a construção da agenda de ação das entidades. Segundo Marquinhos Mota, da Rede FAOR, “foi possível tirar uma agenda de lutas comuns, além de marcar posição em relação ao plebiscito sobre o limite da propriedade”. Ele afirma ser necessário mais do que terras para fazer justiça aos produtores de mais de 80% dos alimentos consumidos no país. “É essa reforma agrária que os movimentos vão continuar discutindo”, afirmou
“Ficou sinalizado também a possibilidade de que o próximo Observatório da Cidadania (que vem sendo organizado pelo Fórum da Amazônia Oriental-FAOR, o qual inclui muitas Entidades ligadas à ABONG), seja um trabalho especial, abrangendo a Amazônia brasileira toda, voltado às temáticas tratadas , com prioridade para o controle social do Programa Terra Legal/Regularização Fundiária, dos governos federal e estaduais” avisa Nilma.
Trilhando um caminho de décadas, a luta pela reforma ganha merecido apoio a cada dia, o que traz novidades e avanços nas conquistas. O Seminário traçou uma ação de coesão, explicada por Domingas: “De um a um ninguém consegue nada. Já em um seminário unido é mais fácil de mostrar para os governos estadual e federal as inúmeras carências destes povos”.
Relatório da Comissão Pastoral da Terra sobre a violência no campo
Lançado recentemente, o relatório anual da CPT sobre conflitos agrários e violência no campo referente trouxe dados alarmantes do ano de 2009. Entre eles:
-854 ocorrências de conflitos por terra no Brasil. Leia-se despejos, expulsões, bens destruídos etc.
-285 ocorrências envolvendo problemas trabalhistas
-45 ocorrências de disputa por água
O relatório completo pode ser acessado em: http://www.cptnac.com.br/
http://www.abong.org.br/final/informes_pag.php?cdm=21196
120 lideranças da região estiveram presentes nos quatro dias do evento e destacaram soluções para os conflitos rurais.
Cerca de 30 entidades participaram, entre os dias 26 e 29 de abril, do Seminário Os impactos dos grandes projetos na Amazônia e as mudanças na legislação ambiental e fundiária, organizado pelo Fórum Nacional de Reforma Agrária em Belém (PA). O tema foi abordado por diversos(as) especialistas.
“A abertura do seminário foi com o bispo de Altamira (PA), Erwin Kräutler, que representa a luta contra a hidrelétrica de Belo Monte. Interessante sua análise do tempo passado, ele está desde os anos 1960 na luta, participou da resistência contra a (rodovia) Transamazônica. Pode destacar a dramaticidade das coisas: a inclusão dos pequenos agricultores, indígenas, nas leis ambientais e o desafio colocado”, pontua Matheus Otterloo, da FASE-PA.
Entre mortos e feridos só se salvam os patrões, afirmou o Prof. Alfredo Wagner. Segundo Nilma Bentes, integrante do CEDENPA, organização associada à ABONG: “O Prof. destacou que as estratégias do governo atual para a Amazônia muito se assemelham às do tempo da ditadura militar (criação de infra-estrutura para facilitar acesso a recursos naturais para grandes empresas), porém com a diferença de que estão sendo montadas em um clima democrático.
Como exemplos da afirmação do professor, ela destaca os projetos de lei que retiram da Amazônia parte dos estados do Tocantins e Maranhão (pólo de cultivo de soja), a redução da faixa de fronteira, a destinação ao Mato Grosso de parte da área do Pará; a flexibilização dos direitos dos quilombolas e a redefinição do instrumento de desapropriação, entre outros.
Da região do Acará, também no Pará, Domingas do Rosário Oliveira, representante das comunidades quilombolas, manifestou sua preocupação com o avanço das plantações de dendê. “Além de ocupar muito espaço, porque as plantações são de se perder de vista, cada vez mais o plantio está tomando conta das comunidades. A palmeira de dendê causa muitos prejuízos ao meio ambiente, pois estes plantios acabam com o solo”.
Essa troca de experiências foi positiva também para a construção da agenda de ação das entidades. Segundo Marquinhos Mota, da Rede FAOR, “foi possível tirar uma agenda de lutas comuns, além de marcar posição em relação ao plebiscito sobre o limite da propriedade”. Ele afirma ser necessário mais do que terras para fazer justiça aos produtores de mais de 80% dos alimentos consumidos no país. “É essa reforma agrária que os movimentos vão continuar discutindo”, afirmou
“Ficou sinalizado também a possibilidade de que o próximo Observatório da Cidadania (que vem sendo organizado pelo Fórum da Amazônia Oriental-FAOR, o qual inclui muitas Entidades ligadas à ABONG), seja um trabalho especial, abrangendo a Amazônia brasileira toda, voltado às temáticas tratadas , com prioridade para o controle social do Programa Terra Legal/Regularização Fundiária, dos governos federal e estaduais” avisa Nilma.
Trilhando um caminho de décadas, a luta pela reforma ganha merecido apoio a cada dia, o que traz novidades e avanços nas conquistas. O Seminário traçou uma ação de coesão, explicada por Domingas: “De um a um ninguém consegue nada. Já em um seminário unido é mais fácil de mostrar para os governos estadual e federal as inúmeras carências destes povos”.
Relatório da Comissão Pastoral da Terra sobre a violência no campo
Lançado recentemente, o relatório anual da CPT sobre conflitos agrários e violência no campo referente trouxe dados alarmantes do ano de 2009. Entre eles:
-854 ocorrências de conflitos por terra no Brasil. Leia-se despejos, expulsões, bens destruídos etc.
-285 ocorrências envolvendo problemas trabalhistas
-45 ocorrências de disputa por água
O relatório completo pode ser acessado em: http://www.cptnac.com.br/
http://www.abong.org.br/final/informes_pag.php?cdm=21196
OPINIÃO: Anistia para os torturadores?
O Supremo Tribunal Federal tomou uma posição na contramão da justiça e dos direitos humanos rejeitando, por sete votos a dois, a revisão da Lei de Anistia. A Ação, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil, questionava se a lei, aprovada em 1979, realmente anistiou agentes do Estado que cometeram crimes como tortura, assassinatos e desaparecimentos durante o regime militar (1964-1985). A decisão do STF mantém a interpretação atual da lei n° 6683, e impede que os responsáveis pela tortura contra opositores(as) políticos(as) sejam processados, julgados e punidos.
O relator do processo, ministro Eros Grau, afirmou que a Lei foi amplamente negociada à época. Vale lembrar que a época era caracterizada pela ditadura militar, não havia eleições diretas para o Executivo, o Congresso estava sob controle, a paz era armada. Portanto, esta Lei não foi “amplamente negociada”: ela não foi debatida em condições democráticas, mas sob o poder dos militares.
Segundo a legislação internacional, a tortura é um crime imprescritível. Até hoje são processados torturadores não de 30, mas de 70 anos atrás, agentes do regime nazista. Porque a tortura é uma afronta ao direito humano à integridade física, um direito que data do final do século XVIII, afirmado em oposição ao Estado absolutista, que se acreditava detentor de um poder sem limites.
Vários países da América Latina como Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai, abriram processos contra os militares torturadores de suas respectivas ditaduras. Quando as Forças Armadas se instalam no poder, permitem-se arbitrariedades, arvoram para si o poder de decisão sobre a vida e a morte de cidadãos e cidadãs e, para conservar o seu poder, o exercício da tortura sobre os(as) que resistem.
Apesar da decisão desfavorável, nós, os(as) defensores(as) dos direitos humanos, seguiremos na luta pelo reconhecimento da responsabilidade dos agentes do Estado nos crimes cometidos durante a ditadura.
Se nós prezamos o Estado de Direito, se defendemos os direitos humanos, é porque acreditamos numa sociedade organizada não na base da força, mas da cidadania, da democracia, do respeito à dignidade da pessoa humana. A impunidade é um estímulo aos golpes de estado, às ditaduras, à prática da tortura ainda vigente no sistema prisional de nosso país.
Pelo fim da impunidade.
Pelo direito à memória e à verdade.
Pelo direito à integridade física.
Pela eliminação da tortura.
http://www.abong.org.br/final/informes_pag.php?cdm=21194
O relator do processo, ministro Eros Grau, afirmou que a Lei foi amplamente negociada à época. Vale lembrar que a época era caracterizada pela ditadura militar, não havia eleições diretas para o Executivo, o Congresso estava sob controle, a paz era armada. Portanto, esta Lei não foi “amplamente negociada”: ela não foi debatida em condições democráticas, mas sob o poder dos militares.
Segundo a legislação internacional, a tortura é um crime imprescritível. Até hoje são processados torturadores não de 30, mas de 70 anos atrás, agentes do regime nazista. Porque a tortura é uma afronta ao direito humano à integridade física, um direito que data do final do século XVIII, afirmado em oposição ao Estado absolutista, que se acreditava detentor de um poder sem limites.
Vários países da América Latina como Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai, abriram processos contra os militares torturadores de suas respectivas ditaduras. Quando as Forças Armadas se instalam no poder, permitem-se arbitrariedades, arvoram para si o poder de decisão sobre a vida e a morte de cidadãos e cidadãs e, para conservar o seu poder, o exercício da tortura sobre os(as) que resistem.
Apesar da decisão desfavorável, nós, os(as) defensores(as) dos direitos humanos, seguiremos na luta pelo reconhecimento da responsabilidade dos agentes do Estado nos crimes cometidos durante a ditadura.
Se nós prezamos o Estado de Direito, se defendemos os direitos humanos, é porque acreditamos numa sociedade organizada não na base da força, mas da cidadania, da democracia, do respeito à dignidade da pessoa humana. A impunidade é um estímulo aos golpes de estado, às ditaduras, à prática da tortura ainda vigente no sistema prisional de nosso país.
Pelo fim da impunidade.
Pelo direito à memória e à verdade.
Pelo direito à integridade física.
Pela eliminação da tortura.
http://www.abong.org.br/final/informes_pag.php?cdm=21194
domingo, 9 de maio de 2010
Lançamento da Rádio Livre Antena Negra em Porto Alegre dia 14/5
Por RÁDIO LIVRE 09/05/2010 às 14:50
Contra leis criminosas,
ondas libertárias,
hordas libertárias,
erguem antenas,
transformam vozes que são armas,
por um mundo livre,
milhões de vozes no ar!
Os coletivos gestores da Rádio Antena Negra FM convidam a tod@s para a festa da Rádio no dia 14 de maio próximo. Venha celebrar conosco liberdade de expressão, desobediência civil, insistência e resistência pela comunicação livre pela queda deste estado mafioso encabeçado por uma governadora que leva a corrupção a um novo patamar, estado fantoche ao serviço de elites agrárias e corporações internacionais, que reprimem a dissidência e tod@s os que lutam por um mundo mais digno e livre.
Transmitindo há mais de um ano na frequência 92.5 FM para toda a região central de Porto Alegre e através da internet pelo endereço antena-negra.noblogs.org, a Antena Negra segue em busca de nov@s apoiador@s e parceir@s para avançarmos nessa luta pela libertação dos meios de comunicação, que está longe de acabar. Temos como meta criar uma rede de transmissores operacionalizada por uma rede de produtores de conteúdo, que seja capaz de fazer frente ao monopólio criminoso da comunicação em voga neste país de contrastes. Nosso sistema de transmissões descentralizado cria condições para a participação do diversos coletivos e indivíduos identificados com os ideais libertários que dão forma à Antena Negra.
Dia 14 de maio às 22:00 no Espaço Entrebar (José do Patrocínio, 340 - Cidade Baixa - Porto Alegre) - Festa de Antena Negra!
Não se revolte em silêncio!
Não se indigne sozinho!
Organiza-te em torno de novas formas de ação política!
Odeia a mídia? Okupe a mídia!
Lança a tua voz através do ar!
http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2010/05/471124.shtml
Contra leis criminosas,
ondas libertárias,
hordas libertárias,
erguem antenas,
transformam vozes que são armas,
por um mundo livre,
milhões de vozes no ar!
Os coletivos gestores da Rádio Antena Negra FM convidam a tod@s para a festa da Rádio no dia 14 de maio próximo. Venha celebrar conosco liberdade de expressão, desobediência civil, insistência e resistência pela comunicação livre pela queda deste estado mafioso encabeçado por uma governadora que leva a corrupção a um novo patamar, estado fantoche ao serviço de elites agrárias e corporações internacionais, que reprimem a dissidência e tod@s os que lutam por um mundo mais digno e livre.
Transmitindo há mais de um ano na frequência 92.5 FM para toda a região central de Porto Alegre e através da internet pelo endereço antena-negra.noblogs.org, a Antena Negra segue em busca de nov@s apoiador@s e parceir@s para avançarmos nessa luta pela libertação dos meios de comunicação, que está longe de acabar. Temos como meta criar uma rede de transmissores operacionalizada por uma rede de produtores de conteúdo, que seja capaz de fazer frente ao monopólio criminoso da comunicação em voga neste país de contrastes. Nosso sistema de transmissões descentralizado cria condições para a participação do diversos coletivos e indivíduos identificados com os ideais libertários que dão forma à Antena Negra.
Dia 14 de maio às 22:00 no Espaço Entrebar (José do Patrocínio, 340 - Cidade Baixa - Porto Alegre) - Festa de Antena Negra!
Não se revolte em silêncio!
Não se indigne sozinho!
Organiza-te em torno de novas formas de ação política!
Odeia a mídia? Okupe a mídia!
Lança a tua voz através do ar!
http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2010/05/471124.shtml
NÃO SEJA BOB@, NÃO ACREDITE EM POLÍTIC@S
Quero através destas linhas, mudar um pouco visão de muitos que moram aqui em Tefé-Amazonas, onde o caos e o poderes políticos, religiosos, tem se mostrado imcapazes de mudar uma realidade local, e que elas não podem representar um luta contra o sofrimento, sendo causada por elas mesmas.
Os movimentos locais na sua maioria, são movimentos surgidos por ideologia de luta partidária, quer dizer que, você pode ser uma massa de manobra para atividades políticas, ou seja, por mais que você seja valorizado por seu grupo, seja político, de igreja ou outro com direcionamento de membro filiado a partido, lembre-se de uma coisa: Você nunca vai poder colocar suas idéias e ações em prática, pois o que está em jogo é o controle de votos ou controle de dízimos ou ofertas.
Acredito que nós tefeenses, temos que criar um pouco de consciência, e promover mais reuniões populares ou assembléia geral, reuinões de bairros, mas em todos ele sendo promovido e organizado e dirigido pelo s legítimos representantes do povo, que é o próprio povo.
Não podemos depositar nossas realizações se baseando e promessas alheias e ficar somente em cobranças por papel ou quase nunca uma cobrança cara-a-cara.
Se o município de Tefé, que já sofreu tanto com injustiça social coletiva e os pedidos de resolução dos problemas não se resolvem de uma vez por todas, creio na importância de se questionar e se por vergonha na cara e levantar a bandeira da reivindicação, dos protestos, buscando atividades cada vez mais coletivas de ações diretas.
No que diz respeito aos nossos direitos, cito a falta de energia que é um quadro existente e causa perdida se não houver qualquer reação. Não podemos engolir calados certas situações, as passeatas ou caminhadas podem mover uma população até certo ponto, mas isso não garante a resolução daq causa.
Seria mais surpreendente acampamentos de protestos em frente a causadora de problemas, e entrevistas com os envolvidos e o que ele pensam a respeito, escutar todas as partes, pois ele também moram no município, a opinião de cidadão conta muito nesta horas, fazer um vídeo do que acontece aqui e enviar para os meios de comunicação deixando claro o conteúdo da fita.
O que digo é basicamente, para todos tirar suas bundas das cadeiras, levantar das redes, pegar suas enchadas, panelas, frigideiras, colocar seus capuzes de protestos, levar velas, lanternas, carros de som, cartazes, dar entrevistas, fazer pautas reivindicatórias, levantar danos anteriores, mostrar q insatisfação geral, e provocar a intervenção e mostrar a vergonha do trabalho mau feito por descaso.
A vinda de políticos em vésperas de eleições, tem sido troca de favores para pessoas escolhidas a dedos na sociedade, quanto mais acordos ele fazer, mais pessoas são injustiçadas, quanto mais promessas são feitas, bairros carentes ficam a deriva com tantos problemas, e por quanto tempo isso você vai ficar permitindo.
Ainda tem gente que diz, eles podem até roubar mas fez isso e aquilo, como bastasse, e fica se enganando e se deixano roubar.
Os políticos são eleitos, indicados, escolhidos, são nossos empregados da gestão pública, tem que ser cobrados a todo momento pelos seus passos que podem não estar de acordo com a vontade da população.
Quando alguém se torna político, no início ele tem boas pretenções, mas logo tem se submeter às repressões internas dos seus caros colegas(se bem que estão caros mesmo). E se rende a máquina política da lentidão e acordos para aprovar seus projetos, se ele não cativar seus amiguinhos nada faz e todo seu mundo de cidadão comprometido com o povo cai e junto a sua honestidade, seriedade, transformando-se em corrupto, assim mais tarde descobrindo suas podridões.
Os meios de comunicações comerciais, por sua vez, garantem uma graninha a mais e status no uso do rádio monopolista e fabricadores de consenso ilusório, que através das ondas do rádio, quer vender uma versão de sua personalidade que não condiz com suas ações, e ainda se dão ao luxo de dizer o que a população deve pensar. Quem deu esse direito a eles? De antemão digo eu não dei tal permissão!
O perfil político tem a arte de enganar, a arte de invadir as mentes, e manipular os pensamento de pessoas necessitadas, isso é um perigo pois ele podem usar estas mesmas pessoas para falarem a seu favor... esqueceram da palavra, esqueceram da iniciativa, da liberdade de expressão e direito constitucional e tem se transformado em MASSA DE MANOBRA PARA ELEIÇÕES, PARA SUSTENTAR PADRES E PASTORES, tudo isso acontece e você sabe disso.
Em política a mentira dá vitórias de curta duração, mas quando a ambição ou desespero deles é grande, há quem opte por esta “solução”, para atingir os seus objetivos. Fazer política é mentir; e quando alguém que se faz passar por honesto só pode ser o maior mentiroso do mundo. E, para alguns tefeenses, é preferível alguém que "rouba mas faz" do que alguém que vai desiludir com falsas promessas de honestidade, para depois meter a mão na cumbuca. Melhor a "ladroagem honesta" do que a hipocrisia. Ética não vende na política.
Por aí nota-se a grande problemática de comprometimento real, não se pode confiar 100% no que a pessoa diz, mas se ela merece o crédito de está lá ocupando uma vaga pública, com certeza tem grandes chances de se realizar e fazer parte do que já comentamos anteriormente.
Para optar novamente pelos interesses públicos o que faremos na hora do voto?
Sei que alguns vão trocar o voto por fogões, fornos de farinha, cada de madeira, botijas, ranchos, favores políticos, empregos futuros, e por aí vai. Um costume corriqueiro que mancha a princesinha do solimões, e faz com que suas vestes sejam cheias de emendas políticas acompanhada de correntes do atraso educacional, e afins.
Meu voto é NULO, não coloco ladrão do poder, o dízimo não é dado pois não sustento pedófilos, e minha oferta são para os necessitados, merecedores de minha atenção e ação solidária. Seja honesto consigo mesmo, não seja um vendido da vida, não seja cego pra não enchergar o descaso, não seja alejado inventando desculpas para não fazer nada.
Você vive toda a sua vida, e não fica nenhum rastro de atitude como cidadão, trabalha a vida inteira para os capitalista e não consegue se quer escrever um texto denunciando algo sobre a mesma. Nao seja uma daqueles que diz: "Não tá tudo bem por aqui, tá melhor que antes só não sei depois", UMA PESSOA DOMINADA, CONTROLADA, SEM VONTADE PRÓPRIA, COBAIA DO DESPREZO E CABEÇA OCA QUE RECEBE SEMPRE O LIXO DO DISCUSSO DOS BURGUESES E MANIPULADORES DO SISTEMA PRESENTE.
Em outras palavras, não deixem que sua humildade de pai de família, mãe de crianças, irmão e filho, sejam enganados, isso é uma triteza para qualquer tefeenses e alegria dos interesseiros.
Bote a boca no microfone, denuncie os safados, grave em vídeos os mentirosos, em faça sua própria mídia, não seja massa de manobras, estão no poder porque são nossos empregados, estão a frente para o objetivo do grupo, não deixe que o nosso dinheiro entre na cueca, na meia e mande todo explorador(a) e a raça de tranbiqueiros para aquele lugar...
Fica então o texto acima para sua reflexão e ou contradição.
Coloque em discussão sua submissão, antes de qualquer ação!
Mexa-se!
Liberte-se!
Seja Mídia Independente de uma vez por todas!
fonte http://xibe.radiolivre.org/
Os movimentos locais na sua maioria, são movimentos surgidos por ideologia de luta partidária, quer dizer que, você pode ser uma massa de manobra para atividades políticas, ou seja, por mais que você seja valorizado por seu grupo, seja político, de igreja ou outro com direcionamento de membro filiado a partido, lembre-se de uma coisa: Você nunca vai poder colocar suas idéias e ações em prática, pois o que está em jogo é o controle de votos ou controle de dízimos ou ofertas.
Acredito que nós tefeenses, temos que criar um pouco de consciência, e promover mais reuniões populares ou assembléia geral, reuinões de bairros, mas em todos ele sendo promovido e organizado e dirigido pelo s legítimos representantes do povo, que é o próprio povo.
Não podemos depositar nossas realizações se baseando e promessas alheias e ficar somente em cobranças por papel ou quase nunca uma cobrança cara-a-cara.
Se o município de Tefé, que já sofreu tanto com injustiça social coletiva e os pedidos de resolução dos problemas não se resolvem de uma vez por todas, creio na importância de se questionar e se por vergonha na cara e levantar a bandeira da reivindicação, dos protestos, buscando atividades cada vez mais coletivas de ações diretas.
No que diz respeito aos nossos direitos, cito a falta de energia que é um quadro existente e causa perdida se não houver qualquer reação. Não podemos engolir calados certas situações, as passeatas ou caminhadas podem mover uma população até certo ponto, mas isso não garante a resolução daq causa.
Seria mais surpreendente acampamentos de protestos em frente a causadora de problemas, e entrevistas com os envolvidos e o que ele pensam a respeito, escutar todas as partes, pois ele também moram no município, a opinião de cidadão conta muito nesta horas, fazer um vídeo do que acontece aqui e enviar para os meios de comunicação deixando claro o conteúdo da fita.
O que digo é basicamente, para todos tirar suas bundas das cadeiras, levantar das redes, pegar suas enchadas, panelas, frigideiras, colocar seus capuzes de protestos, levar velas, lanternas, carros de som, cartazes, dar entrevistas, fazer pautas reivindicatórias, levantar danos anteriores, mostrar q insatisfação geral, e provocar a intervenção e mostrar a vergonha do trabalho mau feito por descaso.
A vinda de políticos em vésperas de eleições, tem sido troca de favores para pessoas escolhidas a dedos na sociedade, quanto mais acordos ele fazer, mais pessoas são injustiçadas, quanto mais promessas são feitas, bairros carentes ficam a deriva com tantos problemas, e por quanto tempo isso você vai ficar permitindo.
Ainda tem gente que diz, eles podem até roubar mas fez isso e aquilo, como bastasse, e fica se enganando e se deixano roubar.
Os políticos são eleitos, indicados, escolhidos, são nossos empregados da gestão pública, tem que ser cobrados a todo momento pelos seus passos que podem não estar de acordo com a vontade da população.
Quando alguém se torna político, no início ele tem boas pretenções, mas logo tem se submeter às repressões internas dos seus caros colegas(se bem que estão caros mesmo). E se rende a máquina política da lentidão e acordos para aprovar seus projetos, se ele não cativar seus amiguinhos nada faz e todo seu mundo de cidadão comprometido com o povo cai e junto a sua honestidade, seriedade, transformando-se em corrupto, assim mais tarde descobrindo suas podridões.
Os meios de comunicações comerciais, por sua vez, garantem uma graninha a mais e status no uso do rádio monopolista e fabricadores de consenso ilusório, que através das ondas do rádio, quer vender uma versão de sua personalidade que não condiz com suas ações, e ainda se dão ao luxo de dizer o que a população deve pensar. Quem deu esse direito a eles? De antemão digo eu não dei tal permissão!
O perfil político tem a arte de enganar, a arte de invadir as mentes, e manipular os pensamento de pessoas necessitadas, isso é um perigo pois ele podem usar estas mesmas pessoas para falarem a seu favor... esqueceram da palavra, esqueceram da iniciativa, da liberdade de expressão e direito constitucional e tem se transformado em MASSA DE MANOBRA PARA ELEIÇÕES, PARA SUSTENTAR PADRES E PASTORES, tudo isso acontece e você sabe disso.
Em política a mentira dá vitórias de curta duração, mas quando a ambição ou desespero deles é grande, há quem opte por esta “solução”, para atingir os seus objetivos. Fazer política é mentir; e quando alguém que se faz passar por honesto só pode ser o maior mentiroso do mundo. E, para alguns tefeenses, é preferível alguém que "rouba mas faz" do que alguém que vai desiludir com falsas promessas de honestidade, para depois meter a mão na cumbuca. Melhor a "ladroagem honesta" do que a hipocrisia. Ética não vende na política.
Por aí nota-se a grande problemática de comprometimento real, não se pode confiar 100% no que a pessoa diz, mas se ela merece o crédito de está lá ocupando uma vaga pública, com certeza tem grandes chances de se realizar e fazer parte do que já comentamos anteriormente.
Para optar novamente pelos interesses públicos o que faremos na hora do voto?
Sei que alguns vão trocar o voto por fogões, fornos de farinha, cada de madeira, botijas, ranchos, favores políticos, empregos futuros, e por aí vai. Um costume corriqueiro que mancha a princesinha do solimões, e faz com que suas vestes sejam cheias de emendas políticas acompanhada de correntes do atraso educacional, e afins.
Meu voto é NULO, não coloco ladrão do poder, o dízimo não é dado pois não sustento pedófilos, e minha oferta são para os necessitados, merecedores de minha atenção e ação solidária. Seja honesto consigo mesmo, não seja um vendido da vida, não seja cego pra não enchergar o descaso, não seja alejado inventando desculpas para não fazer nada.
Você vive toda a sua vida, e não fica nenhum rastro de atitude como cidadão, trabalha a vida inteira para os capitalista e não consegue se quer escrever um texto denunciando algo sobre a mesma. Nao seja uma daqueles que diz: "Não tá tudo bem por aqui, tá melhor que antes só não sei depois", UMA PESSOA DOMINADA, CONTROLADA, SEM VONTADE PRÓPRIA, COBAIA DO DESPREZO E CABEÇA OCA QUE RECEBE SEMPRE O LIXO DO DISCUSSO DOS BURGUESES E MANIPULADORES DO SISTEMA PRESENTE.
Em outras palavras, não deixem que sua humildade de pai de família, mãe de crianças, irmão e filho, sejam enganados, isso é uma triteza para qualquer tefeenses e alegria dos interesseiros.
Bote a boca no microfone, denuncie os safados, grave em vídeos os mentirosos, em faça sua própria mídia, não seja massa de manobras, estão no poder porque são nossos empregados, estão a frente para o objetivo do grupo, não deixe que o nosso dinheiro entre na cueca, na meia e mande todo explorador(a) e a raça de tranbiqueiros para aquele lugar...
Fica então o texto acima para sua reflexão e ou contradição.
Coloque em discussão sua submissão, antes de qualquer ação!
Mexa-se!
Liberte-se!
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fonte http://xibe.radiolivre.org/
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Artistas discutem a cultura de rua em festival
Artistas discutem a cultura de rua em festival
O Festival Nacional de Dança de Rua acontece até o dia 8 de maioComo é possível utilizar a dança como instrumento de inclusão social? Driblar a ausência de políticas públicas é o primeiro grande passo. “Se é difícil garantir isso em outras esferas, imagine então na arte e na cultura”, provoca o produtor cultural Darley Quintas. Ele é um dos responsáveis pela realização do Festival Nacional de Dança de Rua – Fendar, que tem início hoje em Belém e oferece três dias de programação diversificada, com fórum de debates, mostra competitiva e workshops.
A ideia, ele conta, é possibilitar o desenvolvimento sócio-educativo e o aprimoramento técnico, além do intercâmbio entre artistas, com informações que permitem traçar um panorama atual da dança de rua no Brasil. “Não é só uma modalidade de dança, é uma cultura muito forte. Existe a necessidade de dar visibilidade a essa categoria, que esteve tantos anos relegada à periferia e taxada como marginal. Acho que esse quadro vem sendo revertido aos poucos”, diz Quintas. “Já temos muito talentos aqui em Belém, só falta reconhecimento e valorização”.
Mas a situação já foi bem pior. Segundo ele, a cena local no que se refere à dança de rua vem alcançando avanços relevantes graças à iniciativa de grupos autônomos, que tem se articulado e proposto alternativas diante da inércia do poder público. “Não existe no Estado uma política, um programa de ações que trabalhe a dança nas comunidades. Somente ações pontuais não são suficientes. Aqui no Pará, as pessoas ainda discriminam muito, mas isso vem sendo mudado a partir de algumas iniciativas isoladas. Dentro desse contexto, é fundamental a atuação dos centros comunitários, com seus campeonatos de bairro, por exemplo. Muitos dos grandes artistas paraenses que hoje moram na Suíça, no Egito e em outros estados brasileiros surgiram daí”, completa.
PROFISSIONALISMO
Estes artistas também têm contribuído para a popularização do gênero. Não é à toa que o hip hop, o dance e o break, por exemplo, vêm ganhando as academias e conquistando cada vez mais adeptos. Como sintoma dessa fase promissora, Darley ressalta ainda a crescente introdução de elementos da dança de rua em modalidades mais tradicionais, como o balé clássico e o jazz. “As companhias de dança perceberam que essa fusão, que iniciou lá pelos anos 90 e vem se tornando cada vez mais frequente, só vem enriquecer os outros estilos”, diz.
Na programação do festival, que segue até sábado no teatro Waldemar Henrique, destaque para um dos convidados: a B.Gilr Miwa, de São Paulo. Premiada em diversos países e campeã sul-americana na modalidade ‘Bgirl’ no Festival de Sudaka, no Chile, ela é uma das provas de que já vai longe o tempo em que a figura feminina na dança remetia ao balé clássico. “É uma dançarina que se tornou referência e é também um exemplo de que a mulher vem conquistando cada vez mais importância na dança de rua”, diz o produtor. O evento também conta com a participação do B.Boy Gustavo Durso, de Minas Gerais, além de dançarinos de Belém, São Luís, Macapá, São Paulo, Belo Horizonte, Ananindeua, Marituba, Castanhal, Santa Isabel, Tucuruí, Barcarena, Concórdia do Pará e Paragominas.
O Festival Nacional de Dança de Rua é uma realização da Arte & Cia by Darley Quintas com o apoio da Associação do Movimento Hip-Hop Organizado do Pará (AMHOP), contando com a parceria do governo do Estado do Pará, prefeitura de Belém e empresariado local.
PROGRAMAÇÃO
06/05 (quinta-feira)
18h - Abertura Oficial
18:30h - Fórum de Debate / Dança de Rua: Inclusão Social
19:30h – Mostra de Dança
07/05 – (sexta-feira)
10 às 12h – Workshops: Dança de Rua / Arte em Graffiti
13h – Batalha Norte / Competição
19h – Cultura Hip-Hop
08/05 – (sábado)
10 às 12h – Workshops: Dança de Rua / Vídeo Dança
18h – Mostra de Dança
21h – Premiação / Encerramento
SERVIÇO
Fendar 2010 - Festival Nacional de Dança de Rua. De hoje a 8 de maio, às 19h, no Teatro Waldemar Henrique (av. Presidente Vargas, 645 - Praça da República). Ingressos: R$10 (meia para estudantes). Realização: Arte & Cia / AMHOP. Informações e inscrições: 9605-5360/ 9999-6103.
O Festival Nacional de Dança de Rua acontece até o dia 8 de maioComo é possível utilizar a dança como instrumento de inclusão social? Driblar a ausência de políticas públicas é o primeiro grande passo. “Se é difícil garantir isso em outras esferas, imagine então na arte e na cultura”, provoca o produtor cultural Darley Quintas. Ele é um dos responsáveis pela realização do Festival Nacional de Dança de Rua – Fendar, que tem início hoje em Belém e oferece três dias de programação diversificada, com fórum de debates, mostra competitiva e workshops.
A ideia, ele conta, é possibilitar o desenvolvimento sócio-educativo e o aprimoramento técnico, além do intercâmbio entre artistas, com informações que permitem traçar um panorama atual da dança de rua no Brasil. “Não é só uma modalidade de dança, é uma cultura muito forte. Existe a necessidade de dar visibilidade a essa categoria, que esteve tantos anos relegada à periferia e taxada como marginal. Acho que esse quadro vem sendo revertido aos poucos”, diz Quintas. “Já temos muito talentos aqui em Belém, só falta reconhecimento e valorização”.
Mas a situação já foi bem pior. Segundo ele, a cena local no que se refere à dança de rua vem alcançando avanços relevantes graças à iniciativa de grupos autônomos, que tem se articulado e proposto alternativas diante da inércia do poder público. “Não existe no Estado uma política, um programa de ações que trabalhe a dança nas comunidades. Somente ações pontuais não são suficientes. Aqui no Pará, as pessoas ainda discriminam muito, mas isso vem sendo mudado a partir de algumas iniciativas isoladas. Dentro desse contexto, é fundamental a atuação dos centros comunitários, com seus campeonatos de bairro, por exemplo. Muitos dos grandes artistas paraenses que hoje moram na Suíça, no Egito e em outros estados brasileiros surgiram daí”, completa.
PROFISSIONALISMO
Estes artistas também têm contribuído para a popularização do gênero. Não é à toa que o hip hop, o dance e o break, por exemplo, vêm ganhando as academias e conquistando cada vez mais adeptos. Como sintoma dessa fase promissora, Darley ressalta ainda a crescente introdução de elementos da dança de rua em modalidades mais tradicionais, como o balé clássico e o jazz. “As companhias de dança perceberam que essa fusão, que iniciou lá pelos anos 90 e vem se tornando cada vez mais frequente, só vem enriquecer os outros estilos”, diz.
Na programação do festival, que segue até sábado no teatro Waldemar Henrique, destaque para um dos convidados: a B.Gilr Miwa, de São Paulo. Premiada em diversos países e campeã sul-americana na modalidade ‘Bgirl’ no Festival de Sudaka, no Chile, ela é uma das provas de que já vai longe o tempo em que a figura feminina na dança remetia ao balé clássico. “É uma dançarina que se tornou referência e é também um exemplo de que a mulher vem conquistando cada vez mais importância na dança de rua”, diz o produtor. O evento também conta com a participação do B.Boy Gustavo Durso, de Minas Gerais, além de dançarinos de Belém, São Luís, Macapá, São Paulo, Belo Horizonte, Ananindeua, Marituba, Castanhal, Santa Isabel, Tucuruí, Barcarena, Concórdia do Pará e Paragominas.
O Festival Nacional de Dança de Rua é uma realização da Arte & Cia by Darley Quintas com o apoio da Associação do Movimento Hip-Hop Organizado do Pará (AMHOP), contando com a parceria do governo do Estado do Pará, prefeitura de Belém e empresariado local.
PROGRAMAÇÃO
06/05 (quinta-feira)
18h - Abertura Oficial
18:30h - Fórum de Debate / Dança de Rua: Inclusão Social
19:30h – Mostra de Dança
07/05 – (sexta-feira)
10 às 12h – Workshops: Dança de Rua / Arte em Graffiti
13h – Batalha Norte / Competição
19h – Cultura Hip-Hop
08/05 – (sábado)
10 às 12h – Workshops: Dança de Rua / Vídeo Dança
18h – Mostra de Dança
21h – Premiação / Encerramento
SERVIÇO
Fendar 2010 - Festival Nacional de Dança de Rua. De hoje a 8 de maio, às 19h, no Teatro Waldemar Henrique (av. Presidente Vargas, 645 - Praça da República). Ingressos: R$10 (meia para estudantes). Realização: Arte & Cia / AMHOP. Informações e inscrições: 9605-5360/ 9999-6103.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Lançamento de livro sobre comunicação popular na Bahia
O professor Nelson Preto, da Universidade Federal da Bahia, vem divulgando o novo livro que organizou e está saindo agora dia 14 de maio pela Editora Autêntica. Preto diz que "infelizmente ainda não conseguimos a negociação para liberá-lo logo em CC em função de termos escolhido essa editora nacional (e comercial). De qualquer forma, é um livro sobre rádio com o titulo Do MEB à WEB: o rádio na educação."
Para mais informações acesse o blog em www.pretto.info ou no link direto em http://blog.ufba.br/nlpretto/?p=1601.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Criminalização da luta por território indígena
Cacique da Aldeia Tupinambá Serra do Padeiro é preso ilegalmente por lutar pelos direitos da sua comunidade a seu território tradicional
O Código de Processo Penal Brasileiro declara que mandados de prisão não podem ser cumpridos no interior de residências durante a noite. Ainda assim, policiais federais invadiram, na madrugada do dia 10 de março, a casa do cacique Rosivaldo Ferreira da Silva, o Babau, da aldeia Tupinambá Serra do Padeiro (em Buerarema, sul da Bahia), que permanece detido e no último dia 17 de abril foi transferido, juntamente com o seu irmão Gil, da sede da Polícia Federal (em Salvador) para um Presídio Federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Presos a dois mil quilômetros de sua comunidade, sem julgamento nem condenação, Babau e Gil não poderão sequer ser visitados por seus familiares e advogados. A Polícia Federal alegou que a transferência foi feita, por ocasião do Dia do Índio, para evitar manifestações indígenas com tentativas de “resgatar” o cacique.
Medo de manifestação pacífica e de cidadania ativa não pode justificar uma ação policial desta natureza e sem nenhum comunicado formal. Para a CESE, essas prisões refletem o processo de criminalização e tentativa desqualificação da ação dos indígenas na defesa dos seus direitos. Por isso, para contribuir com a realização da Justiça e exercer concretamente a cidadania, a CESE adere à campanha “Solidariedade ao Povo Tupinambá – Liberdade ao Cacique Babau” e convida a todas e todos para se unirem a esta luta. Divulgue a Campanha entre amigos e envie mensagens aos Desembargadores (que compõem a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região) chamados a apreciar os quatro habeas corpus referentes à prisão de Babau e demais lideranças Tupinambá. Vide modelo de carta. A reconquista de sua terra é fundamental para que os membros desse povo possam viver em paz, preservando seus modos de vida específicos.
O líder indígena possui mandado de prisão decretado desde outubro do ano passado, acusado de formação de quadrilha por ter ocupado fazendas localizadas dentro dos territórios historicamente ocupados pelos Tupinambás, numa estratégia de pressão para acelerar o processo de reconhecimento legal desse território. A violência na região cresceu depois que a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) divulgou um relatório antropológico que reconhece, aproximadamente, 47 mil hectares como território tradicional do Povo Tupinambá da Serra do Padeiro. Este relatório da FUNAI é contestado pelos fazendeiros, que contam com o apoio de políticos da região e da imprensa local.
"Está havendo uma inversão dos fatos, inclusive pela imprensa. Babau e os índios da Serra do Padeiro são pessoas dignas e não bandidos", defende Patrícia Navarro, mestre em antropologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e vice-presidente da Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAI). Para ela, os tupinambás apenas protegem o direito de permanecer nas terras dos seus ancestrais.
A comunidade Tupinambá vem mantendo o controle de todo o território reocupado nos últimos anos e recentemente, em Brasília, mais uma série de liminares para reintegração de posse em favor dos grileiros invasores da Terra Tupinambá foi derrubada no TRF da 1ª Região; o que vem, mais uma vez, demonstrar a verdadeira Justiça na luta de Babau e do seu povo, na certeza da vitória final dos Direitos Indígenas no Brasil.
Entidades indigenistas e de defesa dos Direitos Humanos acompanham o caso que já é destaque em notícias internacionais. “A CESE se solidariza aos movimentos indígenas na luta pelo exercício da democracia e da justiça, mantendo a igualdade de direitos como um princípio fundamental, e advoga pela plena realização dos direitos humanos, estabelecidos nas normas internacionais e na Constituição Brasileira”, declara a Diretora Executiva da CESE, Eliana Rolemberg.
“É importante neste momento garantir o direito dos povos indígenas aos seus territórios, elemento fundamental para manutenção de sua cultura e seu modo de vida, através do qual contribuem historicamente para a preservação da nossa biodiversidade”, declara Augusto Santiago, Assessor de Projetos da CESE.
Protestos pela liberação de Babau
Índios e representantes de associações de defesa dos povos indígenas realizaram uma manifestação, em Salvador, no dia 29 de março, em frente à sede da Polícia Federal e na Procuradoria da República. Os manifestantes reivindicam a liberação de Babau, alegando que a prisão do cacique foi ilegal, e defendem que esta ação faz parte de um coletivo de eventos que tenta criminalizar as ações dos movimentos sociais.
Babau prestou depoimento (dia 12/03) a uma comissão de procuradores federais, liderada pelo procurador Vladimir Aras. O líder indígena disse aos membros do Ministério Público Federal (MPF) que os agentes invadiram sua residência para capturá-lo, na madrugada, por volta das 2h30, sem identificação e sem apresentação do mandado de prisão. “Para descaracterizar a ilegalidade da prisão os policiais pararam em um trecho da estrada até o amanhecer para então dar entrada na delegacia”, declara Patrícia Pataxó, integrante da comunidade Pataxó Hã Hã Hãe e estudante de direito da UFBA que acompanha de perto todos os encaminhamentos. Patrícia afirma também que novas invasões foram realizadas por policiais, no dia 30 de março, na reserva. “Eles invadem e soltam rojão para intimidar as pessoas”, declara Patrícia. O MPF e a FUNAI já ingressaram com habeas corpus na Justiça para libertar Babau, mas dois pedidos de liminar foram negados. Os procuradores pretendem recorrer.
Após a garantia de liberdade do cacique, o Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM) deve entrar com pedido de inclusão de Babau no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos.
Para mais informações acesse o site do Conselho Indigenista Missionário
O Código de Processo Penal Brasileiro declara que mandados de prisão não podem ser cumpridos no interior de residências durante a noite. Ainda assim, policiais federais invadiram, na madrugada do dia 10 de março, a casa do cacique Rosivaldo Ferreira da Silva, o Babau, da aldeia Tupinambá Serra do Padeiro (em Buerarema, sul da Bahia), que permanece detido e no último dia 17 de abril foi transferido, juntamente com o seu irmão Gil, da sede da Polícia Federal (em Salvador) para um Presídio Federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Presos a dois mil quilômetros de sua comunidade, sem julgamento nem condenação, Babau e Gil não poderão sequer ser visitados por seus familiares e advogados. A Polícia Federal alegou que a transferência foi feita, por ocasião do Dia do Índio, para evitar manifestações indígenas com tentativas de “resgatar” o cacique.
Medo de manifestação pacífica e de cidadania ativa não pode justificar uma ação policial desta natureza e sem nenhum comunicado formal. Para a CESE, essas prisões refletem o processo de criminalização e tentativa desqualificação da ação dos indígenas na defesa dos seus direitos. Por isso, para contribuir com a realização da Justiça e exercer concretamente a cidadania, a CESE adere à campanha “Solidariedade ao Povo Tupinambá – Liberdade ao Cacique Babau” e convida a todas e todos para se unirem a esta luta. Divulgue a Campanha entre amigos e envie mensagens aos Desembargadores (que compõem a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região) chamados a apreciar os quatro habeas corpus referentes à prisão de Babau e demais lideranças Tupinambá. Vide modelo de carta. A reconquista de sua terra é fundamental para que os membros desse povo possam viver em paz, preservando seus modos de vida específicos.
O líder indígena possui mandado de prisão decretado desde outubro do ano passado, acusado de formação de quadrilha por ter ocupado fazendas localizadas dentro dos territórios historicamente ocupados pelos Tupinambás, numa estratégia de pressão para acelerar o processo de reconhecimento legal desse território. A violência na região cresceu depois que a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) divulgou um relatório antropológico que reconhece, aproximadamente, 47 mil hectares como território tradicional do Povo Tupinambá da Serra do Padeiro. Este relatório da FUNAI é contestado pelos fazendeiros, que contam com o apoio de políticos da região e da imprensa local.
"Está havendo uma inversão dos fatos, inclusive pela imprensa. Babau e os índios da Serra do Padeiro são pessoas dignas e não bandidos", defende Patrícia Navarro, mestre em antropologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e vice-presidente da Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAI). Para ela, os tupinambás apenas protegem o direito de permanecer nas terras dos seus ancestrais.
A comunidade Tupinambá vem mantendo o controle de todo o território reocupado nos últimos anos e recentemente, em Brasília, mais uma série de liminares para reintegração de posse em favor dos grileiros invasores da Terra Tupinambá foi derrubada no TRF da 1ª Região; o que vem, mais uma vez, demonstrar a verdadeira Justiça na luta de Babau e do seu povo, na certeza da vitória final dos Direitos Indígenas no Brasil.
Entidades indigenistas e de defesa dos Direitos Humanos acompanham o caso que já é destaque em notícias internacionais. “A CESE se solidariza aos movimentos indígenas na luta pelo exercício da democracia e da justiça, mantendo a igualdade de direitos como um princípio fundamental, e advoga pela plena realização dos direitos humanos, estabelecidos nas normas internacionais e na Constituição Brasileira”, declara a Diretora Executiva da CESE, Eliana Rolemberg.
“É importante neste momento garantir o direito dos povos indígenas aos seus territórios, elemento fundamental para manutenção de sua cultura e seu modo de vida, através do qual contribuem historicamente para a preservação da nossa biodiversidade”, declara Augusto Santiago, Assessor de Projetos da CESE.
Protestos pela liberação de Babau
Índios e representantes de associações de defesa dos povos indígenas realizaram uma manifestação, em Salvador, no dia 29 de março, em frente à sede da Polícia Federal e na Procuradoria da República. Os manifestantes reivindicam a liberação de Babau, alegando que a prisão do cacique foi ilegal, e defendem que esta ação faz parte de um coletivo de eventos que tenta criminalizar as ações dos movimentos sociais.
Babau prestou depoimento (dia 12/03) a uma comissão de procuradores federais, liderada pelo procurador Vladimir Aras. O líder indígena disse aos membros do Ministério Público Federal (MPF) que os agentes invadiram sua residência para capturá-lo, na madrugada, por volta das 2h30, sem identificação e sem apresentação do mandado de prisão. “Para descaracterizar a ilegalidade da prisão os policiais pararam em um trecho da estrada até o amanhecer para então dar entrada na delegacia”, declara Patrícia Pataxó, integrante da comunidade Pataxó Hã Hã Hãe e estudante de direito da UFBA que acompanha de perto todos os encaminhamentos. Patrícia afirma também que novas invasões foram realizadas por policiais, no dia 30 de março, na reserva. “Eles invadem e soltam rojão para intimidar as pessoas”, declara Patrícia. O MPF e a FUNAI já ingressaram com habeas corpus na Justiça para libertar Babau, mas dois pedidos de liminar foram negados. Os procuradores pretendem recorrer.
Após a garantia de liberdade do cacique, o Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM) deve entrar com pedido de inclusão de Babau no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos.
Para mais informações acesse o site do Conselho Indigenista Missionário
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