No dia 20 de agosto o Ponto de Cultura Entre Morros realiza a 2ª Edição da Tarde Flamenca, que contará com a participação da bailaora Renata Nahssen,tendo como objetivo proporcionar a comunidade do Jardim Oratório a vivência da arte flamenca, o público poderá desfrutar de comidas típicas, apresentações de dança flamenca e outras atrações.
O flamenco surgiu da miscigenação cultural de vários povos: andaluzes, judeus, indianos, árabes e ciganos que se instalaram no Sul da Espanha, embora haja alguma semelhança com o sapateado, a simbologia dos paços é diferente. Até os dias de hoje, a dança flamenca passou por várias transformações, recebendo diversos elementos em sua manifestação, como o cajon e a guitarra.
A Companhia Quartum Crescente pesquisa há 10 anos a arte flamenca, já tendo montado dois espetáculos com esta temática, além de ter participado do Festival Internacional de Flamenco de São José dos Campos.
Serviço
2ª Tarde Flamenca
Data: 20 de agosto de 2010.
Horário: a partir das 14h
Local: Espaço de Artes Quartum Crescente/Ponto de Cultura Entre Morros - Travessa Rio de Contas, 269 - Jardim Oratório - Mauá/SP 11 4519-5948/7874-2986.
Preço: Gratuito
Compartilho minhas experiências interiores, vivenciadas a partir do Movimento NossaCasa!!! Embarque comigo nesta onda e boa viagem!!! Um blog experimental, para quem gosta de ler, ler, de escrever, pensar, cheirar, falar e compartilhar também. Arte/educação/cultura/comunicação popular,inclusão digital,amor à natureza, controle social, manifestações populares,juventude rural, comunidades tradicionais, lugares e pessoas legais de conhecer. Leia tmb www.mochileirotuxaua.blogspot.com.
Para + Leituras das nossas comunidades, acesse:
1) http://barcadasletras.blogspot.com/O blog da nossa biblioteca comunitária itinerante Barca das Letras. Lá vc viajará conosco incentivando prazerosamente o gosto pela leitura, praticará a democratização do acesso à leitura, literatura, ao livro. E saberá como e onde doar livros para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia e tmb de outras ecoregiões brasileiras. Então, venha conosco e boa leitura!!!
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
11) Twitter : @JonasBanhos
12) youtube: nossacasadecultura
13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos
https://www.facebook.com/#!/pages/Barca-das-Letras-NossaCasa-de-Cultura-e-Cidadania/145617575484649
14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
Meus contatos:
jonasbanhosap@gmail.com
(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF
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4) http://nossosmestres.blogspot.com/
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Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
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9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
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Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ Livre
PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010
Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010
Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP
Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles
Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas
Em Belém do Pará
Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras
15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA
Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve
NossaCasa é elo de ligação, ponte...
Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h
3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA
1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"
Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy
Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:
AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.
Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP
NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010
Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura
GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia
Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa do Rio Macacoari
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na Praça da República em Belém/PA
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010
ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa na Brasília, outros 50
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique
Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP
Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari
A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras
Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP
Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...
Verônica dos Tambores
Festividade do Glorioso São Jorge
Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso
Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.
Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.
16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras
Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia
7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM
15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá
Biblioteca Comunitária BArca das Letras
Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???
NossaCasa na Mídia LIVRE (comunicação popular)
Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Notícias da NossaCasa na mídia GRANDE:
http://www.iteia.org.br/radio-ribulico-no-sebrae-teia-2010
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
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TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
“O artista nunca pode confiar no governo.”
NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Trupe Cultura Viva
Este blogg é para quem curte leitura de mundo, sobretudo das comunidades ribeirinhas e tradicionais da Amazônia e do Brasil. Aqui, des-silenciamos e des-escondemos os protagonistas de várias histórias legais de voluntariado, solidariedade, amor, respeito ao próximo e à mãe natureza, que fazem Cultura Viva, cada um de seu jeito.
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
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(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
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(só oportunidades para apoio a projetos culturais)
Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
(@s mestres da cultura popular do Brasilzão!!!)
(caminhadas por comunidades tradicionais do Brasil que trazem luz e paz)
(as mochiladas culturais vivas pelas comunidades tradicionais)
(o site do Movimento NossaCaasa)
(minhas vivências interiores a partir do Movimento NossaCasa)Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Banco do Brasil
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
Nosso grupo é formado por ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares, parteiras, erveiras, marabaixeir@s, indígenas, capoeiristas, pescadores artesanais, agentes de leitura, educadores populares, comunicadores populares, arte-educadores populares, tod@s com raízes no mundo rural.
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
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NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura - Brasília/DF março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
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NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Pré Conferência Nacional de CUltura - Setoriais
Estradas do Amapá
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - fotos
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica 2010
NossaCasa na Teia Amazônica Cultural
NossaCasa na Teia Amazônica com Célio Turino
Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato
Rádio NossaCasa na hora do almoço da galera
Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP
Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)
NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP
Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP
NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010
Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!
Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes
BArca das Letras chega à UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo
Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá
Feira Cultural da UNIFAP 26 e 27/02/2010
BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP
Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP
BArca das Letras a caminho da UNIFAP
Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá
2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009
Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas
Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira
Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008
Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari
Agente de Leitura do Quilombo Pirativa
Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP
BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura
Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia
Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.
Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá
Lixo : um problemão do mundo moderno
Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP
Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP
Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura
Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras
NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Participando ativamente de encontros comunitários
A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Mestra D. Maria do Rosário
15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Rádio NossaCasa na Praça da República
Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Rádio NossaCasa Amazônia
Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Sementes da Amazônia
S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
Ensinamento de Irmã Dulce
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)
15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
Rádio NossaCasa em Belém
MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
2ª Parada Cultural da NossaCasa
NossaCasa já em Belém
JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Agricultor portador de direitos especiais
A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Crianças amazônidas
Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Crianças ribeirinhas amazônidas
Horta Agroecológica Amazônica
Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
NossaCasa é Zilda Arns
NossaCasa é Che Guevara
Gratidão
Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???
No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???
1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
NossaCasa é literatura e leitura
Movimento NossaCasa: faça parte!!!
Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
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nossacasaap@gmail.com
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NossaCasa é democratização da leitura
Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?
Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!
NossaCasa é ponte temporária (elo)
NossaCasa é arte e fotografia
NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
NossaCasa é preservação da Amazônia
NossaCasa é diversidade
NossaCasa é mística e espiritualidade
NossaCasa é cuidado com a natureza.
NossaCasa é direitos humanos.
NossaCasa é integração entre urbano e rural
NossaCasa é esporte e lazer.
NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
NossaCasa é controle social.
NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!
LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.
AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:
"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Pensamento apreendido da leitura do dia:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:
JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.
NossaCasa é Telecentro Comunitário
sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
MOSTRA VÍDEO ÍNDIO BRASIL 2010 no Amapá
Acontece de 31 de julho a 07 de agosto 18h a Mostra Vídeo Indio Brasil. Levaremos a mostra para exibir na nossa comunidade ribeirinha Carmo do Macacoari, Itaubal/AP. E em Macapá, meu amigo Tuto, do Audiovisual e do Univercinema está coordenando a Mostra que será no CINESESC ARAXÁ. Acompanhe aí os detalhes:
- Endereço do local do evento: Rua Jovino di Noa, nº 4311, Bairro: Beirol - Macapá-AP.
- Programação: Mostra tela Verde Mostra Nacional Simultânea, Debates sobre a questão indigena no Amapá
- Contato local: negraface@gmail.com 8140-5902 (Tuto Pessoa)
Macapá está em meio a aldeia global, no extremo Norte brasileiro. Aqui se encontram povos de etinias e cores das mais diversas. Nesse contexto vimos a realização do Video Índio Brasil mostrar outros olhos e olhares, cores e mares. Nessas histórias, também nossas, queremos nos encontrar, ir ao encontro do outro. Sejam bem vindos!
A parceria entre o SESC-AP, com a Universidade Federal do Amapá - Unifap, por meio do Projeto Univercinema vem possibilitar ao grande público assistir e contribuir com a difusão da cultura indigena brasileira ao realizar a mostra nacional Vídeo Índio Brasil - VIB2010, pela primeira vez em nosso Estado em conjunto com mais 110 cidades.
Sítio oficial http://www.videoindiobrasil.org.br/
- Endereço do local do evento: Rua Jovino di Noa, nº 4311, Bairro: Beirol - Macapá-AP.
- Programação: Mostra tela Verde Mostra Nacional Simultânea, Debates sobre a questão indigena no Amapá
- Contato local: negraface@gmail.com 8140-5902 (Tuto Pessoa)
Macapá está em meio a aldeia global, no extremo Norte brasileiro. Aqui se encontram povos de etinias e cores das mais diversas. Nesse contexto vimos a realização do Video Índio Brasil mostrar outros olhos e olhares, cores e mares. Nessas histórias, também nossas, queremos nos encontrar, ir ao encontro do outro. Sejam bem vindos!
A parceria entre o SESC-AP, com a Universidade Federal do Amapá - Unifap, por meio do Projeto Univercinema vem possibilitar ao grande público assistir e contribuir com a difusão da cultura indigena brasileira ao realizar a mostra nacional Vídeo Índio Brasil - VIB2010, pela primeira vez em nosso Estado em conjunto com mais 110 cidades.
Sítio oficial http://www.videoindiobrasil.org.br/
E a leitura vai morrendo pelo caminho
Soube, hoje, do encerramento das atividades do LEIA BRASIL. Não posso deixar de vir a público para expressar a minha imensa tristeza diante deste acontecimento. Ao mesmo tempo, para demonstrar a minha intranquilidade a respeito do destino da leitura neste país.
Ao longo de minhas lutas por mais e melhores leituras para o povo brasileiro, sempre defendi a necessidade de uma "frente" constituída por uma grande - e diversa - quantidade de entidades (públicas e privadas) voltadas ao estudo e à promoção da leitura. A razão é mais do que óbvia: a vergonhosa, a horripilante paisagem que atualmente resulta dos descuidos e descasos dos governos brasileiros em relação ao desenvolvimento das práticas de leitura.
Em 2010, terceiro milênio, em meio às sociedades de informação e do conhecimento, o Brasil apresenta o terceiro PIOR nível de desigualdade de renda do mundo e um quadro sombrio expressando o número de leitores reais. A ferida do analfabetismo continua estuporada. Os iletrados funcionais representam quase a metade da população do país. A débil e debilitada rede de bibliotecas (públicas e escolares) nem de leve, nem de longe alimenta a promoção da leitura. Isto tudo a despeito dos incessantes - mas descontínuos, burocratizados e depauperados - programas de enfrentamento dessa questão.
Um dos efeitos básicos da leitura é a qualificação, para melhor, das decisões e ações dos indivíduos, robustecendo-lhes a cidadania. Outros países sabem disso e não perdem de vista o decisivo apoio aos trabalhos das entidades que indistintamente preservam e dinamizam os seus bens culturais escritos junto à população. No Brasil, infelizmente, ou se repete o erro de repetir políticas caolhas de apoio ao que não dá e nunca deu certo, ou se vira a cara para assistir, de camarote, talvez cinicamente rindo por dentro, à morte e ao sepultamento de importantes entidades culturais.
O valor do LEIA BRASIL advém da continuidade da iniciativa pioneira de Mário de Andrade de itinerar a leitura por entre escolas e comunidades através de caminhões. Um trabalho com professores e com estudantes de toda a comunidade escolar visitada para descobrir e experimentar algumas delícias do ato de ler. Advém também de um conjunto considerável de publicações (Leituras Compartilhadas, coleções de livros, CDs, DVDs, entrevistas, filmagens, etc.), de um poderoso portal de serviços pela Internet, de significativa participação em eventos nas várias regiões do país, de estudos e pesquisas, etc. Quer dizer, a entidade consolidou, historicamente, um "patrimônio" importantíssimo sobre as dinâmicas e os processos de leitura no Brasil - um patrimônio que seguramente vai pro brejo por falta de um olhar de natureza solidária, profissional, sensível dos organismos de apoio ou de patrocínio.
Não quero discutir e nem condenar as razões que levaram Jason Prado, o idealizador e coordenador do LEIA BRASIL, a essa decisão. Quero, isto sim, evidenciar aos leitores deste texto que a morte de uma entidade representa não apenas a permanência do nosso evidente atraso cultural na área, mas fundamentalmente o imenso desvio dos rumos que nos conduzem à conquista do direito à leitura, o que o fundo e à inversa, significa o alastramento da idiotice - ou muita esperteza cínica - nas esferas responsáveis pela educação e cultura no Brasil. E, por tabela ou como reflexo, o alastramento da idiotice por toda a sociedade.
EZEQUIEL THEODORO DA SILVA
Cidadão brasileiro, "de luto"
Ao longo de minhas lutas por mais e melhores leituras para o povo brasileiro, sempre defendi a necessidade de uma "frente" constituída por uma grande - e diversa - quantidade de entidades (públicas e privadas) voltadas ao estudo e à promoção da leitura. A razão é mais do que óbvia: a vergonhosa, a horripilante paisagem que atualmente resulta dos descuidos e descasos dos governos brasileiros em relação ao desenvolvimento das práticas de leitura.
Em 2010, terceiro milênio, em meio às sociedades de informação e do conhecimento, o Brasil apresenta o terceiro PIOR nível de desigualdade de renda do mundo e um quadro sombrio expressando o número de leitores reais. A ferida do analfabetismo continua estuporada. Os iletrados funcionais representam quase a metade da população do país. A débil e debilitada rede de bibliotecas (públicas e escolares) nem de leve, nem de longe alimenta a promoção da leitura. Isto tudo a despeito dos incessantes - mas descontínuos, burocratizados e depauperados - programas de enfrentamento dessa questão.
Um dos efeitos básicos da leitura é a qualificação, para melhor, das decisões e ações dos indivíduos, robustecendo-lhes a cidadania. Outros países sabem disso e não perdem de vista o decisivo apoio aos trabalhos das entidades que indistintamente preservam e dinamizam os seus bens culturais escritos junto à população. No Brasil, infelizmente, ou se repete o erro de repetir políticas caolhas de apoio ao que não dá e nunca deu certo, ou se vira a cara para assistir, de camarote, talvez cinicamente rindo por dentro, à morte e ao sepultamento de importantes entidades culturais.
O valor do LEIA BRASIL advém da continuidade da iniciativa pioneira de Mário de Andrade de itinerar a leitura por entre escolas e comunidades através de caminhões. Um trabalho com professores e com estudantes de toda a comunidade escolar visitada para descobrir e experimentar algumas delícias do ato de ler. Advém também de um conjunto considerável de publicações (Leituras Compartilhadas, coleções de livros, CDs, DVDs, entrevistas, filmagens, etc.), de um poderoso portal de serviços pela Internet, de significativa participação em eventos nas várias regiões do país, de estudos e pesquisas, etc. Quer dizer, a entidade consolidou, historicamente, um "patrimônio" importantíssimo sobre as dinâmicas e os processos de leitura no Brasil - um patrimônio que seguramente vai pro brejo por falta de um olhar de natureza solidária, profissional, sensível dos organismos de apoio ou de patrocínio.
Não quero discutir e nem condenar as razões que levaram Jason Prado, o idealizador e coordenador do LEIA BRASIL, a essa decisão. Quero, isto sim, evidenciar aos leitores deste texto que a morte de uma entidade representa não apenas a permanência do nosso evidente atraso cultural na área, mas fundamentalmente o imenso desvio dos rumos que nos conduzem à conquista do direito à leitura, o que o fundo e à inversa, significa o alastramento da idiotice - ou muita esperteza cínica - nas esferas responsáveis pela educação e cultura no Brasil. E, por tabela ou como reflexo, o alastramento da idiotice por toda a sociedade.
EZEQUIEL THEODORO DA SILVA
Cidadão brasileiro, "de luto"
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DESSANA, A FORÇA DE UMA ETNIA
por Sinvaline · Uruaçu, GO
publicado em http://www.overmundo.com.br/overblog/dessana-a-forca-de-uma-etnia
A etnia Dessana tem sua origem no Alto Rio Negro, ás margens do rio Tiquié, bem perto da fronteinas com a Bolívia.
O pajé curandeiro Kisibi Kumu orgulhoso do fortalecimento de sua cultura fala de detalhes da trajetória milenar da etnia. Ele faz questão de dizer que o relato é baseado em tudo que aprendeu com seus pais e avós, uma tradição que ele com muita luta tenta conservar.
Atualmente eles residem no baixo Rio Negro numa área própria e até pagam impostos. Sobrevivem do turismo, artesanato e outras sabedorias indígenas, não possuem assistência da FUNAI. Dentista é particular, quanto as outras doenças são tratadas pela sabedoria do Paje Curandeiro Kissibi Kumu.
Estão em Manaus desde 1995, porem o Pajé lembra que seus pais, avós ficaram no cemitério da Missão São João Bosco, no Alto Rio Negro . Ele se entristece quando fala sobre Pari Cachoeira:
- Os padres chegaram eu era menino, tentaram nos catequizar, acabaram com nossa cultura nos obrigaram a rezar. Nossa riqueza, tradição tomaram tudo falando que era “coisa do diabo”, pecado mortal, hoje cobram 20 dólares por turista para ver nossos instrumentos no museu de Manaus.
Segundo a filha do pajé, Dyakapiro (sereia da água), os padres chegaram para catequizar os índios, separaram os rapazes e moças para não “pecarem” e levaram para o internato onde eles trabalhavam serviço pesado debaixo de leis rígidas. Em caso de desobediência eram castigados com régua de madeira ou então com um barbante amarrado na língua.
Pari Cachoeira se tornou uma cidade católica, os instrumentos indígenas foram recolhidos e estão em Manaus no museu até os dias de hoje. A casa indígena ficou conhecida por Maloca junção de mal e oca, devido aos rituais indígenas considerados “coisas do demônio”.
Dyakapiro diz que ouve histórias dos mais velhos como a do exército que construiu três quartéis e os soldados engravidaram muitas índias.
O pai completa:
- Mas eu recuperei tudo, fiz novos instrumentos, ensino a música, a comida para minha família e tenho orgulho disso, não tenho medo de “morrer queimado no fogo” como diziam os padres.
O Pajé Kissibi participou do filme Tainá I e já gravou a participação no Tainá III como pajé curandeiro que espanta o espírito mau e resgata a natureza.
A crença Dessana sobre a morte é bem interessante, assim ele explica:
- Quando morre o corpo fica na terra, a alma vai para cima e a sombra volta para sua origem. Borika (Deus), mora no espaço e nós somos um pouco Dele, quando morre volta e a sombra continua na Terra, por isso temos a força dos antepassados.
Uma longa tragada no cachimbo e conclui:
- Se não existisse essa sombra, os indígenas não existiriam mais na Terra. Essa sombra que ensina os remédios com plantas, as orações tradicionais. O branco marca tudo no papel, o índio tem tudo na cabeça.
Continua:
- Aprendi aos 10 anos de idade as rezas tradicionais com meu pai. Toda noite ele me ensinava até as três da manhã durante um ano. E depois fazia a prova e me dizia: “Filho agora voce vai ser o professor: me conte tudo o que ensinei pra ver se aprendeu”.
Segundo ele a origem Dessana é milenar e começou no Rio de Janeiro nos morros. Seus antepassados eram invisíveis até que Borika construiu uma canoa de cobra onde foram embarcados 26 etnias diferentes tendo a Dessana como cabeça.
Desceram pelo leito do rio saindo do Rio de Janeiro até o rio Uaupés e na Cachoeira Ipanoré eles saíram em quatro buracos e ganharam forma humana.
Olhando para o céu ele diz:
- Logo depois do dilúvio Borika fincou o bastão no centro do mundo e marcou Norte, Sul, Leste e Oeste e em círculos o território indígena, por isso para os indígenas o mundo não tem fronteiras, eles são os pioneiros da Terra.
Nesse espaço perto de Manaus eles resistem conservando sua cultura. O pajé reconstruiu quase todos os instrumentos:
- Como eu vi meus pais fazendo, vou lembrando e construindo. Fico triste porque os padres nos ensinaram que não podia mentir, roubar... mas eles roubaram nossos instrumentos dizendo que iam queimar e hoje estão no museu do Indio em Manaus rendendo dinheiro para eles.
Os Dessana possuem regras que o Pajé tenta dar continuidade: o casamento entre indígenas com o parceiro escolhido por ele, só que a filha diz:
- Não sei se vai dar certo nos casar com índio, pode ser...Gosto de viver onde estou, sou feliz aqui, mas a escolha do parceiro deve ser minha com índio ou branco.
Para Kissibi Kumu o homem branco tentou mudar a cultura indígena no início, mas atualmente há uma troca de idéias favorável a branco e índio. Exemplo do celular, computador, internet. Se o indígena souber usar lhe será útil, porem existem coisas que atrapalham e em sua concepção a pior é a bebida alcoólica, pois o índio não sabe lidar com ela.
No Encontro de Culturas na Aldeia Multietnica os Dessana apresentam seus rituais com muita classe e orgulho, são exemplo de persistência, de união e força.
publicado em http://www.overmundo.com.br/overblog/dessana-a-forca-de-uma-etnia
A etnia Dessana tem sua origem no Alto Rio Negro, ás margens do rio Tiquié, bem perto da fronteinas com a Bolívia.
O pajé curandeiro Kisibi Kumu orgulhoso do fortalecimento de sua cultura fala de detalhes da trajetória milenar da etnia. Ele faz questão de dizer que o relato é baseado em tudo que aprendeu com seus pais e avós, uma tradição que ele com muita luta tenta conservar.
Atualmente eles residem no baixo Rio Negro numa área própria e até pagam impostos. Sobrevivem do turismo, artesanato e outras sabedorias indígenas, não possuem assistência da FUNAI. Dentista é particular, quanto as outras doenças são tratadas pela sabedoria do Paje Curandeiro Kissibi Kumu.
Estão em Manaus desde 1995, porem o Pajé lembra que seus pais, avós ficaram no cemitério da Missão São João Bosco, no Alto Rio Negro . Ele se entristece quando fala sobre Pari Cachoeira:
- Os padres chegaram eu era menino, tentaram nos catequizar, acabaram com nossa cultura nos obrigaram a rezar. Nossa riqueza, tradição tomaram tudo falando que era “coisa do diabo”, pecado mortal, hoje cobram 20 dólares por turista para ver nossos instrumentos no museu de Manaus.
Segundo a filha do pajé, Dyakapiro (sereia da água), os padres chegaram para catequizar os índios, separaram os rapazes e moças para não “pecarem” e levaram para o internato onde eles trabalhavam serviço pesado debaixo de leis rígidas. Em caso de desobediência eram castigados com régua de madeira ou então com um barbante amarrado na língua.
Pari Cachoeira se tornou uma cidade católica, os instrumentos indígenas foram recolhidos e estão em Manaus no museu até os dias de hoje. A casa indígena ficou conhecida por Maloca junção de mal e oca, devido aos rituais indígenas considerados “coisas do demônio”.
Dyakapiro diz que ouve histórias dos mais velhos como a do exército que construiu três quartéis e os soldados engravidaram muitas índias.
O pai completa:
- Mas eu recuperei tudo, fiz novos instrumentos, ensino a música, a comida para minha família e tenho orgulho disso, não tenho medo de “morrer queimado no fogo” como diziam os padres.
O Pajé Kissibi participou do filme Tainá I e já gravou a participação no Tainá III como pajé curandeiro que espanta o espírito mau e resgata a natureza.
A crença Dessana sobre a morte é bem interessante, assim ele explica:
- Quando morre o corpo fica na terra, a alma vai para cima e a sombra volta para sua origem. Borika (Deus), mora no espaço e nós somos um pouco Dele, quando morre volta e a sombra continua na Terra, por isso temos a força dos antepassados.
Uma longa tragada no cachimbo e conclui:
- Se não existisse essa sombra, os indígenas não existiriam mais na Terra. Essa sombra que ensina os remédios com plantas, as orações tradicionais. O branco marca tudo no papel, o índio tem tudo na cabeça.
Continua:
- Aprendi aos 10 anos de idade as rezas tradicionais com meu pai. Toda noite ele me ensinava até as três da manhã durante um ano. E depois fazia a prova e me dizia: “Filho agora voce vai ser o professor: me conte tudo o que ensinei pra ver se aprendeu”.
Segundo ele a origem Dessana é milenar e começou no Rio de Janeiro nos morros. Seus antepassados eram invisíveis até que Borika construiu uma canoa de cobra onde foram embarcados 26 etnias diferentes tendo a Dessana como cabeça.
Desceram pelo leito do rio saindo do Rio de Janeiro até o rio Uaupés e na Cachoeira Ipanoré eles saíram em quatro buracos e ganharam forma humana.
Olhando para o céu ele diz:
- Logo depois do dilúvio Borika fincou o bastão no centro do mundo e marcou Norte, Sul, Leste e Oeste e em círculos o território indígena, por isso para os indígenas o mundo não tem fronteiras, eles são os pioneiros da Terra.
Nesse espaço perto de Manaus eles resistem conservando sua cultura. O pajé reconstruiu quase todos os instrumentos:
- Como eu vi meus pais fazendo, vou lembrando e construindo. Fico triste porque os padres nos ensinaram que não podia mentir, roubar... mas eles roubaram nossos instrumentos dizendo que iam queimar e hoje estão no museu do Indio em Manaus rendendo dinheiro para eles.
Os Dessana possuem regras que o Pajé tenta dar continuidade: o casamento entre indígenas com o parceiro escolhido por ele, só que a filha diz:
- Não sei se vai dar certo nos casar com índio, pode ser...Gosto de viver onde estou, sou feliz aqui, mas a escolha do parceiro deve ser minha com índio ou branco.
Para Kissibi Kumu o homem branco tentou mudar a cultura indígena no início, mas atualmente há uma troca de idéias favorável a branco e índio. Exemplo do celular, computador, internet. Se o indígena souber usar lhe será útil, porem existem coisas que atrapalham e em sua concepção a pior é a bebida alcoólica, pois o índio não sabe lidar com ela.
No Encontro de Culturas na Aldeia Multietnica os Dessana apresentam seus rituais com muita classe e orgulho, são exemplo de persistência, de união e força.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Livros gratuitos pela internet
Vários livros podem ser baixados gratuitamente pela internet. Um amigo-leitor indicou dois sites:
http://www.scribd.com/
http://www.4shared.com/
Usei e aprovei!!!
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Usei e aprovei!!!
Pontos de Leitura nas Fábricas
Projeto irá atender trabalhadores de indústrias da cidade de Diadema (SP)
Começa a funcionar nesta quarta-feira , 28 de julho, a primeira ‘minibiblioteca’ em uma indústria. Uma parceria entre o Ministério da Cultura e a Prefeitura de Diadema está implantando o projeto Pontos de Leitura nas Fábricas - ‘minibibliotecas’ - em que o acesso ao livro é direto, exposto em estantes baixas, com pufes para o funcionário se sentar e apreciar a obra, além de poder levá-la para casa - em dez unidades fabris da região.
Os investimentos do Programa Mais Cultura são de R$ 200 mil para a instalação dos Pontos de Leitura, que devem beneficiar 20 mil pessoas. A primeira unidade a abrir a ‘minibiblioteca’ é a da fábrica de autopeças IGP (Rua Vicente Ceccarelli, 133 - Vila Odete/Diadema (SP). O Ponto de Leitura será inaugurado às 7h, após a assembleia dos funcionários. Na sexta-feira, 30 de julho, será a vez da Legas Metal, às 14h. A Uniferco abre oficialmente seu Ponto de Leitura nas Fábricas dia 6 de agosto, às 14h, e a Uniforja, dia 26 de agosto, às 10h. Outras seis fábricas (Apis Delta, Delga, Autometal, Grupo Papaiz, TRW, e Metalpart) irão inaugurar suas ‘minibibliotecas’ até o final de agosto.
Cada Ponto de Leitura é composto por um acervo de 650 obras - exemplares de literatura brasileira, estrangeira, infantil e juvenil, DVD’s, enciclopédias, entre outros - computador e impressora. A proposta é que os trabalhadores das indústrias se sintam estimulados a ler no ambiente de trabalho, obtendo momentos de prazer, fruição e aprendizado. Além de oferecer o acesso direto aos livros, o projeto Pontos de Leitura nas Fábricas prevê, ainda, que funcionários das empresas atuem como Agentes de Leitura que vão desenvolver atividades que estimulem os colegas a interagir com o livro e o mundo literário. O projeto conta com o apoio dos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, dos Químicos e Construção Civil.
A Prefeitura de Diadema forneceu a capacitação aos funcionários indicados pelas empresas participantes do projeto para serem os responsáveis pela estrutura do programa dentro de suas unidades fabris. Em média, dois ou três trabalhadores por fábrica fizeram o curso de Agente de Leitura. Eles receberam orientação sobre a organização do acervo, como atender os colegas de trabalho que farão uso do espaço e como despertar o interesse pela leitura.
Com a adesão destas primeiras empresas, será possível atingir de imediato cerca de cinco mil trabalhadores. Como a proposta prevê a extensão do acesso ao acervo também pelos familiares dos trabalhadores, a estimativa é de que este número possa chegar a mais de 20 mil pessoas.
Veja o cronograma de inauguração dos Pontos de Leitura nas fábricas Diadema 2010 em:
http://www.cultura.gov.br/site/2010/07/27/pontos-de-leitura-nas-fabricas/
Começa a funcionar nesta quarta-feira , 28 de julho, a primeira ‘minibiblioteca’ em uma indústria. Uma parceria entre o Ministério da Cultura e a Prefeitura de Diadema está implantando o projeto Pontos de Leitura nas Fábricas - ‘minibibliotecas’ - em que o acesso ao livro é direto, exposto em estantes baixas, com pufes para o funcionário se sentar e apreciar a obra, além de poder levá-la para casa - em dez unidades fabris da região.
Os investimentos do Programa Mais Cultura são de R$ 200 mil para a instalação dos Pontos de Leitura, que devem beneficiar 20 mil pessoas. A primeira unidade a abrir a ‘minibiblioteca’ é a da fábrica de autopeças IGP (Rua Vicente Ceccarelli, 133 - Vila Odete/Diadema (SP). O Ponto de Leitura será inaugurado às 7h, após a assembleia dos funcionários. Na sexta-feira, 30 de julho, será a vez da Legas Metal, às 14h. A Uniferco abre oficialmente seu Ponto de Leitura nas Fábricas dia 6 de agosto, às 14h, e a Uniforja, dia 26 de agosto, às 10h. Outras seis fábricas (Apis Delta, Delga, Autometal, Grupo Papaiz, TRW, e Metalpart) irão inaugurar suas ‘minibibliotecas’ até o final de agosto.
Cada Ponto de Leitura é composto por um acervo de 650 obras - exemplares de literatura brasileira, estrangeira, infantil e juvenil, DVD’s, enciclopédias, entre outros - computador e impressora. A proposta é que os trabalhadores das indústrias se sintam estimulados a ler no ambiente de trabalho, obtendo momentos de prazer, fruição e aprendizado. Além de oferecer o acesso direto aos livros, o projeto Pontos de Leitura nas Fábricas prevê, ainda, que funcionários das empresas atuem como Agentes de Leitura que vão desenvolver atividades que estimulem os colegas a interagir com o livro e o mundo literário. O projeto conta com o apoio dos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, dos Químicos e Construção Civil.
A Prefeitura de Diadema forneceu a capacitação aos funcionários indicados pelas empresas participantes do projeto para serem os responsáveis pela estrutura do programa dentro de suas unidades fabris. Em média, dois ou três trabalhadores por fábrica fizeram o curso de Agente de Leitura. Eles receberam orientação sobre a organização do acervo, como atender os colegas de trabalho que farão uso do espaço e como despertar o interesse pela leitura.
Com a adesão destas primeiras empresas, será possível atingir de imediato cerca de cinco mil trabalhadores. Como a proposta prevê a extensão do acesso ao acervo também pelos familiares dos trabalhadores, a estimativa é de que este número possa chegar a mais de 20 mil pessoas.
Veja o cronograma de inauguração dos Pontos de Leitura nas fábricas Diadema 2010 em:
http://www.cultura.gov.br/site/2010/07/27/pontos-de-leitura-nas-fabricas/
Biblioteca Públicas: FBN/MinC realiza encontro nacional e simpósio latino-americano
Biblioteca Públicas
FBN/MinC realiza encontro nacional e simpósio latino-americano sobre o tema
A Coordenação Geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (CGSNBP), da Fundação Biblioteca Nacional, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, realizará no período de 9 a 12 de novembro, no Auditório Machado de Assis, no Rio de Janeiro, o XVII Encontro Nacional do Sistema de Bibliotecas Públicas e o V Simpósio Latino-Americano de Bibliotecas Públicas.
O evento anual congrega bibliotecários, profissionais das áreas afins, professores, pesquisadores, estudantes e usuários interessados na temática. A programação reúne conferências de professores estrangeiros convidados; apresentação de trabalhos; lançamento de livro; e reunião com coordenadores dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas.
No período de 19 a 25 de agosto, a FBN/MinC estará recebendo trabalhos voltados para o tema central do evento A Biblioteca Pública e a diversidade cultural, contendo os subtemas: Gestão da Informação; Padrões para Bibliotecas Públicas; Tecnologia da Informação e Comunicação; Usuários; Academia e Biblioteca Pública.
Interessados em participar devem enviar trabalhos para o e-mail cgsnbp@bn.br, ou por Sedex para Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas/Fundação Biblioteca Nacional, Rua da Imprensa, nº16, 11º andar, Centro - Rio de Janeiro/RJ. CEP 20030-120.
As normas para apresentação de trabalhos estão disponíveis em www.bn.br. O resultado final será comunicado no dia 15 de setembro, por e-mail aos autores e no site do SNBP/FBN - www.bn.br/snbp.
(Jean Souza, FBN/MinC)
FBN/MinC realiza encontro nacional e simpósio latino-americano sobre o tema
A Coordenação Geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (CGSNBP), da Fundação Biblioteca Nacional, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, realizará no período de 9 a 12 de novembro, no Auditório Machado de Assis, no Rio de Janeiro, o XVII Encontro Nacional do Sistema de Bibliotecas Públicas e o V Simpósio Latino-Americano de Bibliotecas Públicas.
O evento anual congrega bibliotecários, profissionais das áreas afins, professores, pesquisadores, estudantes e usuários interessados na temática. A programação reúne conferências de professores estrangeiros convidados; apresentação de trabalhos; lançamento de livro; e reunião com coordenadores dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas.
No período de 19 a 25 de agosto, a FBN/MinC estará recebendo trabalhos voltados para o tema central do evento A Biblioteca Pública e a diversidade cultural, contendo os subtemas: Gestão da Informação; Padrões para Bibliotecas Públicas; Tecnologia da Informação e Comunicação; Usuários; Academia e Biblioteca Pública.
Interessados em participar devem enviar trabalhos para o e-mail cgsnbp@bn.br, ou por Sedex para Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas/Fundação Biblioteca Nacional, Rua da Imprensa, nº16, 11º andar, Centro - Rio de Janeiro/RJ. CEP 20030-120.
As normas para apresentação de trabalhos estão disponíveis em www.bn.br. O resultado final será comunicado no dia 15 de setembro, por e-mail aos autores e no site do SNBP/FBN - www.bn.br/snbp.
(Jean Souza, FBN/MinC)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Liberdade por Ferréz
De 1a ponta a outra do globo viajar voar, deslizar por uma montanha, escalar um iceberg um canto do mundo inexplorado um planeta solitário, uma casa de madeira, abdução alienígena uma ilha com 2 pessoas você de manhã, e outra você de tarde sem cercas, cobranças jogando bola descalço mais feliz que os cheios de $ e logos mais feliz em plena tarde de domingo não está confinado, nem no condomínio fechado nem no barraco.
Uma visita inesperada, é ela, ela chegou e trouxe a paz entrar no oculto um pensamento sem carga uma ideia desbaratinada sem pensar demais para falar, sem imaginar quem vai ouvir, o que vai achar não precisar prestar conta ser feliz de ponta a ponta desapegar, deixar de comprar deixar de colecionar coisas que só te fazem cansar existência livre, como era o fator primordial existir sem culpa como era antes o principal sem precisar usar a palavra maldita “politicagem”.
Para ler o texto completo e outras matérias confira a edição de julho da revista Caros Amigos, já nas bancas, ou acesse http://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag=revista&id=145&iditens=671
Uma visita inesperada, é ela, ela chegou e trouxe a paz entrar no oculto um pensamento sem carga uma ideia desbaratinada sem pensar demais para falar, sem imaginar quem vai ouvir, o que vai achar não precisar prestar conta ser feliz de ponta a ponta desapegar, deixar de comprar deixar de colecionar coisas que só te fazem cansar existência livre, como era o fator primordial existir sem culpa como era antes o principal sem precisar usar a palavra maldita “politicagem”.
Para ler o texto completo e outras matérias confira a edição de julho da revista Caros Amigos, já nas bancas, ou acesse http://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag=revista&id=145&iditens=671
Não perca: Entrevista com Frei Betto na Revista Caros Amigos de Julho/2010
Divulgo a entrevista com Frei Betto, na Caros Amigos de julho/2010. Suas avaliações sobre o atual governo ganham força, pois ele, em determinado momento, fez parte do atual governo, além de ser amigo pessoal de Lula.
Uma avaliação crítica de quem sabe o que está falando, sem paixões partidárias.
Vale o prazer da leitura.
fonte http://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag=revista&id=145&iditens=675
Entrevista Frei Betto:
"O Brasil se tornou o paraíso do capital especulativo"
Participaram: Gabriela Moncau, Hamilton Octavio de Souza, Lúcia Rodrigues e Tatiana Merlino.
Frade dominicano, jornalista, escritor, autor de 52 livros, Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto, foi militante contra a ditadura civil-militar, ajudou na fundação da CUT e do PT. Foi assessor da Presidência da República para assuntos sociais, onde coordenou o programa Fome Zero. Nesta entrevista, Betto fala sobre o período em que trabalhou como jornalista, a chegada do PT ao poder, os rumos da esquerda do país e sobre o governo Lula. Para ele, embora o governo atual seja “o melhor da história republicana do Brasil”, o PT e um grupo hegemônico que o comanda “trocaram um projeto de Brasil por um projeto de poder”. Entre as lições que aprendeu no período em que esteve no Planalto, uma delas é que “o governo é que nem feijão, só funciona na panela de pressão”.
Caros Amigos - Hamilton Octavio de Souza - Fale sobre você, onde nasceu, onde estudou, como começou a ter militância?
Frei Betto - Sou mineiro, e como diz o Drummond, a gente sai de Minas, mas Minas não sai da gente. Meu pai era advogado e terminou a sua vida profissional como juiz. Era homem de extrema direita e terminou de extrema esquerda. A única vez que saiu do Brasil foi para ir a Cuba. A minha mãe é uma especialista em culinária, tem oito livros de culinária, entre eles o “Fogão de Lenha, trezentos anos de cozinha mineira”. É considerada a maior especialista nesse tema no Brasil. Éramos oito irmãos; um já faleceu, o mais novo.
Hamilton Octavio de Souza - De que cidade de Minas?
Todos de Belo Horizonte. É um caso raro em uma cidade que tem pouco mais de 100 anos. Meus pais também nasceram em Belo Horizonte. Mais raro ainda: os dois e os oito filhos estudaram no mesmo grupo escolar Barão do Rio Branco, que há pouco fez 90 anos. Tive uma infância extremamente feliz, de moleque de rua, não havia a psicose televisiva. Brincava-se muito na rua, havia muita leitura, porque meu pai tinha duas manias: padaria e livraria. E ele comprava muito mais livros do que tinha tempo para ler, e não havia cômodo na casa para servir exclusivamente de biblioteca. Todos os cômodos, menos o banheiro e a cozinha por razões óbvias, tinham livros. Creio que minha vocação literária tenha a ver com isso. Meus pais escreviam, minha mãe na culinária e ele cronista dos principais jornais de Belo Horizonte durante mais de quarenta anos. Bem, depois, com treze anos, entrei na militância estudantil através da Juventude Estudantil Católica, a JEC.
Tatiana Merlino - Em que ano foi isso?
Em 1959. Na mesma época entrou o Henriquinho, que o Brasil conhece como Henfil. Nós dois éramos considerados muito crianças para pertencer à JEC. E esse desafio nos levou a nos firmar como militantes. Claro que o Henfil entrou por influência do Betinho, um dos fundadores da JEC de Belo Horizonte e depois foi para a Juventude Universitária Católica (JUC). E através da JEC é que eu comecei precocemente a ler muito filosofia, teologia e literatura. A primeira vez que eu enfrentei a repressão foi no dia 25 de agosto de 61, quando o Jânio Quadros renunciou à presidência. Depois, com 17 anos, fui indicado para a presidência da JEC. Então, me mudei para o Rio, onde fiquei de 62 a 64 numa república de estudantes, onde moravam doze rapazes e recebíamos mais uns 20 por mês que vinham de outros Estados para a UNE, ntre eles o Betinho e o Zé Serra. Nesses três anos eu percorri o Brasil todo duas vezes, articulando o movimento. Em 64 entrei na faculdade de jornalismo. Vocês vão morrer de inveja: meus professores eram o Tristão de Ataíde, Hermes Lima, Barbosa Lima Sobrinho, Danton Jobim.
Hamilton Octavio de Souza - Qual a faculdade?
Chamava Universidade do Brasil, depois acabou. Tinha grandes figuras da história do jornalismo brasileiro. Para contrabalançar, tinha o Hélio Viana, de extrema direita e cunhado do general Castelo Branco. Em junho de 64 eu estava na faculdade lá no Rio e fui preso pela primeira vez quando houve o arrastão da Ação Popular. Fiquei 15 dias preso, confundido com o Betinho, por conta dessa coisa de Beto, de JEC e JUC de Belo Horizonte. Eles estavam atrás do Betinho, que foi o grande fundador, a grande figura da Ação Popular, que depois conseguiu sair do país. Daí surgiu aquela dúvida: será que Deus quer que eu seja religioso? Crise vocacional forte. E convencido de que eu não tinha vocação, decidi entrar nos dominicanos em 65, porque não queria chegar aos 40 anos, olhar para trás e falar: “Ih! Acho que eu errei de caminho”... Mas eu queria tirar a limpo, ver no que vai dar. Entrei e isso já são quarenta e cinco anos.
Hamilton Octavio de Souza - Era um seminário?
Não, porque eu já tinha vinte anos. Os dominicanos no Brasil não têm seminário. Só aceitam quem terminou o ensino médio completo ou está na universidade. Que é melhor porque a pessoa é mais lúcida, essa ideia de seminário eu acho muito antipedagógico, é até desumano você colocar uma criança de 13, 14 anos no seminário. Eu acho que é por isso que tem tanto problema de pedofilia, de violência sexual. O cara vive naquela redoma patriarcal, machista e onde a sexualidade é sempre considerada pecado, enfim... Mas aí entrei nos dominicanos em Belo Horizonte. Em 66, eu vim para São Paulo para fazer filosofia, fiquei aqui de 66 a 69, aí aconteceram muitas coisas.
Hamilton Octavio de Souza - Você trabalhou na Folha, não é?
Trabalhei primeiro na revista Realidade. De lá, fui para a Folha da Tarde, que foi refundada com Jorge de Miranda Jordão. E lá fiz de tudo, desde geral até editoria de polícia. Cobri muito movimento estudantil e depois fui chefe de reportagem, e fui assistente do Zé Celso na montagem do Rei da Vela. Fui colega do Merlino, na Folha da Tarde. Além disso, eu estudava Filosofia de manhã e à noite fazia o curso de antropologia na Maria Antonia. Em 69 houve o AI-5, eu já estava bastante pressionado pela repressão. No início de 69, eu decido ir para o Rio Grande do Sul, porque o cerco estava se fechando, meu projeto era passar um tempo fora do Brasil, iria para a Alemanha estudar teologia. Fui para São Leopoldo, onde tinha um seminário de jesuítas, muito bom, e aí o Marighella me pediu para montar um esquema de fazer sair gente pela fronteira Sul com a Argentina e Uruguai. Um mês antes de eu ir para a Alemanha, os dominicanos, aqui em São Paulo são presos. Afinal, sou cercado no Rio Grande do Sul, consigo fugir uma semana, fui preso, caí numa cilada. Fiquei quatro anos preso, em São Paulo, só fiquei um mês preso em Porto Alegre, depois vim para cá. Foram dois anos como preso político e dois anos como preso comum, caso raro.
Hamilton Octavio de Souza - Foi na Tiradentes?
Foram oito prisões diferentes, a Tiradentes foi uma. Descrevo em detalhes num livro lançado no ano passado, que ficou quarenta anos guardado, chama Diário de Fernando, da Rocco. É um diário que foi do Fernando, um amigo meu, e a gente levou quarenta anos para publicar.
Lúcia Rodrigues - Por que levou todo esse tempo?
Primeiro, o Fernando não é jornalista nem historiador, mas teve o cuidado de anotar em papel celofane que saía dentro de canetas na visita. O frade levava uma caneta exatamente igual à que ele tinha e no meio da conversa trocava a caneta. Dentro vinha um celofane, depois se desmontava. Então, nos papéis, tinha coisas assim: “Paulinho foi para o Doi-Codi”. Ora, que Paulinho? Que data? Que aconteceu? O Fernando queria fazer o diário, mas não era do ramo, nem historiador e nem jornalista; depois de muitos nos ele falou: “Não Betto, você faz”. Aí teve toda uma pesquisa para decifrar cada papelzinho daquele, foi tudo computadorizado, teve até que ler com lente, porque ele mesmo às vezes não entendia, não lembrava a anotação. Nos últimos anos, de 2006 a 2009 me dediquei quase que exclusivamente a esse livro. Ele descreve os que a gente ficou como, primeiro, preso político, depois comum. Fomos condenados a quatro anos, e o recurso osso no Supremo Tribunal Federal foi julgado, e reduziram a nossa pena de quatro para dois anos quando nós completávamos os quatro anos. Eu brinco que a gente tem um crédito com a liberdade de dois anos.
Tatiana Merlino - O senhor pediu indenização para o Estado brasileiro?
Respeito muito quem pediu, mas nunca pedi. Primeiro porque não quero transformar uma questão política em uma questão financeira. Acho que não há dinheiro que pague o que sofri. Depois, porque embora tenha muita gente que eu respeite e por quem até lutei para que merecessem a indenização, acho que tem muita gente que foi com sede no pote de ouro, gente que recebeu indenizações milionárias e foi interrogado, esteve uma semana preso, enfim. Acho que virou uma certa farra esse negócio, então preferi não pedir. Em terceiro, porque eu não preciso do dinheiro do governo, eu consigo sobreviver do meu trabalho. Isso é dinheiro público, se fosse do bolso dos generais eu até aceitaria, iria reivindicar, mas não, e não quero usar em benefício pessoal.
Tatiana Merlino - Essa não foi uma maneira do Estado brasileiro reconhecer que essas pessoas foram realmente presas e torturadas?
Haveria outras maneiras. Por exemplo, o Estado até hoje não pediu perdão à nação pelo erro que ele cometeu. Essa é uma das dívidas, inclusive o governo Lula, que devia pedir perdão, em nome do Estado, assim como o papa pediu perdão à humanidade pela condenação de Galileu e agora de Copérnico.
Lúcia Rodrigues - Mas no governo Lula, nesse caso recente do STF e da OAB, mais uma vez manteve a impunidade aos torturadores.
Eu gostaria inclusive que abrissem os arquivos das Forças Armadas, continuo lutando por isso. Fiquei perplexo e horrorizado com a decisão do STF, porque não só é uma forma de absolvição legal de crimes hediondos, de lesa-humanidade, imprescritíveis, inclusive pela legislação dos tratados internacionais firmados pelo Brasil. Também é uma forma de abonar a tortura que continua nas delegacias praticada pelos policiais civis e militares Brasil afora. Enquanto eu viver lutarei para reverter essa situação. Tenho dedicado minha obra literária à memória desses anos de chumbo. São vários livros, o Cartas da Prisão, Batismo de Sangue, Dia de Anjo, Canto na Fogueira, que fiz com Frei Fernando e Frei Ivo, e agora o Diário de Fernando. Esqueci algum? Acho que não. As Catapuntas, que é o Cartas na Prisão, enfim. Assim como 60 anos depois a memória do sofrimento dos judeus por causa do nazismo continua viva, daqui a duzentos anos a memória do sofrimento das vítimas da ditadura militar também estará. Quer dizer, é um equívoco do STF, do governo, dos militares pensar que essa memória se apaga.
Hamilton Octavio de Souza - Quando você saiu da prisão, o que fez?
Saí no fim de 73.
Tatiana Merlino - Poderia falar sobre o período que ficou em São Paulo militando e trabalhando como jornalista?
Congresso da UNE é um bom exemplo. Quem conseguiu o local do Congresso foi o Frei Tito, lá em Ibiúna, um sítio, por isso que ele foi tão barbarizado na tortura a ponto de ser levado à morte. Eu conhecia o local e armei um esquema com o pessoal da ALN e com o Frei Tito de que qualquer sinal que a repressão tivesse notícia do local do Congresso, esse sinal viria através dos setoristas do jornal. Naquela época nós já tínhamos os setoristas no Dops, no exército e etc. Eu daria um aviso para que eles pudessem se safar. E, de fato, o setorista do Dops chegou na redação e disse: “tão falando lá no Dops que tem um pessoal que estaria reunido lá pelo lado de Ibiúna e tão querendo investigar e tal.” Aí eu chamei o repórter Rogério e disse: “Você vai agora avisar a direção que a polícia está indo para lá”. O Rogério foi, mas cometi um grande equívoco. Não me passou pela cabeça que o carro da Folha, com a sua logomarca na lataria, iria ser hostilizado pela segurança do Congresso. Resultado: o Zé Dirceu me disse depois que a notícia chegou à direção do Congresso, que eles podiam ter se safado, mas surgiu um problema de consciência: “e esses mil companheiros e companheiras que estão aqui?” Aí decidiram esperar, e deu no que deu, foram todos presos. Muitas vezes eu sabia de ações revolucionárias antecipadamente e armava o jornal para isso, por isso que a Folha da Tarde era quem melhor cobria a esquerda na época. Bem, voltando ao período da saída da prisão, no fim de 73, e com muita pressão da família, da Igreja e da repressão para ir para fora do Brasil, me veio uma questão de consciência: “quando vou voltar? Quero lutar no Brasil, não se muda um país estando fora dele”. Por outro lado, “esses caras já me fizeram ficar preso o dobro do que eu merecia segundo eles. Não vou embora não, vou ficar aqui”. Então decidi ir para Vitória, que naquela época era uma cidade politicamente mais calma. Fui morar na favela de Santa Maria. Comprei um barraco lá, que está tombado, física e emocionalmente tombado. Lá mora uma amiga, a quem eu “vendi” por 50 reais com o acerto de que o dia que ela sair de lá eu tenho que ser a primeira pessoa a quem ela vai oferecer o barraco.
Para ler a entrevista completa e outras matérias confira a edição de julho da revista Caros Amigos, já nas bancas, ou clique aqui e compre a versão digital da Caros Amigos.
Uma avaliação crítica de quem sabe o que está falando, sem paixões partidárias.
Vale o prazer da leitura.
fonte http://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag=revista&id=145&iditens=675
Entrevista Frei Betto:
"O Brasil se tornou o paraíso do capital especulativo"
Participaram: Gabriela Moncau, Hamilton Octavio de Souza, Lúcia Rodrigues e Tatiana Merlino.
Frade dominicano, jornalista, escritor, autor de 52 livros, Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto, foi militante contra a ditadura civil-militar, ajudou na fundação da CUT e do PT. Foi assessor da Presidência da República para assuntos sociais, onde coordenou o programa Fome Zero. Nesta entrevista, Betto fala sobre o período em que trabalhou como jornalista, a chegada do PT ao poder, os rumos da esquerda do país e sobre o governo Lula. Para ele, embora o governo atual seja “o melhor da história republicana do Brasil”, o PT e um grupo hegemônico que o comanda “trocaram um projeto de Brasil por um projeto de poder”. Entre as lições que aprendeu no período em que esteve no Planalto, uma delas é que “o governo é que nem feijão, só funciona na panela de pressão”.
Caros Amigos - Hamilton Octavio de Souza - Fale sobre você, onde nasceu, onde estudou, como começou a ter militância?
Frei Betto - Sou mineiro, e como diz o Drummond, a gente sai de Minas, mas Minas não sai da gente. Meu pai era advogado e terminou a sua vida profissional como juiz. Era homem de extrema direita e terminou de extrema esquerda. A única vez que saiu do Brasil foi para ir a Cuba. A minha mãe é uma especialista em culinária, tem oito livros de culinária, entre eles o “Fogão de Lenha, trezentos anos de cozinha mineira”. É considerada a maior especialista nesse tema no Brasil. Éramos oito irmãos; um já faleceu, o mais novo.
Hamilton Octavio de Souza - De que cidade de Minas?
Todos de Belo Horizonte. É um caso raro em uma cidade que tem pouco mais de 100 anos. Meus pais também nasceram em Belo Horizonte. Mais raro ainda: os dois e os oito filhos estudaram no mesmo grupo escolar Barão do Rio Branco, que há pouco fez 90 anos. Tive uma infância extremamente feliz, de moleque de rua, não havia a psicose televisiva. Brincava-se muito na rua, havia muita leitura, porque meu pai tinha duas manias: padaria e livraria. E ele comprava muito mais livros do que tinha tempo para ler, e não havia cômodo na casa para servir exclusivamente de biblioteca. Todos os cômodos, menos o banheiro e a cozinha por razões óbvias, tinham livros. Creio que minha vocação literária tenha a ver com isso. Meus pais escreviam, minha mãe na culinária e ele cronista dos principais jornais de Belo Horizonte durante mais de quarenta anos. Bem, depois, com treze anos, entrei na militância estudantil através da Juventude Estudantil Católica, a JEC.
Tatiana Merlino - Em que ano foi isso?
Em 1959. Na mesma época entrou o Henriquinho, que o Brasil conhece como Henfil. Nós dois éramos considerados muito crianças para pertencer à JEC. E esse desafio nos levou a nos firmar como militantes. Claro que o Henfil entrou por influência do Betinho, um dos fundadores da JEC de Belo Horizonte e depois foi para a Juventude Universitária Católica (JUC). E através da JEC é que eu comecei precocemente a ler muito filosofia, teologia e literatura. A primeira vez que eu enfrentei a repressão foi no dia 25 de agosto de 61, quando o Jânio Quadros renunciou à presidência. Depois, com 17 anos, fui indicado para a presidência da JEC. Então, me mudei para o Rio, onde fiquei de 62 a 64 numa república de estudantes, onde moravam doze rapazes e recebíamos mais uns 20 por mês que vinham de outros Estados para a UNE, ntre eles o Betinho e o Zé Serra. Nesses três anos eu percorri o Brasil todo duas vezes, articulando o movimento. Em 64 entrei na faculdade de jornalismo. Vocês vão morrer de inveja: meus professores eram o Tristão de Ataíde, Hermes Lima, Barbosa Lima Sobrinho, Danton Jobim.
Hamilton Octavio de Souza - Qual a faculdade?
Chamava Universidade do Brasil, depois acabou. Tinha grandes figuras da história do jornalismo brasileiro. Para contrabalançar, tinha o Hélio Viana, de extrema direita e cunhado do general Castelo Branco. Em junho de 64 eu estava na faculdade lá no Rio e fui preso pela primeira vez quando houve o arrastão da Ação Popular. Fiquei 15 dias preso, confundido com o Betinho, por conta dessa coisa de Beto, de JEC e JUC de Belo Horizonte. Eles estavam atrás do Betinho, que foi o grande fundador, a grande figura da Ação Popular, que depois conseguiu sair do país. Daí surgiu aquela dúvida: será que Deus quer que eu seja religioso? Crise vocacional forte. E convencido de que eu não tinha vocação, decidi entrar nos dominicanos em 65, porque não queria chegar aos 40 anos, olhar para trás e falar: “Ih! Acho que eu errei de caminho”... Mas eu queria tirar a limpo, ver no que vai dar. Entrei e isso já são quarenta e cinco anos.
Hamilton Octavio de Souza - Era um seminário?
Não, porque eu já tinha vinte anos. Os dominicanos no Brasil não têm seminário. Só aceitam quem terminou o ensino médio completo ou está na universidade. Que é melhor porque a pessoa é mais lúcida, essa ideia de seminário eu acho muito antipedagógico, é até desumano você colocar uma criança de 13, 14 anos no seminário. Eu acho que é por isso que tem tanto problema de pedofilia, de violência sexual. O cara vive naquela redoma patriarcal, machista e onde a sexualidade é sempre considerada pecado, enfim... Mas aí entrei nos dominicanos em Belo Horizonte. Em 66, eu vim para São Paulo para fazer filosofia, fiquei aqui de 66 a 69, aí aconteceram muitas coisas.
Hamilton Octavio de Souza - Você trabalhou na Folha, não é?
Trabalhei primeiro na revista Realidade. De lá, fui para a Folha da Tarde, que foi refundada com Jorge de Miranda Jordão. E lá fiz de tudo, desde geral até editoria de polícia. Cobri muito movimento estudantil e depois fui chefe de reportagem, e fui assistente do Zé Celso na montagem do Rei da Vela. Fui colega do Merlino, na Folha da Tarde. Além disso, eu estudava Filosofia de manhã e à noite fazia o curso de antropologia na Maria Antonia. Em 69 houve o AI-5, eu já estava bastante pressionado pela repressão. No início de 69, eu decido ir para o Rio Grande do Sul, porque o cerco estava se fechando, meu projeto era passar um tempo fora do Brasil, iria para a Alemanha estudar teologia. Fui para São Leopoldo, onde tinha um seminário de jesuítas, muito bom, e aí o Marighella me pediu para montar um esquema de fazer sair gente pela fronteira Sul com a Argentina e Uruguai. Um mês antes de eu ir para a Alemanha, os dominicanos, aqui em São Paulo são presos. Afinal, sou cercado no Rio Grande do Sul, consigo fugir uma semana, fui preso, caí numa cilada. Fiquei quatro anos preso, em São Paulo, só fiquei um mês preso em Porto Alegre, depois vim para cá. Foram dois anos como preso político e dois anos como preso comum, caso raro.
Hamilton Octavio de Souza - Foi na Tiradentes?
Foram oito prisões diferentes, a Tiradentes foi uma. Descrevo em detalhes num livro lançado no ano passado, que ficou quarenta anos guardado, chama Diário de Fernando, da Rocco. É um diário que foi do Fernando, um amigo meu, e a gente levou quarenta anos para publicar.
Lúcia Rodrigues - Por que levou todo esse tempo?
Primeiro, o Fernando não é jornalista nem historiador, mas teve o cuidado de anotar em papel celofane que saía dentro de canetas na visita. O frade levava uma caneta exatamente igual à que ele tinha e no meio da conversa trocava a caneta. Dentro vinha um celofane, depois se desmontava. Então, nos papéis, tinha coisas assim: “Paulinho foi para o Doi-Codi”. Ora, que Paulinho? Que data? Que aconteceu? O Fernando queria fazer o diário, mas não era do ramo, nem historiador e nem jornalista; depois de muitos nos ele falou: “Não Betto, você faz”. Aí teve toda uma pesquisa para decifrar cada papelzinho daquele, foi tudo computadorizado, teve até que ler com lente, porque ele mesmo às vezes não entendia, não lembrava a anotação. Nos últimos anos, de 2006 a 2009 me dediquei quase que exclusivamente a esse livro. Ele descreve os que a gente ficou como, primeiro, preso político, depois comum. Fomos condenados a quatro anos, e o recurso osso no Supremo Tribunal Federal foi julgado, e reduziram a nossa pena de quatro para dois anos quando nós completávamos os quatro anos. Eu brinco que a gente tem um crédito com a liberdade de dois anos.
Tatiana Merlino - O senhor pediu indenização para o Estado brasileiro?
Respeito muito quem pediu, mas nunca pedi. Primeiro porque não quero transformar uma questão política em uma questão financeira. Acho que não há dinheiro que pague o que sofri. Depois, porque embora tenha muita gente que eu respeite e por quem até lutei para que merecessem a indenização, acho que tem muita gente que foi com sede no pote de ouro, gente que recebeu indenizações milionárias e foi interrogado, esteve uma semana preso, enfim. Acho que virou uma certa farra esse negócio, então preferi não pedir. Em terceiro, porque eu não preciso do dinheiro do governo, eu consigo sobreviver do meu trabalho. Isso é dinheiro público, se fosse do bolso dos generais eu até aceitaria, iria reivindicar, mas não, e não quero usar em benefício pessoal.
Tatiana Merlino - Essa não foi uma maneira do Estado brasileiro reconhecer que essas pessoas foram realmente presas e torturadas?
Haveria outras maneiras. Por exemplo, o Estado até hoje não pediu perdão à nação pelo erro que ele cometeu. Essa é uma das dívidas, inclusive o governo Lula, que devia pedir perdão, em nome do Estado, assim como o papa pediu perdão à humanidade pela condenação de Galileu e agora de Copérnico.
Lúcia Rodrigues - Mas no governo Lula, nesse caso recente do STF e da OAB, mais uma vez manteve a impunidade aos torturadores.
Eu gostaria inclusive que abrissem os arquivos das Forças Armadas, continuo lutando por isso. Fiquei perplexo e horrorizado com a decisão do STF, porque não só é uma forma de absolvição legal de crimes hediondos, de lesa-humanidade, imprescritíveis, inclusive pela legislação dos tratados internacionais firmados pelo Brasil. Também é uma forma de abonar a tortura que continua nas delegacias praticada pelos policiais civis e militares Brasil afora. Enquanto eu viver lutarei para reverter essa situação. Tenho dedicado minha obra literária à memória desses anos de chumbo. São vários livros, o Cartas da Prisão, Batismo de Sangue, Dia de Anjo, Canto na Fogueira, que fiz com Frei Fernando e Frei Ivo, e agora o Diário de Fernando. Esqueci algum? Acho que não. As Catapuntas, que é o Cartas na Prisão, enfim. Assim como 60 anos depois a memória do sofrimento dos judeus por causa do nazismo continua viva, daqui a duzentos anos a memória do sofrimento das vítimas da ditadura militar também estará. Quer dizer, é um equívoco do STF, do governo, dos militares pensar que essa memória se apaga.
Hamilton Octavio de Souza - Quando você saiu da prisão, o que fez?
Saí no fim de 73.
Tatiana Merlino - Poderia falar sobre o período que ficou em São Paulo militando e trabalhando como jornalista?
Congresso da UNE é um bom exemplo. Quem conseguiu o local do Congresso foi o Frei Tito, lá em Ibiúna, um sítio, por isso que ele foi tão barbarizado na tortura a ponto de ser levado à morte. Eu conhecia o local e armei um esquema com o pessoal da ALN e com o Frei Tito de que qualquer sinal que a repressão tivesse notícia do local do Congresso, esse sinal viria através dos setoristas do jornal. Naquela época nós já tínhamos os setoristas no Dops, no exército e etc. Eu daria um aviso para que eles pudessem se safar. E, de fato, o setorista do Dops chegou na redação e disse: “tão falando lá no Dops que tem um pessoal que estaria reunido lá pelo lado de Ibiúna e tão querendo investigar e tal.” Aí eu chamei o repórter Rogério e disse: “Você vai agora avisar a direção que a polícia está indo para lá”. O Rogério foi, mas cometi um grande equívoco. Não me passou pela cabeça que o carro da Folha, com a sua logomarca na lataria, iria ser hostilizado pela segurança do Congresso. Resultado: o Zé Dirceu me disse depois que a notícia chegou à direção do Congresso, que eles podiam ter se safado, mas surgiu um problema de consciência: “e esses mil companheiros e companheiras que estão aqui?” Aí decidiram esperar, e deu no que deu, foram todos presos. Muitas vezes eu sabia de ações revolucionárias antecipadamente e armava o jornal para isso, por isso que a Folha da Tarde era quem melhor cobria a esquerda na época. Bem, voltando ao período da saída da prisão, no fim de 73, e com muita pressão da família, da Igreja e da repressão para ir para fora do Brasil, me veio uma questão de consciência: “quando vou voltar? Quero lutar no Brasil, não se muda um país estando fora dele”. Por outro lado, “esses caras já me fizeram ficar preso o dobro do que eu merecia segundo eles. Não vou embora não, vou ficar aqui”. Então decidi ir para Vitória, que naquela época era uma cidade politicamente mais calma. Fui morar na favela de Santa Maria. Comprei um barraco lá, que está tombado, física e emocionalmente tombado. Lá mora uma amiga, a quem eu “vendi” por 50 reais com o acerto de que o dia que ela sair de lá eu tenho que ser a primeira pessoa a quem ela vai oferecer o barraco.
Para ler a entrevista completa e outras matérias confira a edição de julho da revista Caros Amigos, já nas bancas, ou clique aqui e compre a versão digital da Caros Amigos.
Apresentação pública do CD COloR de Odé Amorim
COloR em Paranapiacaba
O amigo da cultura, Rogério Amorim, de Ribeirão Pires e do mundo, fez, neste sábado, dia 24 de julho, a primeira apresentação pública do CD COloR de Odé Amorim. A atividade ocorreu na Casa Amarela em Paranapiacaba (Rua Direita, 371), como parte das atividades organizadas pelo QUINTAL ORGÂNICO dentro da Mostra Científica e Cultural do Centro de Estudos e Formação Sócioambiental da Fundação Santo André.
No repertório, as canções registradas no álbum lançado em dezembro passado, releituras de músicas do grupo KAH-HUM-KAH e de manifestações das Culturas Populares Brasileiras e criações espontâneas e interativas. Houve participação especial do grupo performático AMOR EXPERIMENTAL (Brunna Alline e Fabi Menassi) e na parte da tarde rolou atividade com a ULA! (Universidade Livre das Artes).
Paz, alegria e bons fluídos ao Rogério Amorim. Para conhecer mais do belo trabalho deste arte-educador é só acessar o blog http://oficinativa.blogspot.com/
O amigo da cultura, Rogério Amorim, de Ribeirão Pires e do mundo, fez, neste sábado, dia 24 de julho, a primeira apresentação pública do CD COloR de Odé Amorim. A atividade ocorreu na Casa Amarela em Paranapiacaba (Rua Direita, 371), como parte das atividades organizadas pelo QUINTAL ORGÂNICO dentro da Mostra Científica e Cultural do Centro de Estudos e Formação Sócioambiental da Fundação Santo André.
No repertório, as canções registradas no álbum lançado em dezembro passado, releituras de músicas do grupo KAH-HUM-KAH e de manifestações das Culturas Populares Brasileiras e criações espontâneas e interativas. Houve participação especial do grupo performático AMOR EXPERIMENTAL (Brunna Alline e Fabi Menassi) e na parte da tarde rolou atividade com a ULA! (Universidade Livre das Artes).
Paz, alegria e bons fluídos ao Rogério Amorim. Para conhecer mais do belo trabalho deste arte-educador é só acessar o blog http://oficinativa.blogspot.com/
DO QUE O BRASIL PRECISA?
Do blog Varal da Laura (http://lauramertenpeixoto.blogspot.com/) extraio o seguinte:
DO QUE O BRASIL PRECISA?
Ler Guimarães Rosa
Diminuir a desigualdade social.
Aumentar o salário dos professores.
Reduzir os índices de violência.
Fazer política, acreditar na política.
De uma oposição melhor.
Respeitar a diversidade religiosa, mas coibir a exploração da fé.
Mais cultura.
Internet banda larga boa e barata para todos.
Cuidar melhor do seu patrimônio natural.
Mais funcionários públicos qualificados e bem remunerados.
* Perguntei para minha filha e para minha sobrinha, as duas com 9 anos, do que o Brasil precisa. Antes “do mi de um minuto”, elas responderam:
“Casas para os moradores de rua e preservar a natureza”.
As crianças sabem de tudo."
Jorge Furtado
cineasta
Na íntegra: http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/do-que-o-brasil-precisa
DO QUE O BRASIL PRECISA?
Ler Guimarães Rosa
Diminuir a desigualdade social.
Aumentar o salário dos professores.
Reduzir os índices de violência.
Fazer política, acreditar na política.
De uma oposição melhor.
Respeitar a diversidade religiosa, mas coibir a exploração da fé.
Mais cultura.
Internet banda larga boa e barata para todos.
Cuidar melhor do seu patrimônio natural.
Mais funcionários públicos qualificados e bem remunerados.
* Perguntei para minha filha e para minha sobrinha, as duas com 9 anos, do que o Brasil precisa. Antes “do mi de um minuto”, elas responderam:
“Casas para os moradores de rua e preservar a natureza”.
As crianças sabem de tudo."
Jorge Furtado
cineasta
Na íntegra: http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/do-que-o-brasil-precisa
domingo, 25 de julho de 2010
Encontre aqui as Bibliotecas Comunitárias/Populares de todo Brasil.
A partir de hoje, começo a divulgar as Bibliotecas Comunitárias/Populares em Pontos, Pontinhos, Pontões de Cultura, Pontos de Leitura, em casas de pessoas que incentivam a leitura voluntariamente e por amor, em paradas de ônibus etc. Tod@s ajudando a construir um Brasil melhor por meio da leitura e da cultura viva!!!
1) AMAPÁ
2) PARÁ
3) AMAZONAS
4) RORAIMA
5) RONDÔNIA
6) ACRE
7) TOCANTINSA
8) PIAUÍ
Município:FLORIANO
BIBLIOTECA "AILDA CUNHA"
A biblioteca Ailda Cunha faz parte do Complexo Cultura Cidade Cenográfica sede do Grupo ESCALET e Pontão de Cultura “Cultura Viva ao Alcance de Todos”. Possui Laboratório Informática com acervo fotográfico, banco de CD's, DVD's, fitas VHs, 5.000 títulos diferentes, entre livros didáticos, romances, novelas, textos teatrais e revistas.
Durante o ano acontecem apresentações de espetáculos de teatro infantil e de bonecos para crianças e adolescentes. Assistência a TV e Vídeo com sala climatizada para exibição de filmes e documentários.
Tendo como missão proporcionar o acesso a leitura e pesquisa de forma limpa e consciente, promovendo a inclusão social, articulação, recepção e disseminação de iniciativas e vontades criadoras, onde todos possam saber, fazer e ser.
Aberta das 9:00 às 18:00 h de segunda-feira a sexta-feira.
Mais informações no site http://www.escalet.com.br/open.php?open=ent-aildacunha.
10) CEARÁ
11) RIO GRANDE DO NORTE
12) BAHIA
13) SERGIPE
14) PERNAMBUCO
15) PARAIBA
16) MARANHÃO
17) DISTRITO FEDERAL
18) GOIÁS
19) MATO GROSSO
20) MATO GROSSO SUL
21) MINAS GERAIS
22) SÃO PAULO
23) RIO DE JANEIRO
24) VITÓRIA
25) PARANÁ
26) SANTA CATARINA
27) RIO GRANDE DO SUL
28) INICIATIVAS NACIONAIS
28.1 Biblioteca Comunitária Ler é Preciso
Realizado em parceria com a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), o projeto Biblioteca Comunitária visa incentivar e fortalecer a articulação entre os atores sociais das comunidades a partir de suas participações na implementação do projeto. A Biblioteca é um espaço privilegiado de acesso ao livro e ao conhecimento, que contribui para a formação continuada dos indivíduos e o desenvolvimento de competências de leitura e escrita, essenciais à emancipação e ao protagonismo.
Atualmente, 85 Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso foram implantadas, em onze estados (Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo):
- 134.595 livros novos doados e 2.162 cursistas formados;
- 3 Bibliotecas Comunitárias revitalizadas (Salesópolis e Paraibuna - SP e Paraty - RJ), com 3.995 livros novos e 85 cursistas formados;
- 994 professores formados nos cursos de Auxiliar de Biblioteca e Promotor de Leitura;
- 21 Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso localizadas em escolas;
- 1 Biblioteca Comunitária Ler é Preciso localizada em Cooperativa de Materiais Recicláveis - Coopamare;
- 1 Biblioteca Comunitária Ler é Preciso localizaa em Penitenciária - Bauru/SP
- Público atendido: média de 42.500 usuários/mês.
As Bibliotecas são implantadas, prioritariamente, em locais com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), altos indicadores de violência, e que possibilitem o estabelecimento de parcerias, preferencialmente dentro de escolas públicas, com a contrapartida de que sejam abertas à comunidade. O projeto oferece acervo de mil títulos, sendo 30% do acervo decidido junto com a comunidade, equipamento de micro-informática para gestão do acervo e cursos de formação para agentes promotores de leitura e auxiliares de biblioteca (80% formado por professores), com o objetivo de disponibilizar conhecimento para a organização e para a implementação de ações que promovam a leitura e tornam a biblioteca viva.
As Bibliotecas são, antes de mais nada, um projeto para a criação de política pública e dinamização de ações de leitura locais. Nenhuma delas é implantada sem que haja um compromisso expresso, e garantido juridicamente, do órgão público local ou estadual, e a manutenção e renovação dos acervos, previamente definidas em orçamento público anual.
Patrocinadores: Avon, CSN, CRVD, FCA, Holcim, JHSF, Oi Futuro, Philips, Politeno, Duratex, Suzano Papel e Celulose, Telefonica e Videolar.
http://www.ecofuturo.org.br/programa_ler_e_preciso/educacao_cultura/programa_ler/bibliotecas-comunitarias
1) AMAPÁ
2) PARÁ
3) AMAZONAS
4) RORAIMA
5) RONDÔNIA
6) ACRE
7) TOCANTINSA
8) PIAUÍ
Município:FLORIANO
BIBLIOTECA "AILDA CUNHA"
A biblioteca Ailda Cunha faz parte do Complexo Cultura Cidade Cenográfica sede do Grupo ESCALET e Pontão de Cultura “Cultura Viva ao Alcance de Todos”. Possui Laboratório Informática com acervo fotográfico, banco de CD's, DVD's, fitas VHs, 5.000 títulos diferentes, entre livros didáticos, romances, novelas, textos teatrais e revistas.
Durante o ano acontecem apresentações de espetáculos de teatro infantil e de bonecos para crianças e adolescentes. Assistência a TV e Vídeo com sala climatizada para exibição de filmes e documentários.
Tendo como missão proporcionar o acesso a leitura e pesquisa de forma limpa e consciente, promovendo a inclusão social, articulação, recepção e disseminação de iniciativas e vontades criadoras, onde todos possam saber, fazer e ser.
Aberta das 9:00 às 18:00 h de segunda-feira a sexta-feira.
Mais informações no site http://www.escalet.com.br/open.php?open=ent-aildacunha.
10) CEARÁ
11) RIO GRANDE DO NORTE
12) BAHIA
13) SERGIPE
14) PERNAMBUCO
15) PARAIBA
16) MARANHÃO
17) DISTRITO FEDERAL
18) GOIÁS
19) MATO GROSSO
20) MATO GROSSO SUL
21) MINAS GERAIS
22) SÃO PAULO
23) RIO DE JANEIRO
24) VITÓRIA
25) PARANÁ
26) SANTA CATARINA
27) RIO GRANDE DO SUL
28) INICIATIVAS NACIONAIS
28.1 Biblioteca Comunitária Ler é Preciso
Realizado em parceria com a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), o projeto Biblioteca Comunitária visa incentivar e fortalecer a articulação entre os atores sociais das comunidades a partir de suas participações na implementação do projeto. A Biblioteca é um espaço privilegiado de acesso ao livro e ao conhecimento, que contribui para a formação continuada dos indivíduos e o desenvolvimento de competências de leitura e escrita, essenciais à emancipação e ao protagonismo.
Atualmente, 85 Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso foram implantadas, em onze estados (Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo):
- 134.595 livros novos doados e 2.162 cursistas formados;
- 3 Bibliotecas Comunitárias revitalizadas (Salesópolis e Paraibuna - SP e Paraty - RJ), com 3.995 livros novos e 85 cursistas formados;
- 994 professores formados nos cursos de Auxiliar de Biblioteca e Promotor de Leitura;
- 21 Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso localizadas em escolas;
- 1 Biblioteca Comunitária Ler é Preciso localizada em Cooperativa de Materiais Recicláveis - Coopamare;
- 1 Biblioteca Comunitária Ler é Preciso localizaa em Penitenciária - Bauru/SP
- Público atendido: média de 42.500 usuários/mês.
As Bibliotecas são implantadas, prioritariamente, em locais com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), altos indicadores de violência, e que possibilitem o estabelecimento de parcerias, preferencialmente dentro de escolas públicas, com a contrapartida de que sejam abertas à comunidade. O projeto oferece acervo de mil títulos, sendo 30% do acervo decidido junto com a comunidade, equipamento de micro-informática para gestão do acervo e cursos de formação para agentes promotores de leitura e auxiliares de biblioteca (80% formado por professores), com o objetivo de disponibilizar conhecimento para a organização e para a implementação de ações que promovam a leitura e tornam a biblioteca viva.
As Bibliotecas são, antes de mais nada, um projeto para a criação de política pública e dinamização de ações de leitura locais. Nenhuma delas é implantada sem que haja um compromisso expresso, e garantido juridicamente, do órgão público local ou estadual, e a manutenção e renovação dos acervos, previamente definidas em orçamento público anual.
Patrocinadores: Avon, CSN, CRVD, FCA, Holcim, JHSF, Oi Futuro, Philips, Politeno, Duratex, Suzano Papel e Celulose, Telefonica e Videolar.
http://www.ecofuturo.org.br/programa_ler_e_preciso/educacao_cultura/programa_ler/bibliotecas-comunitarias
Conheça a pauta da Cultura no Congresso Nacional
Publicado em http://partidodacultura.blogspot.com/2010/07/conheca-pauta-da-cultura-no-congresso.html
Tarciana Portella, do Minc Regional Nordeste, separou um relatório das proposições prioritárias da cultura que estão em tramitação no Congresso Nacional. Segue a lista, com pequeno resumo sobre cada ação:
PROCULTURA
PL 6722/2010- autoria do Executivo.
Institui o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura- Procultura, e dá outras providências. Tramitará pelas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Educação e Cultura, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça - Conclusivo nas Comissões. Encontra-se na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, com relatoria do Dep. Dr Ubiali (PSB –SP). Aguarda apresentação de parecer do relator.
PNC
PL 6835/2006, na Câmara e PLC 56/2010 no Senado - PNC, do Dep. Gilmar Machado PT /MG e outros
Institui o Plano Nacional de Cultura - PNC. Aprovado na Câmara, encontra-se no Senado, onde será apreciado pelas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania, de Assuntos Econômicos e de Educação, Cultura e Esporte, cabendo à última a decisão terminativa. Após ser aprovado nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania e de Assuntos Econômicos, está na Comissão de Educação, Cultura e Esporte aguardando distribuição.
VALE CULTURA
PL 5798/2009, na Câmara e PLC 221/2009, no Senado- autoria Poder Executivo- institui o Programa de Cultura do Trabalhador, cria o Vale-Cultura e dá outras providências.
Aprovado na Câmara dos Deputados. Quando da apreciação pelo Senado Federal, recebeu emendas, retornando à Câmara onde as emendas do Senado foram aprovadas. Encontra-se Coordenação de Comissões Permanentes. Pronto para Pauta do Plenário
SISTEMA NACIONAL DE CULTURA
PEC 416/2005- Dep. Paulo Pimenta e outros- Acrescenta o art. 216-A à Constituição para instituir o Sistema Nacional de Cultura. Analisada por Comissão Especial, que aprovou o parecer favorável do Dep. Paulo Rubem Santiago. Parecer aguarda publicação. Será votada em dois turnos pelo Plenário para, posteriormente, ser remetida ao Senado Federal.
CULTURA COMO DIREITO SOCIAL
PEC 49/2007 de autoria do Dep. Iran Barbosa - Dá nova redação ao art. 6º, sobre direitos sociais da Constituição Federal. Inclui a cultura como direito social do cidadão. Altera a Constituição de 1988. (a PEC 236/2008- Dep. José Fernando Aparecido de Oliveira, está apensada à ela). Está em fase de indicação pelas Lideranças dos membros para compor à Comissão Especial que analisará a matéria.
DESTINAÇÃO DE RECURSOS À CULTURA
PEC 324/2001 no qual a PEC 150/2003 está anexada de autoria do Dep. Paulo Rocha, Gilmar Machado, Zezéu Ribeiro, Fátima Bezerra e outros- Acrescenta o Artigo 216-A à constituição Federal, para destinação de recursos à cultura. A União aplicará anualmente nunca menos de dois por cento, os Estados e o Distrito Federal, um e meio por cento, e os Municípios, um por cento, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na preservação do patrimônio cultural brasileiro e na produção e difusão da cultura nacional. Aprovada por Comissão Especial, está pronta para Ordem do Dia. Será votada em dois turnos pelo Plenário da Câmara dos Deputados
3% PARA A CULTURA
PEC 458/2010- de autoria do Dr. Ubiali - PSB /SP - Acrescenta os § 4º e 5º ao art. 215 da Constituição Federal, criando percentual mínimo de aplicação de recursos para a cultura e dá outras providências. Aguarda relatoria na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário. Regime de Tramitação: Especial
PEC DA MÚSICA
PEC 98/2007- autoria do Dep. Otavio Leite - Conhecida como PEC da música, altera a Constituição Federal de 1988. Acrescenta a alínea "e" ao inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, instituindo imunidade tributária sobre os Fonogramas e Videofonogramas musicais produzidos no Brasil, contendo obras musicais ou lítero-musicais de autores brasileiros, e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham. Aprovada pela Comissão Especial. Está na Mesa para ser incluída na Ordem do Dia. Já esteve na pauta e foi retirada. Votação em dois turnos. Após aprovação segue para o Senado Federal.
PRÉ SAL
PL 5940/2009 Na Câmara e PLC 07/2010 no Senado Federal - Cria o Fundo Social (Pré Sal) - FS, e dá outras providências.
Incluí a cultura como beneficiaria dos recursos do fundo. Aprovado pela Câmara, seguiu para o Senado Federal, onde foi aprovado com modificações. Retornou à Câmara. Tramita em regime de urgência constitucional.
TV POR ASSINATURA
PL 29/2007- NOVA LEI DA TV POR ASSINATURA- Dispõe sobre a organização e exploração das atividades de comunicação social eletrônica e dá outras providências.
Aprovado na Câmara, encontra-se no Senado, onde apreciado pelas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania; de Assuntos Econômicos; de Educação, Cultura e Esporte; de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle; e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, cabendo à última a decisão terminativa.
Encontra-se na CCJ, com relatoria do Senador Demóstenes Torres
Tarciana Portella, do Minc Regional Nordeste, separou um relatório das proposições prioritárias da cultura que estão em tramitação no Congresso Nacional. Segue a lista, com pequeno resumo sobre cada ação:
PROCULTURA
PL 6722/2010- autoria do Executivo.
Institui o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura- Procultura, e dá outras providências. Tramitará pelas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Educação e Cultura, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça - Conclusivo nas Comissões. Encontra-se na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, com relatoria do Dep. Dr Ubiali (PSB –SP). Aguarda apresentação de parecer do relator.
PNC
PL 6835/2006, na Câmara e PLC 56/2010 no Senado - PNC, do Dep. Gilmar Machado PT /MG e outros
Institui o Plano Nacional de Cultura - PNC. Aprovado na Câmara, encontra-se no Senado, onde será apreciado pelas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania, de Assuntos Econômicos e de Educação, Cultura e Esporte, cabendo à última a decisão terminativa. Após ser aprovado nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania e de Assuntos Econômicos, está na Comissão de Educação, Cultura e Esporte aguardando distribuição.
VALE CULTURA
PL 5798/2009, na Câmara e PLC 221/2009, no Senado- autoria Poder Executivo- institui o Programa de Cultura do Trabalhador, cria o Vale-Cultura e dá outras providências.
Aprovado na Câmara dos Deputados. Quando da apreciação pelo Senado Federal, recebeu emendas, retornando à Câmara onde as emendas do Senado foram aprovadas. Encontra-se Coordenação de Comissões Permanentes. Pronto para Pauta do Plenário
SISTEMA NACIONAL DE CULTURA
PEC 416/2005- Dep. Paulo Pimenta e outros- Acrescenta o art. 216-A à Constituição para instituir o Sistema Nacional de Cultura. Analisada por Comissão Especial, que aprovou o parecer favorável do Dep. Paulo Rubem Santiago. Parecer aguarda publicação. Será votada em dois turnos pelo Plenário para, posteriormente, ser remetida ao Senado Federal.
CULTURA COMO DIREITO SOCIAL
PEC 49/2007 de autoria do Dep. Iran Barbosa - Dá nova redação ao art. 6º, sobre direitos sociais da Constituição Federal. Inclui a cultura como direito social do cidadão. Altera a Constituição de 1988. (a PEC 236/2008- Dep. José Fernando Aparecido de Oliveira, está apensada à ela). Está em fase de indicação pelas Lideranças dos membros para compor à Comissão Especial que analisará a matéria.
DESTINAÇÃO DE RECURSOS À CULTURA
PEC 324/2001 no qual a PEC 150/2003 está anexada de autoria do Dep. Paulo Rocha, Gilmar Machado, Zezéu Ribeiro, Fátima Bezerra e outros- Acrescenta o Artigo 216-A à constituição Federal, para destinação de recursos à cultura. A União aplicará anualmente nunca menos de dois por cento, os Estados e o Distrito Federal, um e meio por cento, e os Municípios, um por cento, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na preservação do patrimônio cultural brasileiro e na produção e difusão da cultura nacional. Aprovada por Comissão Especial, está pronta para Ordem do Dia. Será votada em dois turnos pelo Plenário da Câmara dos Deputados
3% PARA A CULTURA
PEC 458/2010- de autoria do Dr. Ubiali - PSB /SP - Acrescenta os § 4º e 5º ao art. 215 da Constituição Federal, criando percentual mínimo de aplicação de recursos para a cultura e dá outras providências. Aguarda relatoria na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário. Regime de Tramitação: Especial
PEC DA MÚSICA
PEC 98/2007- autoria do Dep. Otavio Leite - Conhecida como PEC da música, altera a Constituição Federal de 1988. Acrescenta a alínea "e" ao inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, instituindo imunidade tributária sobre os Fonogramas e Videofonogramas musicais produzidos no Brasil, contendo obras musicais ou lítero-musicais de autores brasileiros, e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham. Aprovada pela Comissão Especial. Está na Mesa para ser incluída na Ordem do Dia. Já esteve na pauta e foi retirada. Votação em dois turnos. Após aprovação segue para o Senado Federal.
PRÉ SAL
PL 5940/2009 Na Câmara e PLC 07/2010 no Senado Federal - Cria o Fundo Social (Pré Sal) - FS, e dá outras providências.
Incluí a cultura como beneficiaria dos recursos do fundo. Aprovado pela Câmara, seguiu para o Senado Federal, onde foi aprovado com modificações. Retornou à Câmara. Tramita em regime de urgência constitucional.
TV POR ASSINATURA
PL 29/2007- NOVA LEI DA TV POR ASSINATURA- Dispõe sobre a organização e exploração das atividades de comunicação social eletrônica e dá outras providências.
Aprovado na Câmara, encontra-se no Senado, onde apreciado pelas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania; de Assuntos Econômicos; de Educação, Cultura e Esporte; de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle; e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, cabendo à última a decisão terminativa.
Encontra-se na CCJ, com relatoria do Senador Demóstenes Torres
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Olinda: Berço da Brasilidade
Olinda recebe homenagem por consolidar o sentimento da identidade nacional
Em 1654, a Câmara da cidade de Olinda organizou um exército popular para expulsar os holandeses das terras do território. Era o início da Restauração Pernambucana e, para muitos, o começo de uma identidade nacional. A data era 27 de janeiro. E agora, a partir de 2011, o município passará a ser considerado, sempre nesse dia, como a Capital Simbólica do Brasil.
Foi com esse intuito que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o apoio do ministro da Cultura, Juca Ferreira, sancionou o a Lei nº 12.286, em reconhecimento à importância do movimento. A resolução também determina que a cada 50 anos, durante as comemorações da Restauração Pernambucana e Nordestina, o prefeito de Olinda e sua Câmara de Vereadores receberão os títulos simbólicos de Prefeito e Câmara de Vereadores Mor do Brasil.
O projeto que deu origem à homenagem foi apresentado em 2003. As justificativas contidas no projeto dão conta de que Olinda foi a sede da Capitania de Pernambuco e a que mais logrou êxito no Século XVI, sendo a cidade (vila) conhecida como “porta de saída do açúcar” e o lugar por onde entrou o conhecimento, a cultura na América do Sul e onde se estruturaram as bases políticas para a construção do Estado.
O município serviu de modelo para a primeira sede do Governo Geral do Brasil, no ano de 1549, em Salvador. O Senado da Câmara da Vila de Olinda já funcionava há anos, tendo consolidado as bases políticas, administrativas e econômicas do governo e assegurado o projeto de expansão do domínio português pelo território brasileiro.
Olinda foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982.
(Marcos Agostinho, Comunicação Social/MinC)
www.cultura.gov.br
Em 1654, a Câmara da cidade de Olinda organizou um exército popular para expulsar os holandeses das terras do território. Era o início da Restauração Pernambucana e, para muitos, o começo de uma identidade nacional. A data era 27 de janeiro. E agora, a partir de 2011, o município passará a ser considerado, sempre nesse dia, como a Capital Simbólica do Brasil.
Foi com esse intuito que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o apoio do ministro da Cultura, Juca Ferreira, sancionou o a Lei nº 12.286, em reconhecimento à importância do movimento. A resolução também determina que a cada 50 anos, durante as comemorações da Restauração Pernambucana e Nordestina, o prefeito de Olinda e sua Câmara de Vereadores receberão os títulos simbólicos de Prefeito e Câmara de Vereadores Mor do Brasil.
O projeto que deu origem à homenagem foi apresentado em 2003. As justificativas contidas no projeto dão conta de que Olinda foi a sede da Capitania de Pernambuco e a que mais logrou êxito no Século XVI, sendo a cidade (vila) conhecida como “porta de saída do açúcar” e o lugar por onde entrou o conhecimento, a cultura na América do Sul e onde se estruturaram as bases políticas para a construção do Estado.
O município serviu de modelo para a primeira sede do Governo Geral do Brasil, no ano de 1549, em Salvador. O Senado da Câmara da Vila de Olinda já funcionava há anos, tendo consolidado as bases políticas, administrativas e econômicas do governo e assegurado o projeto de expansão do domínio português pelo território brasileiro.
Olinda foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982.
(Marcos Agostinho, Comunicação Social/MinC)
www.cultura.gov.br
11º Fórum Internacional ocorre em Porto Alegre até 24 de julho
Software Livre
11º Fórum Internacional ocorre em Porto Alegre até 24 de julho
A 11ª edição do Fórum Internacional de Software Livre (FISL11), começa nesta quarta-feira, 21 de julho, às 18h, no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), em Porto Alegre. A programação envolve palestras, oficinas, mostras e encontros culturais.
O Fórum acontece desde 1999 e agrega comunidades de pesquisadores, militantes e desenvolvedores de código livre de cerca de 27 países, além de empresários e administradores de estatais e multinacionais, conforme informações da Associação SoftwareLivre.org (ASL), co-responsável pela realização do evento.
Sub-temas como direito autoral e o marco civil da internet vão contribuir para o mote central do Fórum. Eles serão tratados em encontros organizados pela Coordenação de Cultura Digital do Ministério da Cultura. Informações em http://xemele.cultura.gov.br/wiki/FISL2010.
Juntamente ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o MinC é um dos patrocinadores do evento, executado por meio de convênio com a ASL.
Para acompanhar a programação completa do FISL11, que ocorre até sábado (24), é só acessar o site: http://softwarelivre.org/fisl11.
fonte : www.cultura.gov.br
11º Fórum Internacional ocorre em Porto Alegre até 24 de julho
A 11ª edição do Fórum Internacional de Software Livre (FISL11), começa nesta quarta-feira, 21 de julho, às 18h, no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), em Porto Alegre. A programação envolve palestras, oficinas, mostras e encontros culturais.
O Fórum acontece desde 1999 e agrega comunidades de pesquisadores, militantes e desenvolvedores de código livre de cerca de 27 países, além de empresários e administradores de estatais e multinacionais, conforme informações da Associação SoftwareLivre.org (ASL), co-responsável pela realização do evento.
Sub-temas como direito autoral e o marco civil da internet vão contribuir para o mote central do Fórum. Eles serão tratados em encontros organizados pela Coordenação de Cultura Digital do Ministério da Cultura. Informações em http://xemele.cultura.gov.br/wiki/FISL2010.
Juntamente ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o MinC é um dos patrocinadores do evento, executado por meio de convênio com a ASL.
Para acompanhar a programação completa do FISL11, que ocorre até sábado (24), é só acessar o site: http://softwarelivre.org/fisl11.
fonte : www.cultura.gov.br
CONVITE - CORTEJO DE ENCERRAMENTO DO IDEA 2010 - BELÉM/PA
COMPANHEIROS/AS DE TODAS AS TRIBOS DESTE PLANETA,
O IDEA 2010, FUNDAÇÃO CURRO VELHO, PONTO DE CULTURA ARRAIAL
DO SABER, PROJETO ORUBE, BATALHÃO DA ESTRELA, GRUPO
PARAFOLCLÓRICO ENCANTOS DO CURIÓ, PONTOS DE CULTURA E
TODAS(OS) A PARTICIPAREM DO CORTEJO DE
ENCERRAMENTO DO ENCONTRO REALIZADO EM BELÉM .
HORÁRIO: 10:30 (CONCENTRAÇÃO A PARTIR DAS 9:30)
ONDE: CASA DA LINGUAGEM , AVENIDA NAZARÉ 33
SERÁ UM MOMENTO DE CONFRATERNIZAÇÃO NA CIDADE QUE,
GENTILMENTE, ACOLHEU ESTE ENCONTRO E SEUS PARTICIPANTES.
Venha abraçar as artes de transformação – VIVA A DIVERSIDADE VIVA!
O IDEA 2010, FUNDAÇÃO CURRO VELHO, PONTO DE CULTURA ARRAIAL
DO SABER, PROJETO ORUBE, BATALHÃO DA ESTRELA, GRUPO
PARAFOLCLÓRICO ENCANTOS DO CURIÓ, PONTOS DE CULTURA E
TODAS(OS) A PARTICIPAREM DO CORTEJO DE
ENCERRAMENTO DO ENCONTRO REALIZADO EM BELÉM .
HORÁRIO: 10:30 (CONCENTRAÇÃO A PARTIR DAS 9:30)
ONDE: CASA DA LINGUAGEM , AVENIDA NAZARÉ 33
SERÁ UM MOMENTO DE CONFRATERNIZAÇÃO NA CIDADE QUE,
GENTILMENTE, ACOLHEU ESTE ENCONTRO E SEUS PARTICIPANTES.
Venha abraçar as artes de transformação – VIVA A DIVERSIDADE VIVA!
I FÓRUM MUNDIAL DE CULTURA E EDUCAÇÃO TRANSFORMADORAS - 24/07 - BELÉM/PA
Convidamos a todos e a todas para compartilharem reflexões e propostas no I FÓRUM MUNDIAL DE CULTURA E EDUCAÇÃO TRANSFORMADORAS que ocorrerá no sábado, 24 de julho de 2010, das 9h às 12h, no auditório do Prédio Novo do ICJ – UFPA.
Este Fórum será um espaço de escuta, convergência e proposição. Contaremos com a participação de Pontos de Cultura, integrantes dos SIGs, Projetos Solidários e demais iniciativas do IDEA2010 para socializem as reflexões vivenciadas durante o VII Congresso, em Belém.
A intenção é compartilhar o acúmulo deste Congresso, suas inquietações e propostas. O desafio é conectá-lo com outros processos e redes, como o Fórum Social Mundial, Fórum Pan-Amazônico, Rede de Pontos de Cultura, Fórum Mundial de Educação, Plataforma Puente, Rede Arte e Transformação Social da América Latina, dentre outros.
Contamos com a sua participação e expressão!
I FÓRUM MUNDIAL DE CULTURA E EDUCAÇÃO TRANSFORMADORAS
24 de julho de 2010
9h – 12h
Auditório do ICJ (Prédio Novo) UFPA – entrada pelo portão 3
Este Fórum será um espaço de escuta, convergência e proposição. Contaremos com a participação de Pontos de Cultura, integrantes dos SIGs, Projetos Solidários e demais iniciativas do IDEA2010 para socializem as reflexões vivenciadas durante o VII Congresso, em Belém.
A intenção é compartilhar o acúmulo deste Congresso, suas inquietações e propostas. O desafio é conectá-lo com outros processos e redes, como o Fórum Social Mundial, Fórum Pan-Amazônico, Rede de Pontos de Cultura, Fórum Mundial de Educação, Plataforma Puente, Rede Arte e Transformação Social da América Latina, dentre outros.
Contamos com a sua participação e expressão!
I FÓRUM MUNDIAL DE CULTURA E EDUCAÇÃO TRANSFORMADORAS
24 de julho de 2010
9h – 12h
Auditório do ICJ (Prédio Novo) UFPA – entrada pelo portão 3
Inscrições para Mostra "Cinema e Direitos Humanos"
se encerram dia 02 de agosto
Desta vez, ela será Itinerante e incluirá 20 cidades brasileiras
Estão abertas até 2 de agosto as inscrições para a 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, evento dedicado a obras que abordam questões referentes aos direitos humanos produzidas recentemente nos países sul-americanos. Uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira e patrocínio da Petrobras, a Mostra acontecerá no período de 8 de novembro a 15 de dezembro de 2010.
O circuito de exibição, que em 2009 aconteceu em 16 capitais brasileiras, chega este ano a 20 cidades: Aracaju, Cuiabá, João Pessoa e São Luis, pela primeira vez, receberão a Mostra que se realizará também em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.
Podem participar obras realizadas em países da América do Sul finalizadas a partir de 2007 cujo conteúdo contemple aspectos relacionados aos direitos humanos. Não há restrição quanto à duração, gênero ou suporte de captação/finalização.
As obras mais votadas pelo público serão contempladas com o Prêmio Aquisição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. Em 2009, foram contemplados o longa "Entre a Luz e a Sombra", de Luciana Burlamaqui (Brasil), o média "Nunca Mais!!! Cochabamba, 11 de Janeiro de 2007" de Roberto Alem (Bolívia), e o curta "Além de Café, Petróleo e Diamantes", de Marcelo Trotta (Brasil).
A programação da 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho. Desde 2008, os filmes contemporâneos passaram a ser selecionados não apenas por meio de convite da curadoria, como nas duas primeiras edições do evento, mas também via seleção pública por meio de convocatória.
Em suas quatro primeiras edições, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul exibiu títulos realizados na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, consolidando-se como espaço de reflexão no qual os direitos humanos encontram-se com a expressão cinematográfica. Ao exibir a produção contemporânea sul-americana, o evento promove o encontro de cineastas, militantes e ativistas com o público de diversas regiões do país.
Serviço:
Para acessar regulamentos e ficha de inscrição, clique aqui.
Cópias em DVD - acompanhadas de sinopse, foto, ficha técnica e contato - devem ser encaminhadas até 2 de agosto para o seguinte endereço: 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Cinemateca Brasileira - Largo Senador Raul Cardoso 207 / 04021-070 / São Paulo / SP
Informações: (11) 3512.6102 ou contato@cinedireitoshumanos.org.br.
(Assessoria Mostra)
se encerram dia 02 de agosto
Desta vez, ela será Itinerante e incluirá 20 cidades brasileiras
Estão abertas até 2 de agosto as inscrições para a 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, evento dedicado a obras que abordam questões referentes aos direitos humanos produzidas recentemente nos países sul-americanos. Uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira e patrocínio da Petrobras, a Mostra acontecerá no período de 8 de novembro a 15 de dezembro de 2010.
O circuito de exibição, que em 2009 aconteceu em 16 capitais brasileiras, chega este ano a 20 cidades: Aracaju, Cuiabá, João Pessoa e São Luis, pela primeira vez, receberão a Mostra que se realizará também em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.
Podem participar obras realizadas em países da América do Sul finalizadas a partir de 2007 cujo conteúdo contemple aspectos relacionados aos direitos humanos. Não há restrição quanto à duração, gênero ou suporte de captação/finalização.
As obras mais votadas pelo público serão contempladas com o Prêmio Aquisição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. Em 2009, foram contemplados o longa "Entre a Luz e a Sombra", de Luciana Burlamaqui (Brasil), o média "Nunca Mais!!! Cochabamba, 11 de Janeiro de 2007" de Roberto Alem (Bolívia), e o curta "Além de Café, Petróleo e Diamantes", de Marcelo Trotta (Brasil).
A programação da 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho. Desde 2008, os filmes contemporâneos passaram a ser selecionados não apenas por meio de convite da curadoria, como nas duas primeiras edições do evento, mas também via seleção pública por meio de convocatória.
Em suas quatro primeiras edições, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul exibiu títulos realizados na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, consolidando-se como espaço de reflexão no qual os direitos humanos encontram-se com a expressão cinematográfica. Ao exibir a produção contemporânea sul-americana, o evento promove o encontro de cineastas, militantes e ativistas com o público de diversas regiões do país.
Serviço:
Para acessar regulamentos e ficha de inscrição, clique aqui.
Cópias em DVD - acompanhadas de sinopse, foto, ficha técnica e contato - devem ser encaminhadas até 2 de agosto para o seguinte endereço: 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Cinemateca Brasileira - Largo Senador Raul Cardoso 207 / 04021-070 / São Paulo / SP
Informações: (11) 3512.6102 ou contato@cinedireitoshumanos.org.br.
(Assessoria Mostra)
Inscrições para Mostra "Cinema e Direitos Humanos"
se encerram dia 02 de agosto
Desta vez, ela será Itinerante e incluirá 20 cidades brasileiras
Estão abertas até 2 de agosto as inscrições para a 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, evento dedicado a obras que abordam questões referentes aos direitos humanos produzidas recentemente nos países sul-americanos. Uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira e patrocínio da Petrobras, a Mostra acontecerá no período de 8 de novembro a 15 de dezembro de 2010.
O circuito de exibição, que em 2009 aconteceu em 16 capitais brasileiras, chega este ano a 20 cidades: Aracaju, Cuiabá, João Pessoa e São Luis, pela primeira vez, receberão a Mostra que se realizará também em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.
Podem participar obras realizadas em países da América do Sul finalizadas a partir de 2007 cujo conteúdo contemple aspectos relacionados aos direitos humanos. Não há restrição quanto à duração, gênero ou suporte de captação/finalização.
As obras mais votadas pelo público serão contempladas com o Prêmio Aquisição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. Em 2009, foram contemplados o longa "Entre a Luz e a Sombra", de Luciana Burlamaqui (Brasil), o média "Nunca Mais!!! Cochabamba, 11 de Janeiro de 2007" de Roberto Alem (Bolívia), e o curta "Além de Café, Petróleo e Diamantes", de Marcelo Trotta (Brasil).
A programação da 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho. Desde 2008, os filmes contemporâneos passaram a ser selecionados não apenas por meio de convite da curadoria, como nas duas primeiras edições do evento, mas também via seleção pública por meio de convocatória.
Em suas quatro primeiras edições, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul exibiu títulos realizados na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, consolidando-se como espaço de reflexão no qual os direitos humanos encontram-se com a expressão cinematográfica. Ao exibir a produção contemporânea sul-americana, o evento promove o encontro de cineastas, militantes e ativistas com o público de diversas regiões do país.
Serviço:
Para acessar regulamentos e ficha de inscrição, clique aqui.
Cópias em DVD - acompanhadas de sinopse, foto, ficha técnica e contato - devem ser encaminhadas até 2 de agosto para o seguinte endereço: 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Cinemateca Brasileira - Largo Senador Raul Cardoso 207 / 04021-070 / São Paulo / SP
Informações: (11) 3512.6102 ou contato@cinedireitoshumanos.org.br.
(Assessoria Mostra)
se encerram dia 02 de agosto
Desta vez, ela será Itinerante e incluirá 20 cidades brasileiras
Estão abertas até 2 de agosto as inscrições para a 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, evento dedicado a obras que abordam questões referentes aos direitos humanos produzidas recentemente nos países sul-americanos. Uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira e patrocínio da Petrobras, a Mostra acontecerá no período de 8 de novembro a 15 de dezembro de 2010.
O circuito de exibição, que em 2009 aconteceu em 16 capitais brasileiras, chega este ano a 20 cidades: Aracaju, Cuiabá, João Pessoa e São Luis, pela primeira vez, receberão a Mostra que se realizará também em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.
Podem participar obras realizadas em países da América do Sul finalizadas a partir de 2007 cujo conteúdo contemple aspectos relacionados aos direitos humanos. Não há restrição quanto à duração, gênero ou suporte de captação/finalização.
As obras mais votadas pelo público serão contempladas com o Prêmio Aquisição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. Em 2009, foram contemplados o longa "Entre a Luz e a Sombra", de Luciana Burlamaqui (Brasil), o média "Nunca Mais!!! Cochabamba, 11 de Janeiro de 2007" de Roberto Alem (Bolívia), e o curta "Além de Café, Petróleo e Diamantes", de Marcelo Trotta (Brasil).
A programação da 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho. Desde 2008, os filmes contemporâneos passaram a ser selecionados não apenas por meio de convite da curadoria, como nas duas primeiras edições do evento, mas também via seleção pública por meio de convocatória.
Em suas quatro primeiras edições, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul exibiu títulos realizados na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, consolidando-se como espaço de reflexão no qual os direitos humanos encontram-se com a expressão cinematográfica. Ao exibir a produção contemporânea sul-americana, o evento promove o encontro de cineastas, militantes e ativistas com o público de diversas regiões do país.
Serviço:
Para acessar regulamentos e ficha de inscrição, clique aqui.
Cópias em DVD - acompanhadas de sinopse, foto, ficha técnica e contato - devem ser encaminhadas até 2 de agosto para o seguinte endereço: 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Cinemateca Brasileira - Largo Senador Raul Cardoso 207 / 04021-070 / São Paulo / SP
Informações: (11) 3512.6102 ou contato@cinedireitoshumanos.org.br.
(Assessoria Mostra)
Nós somos sábios também. Nós somos cientistas. Como sobrevivemos até hoje?
Nós somos sábios também. Nós somos cientistas. Como sobrevivemos até hoje?
http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2010/07/474756.shtml
Aconteceu entre os dias 14 e 16 de julho, na Universidade do Estado do
Amazonas, em Manaus, o Simpósio Internacional Conhecimentos Tradicionais
na Pan-Amazônia. Nele o Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia
(PNCSA) ajudou a reunir lideranças de povos indígenas, quilombolas e de
outros povos tradicionais, acadêmicos de cerca de 40 universidades, e
profissionais que trabalham em governos. Entre os/as convidados/as havia
pessoas de nove países, e mais de 400 pessoas se inscreveram para
participar. Até um funcionário da ABIN se inscreveu. Todo este interesse
mostra que o assunto é um dos mais importantes na agenda internacional. O
pano de fundo é o conflito entre interesses corporativos que pretendem
expropriar os conhecimentos coletivos e as terras onde eles são
cultivados, patentear os conhecimentos e seus objetos, e aplicá-los em
empreendimentos industriais, e os povos tradicionais que exigem o respeito
à sua autonomia, aos seus saberes e territórios coletivos voltados a uma
vida sã. O principal objetivo das lideranças comunitárias em participar do
evento ficou claro com a fala de Marcos Apurinã: "nós somos sábios também.
Nós somos cientistas. Como sobrevivemos até hoje?".
O principais temas debatidos no Simpósio foram a ação dos movimentos
sociais em conjunto com a academia, os conflitos em torno da elaboração de
leis nacionais e internacionais, e a relação entre defesa dos
conhecimentos e defesa dos territórios de uso tradicional. Alfredo Wagner
de Almeida (coordenador do PNCSA), ressaltou que as terras e conhecimentos
tradicionais não são terras e conhecimentos antigos, e sim as terras e
conhecimentos do presente, que não podem ser separadas entre si e dos
povos que os mantém vivos e a serviço do bem estar humano e do meio
ambiente. A abertura do evento contou com a apresentação de Débora Duprat,
Sub-Procuradora Geral da República, que demonstrou como a atual legislação
brasileira sobre meio ambiente tende a caracterizar a "população
tradicional" de maneira a viabilizar a expropriação de suas terras e
conhecimentos em benefício das corporações capitalistas.
Na mesa "Norma e regulação jurídica dos conhecimentos tradicionais", a
quebradeira de coco Maria de Jesus Bringelo explicou que as leis são
feitas sem que as populações sejam consultadas. Deu como exemplo o
Estatuto da Criança e do Adolescente, que foi feito para a realidade das
crianças da cidade, chegou ao campo pela grande mídia e depois na forma de
repressão. Parte importante da educação tradicional passou a ser vista
como "trabalho infantil" e, impedindo-se as crianças do campo a acompanhar
os pais nas suas atividades diárias, destrói-se a principal forma de
transmissão dos conhecimentos tradicionais. Bringelo defende o controle
popular sobre a escola como uma forma de garantir que ela valorize e ajude
a cultivar os conhecimentos tradicionais. No GT "Movimentos indígenas e
conhecimentos tradicionais", discutiu-se a dificuldade de se mediar entre
a urgência e as formas ameaçadoras com que se estão definindo as leis e
políticas para os conhecimentos tradicionais e o tempo de diálogo a partir
das comunidades locais. Colocou-se a necessidade de trabalho de base em
que se construa a partir das comunidades e povos os consensos que devem
ser defendidos por representantes legítimos junto aos órgãos nacionais e
internacionais.
O PNCSA tem como objetivo a produção de fascículos contendo o mapeamento
do território e da identidade dos movimentos sociais sobretudo da
Amazônia. A proposta é que sejam produzidos de modo participativo, e
sirvam como instrumento de luta para os movimentos. O paradoxo é que a
ação em grande escala e a necessidade de melhorar os indicadores junto aos
financiadores (do CNPq à Fundação Ford) faz com que o Projeto tenha se
tornado uma linha de montagem de fascículos. Perde com isso a produção
tipicamente acadêmica em que se valoriza a reflexão e o debate elaborados
ao longo de anos de trabalho, bem como o trabalho de base que possibilita
o diálogo e o compromisso de longo prazo com cada movimento. O PNCSA
parece preocupado em cobrir toda a Amazônia, criar um mapa e um censo das
populações tradicionais com base em seus próprios conhecimentos, o que
será útil ao Estado e às corporações. Seria mais útil para os movimentos o
aprofundamento de alianças, produções e táticas com pesquisadores em cada
localidade. No entanto, são valorizados os pesquisadores que produzem a
maior quantidade possível de fascículos com diferentes movimentos,
cobrindo áreas inteiras.
Não seja apenas um leitor, publique!
http://www.midiaindependente.org
http://xibe.radiolivre.org
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Aconteceu entre os dias 14 e 16 de julho, na Universidade do Estado do
Amazonas, em Manaus, o Simpósio Internacional Conhecimentos Tradicionais
na Pan-Amazônia. Nele o Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia
(PNCSA) ajudou a reunir lideranças de povos indígenas, quilombolas e de
outros povos tradicionais, acadêmicos de cerca de 40 universidades, e
profissionais que trabalham em governos. Entre os/as convidados/as havia
pessoas de nove países, e mais de 400 pessoas se inscreveram para
participar. Até um funcionário da ABIN se inscreveu. Todo este interesse
mostra que o assunto é um dos mais importantes na agenda internacional. O
pano de fundo é o conflito entre interesses corporativos que pretendem
expropriar os conhecimentos coletivos e as terras onde eles são
cultivados, patentear os conhecimentos e seus objetos, e aplicá-los em
empreendimentos industriais, e os povos tradicionais que exigem o respeito
à sua autonomia, aos seus saberes e territórios coletivos voltados a uma
vida sã. O principal objetivo das lideranças comunitárias em participar do
evento ficou claro com a fala de Marcos Apurinã: "nós somos sábios também.
Nós somos cientistas. Como sobrevivemos até hoje?".
O principais temas debatidos no Simpósio foram a ação dos movimentos
sociais em conjunto com a academia, os conflitos em torno da elaboração de
leis nacionais e internacionais, e a relação entre defesa dos
conhecimentos e defesa dos territórios de uso tradicional. Alfredo Wagner
de Almeida (coordenador do PNCSA), ressaltou que as terras e conhecimentos
tradicionais não são terras e conhecimentos antigos, e sim as terras e
conhecimentos do presente, que não podem ser separadas entre si e dos
povos que os mantém vivos e a serviço do bem estar humano e do meio
ambiente. A abertura do evento contou com a apresentação de Débora Duprat,
Sub-Procuradora Geral da República, que demonstrou como a atual legislação
brasileira sobre meio ambiente tende a caracterizar a "população
tradicional" de maneira a viabilizar a expropriação de suas terras e
conhecimentos em benefício das corporações capitalistas.
Na mesa "Norma e regulação jurídica dos conhecimentos tradicionais", a
quebradeira de coco Maria de Jesus Bringelo explicou que as leis são
feitas sem que as populações sejam consultadas. Deu como exemplo o
Estatuto da Criança e do Adolescente, que foi feito para a realidade das
crianças da cidade, chegou ao campo pela grande mídia e depois na forma de
repressão. Parte importante da educação tradicional passou a ser vista
como "trabalho infantil" e, impedindo-se as crianças do campo a acompanhar
os pais nas suas atividades diárias, destrói-se a principal forma de
transmissão dos conhecimentos tradicionais. Bringelo defende o controle
popular sobre a escola como uma forma de garantir que ela valorize e ajude
a cultivar os conhecimentos tradicionais. No GT "Movimentos indígenas e
conhecimentos tradicionais", discutiu-se a dificuldade de se mediar entre
a urgência e as formas ameaçadoras com que se estão definindo as leis e
políticas para os conhecimentos tradicionais e o tempo de diálogo a partir
das comunidades locais. Colocou-se a necessidade de trabalho de base em
que se construa a partir das comunidades e povos os consensos que devem
ser defendidos por representantes legítimos junto aos órgãos nacionais e
internacionais.
O PNCSA tem como objetivo a produção de fascículos contendo o mapeamento
do território e da identidade dos movimentos sociais sobretudo da
Amazônia. A proposta é que sejam produzidos de modo participativo, e
sirvam como instrumento de luta para os movimentos. O paradoxo é que a
ação em grande escala e a necessidade de melhorar os indicadores junto aos
financiadores (do CNPq à Fundação Ford) faz com que o Projeto tenha se
tornado uma linha de montagem de fascículos. Perde com isso a produção
tipicamente acadêmica em que se valoriza a reflexão e o debate elaborados
ao longo de anos de trabalho, bem como o trabalho de base que possibilita
o diálogo e o compromisso de longo prazo com cada movimento. O PNCSA
parece preocupado em cobrir toda a Amazônia, criar um mapa e um censo das
populações tradicionais com base em seus próprios conhecimentos, o que
será útil ao Estado e às corporações. Seria mais útil para os movimentos o
aprofundamento de alianças, produções e táticas com pesquisadores em cada
localidade. No entanto, são valorizados os pesquisadores que produzem a
maior quantidade possível de fascículos com diferentes movimentos,
cobrindo áreas inteiras.
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Chamada Pública de Projetos junto às Mulheres Indígenas - de 19/07 a 4/10
Chamada Pública de Projetos junto às Mulheres
Indígenas - De 19 de julho a 4 de outubro
Entidades e associações tem até 4 de outubro para enviar projetos que envolvam a melhoria da qualidade de vida de povos indígenas.
A Carteira Indígena lança, em 19 de julho, a Chamada Pública de Projetos junto às Mulheres Indígenas. A iniciativa é um reconhecimento a necessidade de políticas públicas sensíveis às questões de gênero considerando o potencial das mulheres indígenas na condução de projetos que envolvem a melhoria da qualidade de vida dos seus povos.
A chamada visa também fortalecer o protagonismo das mulheres indígenas na promoção da segurança alimentar e nutricional de suas comunidades e na gestão ambiental de suas terras; promover a revitalização das atividades e técnicas tradicionais desenvolvidas pelas mulheres; promover as atividades culturais relacionadas ao manejo tradicional e uso sustentável da biodiversidade local; apoiar o fortalecimento institucional e político das organizações e associações das mulheres indígenas.
Todos os projetos deverão seguir as Diretrizes da Carteira Indígena e o Roteiro para Elaboração de Projetos. A proponente dos projetos, preferencialmente, deve ser uma associação de mulheres indígenas. Porém, qualquer entidade que cumpra os requisitos apontados nas Diretrizes, poderá apresentar projetos. A data limite para postagem dos projetos é 4 de outubro de 2010.
Acesse o edital. http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/mural/arquivos/edital-mulheres-versao-final.pdf
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747
www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br
Indígenas - De 19 de julho a 4 de outubro
Entidades e associações tem até 4 de outubro para enviar projetos que envolvam a melhoria da qualidade de vida de povos indígenas.
A Carteira Indígena lança, em 19 de julho, a Chamada Pública de Projetos junto às Mulheres Indígenas. A iniciativa é um reconhecimento a necessidade de políticas públicas sensíveis às questões de gênero considerando o potencial das mulheres indígenas na condução de projetos que envolvem a melhoria da qualidade de vida dos seus povos.
A chamada visa também fortalecer o protagonismo das mulheres indígenas na promoção da segurança alimentar e nutricional de suas comunidades e na gestão ambiental de suas terras; promover a revitalização das atividades e técnicas tradicionais desenvolvidas pelas mulheres; promover as atividades culturais relacionadas ao manejo tradicional e uso sustentável da biodiversidade local; apoiar o fortalecimento institucional e político das organizações e associações das mulheres indígenas.
Todos os projetos deverão seguir as Diretrizes da Carteira Indígena e o Roteiro para Elaboração de Projetos. A proponente dos projetos, preferencialmente, deve ser uma associação de mulheres indígenas. Porém, qualquer entidade que cumpra os requisitos apontados nas Diretrizes, poderá apresentar projetos. A data limite para postagem dos projetos é 4 de outubro de 2010.
Acesse o edital. http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/mural/arquivos/edital-mulheres-versao-final.pdf
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747
www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 - Edição Patativa do Assaré
Poetas, editores, produtores e pesquisadores que atuam com as culturas populares agora têm um prêmio para o desenvolvimento das suas produções, primeira ação de incentivo ao cordel desde a regulamentação da profissão, em 14 de janeiro. O Ministério da Cultura lança nesta terça-feira, dia 8 de junho, às 18h, em Juazeiro do Norte (CE), no Centro Cultural do Banco do Nordeste Cariri (Rua São Pedro, 337), o Edital Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 - Edição Patativa de Assaré.
Serão selecionadas 200 iniciativas culturais vinculadas à criação e produção, pesquisa, formação e difusão da Literatura de Cordel e linguagens afins. Estão orçados R$ 3 milhões, distribuídos entre as iniciativas contempladas. As inscrições encerram-se dia 30 de julho de 2010.
O prêmio vem ressaltar a importância da Literatura de Cordel como patrimônio imaterial brasileiro, entendendo sua unicidade e papel fundamental na construção da identidade e da diversidade cultural brasileira. Podem concorrer poetas, repentistas, cantadores, emboladores, xilógrafos e demais artistas populares e profissionais da cultura em quatro categorias.
Na primeira categoria, voltada para a Criação e Produção, serão 100 prêmios, sendo 80 publicações de obra inédita ou reeditada em folheto de cordel no valor de R$ 7 mil cada, e 20 produtos artísticos formatados em livro, CD e DVD voltados para a literatura de cordel, xilogravura, repente, cantoria, coco, aboio e embolada no valor de R$ 22 mil cada.
Para a categoria de Pesquisa (dissertações de mestrado, teses de doutorado ou reedição de livros publicados até 30 de maio de 2010) serão contempladas 10 iniciativas, no valor de R$ 25 mil cada.
Outros 50 projetos serão contemplados na categoria de Formação, destinada tanto para a qualificação de profissionais como para a formação leitora do público em geral, através do Cordel (cursos, seminários, oficinas, dentre outras atividades sócio-culturais de caráter educativo). Serão 10 prêmios para a manutenção e ampliação de atividades existentes, no valor de R$ 25 mil cada e outros 40 para projetos novos, no valor de R$ 15 mil cada.
Aqueles que divulgam o cordel e suas manifestações afins também poderão concorrer ao prêmio nesta edição, na categoria Difusão, que beneficiará 40 propostas. Os projetos podem ser em formato de evento (festivais, mostras, de shows e espetáculos, feiras, etc.) ou de produto cultural (como jornais, revistas, programas de rádios e sites, entre outros). Em qualquer um dos formatos, os prêmios serão divididos da seguinte forma: 10 iniciativas existentes (manutenção e ampliação da programação), no valor de R$ 30 mil cada, e 30 novas iniciativas, no valor R$ 20 mil cada.
Podem participar Pessoas Físicas com comprovada atuação na área literária ou cultural e Pessoas Jurídicas de direito privado, com ou sem fins econômicos com no mínimo três anos de existência e comprovada atuação em atividades de cunho literário, artístico-cultural e/ou editoriais. Neste caso, a inscrição está aberta para as categorias de produção, formação e difusão. Cada candidato poderá inscrever até dois projetos, em categorias diferentes, podendo ser selecionado em apenas uma das categorias inscritas.
Veja edital em www.cultura.gov.br.
Serão selecionadas 200 iniciativas culturais vinculadas à criação e produção, pesquisa, formação e difusão da Literatura de Cordel e linguagens afins. Estão orçados R$ 3 milhões, distribuídos entre as iniciativas contempladas. As inscrições encerram-se dia 30 de julho de 2010.
O prêmio vem ressaltar a importância da Literatura de Cordel como patrimônio imaterial brasileiro, entendendo sua unicidade e papel fundamental na construção da identidade e da diversidade cultural brasileira. Podem concorrer poetas, repentistas, cantadores, emboladores, xilógrafos e demais artistas populares e profissionais da cultura em quatro categorias.
Na primeira categoria, voltada para a Criação e Produção, serão 100 prêmios, sendo 80 publicações de obra inédita ou reeditada em folheto de cordel no valor de R$ 7 mil cada, e 20 produtos artísticos formatados em livro, CD e DVD voltados para a literatura de cordel, xilogravura, repente, cantoria, coco, aboio e embolada no valor de R$ 22 mil cada.
Para a categoria de Pesquisa (dissertações de mestrado, teses de doutorado ou reedição de livros publicados até 30 de maio de 2010) serão contempladas 10 iniciativas, no valor de R$ 25 mil cada.
Outros 50 projetos serão contemplados na categoria de Formação, destinada tanto para a qualificação de profissionais como para a formação leitora do público em geral, através do Cordel (cursos, seminários, oficinas, dentre outras atividades sócio-culturais de caráter educativo). Serão 10 prêmios para a manutenção e ampliação de atividades existentes, no valor de R$ 25 mil cada e outros 40 para projetos novos, no valor de R$ 15 mil cada.
Aqueles que divulgam o cordel e suas manifestações afins também poderão concorrer ao prêmio nesta edição, na categoria Difusão, que beneficiará 40 propostas. Os projetos podem ser em formato de evento (festivais, mostras, de shows e espetáculos, feiras, etc.) ou de produto cultural (como jornais, revistas, programas de rádios e sites, entre outros). Em qualquer um dos formatos, os prêmios serão divididos da seguinte forma: 10 iniciativas existentes (manutenção e ampliação da programação), no valor de R$ 30 mil cada, e 30 novas iniciativas, no valor R$ 20 mil cada.
Podem participar Pessoas Físicas com comprovada atuação na área literária ou cultural e Pessoas Jurídicas de direito privado, com ou sem fins econômicos com no mínimo três anos de existência e comprovada atuação em atividades de cunho literário, artístico-cultural e/ou editoriais. Neste caso, a inscrição está aberta para as categorias de produção, formação e difusão. Cada candidato poderá inscrever até dois projetos, em categorias diferentes, podendo ser selecionado em apenas uma das categorias inscritas.
Veja edital em www.cultura.gov.br.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Em Salvador: minicurso “O Islã na África Ocidental: gênero, autoridade, identidade e modernidade ”
O programa Sephis no Brasil convida todos a participarem do minicurso “O Islã na África Ocidental: gênero, autoridade, identidade e modernidade ” a ser realizado no CEAO com a historiadora senegalesa Penda Mbow. A professora Penda tem uma história de pesquisa ligada ao Islã e a questão de gênero e cidadania. Ela foi diretora do Instituto de Gênero do Codesria; tem um Doutorado honoris causa pela Universidade de Uppsala na Suécia, também é consultora do UNIFEM e da embaixada da Holanda; é membro consultivo do gênero do CEDEAO e foi ministra da educação no Senegal; com a Présence Africaine de Paris ela trabalha como correspondente e é editora da Africa Zamani.
O quê? Minicurso com a Dra. Penda Mbow
Sobre? O Islã na África Ocidental e questões de gênero, autoridade, identidade e modernidade.
Onde? CEAO – Largo dois de julho, Salvador – BA
Dias? 3-5 de agosto de 2010.
Horário? 18.30 às 20.30h.
Número de vagas? 30
Valor? R$30, 00
Inscrições onde? Na sala do Sephis exclusivamente às terças e quintas à
tarde ou durante a semana na secretaria do Ceao
Haverá tradução? Sim
Haverá certificado? Sim, com entrega no último dia de curso.
Informações com:
Alyxandra Gomes – Coordenadora do Sephis
alyxandragomes@yahoo.com.br, Tels.71-87246364//33627552
O quê? Minicurso com a Dra. Penda Mbow
Sobre? O Islã na África Ocidental e questões de gênero, autoridade, identidade e modernidade.
Onde? CEAO – Largo dois de julho, Salvador – BA
Dias? 3-5 de agosto de 2010.
Horário? 18.30 às 20.30h.
Número de vagas? 30
Valor? R$30, 00
Inscrições onde? Na sala do Sephis exclusivamente às terças e quintas à
tarde ou durante a semana na secretaria do Ceao
Haverá tradução? Sim
Haverá certificado? Sim, com entrega no último dia de curso.
Informações com:
Alyxandra Gomes – Coordenadora do Sephis
alyxandragomes@yahoo.com.br, Tels.71-87246364//33627552
10/07/2010 - Ato GENOCIDA DO ESTADO BRASILEIRO em atacar o Acampamento Indígena Revolucionario
Parentes:
Enquanto Conselheira da Rede GRUMIN de Mulheres Indígenas quero expressar o mais veemente repudio ao ato GENOCIDA DO ESTADO BRASILEIRO em atacar o Acampamento Indígena Revolucionario na data da madrugada de sabado, 10 de julho de 2010.
Pergunto ao MPF se tudo terminará em "pizza" ou se os responsáveis pelo RACISMO e TORTURAS físicas e psicológias serão punidos NOS TERMOS DA LEI ???
Como subsidios ao MPF - Exma. Dra. Deborah Duprat - ofereco a solidariedade em depoimento da lider cigana Yaskara/ CERCI, bem como o depoimento do pacifista internacional Jean Marc (Kenavo) que apresenta um video documentário do caso em tela, e do cinegrafista Murilo Marques Filho, que nos relata parte dos horrores perpetrados pelo ESTADO GENOCIDA BRASILEIRO.
Ademais, declaro minha solidariedade a TODOS e TODAS do Acampamento Indigena Revolucionário, com destaque aa lider feminima Lucia Munduruku, ao Vanderley Tupinamba e aos aliados Murilo e Kenavo e a todas as crianças indígenas que conheci e que foram barbarizadas pelo Estado RACISTA BRASILEIRO.
ANNA PATA, ANNA AYAN !!!
ANO 517 DA RESISTÊNCIA INDÍGENA CONTINENTAL !!!
Miryám Hess (Hanak Killa).
_________________________________________________
Myriam Querida,
Estou chocada.
Coloquei no blog dos Povos e Comunidades Tradicionais.
http://comissaonacionalpct.zip.net/
bjo
Saudações Ciganas
((*
______________________________________________________
Video do AIR no Youtube http://www.youtube.com/watch?v=XMyEf9-5OKA
Documentário Testemunho. Hora: Sábado 6 horas da manhã; Local:
Brasília, esplanada dos ministérios, na frente da sede da justiça
Brasileira.
A policia, sem mandato judiciário, pratica uma verdadeira operação de
Guerra contra o acampamento indígena AIR, entra no local com
cachorros, gazes de pimentas, agredindo e insultando mulheres,
crianças, idosos, por no final destrói as ocas e barracas dos índios.
Policias Levaram todas pertenças dos índios a pulso, seqüestrando até
as bonecas das crianças.... De forma violenta efetuam arrestações dos
testemunhos e apoiadores do acampamento, sem preocupação dos
procedimentos legais em vigor no pais;
Tal demonstração de força e de preconceitos contra os índios deixa
evidente a postura do governa a respeito do problema indígena.
A qualidade do dialogo e sua consideração não surpreenda a
estatísticas dramáticas deste ano 2010, 192 vitimas de assassinatos,
verdadeiro massacre dos povos originários do Brasil. O decreto
presidencial faz parte do plano PAC para facilitar a exploração dos
recursos naturais e a invasão das terras indígenas. O crime proveito
aos órgãos do poder político e econômico por isso ficou difícil para
as vitimas se defender.
Os índios continuam acampados na Frente da esplanada dos Ministérios
em Brasília.
____________________________________________
Miryam, minha amiga, repasse:
Os filhos da puta agiram exatamente no momento em que os dois
advogados estavam viajando - em um sábado de manhã, quando não há
ninguém na Esplanada. Minha câmera foi retida durante a operação (eu
também, assim como a fita - e uma bolsa com cadernos contendo
telefones e mais de três meses de trabalho), mas as imagens que fiz
mostravam os cachorros do Bope e da PF monitorando o acampamento
durante a madrugada - três deles - do teto do Palácio da Justiça -
antes do amanhecer.
Ficou uma imagem bonita, os macacos de braços cruzados sobre o teto do
covil da macacada, o canil que chamam de Palácio da Justiça
(Ministério), com
aquela luz azulada que precede o amanhecer.
O Jornal de Brasília, portal de inverdades, calúnias e difamações,
informa que o chefe da operação era um comandante da PM, mas, quando
estava algemado na caçapa do camburão do BOPE, ouvi eles falarem sobre
"proibição de filmar" e em seguida o motorista entrou na viatura,
ligou
o carro e me levou para detrás da coluna do Batalhão de Choque e da
ROTAM. Abriram a caçapa do camburão e quem estava lá?: o dr. Galli, da
superintendencia da Policia Federal, que - urbano como sempre - me deu
bom dia e me perguntou o que fazia algemado. Respondi que estava
filmando e me impediram de trabalhar, a caçamba então foi fechada e,
minutos
depois, fui transferido para a caçapa de um camburão da Polícia Civil,
que me conduziu até a 5ª DP, com o Ilbert da Funai indo junto com os
policiais, como se fosse um também (em um primeiro momento eu pensei
que ele fosse apenas mais um agente).
Em todo momento, apesar dos agentes distritais protagonizarem a
operação (Bope, PM, ROTAM e Polícia Civil), estava claro que era a
Polícia
Federal e a União que davam as cartas.
Ficou claro, para mim, a todo momento, que era o dr. Galli que
comandava essa operação, a mando do Ministro Luiz Paulo Barreto (o
governador Rosso é um serviçal, as forças distritais foram usadas de
"bucha" - para o monopólio da
brutalidade e da violência - deixando o Governo Federal de "mãos
limpas").
Não li em lugar nenhum, não ouvi de ninguém: eu presenciei, eu vi, eu
sei. Quem coordenava era o dr. Galli, da superintendência da Polícia
Federal. As forças do GDF eram "laranjas" na operação - serviam para
dar porrada, cometer as arbitrariedades e as violações de toda a
ordem, enquanto a União sai ilesa da operação. O comandante da PM é um
laranja para que a vontade do Ministério da Justiça seja executada, um
boneco apenas.
Espertos, mas nem tanto.
O Ilbert e o Paulo Pankararu estavam na delegacia - 5ª DP - rindo,
enquanto o Tupinambá sofria lá dentro. A função deles lá era a de
criminalizar os índios, dizendo que "borduna" não era borduna, era
"porrete" - para descaracterizar a questão da tradição indígena e
tratar o AIR como uma súcia de violentos portando armas brancas - e,
enquanto o delegado dizia que "na Esplanada não tem índio de verdade,
só farsante", eles riam e não contestavam.
Me foi mostrado - na delegacia - um coquetel-molotov, dizendo que fora
apreendido em uma barraca, e queriam que eu o reconhecesse, dizendo
que era do acampamento. Flagrante Forjado, me neguei a reconhecer.
Depois, um vidro cheio de jenipapo, dizendo que era "veneno para
colocar na ponta da flecha", eu disse que não era, então o BOPE quis
que eu bebesse para provar que não era veneno, respondi que não bebo
jenipapo, que é para passar no corpo, não é para beber. Eles não se
convenceram e levaram o jenipapo para exame toxicológico, acreditando
se tratar de "veneno". rsrsrs...
Nisso o delegado fala que estamos em guerra contra o Estado, mas vamos
perder - pois eles são mais fortes, organizados e não lutam "com armas
da idade da pedra".
O exame de corpo delito do Vanderley Tupinambá foi uma FARSA, Não
fotografaram
os hematomas - não existe prova de tortura - e Paulo Pankararu,
Ouvidor da Funai, e Ilbert da Funai estavam lá também, no IML,
cúmplices de toda a farsa.
O Vanderley Tupinambá teve sua condição de indígena negada pela Funai
dentro da delegacia e foi tratado como farsante, "171". O Tupinambá
ficou com
pés e mãos algemados, recebendo spray de pimenta no rosto e
borrachadas pelo corpo. Eu estava detido em outra sala, mas os gritos
dele eram de arrepiar.
Vanderley saiu da 5ª DP em petição de miséria, mas o
exame de corpo delito se resumiu a mandar ele abrir os braços, se
virar e ir embora (não fotografaram os hematomas, não fizeram registro
algum).
Ouvi os policiais dizendo, lá dentro da DP, que "o índio está se
jogando contra a parede". Sacaneavam ele, chamavam de "baiano safado".
O GDF está agindo como um Estado Policial a serviço do Ministério da
Justiça e do Gabinete da Presidência da República. O médico do
Hospital de Base se negou a dar o laudo à Sulamita Guajajara, que
abortou durante a operação, por pressão da servidora Sonia, da Funai,
e da Polícia Federal. O médico disse, para as redes de televisão, que
não havia nenhuma mulher grávida ali.
Os exames de pré-natal de Sulamita estão chegando do Maranhão para que
a gente possa anexar ao processo.
Yashmin Guajajara, de apenas 12 anos, levou covardemente um jato de
spray de pimenta na cara de um oficial do BOPE, quando tentou salvar
suas coisas. Eles levaram as mudas de roupa, os cobertores, as panelas
e toda a comida para deixar nossa situação na Esplanada insustentável
- mas Resisitimos!
Duas crianças, de 2 e 4 anos, foram parar no HRAN (Hospital Regional
da Asa Norte), com a boca sangrando por conta do efeito do gás.
Edinária Guajajara conseguiu impedir que jogassem gás lacrimogênio
dentro da barraca onde dormia o seu filho, João, de poucos meses.
Foi quando eu filmava a entrada do BOPE na barraca dela, Edinária,
onde só dormiam mulheres e crianças pequenas, com as armas
engatilhadas e apontadas
que me deram uma gravata, me algemaram e me tomaram a câmera. A última
coisa que ouvi - a "gravata" foi violentíssima, quase apaguei, estou
sentindo dores até hoje - foi "pega o francês, pega!".
Jean Marc foi preso e foram direto à sua barraca para tomar seus
pertences, atrás de nossos documentos. O Tupinambá tentou salvar as
coisas do Jean e foi jogado no chão, surrado e algemado. Isso soube
depois, nessa hora eu já estava algemado na caçamba da viatura - do
outro lado da avenida.
Depois, me contaram, o BOPE gritava "pega o índio peruano!". Mas
Korubo foi mais esperto e saiu voando - foi tão rápido que ninguém
viu.
Lúcia Munduruku foi arrastada para fora da barraca pelas pernas, com
chutes e ofensas, tratada de uma forma que não é digna nem para o pior
dos
bandidos. Jogaram os cachorros em cima de sua filha, Sanaway, de
apenas
9 anos, que tentou - com toda a inocência e todo o heroísmo infantil -
me salvar das garras do BOPE (hoje ela está com muito medo e muito
traumatizada com o ocorrido).
Sanaway se recusou a ir para minha casa ontem, por mais que a gente
insistisse, que eu conversasse, diz que vai ficar no acampamento
protegendo o pai: só sai dali se o pai for junto. Estou sofrendo com
isso, vendo esse Anjo assim,
muito preocupado com essa criança linda e preciosa. Ontem era tarde e
não consegui, mas vou dar um jeito hoje de ela ir para um lugar legal,
onde possa se distrair e se tratar.
O delgado me negou atendimento médico, botando minha vida em risco (eu
tinha que tomar uma medicação intravenosa - antibiótico - às 10 hs no
Hospital do Guará, propus que me levassem algemado, pois estou operado
e com risco sério de infecção, mas ele disse que não era problema dele
- quando pedi que se identificasse, ele se negou, mas vou conseguir o
nome dele). Estou agora buscando a cópia do prontuário médico para
anexar ao processo, mas vou dizer que é um processo trabalhista -
senão é capaz da rede distrital de saúde me negar acesso ao documento.
A Funai - que negava a entrada de pessoas ligadas à AIR ao
prédio-sede, além de negar alimentação e assistência - agora, em nota
oficial, nega a condição de indigenas aos acampados, botando os pés
pelas mãos publica e oficialmente.
Vivemos aqui em um Estado Ilegitimo e Criminoso. A PM, que impediu as
doações de entrarem no acampamento ontem (impediram até o homem do
picolé de vender para a gente), passou a noite toda estacionada perto
com os faróis ligados para perturbar o sono. Quando saí estavam
estacionados no
gramado, a uns 5 metros dos sacos de dormir. INTIMIDAÇÃO CRIMINOSA,
COVARDE, ABUSO DE PODER.
As crianças estão protegidas, algumas no escritório (apt) que aluguei,
outras com amigos e aliados (algumas mães e tias estão junto, tomando
conta). A gente resiste como pode, sem cobertor, dormindo no chão. NÃO
SAIMOS DE BRASÍLIA - NEM DO GRAMADO - SEM A EXONERAÇÃO DE MÁRCIO MEIRA
E SUA CORJA E A ANULAÇÃO DO DECERTO 7056/09!!!!
MAIS AINDA, EXIGIMOS A ANULAÇÃO DO CONCURSO PÙBLICO DA FUNAI!
E EU, MURILO (NÃO FALO EM NOME DO ACAMPAMENTO AINDA), NÃO VOU SAIR DE
BRASÍLIA ENQUANTO NÃO TESTEMUNHAR O MINISTRO DA JUSTIÇA SAIR ALGEMADO
DENTRO DE UM CAMBURÃO, TRATADO COMO O BANDIDO QUE É. ELE E TODO O SEU
GABINETE.
RESISTIMOS. E VOU PROCESSAR O GDF, O MEIRA, O MINISTRO DA JUSTIÇA E
TODA ESSA CORJA DE FILHOS DA PUTA (câmera, já tenho outra, mas a fita
eles vão ter que devolver). E a briga só começou.
Eles acham que estão ganhando, mas nós nos fortalecemos a cada dia!
Beijão, repasse, por favor:
A BRIGA SÓ COMEÇOU!
Beijos
--
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Para postar neste grupo, envie um e-mail para redereformaagraria@googlegroups.com.
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Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/redereformaagraria?hl=pt-BR.
Enquanto Conselheira da Rede GRUMIN de Mulheres Indígenas quero expressar o mais veemente repudio ao ato GENOCIDA DO ESTADO BRASILEIRO em atacar o Acampamento Indígena Revolucionario na data da madrugada de sabado, 10 de julho de 2010.
Pergunto ao MPF se tudo terminará em "pizza" ou se os responsáveis pelo RACISMO e TORTURAS físicas e psicológias serão punidos NOS TERMOS DA LEI ???
Como subsidios ao MPF - Exma. Dra. Deborah Duprat - ofereco a solidariedade em depoimento da lider cigana Yaskara/ CERCI, bem como o depoimento do pacifista internacional Jean Marc (Kenavo) que apresenta um video documentário do caso em tela, e do cinegrafista Murilo Marques Filho, que nos relata parte dos horrores perpetrados pelo ESTADO GENOCIDA BRASILEIRO.
Ademais, declaro minha solidariedade a TODOS e TODAS do Acampamento Indigena Revolucionário, com destaque aa lider feminima Lucia Munduruku, ao Vanderley Tupinamba e aos aliados Murilo e Kenavo e a todas as crianças indígenas que conheci e que foram barbarizadas pelo Estado RACISTA BRASILEIRO.
ANNA PATA, ANNA AYAN !!!
ANO 517 DA RESISTÊNCIA INDÍGENA CONTINENTAL !!!
Miryám Hess (Hanak Killa).
_________________________________________________
Myriam Querida,
Estou chocada.
Coloquei no blog dos Povos e Comunidades Tradicionais.
http://comissaonacionalpct.zip.net/
bjo
Saudações Ciganas
((*
______________________________________________________
Video do AIR no Youtube http://www.youtube.com/watch?v=XMyEf9-5OKA
Documentário Testemunho. Hora: Sábado 6 horas da manhã; Local:
Brasília, esplanada dos ministérios, na frente da sede da justiça
Brasileira.
A policia, sem mandato judiciário, pratica uma verdadeira operação de
Guerra contra o acampamento indígena AIR, entra no local com
cachorros, gazes de pimentas, agredindo e insultando mulheres,
crianças, idosos, por no final destrói as ocas e barracas dos índios.
Policias Levaram todas pertenças dos índios a pulso, seqüestrando até
as bonecas das crianças.... De forma violenta efetuam arrestações dos
testemunhos e apoiadores do acampamento, sem preocupação dos
procedimentos legais em vigor no pais;
Tal demonstração de força e de preconceitos contra os índios deixa
evidente a postura do governa a respeito do problema indígena.
A qualidade do dialogo e sua consideração não surpreenda a
estatísticas dramáticas deste ano 2010, 192 vitimas de assassinatos,
verdadeiro massacre dos povos originários do Brasil. O decreto
presidencial faz parte do plano PAC para facilitar a exploração dos
recursos naturais e a invasão das terras indígenas. O crime proveito
aos órgãos do poder político e econômico por isso ficou difícil para
as vitimas se defender.
Os índios continuam acampados na Frente da esplanada dos Ministérios
em Brasília.
____________________________________________
Miryam, minha amiga, repasse:
Os filhos da puta agiram exatamente no momento em que os dois
advogados estavam viajando - em um sábado de manhã, quando não há
ninguém na Esplanada. Minha câmera foi retida durante a operação (eu
também, assim como a fita - e uma bolsa com cadernos contendo
telefones e mais de três meses de trabalho), mas as imagens que fiz
mostravam os cachorros do Bope e da PF monitorando o acampamento
durante a madrugada - três deles - do teto do Palácio da Justiça -
antes do amanhecer.
Ficou uma imagem bonita, os macacos de braços cruzados sobre o teto do
covil da macacada, o canil que chamam de Palácio da Justiça
(Ministério), com
aquela luz azulada que precede o amanhecer.
O Jornal de Brasília, portal de inverdades, calúnias e difamações,
informa que o chefe da operação era um comandante da PM, mas, quando
estava algemado na caçapa do camburão do BOPE, ouvi eles falarem sobre
"proibição de filmar" e em seguida o motorista entrou na viatura,
ligou
o carro e me levou para detrás da coluna do Batalhão de Choque e da
ROTAM. Abriram a caçapa do camburão e quem estava lá?: o dr. Galli, da
superintendencia da Policia Federal, que - urbano como sempre - me deu
bom dia e me perguntou o que fazia algemado. Respondi que estava
filmando e me impediram de trabalhar, a caçamba então foi fechada e,
minutos
depois, fui transferido para a caçapa de um camburão da Polícia Civil,
que me conduziu até a 5ª DP, com o Ilbert da Funai indo junto com os
policiais, como se fosse um também (em um primeiro momento eu pensei
que ele fosse apenas mais um agente).
Em todo momento, apesar dos agentes distritais protagonizarem a
operação (Bope, PM, ROTAM e Polícia Civil), estava claro que era a
Polícia
Federal e a União que davam as cartas.
Ficou claro, para mim, a todo momento, que era o dr. Galli que
comandava essa operação, a mando do Ministro Luiz Paulo Barreto (o
governador Rosso é um serviçal, as forças distritais foram usadas de
"bucha" - para o monopólio da
brutalidade e da violência - deixando o Governo Federal de "mãos
limpas").
Não li em lugar nenhum, não ouvi de ninguém: eu presenciei, eu vi, eu
sei. Quem coordenava era o dr. Galli, da superintendência da Polícia
Federal. As forças do GDF eram "laranjas" na operação - serviam para
dar porrada, cometer as arbitrariedades e as violações de toda a
ordem, enquanto a União sai ilesa da operação. O comandante da PM é um
laranja para que a vontade do Ministério da Justiça seja executada, um
boneco apenas.
Espertos, mas nem tanto.
O Ilbert e o Paulo Pankararu estavam na delegacia - 5ª DP - rindo,
enquanto o Tupinambá sofria lá dentro. A função deles lá era a de
criminalizar os índios, dizendo que "borduna" não era borduna, era
"porrete" - para descaracterizar a questão da tradição indígena e
tratar o AIR como uma súcia de violentos portando armas brancas - e,
enquanto o delegado dizia que "na Esplanada não tem índio de verdade,
só farsante", eles riam e não contestavam.
Me foi mostrado - na delegacia - um coquetel-molotov, dizendo que fora
apreendido em uma barraca, e queriam que eu o reconhecesse, dizendo
que era do acampamento. Flagrante Forjado, me neguei a reconhecer.
Depois, um vidro cheio de jenipapo, dizendo que era "veneno para
colocar na ponta da flecha", eu disse que não era, então o BOPE quis
que eu bebesse para provar que não era veneno, respondi que não bebo
jenipapo, que é para passar no corpo, não é para beber. Eles não se
convenceram e levaram o jenipapo para exame toxicológico, acreditando
se tratar de "veneno". rsrsrs...
Nisso o delegado fala que estamos em guerra contra o Estado, mas vamos
perder - pois eles são mais fortes, organizados e não lutam "com armas
da idade da pedra".
O exame de corpo delito do Vanderley Tupinambá foi uma FARSA, Não
fotografaram
os hematomas - não existe prova de tortura - e Paulo Pankararu,
Ouvidor da Funai, e Ilbert da Funai estavam lá também, no IML,
cúmplices de toda a farsa.
O Vanderley Tupinambá teve sua condição de indígena negada pela Funai
dentro da delegacia e foi tratado como farsante, "171". O Tupinambá
ficou com
pés e mãos algemados, recebendo spray de pimenta no rosto e
borrachadas pelo corpo. Eu estava detido em outra sala, mas os gritos
dele eram de arrepiar.
Vanderley saiu da 5ª DP em petição de miséria, mas o
exame de corpo delito se resumiu a mandar ele abrir os braços, se
virar e ir embora (não fotografaram os hematomas, não fizeram registro
algum).
Ouvi os policiais dizendo, lá dentro da DP, que "o índio está se
jogando contra a parede". Sacaneavam ele, chamavam de "baiano safado".
O GDF está agindo como um Estado Policial a serviço do Ministério da
Justiça e do Gabinete da Presidência da República. O médico do
Hospital de Base se negou a dar o laudo à Sulamita Guajajara, que
abortou durante a operação, por pressão da servidora Sonia, da Funai,
e da Polícia Federal. O médico disse, para as redes de televisão, que
não havia nenhuma mulher grávida ali.
Os exames de pré-natal de Sulamita estão chegando do Maranhão para que
a gente possa anexar ao processo.
Yashmin Guajajara, de apenas 12 anos, levou covardemente um jato de
spray de pimenta na cara de um oficial do BOPE, quando tentou salvar
suas coisas. Eles levaram as mudas de roupa, os cobertores, as panelas
e toda a comida para deixar nossa situação na Esplanada insustentável
- mas Resisitimos!
Duas crianças, de 2 e 4 anos, foram parar no HRAN (Hospital Regional
da Asa Norte), com a boca sangrando por conta do efeito do gás.
Edinária Guajajara conseguiu impedir que jogassem gás lacrimogênio
dentro da barraca onde dormia o seu filho, João, de poucos meses.
Foi quando eu filmava a entrada do BOPE na barraca dela, Edinária,
onde só dormiam mulheres e crianças pequenas, com as armas
engatilhadas e apontadas
que me deram uma gravata, me algemaram e me tomaram a câmera. A última
coisa que ouvi - a "gravata" foi violentíssima, quase apaguei, estou
sentindo dores até hoje - foi "pega o francês, pega!".
Jean Marc foi preso e foram direto à sua barraca para tomar seus
pertences, atrás de nossos documentos. O Tupinambá tentou salvar as
coisas do Jean e foi jogado no chão, surrado e algemado. Isso soube
depois, nessa hora eu já estava algemado na caçamba da viatura - do
outro lado da avenida.
Depois, me contaram, o BOPE gritava "pega o índio peruano!". Mas
Korubo foi mais esperto e saiu voando - foi tão rápido que ninguém
viu.
Lúcia Munduruku foi arrastada para fora da barraca pelas pernas, com
chutes e ofensas, tratada de uma forma que não é digna nem para o pior
dos
bandidos. Jogaram os cachorros em cima de sua filha, Sanaway, de
apenas
9 anos, que tentou - com toda a inocência e todo o heroísmo infantil -
me salvar das garras do BOPE (hoje ela está com muito medo e muito
traumatizada com o ocorrido).
Sanaway se recusou a ir para minha casa ontem, por mais que a gente
insistisse, que eu conversasse, diz que vai ficar no acampamento
protegendo o pai: só sai dali se o pai for junto. Estou sofrendo com
isso, vendo esse Anjo assim,
muito preocupado com essa criança linda e preciosa. Ontem era tarde e
não consegui, mas vou dar um jeito hoje de ela ir para um lugar legal,
onde possa se distrair e se tratar.
O delgado me negou atendimento médico, botando minha vida em risco (eu
tinha que tomar uma medicação intravenosa - antibiótico - às 10 hs no
Hospital do Guará, propus que me levassem algemado, pois estou operado
e com risco sério de infecção, mas ele disse que não era problema dele
- quando pedi que se identificasse, ele se negou, mas vou conseguir o
nome dele). Estou agora buscando a cópia do prontuário médico para
anexar ao processo, mas vou dizer que é um processo trabalhista -
senão é capaz da rede distrital de saúde me negar acesso ao documento.
A Funai - que negava a entrada de pessoas ligadas à AIR ao
prédio-sede, além de negar alimentação e assistência - agora, em nota
oficial, nega a condição de indigenas aos acampados, botando os pés
pelas mãos publica e oficialmente.
Vivemos aqui em um Estado Ilegitimo e Criminoso. A PM, que impediu as
doações de entrarem no acampamento ontem (impediram até o homem do
picolé de vender para a gente), passou a noite toda estacionada perto
com os faróis ligados para perturbar o sono. Quando saí estavam
estacionados no
gramado, a uns 5 metros dos sacos de dormir. INTIMIDAÇÃO CRIMINOSA,
COVARDE, ABUSO DE PODER.
As crianças estão protegidas, algumas no escritório (apt) que aluguei,
outras com amigos e aliados (algumas mães e tias estão junto, tomando
conta). A gente resiste como pode, sem cobertor, dormindo no chão. NÃO
SAIMOS DE BRASÍLIA - NEM DO GRAMADO - SEM A EXONERAÇÃO DE MÁRCIO MEIRA
E SUA CORJA E A ANULAÇÃO DO DECERTO 7056/09!!!!
MAIS AINDA, EXIGIMOS A ANULAÇÃO DO CONCURSO PÙBLICO DA FUNAI!
E EU, MURILO (NÃO FALO EM NOME DO ACAMPAMENTO AINDA), NÃO VOU SAIR DE
BRASÍLIA ENQUANTO NÃO TESTEMUNHAR O MINISTRO DA JUSTIÇA SAIR ALGEMADO
DENTRO DE UM CAMBURÃO, TRATADO COMO O BANDIDO QUE É. ELE E TODO O SEU
GABINETE.
RESISTIMOS. E VOU PROCESSAR O GDF, O MEIRA, O MINISTRO DA JUSTIÇA E
TODA ESSA CORJA DE FILHOS DA PUTA (câmera, já tenho outra, mas a fita
eles vão ter que devolver). E a briga só começou.
Eles acham que estão ganhando, mas nós nos fortalecemos a cada dia!
Beijão, repasse, por favor:
A BRIGA SÓ COMEÇOU!
Beijos
--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para redereformaagraria@googlegroups.com.
Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para redereformaagraria+unsubscribe@googlegroups.com.
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JORNADAPARAENSE DE CINECLUBES (JOPACINE)
*CONVOCAÇÃO E ESCLARECIMENTO*
*ATENÇÃO: Compõem este texto os seguintes documentos (leia-os com atenção):*
*1) **NOTA DE ESCLARECIMENTO*
*2) **PROGRAMAÇÃO*
*3) **FICHA DE INSCRIÇÃO*
*NOTA DE ESCLARECIMENTO*
A Comissão Organizadora da JORNADAPARAENSE DE CINECLUBES (JOPACINE) vem por
este meio convocar e esclarecer a todos os interessados em participar deste
processo histórico que é a construção da FEDERAÇÃO PARAENSE DE CINECLUBES –
PARACINE, o seguinte:
1. A JOPACINE acontecerá nos dias 23, 24 e 25 de julho de 2010;
2. As atividades da JOPACINE serão realizadas na Escola Estadual
Salomão Mufarrej;
3. O alojamento dos participantes oriundos do interior do estado será
no Colégio Paes de Carvalho;
4. A Jornada tem como parceiros: ASSOCIAÇÃO PARAENSE DE JOVENS
CRÍTICOS DE CINEMA / CINE + CULTURA / CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES /
GOVERNO DO PARÁ (SECULT+SEDUC+FAPESPA+SEDECT+PRODEPA) / IDEA 2010 /
INOVACINE/FAPESPA / INSTITUTO NANGETU / REDE NORTE DE CINECLUBES;
5. Estes parceiros garantiram ALIMENTAÇÃO/HOSPEDAGEM aos
participantes durante os dias do evento;
6. Podem participar da JOPACINE todos os atores do setor audiovisual
e todas as organizações cineclubistas atuantes no Estado do Pará,
representantes do poder público e da sociedade civil, assim como os
representantes de instituições públicas e particulares, entidades da
sociedade civil e outras nas quais sejam desenvolvidas atividades de caráter
audiovisual e cineclubista;
7. As inscrições podem ser realizadas até a meia-noite do dia 23 de
julho de 2010;
8. Maiores informações poderão ser obtidas no site
www.jopacine.wordpress.com ou pelo e-mail
jopacine@gmail.comou diretamente com qualquer um
dos participantes da COMISSÃO ORGANIZADORA, a
saber:
· ARTHUR LEANDRO (81 98 24 30)
· FRANCISCO WEYL (81 4 81 46)
· ISABELA DO LAGO (83 04 11 26)
· MATEUS MOURA (87 17 56 66)
· MIGUEL HAONI (88 13 18 91)
· SAMIR RAONI ( 81 54 13 86)
9. Convocada por trinta e três (33) organizações cineclubistas
reunidas nos “*II DIÁ-logos Cineclubistas – Construindo a Jornada Paraense
de Cineclubes*”, evento realizado no dia 15 de maio de 2010, no Instituto
Nangetu de Tradição Afro-Religiosa e Desenvolvimento Social, a Jornada
Paraense de Cineclubes – JOPACINE -, se configura como Encontro dos
Cineclubes do Estado do Pará.
10. Seus principais objetivos são:
· Fundar a Federação Paraense de Cineclubes – ParáCINE, bem como
aprovar seu estatuto;
· Eleger a primeira diretoria da ParáCINE;
· Discutir políticas públicas de incentivo aos cineclubes, e
estratégias de desenvolvimento da atividade cineclubista no Estado do Pará;
· Discutir, elaborar e aprovar o plano anual de atividades e o
programa a ser cumprido pela diretoria;
· Promover as relações políticas e sociais entre os cineclubes
atuantes no âmbito do Estado do Pará;
· Incentivar o intercâmbio entre os cineclubes paraenses e destes
com os cineclubes dos demais estados brasileiros;
· Contribuir para o desenvolvimento do cineclubismo no Estado do
Pará;
11. Os eixos temáticos da Jornada Paraense de Cineclubes são os
seguintes:
- Integração estadual dos movimentos, ações e entidades cineclubistas;
- (Municipalização) das políticas públicas;
- Cadeia produtiva (formação, produção, difusão e distribuição);
- Acesso, pesquisa, preservação e memória;
- Povos e comunidades tradicionais.
**
*PROGRAMAÇÃO *
Data
Hora
Atividade
Participantes
Local
23
8h
Recepção dos representantes cineclubistas / Inscrições
COLÉGIO ESTADUAL PAES DE CARVALHO (CEPC)
13 h
Intervalo para almoço
ESCOLA SALOMAO MUFARREJ
15 h
Leitura, discussão e aprovação do Regimento Interno da JOACINE
SALOMAO MUFARREJ
18h
Jantar
SALOMAO MUFARREJ
19h
Mostra o NOVO CINEMA PARAENSE
"Puzzle" de Marcelo Marat / "Invisiveis prazeres cotidianos" de Jorane
Castro / "Salvaterra - Terra de Negro" de Priscila Brasil
CEPC
21h
Solenidade de abertura
Coordenação: Claudino de Jesus - Conselho Nacional de Cineclubes - CINE +
CULTURA + SECULT-Pa + Congresso Brasileiro de Cinema + ABDeC + JOPACINE +
IDEA + INSTITUTO NANGETU + SEDUC
SALOMAO MUFARREJ
24
8:30 h
Mesas de debates – Movimento cultural e cinema - Por que integrar as Ações
Cineclubistas estaduais?
Mediador: João Batista Pimentel Neto (CNC) / Debatedores: Samir Raoni (PA) /
Mateus Moura (PA) / Zumar de Nazaré (PA)
SALOMAO MUFARREJ
10h
Intervalo
10:30h
Mesas de debates – Cineclube e educação - estratégias lúdicas de formação de
cidadãos.
Mediador: Sebastião Pereira (PA) / Debatedores: Arthur Leandro (PA) /
Athaíde Malcher (PA) / Darcel Andrade (PA).
SALOMAO MUFARREJ
12h
Almoço
SALOMAO MUFARREJ
14h
Reunião de GTs – eixos temáticos.
1. Integração estadual dos movimentos, ações e entidades cineclubistas;
2. (Municipalização) das políticas públicas;
3. Cadeia produtiva (formação, produção, difusão e distribuição);
4. Acesso, pesquisa, preservação e memória;
5. Povos e comunidades tradicionais.
Coordenador e relator de cada GT/eixo – a definir nos grupos
SALOMAO MUFARREJ
15:30h
Intervalo
16h
Continuação da Reunião de GTs – eixos temáticos.
SALOMAO MUFARREJ
18h
Jantar
SALOMAO MUFARREJ
19h
Sistematização das propostas em discussão nos GTs e elaboração do plano de
atividades da ParáCINE.
Coordenadores e relatores de cada GT
CEPC
19h
Mostra o NOVO CINEMA PARAENSE
"Semiótica-nossa-de-cada-dia" de Darcel Andrade / "Mãos de Outubro" de Vitor
Souza Lima / "A Poeta da Praia" de Márcio Barradas
CEPC
25
8:30h
Mesa de debate: Política cultural, Estado e sociedade.
Mediador: Rodrigo Bouillet (CINE+CULTURA) / Debatedores: / Valmir Bispo (PA)
/ Jáder Gama (PA) / Nilton Silva (PA)
SALOMAO MUFARREJ
10h
Intervalo
10:30h
Mesa de debate: Os desafios da federação paraense de cineclubes
Mediador: Marco Antônio Moreira (PA) / Debatedores: Francisco Weyl (PA) /
Miguel Haoni (PA) / Afonso Galindo(PA)
SALOMAO MUFARREJ
12h
Almoço
SALOMAO MUFARREJ
14h
Plenária Final/ Assembléia Geral de Fundação e eleição da primeira diretoria
da ParáCINE
Coordenação da Mesa: Arthur Leandro (PA) / Secretários: João Batista
Pimentel Neto (CNC) / Jáder Gama (PA) / Mediador: Rodrigo Bouillet
(CINE+CULTURA)
SALOMAO MUFARREJ
18h
Jantar
SALOMAO MUFARREJ
19h
Solenidade de encerramento e de posse da primeira diretoria da ParáCINE
SALOMAO MUFARREJ
20h
Mostra o NOVO CINEMA PARAENSE
"Dias", de Fernando Segtowick / "Contracorrente" de Francisco Weyl / / "A
Descoberta da Amazônia pelos Turcos Encantados" de Luiz Arnaldo Campos
CEPC
* *
*FICHA DE INSCRIÇÃO** *
Nome: ________________________________________________________________
Entidade: ______________________________________________________
Endereço:______________________________________________________________
Bairro: ______________ Cidade: ___________________ Estado:_________________
CEP:__________________ Telefones para contato: ____________________________
E-mail de contato:________________________________________________________
ATENÇÃO:
Na hora da efetivação da inscrição torna-se necessária a apresentação da
CARTEIRA DE IDENTIDADE, do mesmo modo é importante trazer documentos que
comprovem a existência da entidade, como estatutos (se houver), recortes de
jornais, entre outros.
ASSINATURA
Data: ______________/_________________/ 2010
--
Comissão Organizadora da Jornada Paraense de Cineclubes - JOPACINE
Website; www.jopacine.wordpress.com
E-mail: jopacine@gmail.com
--
© Francisco Weyl
Carpinteiro de poesia e de cinema
00 55 91 - 8114 8146 /
www.resistenciamarajoara.blogspot.com
www.cinemaderua.blogspot.com
http://www.socialcine.blogspot.com/
*ATENÇÃO: Compõem este texto os seguintes documentos (leia-os com atenção):*
*1) **NOTA DE ESCLARECIMENTO*
*2) **PROGRAMAÇÃO*
*3) **FICHA DE INSCRIÇÃO*
*NOTA DE ESCLARECIMENTO*
A Comissão Organizadora da JORNADAPARAENSE DE CINECLUBES (JOPACINE) vem por
este meio convocar e esclarecer a todos os interessados em participar deste
processo histórico que é a construção da FEDERAÇÃO PARAENSE DE CINECLUBES –
PARACINE, o seguinte:
1. A JOPACINE acontecerá nos dias 23, 24 e 25 de julho de 2010;
2. As atividades da JOPACINE serão realizadas na Escola Estadual
Salomão Mufarrej;
3. O alojamento dos participantes oriundos do interior do estado será
no Colégio Paes de Carvalho;
4. A Jornada tem como parceiros: ASSOCIAÇÃO PARAENSE DE JOVENS
CRÍTICOS DE CINEMA / CINE + CULTURA / CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES /
GOVERNO DO PARÁ (SECULT+SEDUC+FAPESPA+SEDECT+PRODEPA) / IDEA 2010 /
INOVACINE/FAPESPA / INSTITUTO NANGETU / REDE NORTE DE CINECLUBES;
5. Estes parceiros garantiram ALIMENTAÇÃO/HOSPEDAGEM aos
participantes durante os dias do evento;
6. Podem participar da JOPACINE todos os atores do setor audiovisual
e todas as organizações cineclubistas atuantes no Estado do Pará,
representantes do poder público e da sociedade civil, assim como os
representantes de instituições públicas e particulares, entidades da
sociedade civil e outras nas quais sejam desenvolvidas atividades de caráter
audiovisual e cineclubista;
7. As inscrições podem ser realizadas até a meia-noite do dia 23 de
julho de 2010;
8. Maiores informações poderão ser obtidas no site
www.jopacine.wordpress.com ou pelo e-mail
jopacine@gmail.com
dos participantes da COMISSÃO ORGANIZADORA, a
saber:
· ARTHUR LEANDRO (81 98 24 30)
· FRANCISCO WEYL (81 4 81 46)
· ISABELA DO LAGO (83 04 11 26)
· MATEUS MOURA (87 17 56 66)
· MIGUEL HAONI (88 13 18 91)
· SAMIR RAONI ( 81 54 13 86)
9. Convocada por trinta e três (33) organizações cineclubistas
reunidas nos “*II DIÁ-logos Cineclubistas – Construindo a Jornada Paraense
de Cineclubes*”, evento realizado no dia 15 de maio de 2010, no Instituto
Nangetu de Tradição Afro-Religiosa e Desenvolvimento Social, a Jornada
Paraense de Cineclubes – JOPACINE -, se configura como Encontro dos
Cineclubes do Estado do Pará.
10. Seus principais objetivos são:
· Fundar a Federação Paraense de Cineclubes – ParáCINE, bem como
aprovar seu estatuto;
· Eleger a primeira diretoria da ParáCINE;
· Discutir políticas públicas de incentivo aos cineclubes, e
estratégias de desenvolvimento da atividade cineclubista no Estado do Pará;
· Discutir, elaborar e aprovar o plano anual de atividades e o
programa a ser cumprido pela diretoria;
· Promover as relações políticas e sociais entre os cineclubes
atuantes no âmbito do Estado do Pará;
· Incentivar o intercâmbio entre os cineclubes paraenses e destes
com os cineclubes dos demais estados brasileiros;
· Contribuir para o desenvolvimento do cineclubismo no Estado do
Pará;
11. Os eixos temáticos da Jornada Paraense de Cineclubes são os
seguintes:
- Integração estadual dos movimentos, ações e entidades cineclubistas;
- (Municipalização) das políticas públicas;
- Cadeia produtiva (formação, produção, difusão e distribuição);
- Acesso, pesquisa, preservação e memória;
- Povos e comunidades tradicionais.
**
*PROGRAMAÇÃO *
Data
Hora
Atividade
Participantes
Local
23
8h
Recepção dos representantes cineclubistas / Inscrições
COLÉGIO ESTADUAL PAES DE CARVALHO (CEPC)
13 h
Intervalo para almoço
ESCOLA SALOMAO MUFARREJ
15 h
Leitura, discussão e aprovação do Regimento Interno da JOACINE
SALOMAO MUFARREJ
18h
Jantar
SALOMAO MUFARREJ
19h
Mostra o NOVO CINEMA PARAENSE
"Puzzle" de Marcelo Marat / "Invisiveis prazeres cotidianos" de Jorane
Castro / "Salvaterra - Terra de Negro" de Priscila Brasil
CEPC
21h
Solenidade de abertura
Coordenação: Claudino de Jesus - Conselho Nacional de Cineclubes - CINE +
CULTURA + SECULT-Pa + Congresso Brasileiro de Cinema + ABDeC + JOPACINE +
IDEA + INSTITUTO NANGETU + SEDUC
SALOMAO MUFARREJ
24
8:30 h
Mesas de debates – Movimento cultural e cinema - Por que integrar as Ações
Cineclubistas estaduais?
Mediador: João Batista Pimentel Neto (CNC) / Debatedores: Samir Raoni (PA) /
Mateus Moura (PA) / Zumar de Nazaré (PA)
SALOMAO MUFARREJ
10h
Intervalo
10:30h
Mesas de debates – Cineclube e educação - estratégias lúdicas de formação de
cidadãos.
Mediador: Sebastião Pereira (PA) / Debatedores: Arthur Leandro (PA) /
Athaíde Malcher (PA) / Darcel Andrade (PA).
SALOMAO MUFARREJ
12h
Almoço
SALOMAO MUFARREJ
14h
Reunião de GTs – eixos temáticos.
1. Integração estadual dos movimentos, ações e entidades cineclubistas;
2. (Municipalização) das políticas públicas;
3. Cadeia produtiva (formação, produção, difusão e distribuição);
4. Acesso, pesquisa, preservação e memória;
5. Povos e comunidades tradicionais.
Coordenador e relator de cada GT/eixo – a definir nos grupos
SALOMAO MUFARREJ
15:30h
Intervalo
16h
Continuação da Reunião de GTs – eixos temáticos.
SALOMAO MUFARREJ
18h
Jantar
SALOMAO MUFARREJ
19h
Sistematização das propostas em discussão nos GTs e elaboração do plano de
atividades da ParáCINE.
Coordenadores e relatores de cada GT
CEPC
19h
Mostra o NOVO CINEMA PARAENSE
"Semiótica-nossa-de-cada-dia" de Darcel Andrade / "Mãos de Outubro" de Vitor
Souza Lima / "A Poeta da Praia" de Márcio Barradas
CEPC
25
8:30h
Mesa de debate: Política cultural, Estado e sociedade.
Mediador: Rodrigo Bouillet (CINE+CULTURA) / Debatedores: / Valmir Bispo (PA)
/ Jáder Gama (PA) / Nilton Silva (PA)
SALOMAO MUFARREJ
10h
Intervalo
10:30h
Mesa de debate: Os desafios da federação paraense de cineclubes
Mediador: Marco Antônio Moreira (PA) / Debatedores: Francisco Weyl (PA) /
Miguel Haoni (PA) / Afonso Galindo(PA)
SALOMAO MUFARREJ
12h
Almoço
SALOMAO MUFARREJ
14h
Plenária Final/ Assembléia Geral de Fundação e eleição da primeira diretoria
da ParáCINE
Coordenação da Mesa: Arthur Leandro (PA) / Secretários: João Batista
Pimentel Neto (CNC) / Jáder Gama (PA) / Mediador: Rodrigo Bouillet
(CINE+CULTURA)
SALOMAO MUFARREJ
18h
Jantar
SALOMAO MUFARREJ
19h
Solenidade de encerramento e de posse da primeira diretoria da ParáCINE
SALOMAO MUFARREJ
20h
Mostra o NOVO CINEMA PARAENSE
"Dias", de Fernando Segtowick / "Contracorrente" de Francisco Weyl / / "A
Descoberta da Amazônia pelos Turcos Encantados" de Luiz Arnaldo Campos
CEPC
* *
*FICHA DE INSCRIÇÃO** *
Nome: ________________________________________________________________
Entidade: ______________________________________________________
Endereço:______________________________________________________________
Bairro: ______________ Cidade: ___________________ Estado:_________________
CEP:__________________ Telefones para contato: ____________________________
E-mail de contato:________________________________________________________
ATENÇÃO:
Na hora da efetivação da inscrição torna-se necessária a apresentação da
CARTEIRA DE IDENTIDADE, do mesmo modo é importante trazer documentos que
comprovem a existência da entidade, como estatutos (se houver), recortes de
jornais, entre outros.
ASSINATURA
Data: ______________/_________________/ 2010
--
Comissão Organizadora da Jornada Paraense de Cineclubes - JOPACINE
Website; www.jopacine.wordpress.com
E-mail: jopacine@gmail.com
--
© Francisco Weyl
Carpinteiro de poesia e de cinema
00 55 91 - 8114 8146 /
www.resistenciamarajoara.blogspot.com
www.cinemaderua.blogspot.com
http://www.socialcine.blogspot.com/
CAIXA Cultural oferece Oficina de História da Arte com Renato Brolezzi
1. A CAIXA Cultural Brasília convida todos os interessados a participar da oficina de História da Arte “O Nascimento da Arte Moderna: A pintura francesa no final do séc. XIX e suas conseqüências” com o professor Renato Brolezzi.
2. Para efetuar a inscrição é necessário enviar a ficha de inscrição, em anexo, preenchida para o e-mail: gentearteira.df@caixa.gov.br e pagar a taxa de R$ 10,00 ou uma lata de leite em pó no primeiro dia da oficina.
3. A oficina acontecerá nos dias 20, 21, 22 e 23 de julho 2010 das 19h às 23h no Teatro da CAIXA Cultural.
2. Para efetuar a inscrição é necessário enviar a ficha de inscrição, em anexo, preenchida para o e-mail: gentearteira.df@caixa.gov.br e pagar a taxa de R$ 10,00 ou uma lata de leite em pó no primeiro dia da oficina.
3. A oficina acontecerá nos dias 20, 21, 22 e 23 de julho 2010 das 19h às 23h no Teatro da CAIXA Cultural.
*Edital de Seleção Pública de Projetos para Patrocínio pelo SEBRAE*
O Sebrae abre processo seletivo para definição de *projetos *a serem *
patrocinados* no *segundo semestre de 2010* e *primeiro semestre de 2011*,
na modalidade de *concessão de patrocínio por Seleção*.
Os interessados devem observar os termos do *Edital da Chamada Pública de
Patrocínio Nº. 01/2010
*, que estabelece o período de *04 de julho a 10 de agosto de 2010* para a
inscrição de projetos exclusivamente via portal Sebrae, com preenchimento e
envio online do *Formulário de Solicitação de
Patrocínio
*.
Podem participar desse processo pessoas jurídicas com ou sem finalidade
lucrativa, que estejam com regularidade documental e fiscal, sendo possível
inscrever até dois projetos por CNPJ, relacionados a:
· *eventos*: feiras, exposições, show-rooms, workshops, encontros
empresariais, palestras, cursos, conferências, seminários, missões, rodadas
de negócios, premiações, solenidades e atividades afins;
· *publicações*: livros, manuais, anuários, pesquisas, guias, teses e
outras publicações cujos conteúdos colaborem para fomentar o
empreendedorismo e disseminar informações de interesse das MPE;
· *ações diversas*: produções audiovisuais e projetos de caráter social,
econômico e cultural.
Os projetos devem ter sintonia com a missão do Sebrae de promover a
competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas
empresas e fomentar o empreendedorismo e precisam evidenciar benefícios para
esse segmento produtivo.
Para melhor compreensão do papel do Sebrae, é recomendável que antes de
iniciar o cadastramento do projeto o proponente leia com atenção a *Política
de Patrocínio
* e a *Instrução Normativa
40/03
*, documentos que traçam as diretrizes e norteiam a atuação do Sebrae como
patrocinador de projetos de terceiros.
A aplicação da logomarca do Sebrae em layouts a serem anexados aos projetos
inscritos deverá seguir as orientações constantes no *Manual de Aplicação da
Marca
*.
É importante atentar para o fato de que todas as contrapartidas oferecidas
ao Sebrae deverão ser comprovadas pela patrocinada.
As dúvidas sobre esse processo seletivo serão recebidas pelo e-mail *
patrocinio.selecao2010@sebrae.com.br* e as respostas serão divulgadas neste
site.
------------------------------
Para maiores informações acesse o site:
*
http://www.sebrae.com.br/customizado/sebrae/institucional/patrocinio/chamada-publica
*
Att.
*Michell Martins*
*Unidade de Comércio e Serviços*
***SEBRAE Pará
*Fone/Fax: +55 (91) 3181-9031 / 3181-9198
E-mail:**** michell@pa.sebrae.com.br**
Visite nosso site: www.pa.sebrae.com.br
patrocinados* no *segundo semestre de 2010* e *primeiro semestre de 2011*,
na modalidade de *concessão de patrocínio por Seleção*.
Os interessados devem observar os termos do *Edital da Chamada Pública de
Patrocínio Nº. 01/2010
*, que estabelece o período de *04 de julho a 10 de agosto de 2010* para a
inscrição de projetos exclusivamente via portal Sebrae, com preenchimento e
envio online do *Formulário de Solicitação de
Patrocínio
*.
Podem participar desse processo pessoas jurídicas com ou sem finalidade
lucrativa, que estejam com regularidade documental e fiscal, sendo possível
inscrever até dois projetos por CNPJ, relacionados a:
· *eventos*: feiras, exposições, show-rooms, workshops, encontros
empresariais, palestras, cursos, conferências, seminários, missões, rodadas
de negócios, premiações, solenidades e atividades afins;
· *publicações*: livros, manuais, anuários, pesquisas, guias, teses e
outras publicações cujos conteúdos colaborem para fomentar o
empreendedorismo e disseminar informações de interesse das MPE;
· *ações diversas*: produções audiovisuais e projetos de caráter social,
econômico e cultural.
Os projetos devem ter sintonia com a missão do Sebrae de promover a
competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas
empresas e fomentar o empreendedorismo e precisam evidenciar benefícios para
esse segmento produtivo.
Para melhor compreensão do papel do Sebrae, é recomendável que antes de
iniciar o cadastramento do projeto o proponente leia com atenção a *Política
de Patrocínio
* e a *Instrução Normativa
40/03
*, documentos que traçam as diretrizes e norteiam a atuação do Sebrae como
patrocinador de projetos de terceiros.
A aplicação da logomarca do Sebrae em layouts a serem anexados aos projetos
inscritos deverá seguir as orientações constantes no *Manual de Aplicação da
Marca
*.
É importante atentar para o fato de que todas as contrapartidas oferecidas
ao Sebrae deverão ser comprovadas pela patrocinada.
As dúvidas sobre esse processo seletivo serão recebidas pelo e-mail *
patrocinio.selecao2010@sebrae.com.br* e as respostas serão divulgadas neste
site.
------------------------------
Para maiores informações acesse o site:
*
http://www.sebrae.com.br/customizado/sebrae/institucional/patrocinio/chamada-publica
*
Att.
*Michell Martins*
*Unidade de Comércio e Serviços*
***SEBRAE Pará
*Fone/Fax: +55 (91) 3181-9031 / 3181-9198
E-mail:**** michell@pa.sebrae.com.br**
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Venha participar Mostra Vídeo Índio Brasil em Boa Vista/RR
Entre os dias 31 de julho e 7 de agosto vamos realizar em Boa Vista a
terceira edição do Vídeo Índio Brasil (VIB). Estaremos integrados com
outras 111 cidades de todos os estados brasileiros, exibindo filmes
com temática indígena.
De Roraima, Boa Vista é a única cidade participante. O Coletivo
Arteliteratura Caimbé tem e agradece antecipadamente o apoio do Sesc
Roraima, contínuo parceiro de nossas atividades.
Na semana da exibição, sempre às 20h e com entrada franca, o Vídeo
Índio Brasil vai apresentar no Cine Sesc Mecejana, avenida Glaycon de
Paiva, longas e curtas-metragens nas categorias documentário, ficção e
animação, com produções realizadas por índios e não índios que
mostram, por meio do audiovisual, peculiaridades das culturas
indígenas de todo o país.
Desde 2008, o VIB é realizado em Mato Grosso do Sul, estado com a
segunda maior população indígena do país, tendo Campo Grande como
cidade sede.
Esta é a segunda vez que trazemos uma mostra nacional de vídeos para
Roraima. Em 2009 foi uma sobre animações, exibida em Alto Alegre.
Além dos filmes, haverá exposição e venda de artesanato produzido por
artistas indígenas.
A escola que quiser agendar a participação de seus alunos em alguma
das sessões pode fazê-lo pelo telefone 9111 4001.
Confira no blog do Coletivo Caimbé a programação e agende-se
(www.literaturacaimbe.blogspot.com). Estamos esperando você. De
preferência, todas as noites!
Caso tenha alguma idéia para integrar a programação das sete noites,
mande um e-mail ou ligue 9111 4001 até segunda (19) dando a sua
sugestão.
--
Edgar Borges
(95) 9111 - 4001
msn:edborges5@hotmail.com
Twitter: @borgesedgar
Blog Crônicas da Fronteira: www.edgarb.blogspot.com
Coletivo Arteliteratura Caimbé: http://literaturacaimbe.blogspot.com
Blog Cultura de Roraima: www.culturaderoraima.blogspot.com
terceira edição do Vídeo Índio Brasil (VIB). Estaremos integrados com
outras 111 cidades de todos os estados brasileiros, exibindo filmes
com temática indígena.
De Roraima, Boa Vista é a única cidade participante. O Coletivo
Arteliteratura Caimbé tem e agradece antecipadamente o apoio do Sesc
Roraima, contínuo parceiro de nossas atividades.
Na semana da exibição, sempre às 20h e com entrada franca, o Vídeo
Índio Brasil vai apresentar no Cine Sesc Mecejana, avenida Glaycon de
Paiva, longas e curtas-metragens nas categorias documentário, ficção e
animação, com produções realizadas por índios e não índios que
mostram, por meio do audiovisual, peculiaridades das culturas
indígenas de todo o país.
Desde 2008, o VIB é realizado em Mato Grosso do Sul, estado com a
segunda maior população indígena do país, tendo Campo Grande como
cidade sede.
Esta é a segunda vez que trazemos uma mostra nacional de vídeos para
Roraima. Em 2009 foi uma sobre animações, exibida em Alto Alegre.
Além dos filmes, haverá exposição e venda de artesanato produzido por
artistas indígenas.
A escola que quiser agendar a participação de seus alunos em alguma
das sessões pode fazê-lo pelo telefone 9111 4001.
Confira no blog do Coletivo Caimbé a programação e agende-se
(www.literaturacaimbe.blogspot.com). Estamos esperando você. De
preferência, todas as noites!
Caso tenha alguma idéia para integrar a programação das sete noites,
mande um e-mail ou ligue 9111 4001 até segunda (19) dando a sua
sugestão.
--
Edgar Borges
(95) 9111 - 4001
msn:edborges5@hotmail.com
Twitter: @borgesedgar
Blog Crônicas da Fronteira: www.edgarb.blogspot.com
Coletivo Arteliteratura Caimbé: http://literaturacaimbe.blogspot.com
Blog Cultura de Roraima: www.culturaderoraima.blogspot.com
Abertas as inscrições para o edital RUMOS ITAÚ CULTURAL LITERATURA
Abertas as inscrições para o edital RUMOS ITAÚ CULTURAL LITERATURA
2010-2011.
* *
Em sua quarta edição, o programa Rumos Literatura é dirigido aos
interessados em desenvolver textos reflexivos sobre literatura e crítica
literária brasileira contemporânea. A novidade desta edição é a
possibilidade de estrangeiros, residentes fora do Brasil, também se
inscreverem. O programa busca colaborar no desenvolvimento de
potencialidades ao estimular a formação do interessado em literatura na
ampliação de sua rede de relacionamentos intelectuais e profissionais e,
posteriormente, lançar e divulgar uma publicação com sua produção autoral.
O programa Rumos Literatura 2010-2011, conta com o apoio da Anpoll -
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e em
Lingüística (http://www.anpoll.org.br/site/) e da ABRALIC - Associação
Brasileira de Literatura Comparada (http://www.abralic.org/).
O edital está dividido em duas categorias:
*1. Produção Literária*, para projetos de ensaio que tratem de um tema
relativo à produção literária brasileira a partir do início dos anos 1980.
*2. Crítica Literária*, para projetos de ensaio sobre a produção crítica
na literatura brasileira realizada a partir do início dos anos 1980.
*Importante:* o interessado não precisa escrever o ensaio final, apenas
o projeto que será desenvolvido em 2011, conforme consta no edital.
*Prazo de inscrições:* foram prorrogadas até **13 de agosto* de 2010*.
Público alvo: todas as pessoas interessadas nos temas propostos pelo
edital, independente do nível escolar e segmento de atuação profissional.
. *Leia o edital completo*, regulamento, prêmios e saiba com se
inscrever na página
http://www.itaucultural.org.br/rumos/regulamento_literatura.pdf
. *Dentre os prêmios*, os selecionados receberão apoio financeiro mensal
e remuneração referente ao licenciamento dos direitos autorais do
trabalho concluído e aprovado.
. *E-mail tira dúvida*: rumosliteratura@itaucultural.org.br
Acompanhe as notícias, entrevistas e comentários sobre o programa Rumos
no blog http://rumositaucultural.wordpress.com/.
Contamos com a sua inscrição. Boa sorte!
------------------------------------------------------------------------
contato: Luiz Pedreira Jr | Itaú Cultural | Comunicação Dirigida |
itaucultural@comunicacaodirigida.com.br
| Tel 11 3881-1710
2010-2011.
* *
Em sua quarta edição, o programa Rumos Literatura é dirigido aos
interessados em desenvolver textos reflexivos sobre literatura e crítica
literária brasileira contemporânea. A novidade desta edição é a
possibilidade de estrangeiros, residentes fora do Brasil, também se
inscreverem. O programa busca colaborar no desenvolvimento de
potencialidades ao estimular a formação do interessado em literatura na
ampliação de sua rede de relacionamentos intelectuais e profissionais e,
posteriormente, lançar e divulgar uma publicação com sua produção autoral.
O programa Rumos Literatura 2010-2011, conta com o apoio da Anpoll -
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e em
Lingüística (http://www.anpoll.org.br/site/) e da ABRALIC - Associação
Brasileira de Literatura Comparada (http://www.abralic.org/).
O edital está dividido em duas categorias:
*1. Produção Literária*, para projetos de ensaio que tratem de um tema
relativo à produção literária brasileira a partir do início dos anos 1980.
*2. Crítica Literária*, para projetos de ensaio sobre a produção crítica
na literatura brasileira realizada a partir do início dos anos 1980.
*Importante:* o interessado não precisa escrever o ensaio final, apenas
o projeto que será desenvolvido em 2011, conforme consta no edital.
*Prazo de inscrições:* foram prorrogadas até **13 de agosto* de 2010*.
Público alvo: todas as pessoas interessadas nos temas propostos pelo
edital, independente do nível escolar e segmento de atuação profissional.
. *Leia o edital completo*, regulamento, prêmios e saiba com se
inscrever na página
http://www.itaucultural.org.br/rumos/regulamento_literatura.pdf
. *Dentre os prêmios*, os selecionados receberão apoio financeiro mensal
e remuneração referente ao licenciamento dos direitos autorais do
trabalho concluído e aprovado.
. *E-mail tira dúvida*: rumosliteratura@itaucultural.org.br
Acompanhe as notícias, entrevistas e comentários sobre o programa Rumos
no blog http://rumositaucultural.wordpress.com/.
Contamos com a sua inscrição. Boa sorte!
------------------------------------------------------------------------
contato: Luiz Pedreira Jr | Itaú Cultural | Comunicação Dirigida |
itaucultural@comunicacaodirigida.com.br
I Feira de Troca de Saberes da Economia Solidária e da Agrocultura Familiar
O Clube da imprensa de Brasília recebe a “I Feira de Troca de Saberes da Economia Solidária e da Agricultura Familiar”
A proposta é trocar saberes, comprar, vender e produzir de forma justa e ambientalmente correta
O Clube da imprensa de Brasília recebe a “I Feira de Troca de Saberes da Economia Solidária e da Agricultura Familiar”, nos dias 31 de julho e 1. de agosto de 2010. O A feira, expõe artesanato, alimentos orgânicos e produtos da agricultura familiar, além de propostas de materiais reciclados, roupas e acessórios. O intuito é trocar saberes através de oficinas, palestras e shows compreendendo uma diversidade de práticas econômicas e sociais.
A feira estará aberta das 14h à 00h no sábado, com oficinas culturais, massagens, dança e festa de encerramento. No dia seguinte, 1. de agosto, o dia começa com a familiar e tradicional feira de domingo com produtos da economia solidária e agricultura familiar.
A feira é dedicada a incentivar a Economia Solidária, um dos movimentos que mais crescem no Brasil e na América Latina de maneira cada vez mais organizada. O movimento vai além da geração de renda, visa mudanças nos atuais paradigmas das relações interpessoais e com a natureza, com igualdade e valorização das comunidades locais.
Sobre a feira
Os visitantes vão conhecer uma diversidade de artigos produzidos artesanalmente por artistas locais além de trocar saberes através de oficinas e palestras idealizadas para transformar a nossa visão com o nosso meio ambiente. O participantes são convidados a assistirem a oficinas e enriquecer as atividades e não esquecer as roupas confortáveis para se divertirem nas atividades circenses. Tragam a família para feira, saboreie das quitandas de alimentos orgânicos e produtos da agricultura familiar.
A Economia Solidária é uma forma diferenciada de produzir, vender, comprar e trocar o que é necessário para viver sem explorar os produtores, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. O visitante estará constribuindo diretamente para que os modelos econômicos, políticos e sociais sejam repensados e reconstruídos.
Programação
Sábado
14h: Abertura da Feira (Artesanato)
14h:30 às 17h: Massagens Terapêuticas – Augusto Cândido
15h às 16h – Oficina de Pet – Mariana Demétrio
16h às 17h – Oficinas Culturais – Técnicas circenses – Rodrigo
17h a 18h – Oficinas Culturais- Pintura em tecido - Angela
18h: Forró
20h: Festa (DJ)
Domingo
08h: Abertura da Feira (Economia Solidária e Agricultura Familiar)
09h: Danilo Alencar – abertura poema Flor de Maracujá . Apresentação de “Os Canarinhos” e início do Café Degustativo
10h às 11h: Vivências Yoga – Edimir Lima
11h às 12h: Palestra (TEMA: A Economia Solidária e Agricultura Familiar).
12h as 14h: Almoço Comunitário
14h às 15:30h: Oficinas de Saberes – Mambembrincantes
15:30h: Roda de Tambor
16h: Show – Mambembrincantes
17h: Show – Zé Mulato e Cassiano
18h: Show – Ellen Oléria
Sobre os artistas
Mambembrincantes
Com oito integrantes, entre músicos e atores, a Cia. Mambembrincantes, de Brasília, começou de forma diferente sua trajetória cênico-musical. Suas primeiras apresentações, em 2000, foram na Europa, numa turnê que percorreu Berlim (Alemanha), Amsterdan (Holanda) e Avignon (França), mostrando o Teatro de Rua Prosas e Leréias Cantantes. Em 2001, já de volta ao Brasil, além de pesquisar novos ritmos da cultura popular brasileira, a Companhia começou a produzir brinquedos e instrumentos musicais como zabumbas, tambores de filtro e violas de cabaça, fabricados com materiais reciclados e naturais. A cultura popular é a fonte de inspiração para a produção musical do grupo, repleta de influências oriundas da Catira, Reisado, Congada, Bumba-meu-boi, folias de Reis, entre outras.
Zé Mulato e Cassiano
São irmãos e nasceram no interior de Minas Gerais, onde o som da Viola está presente dia-a-dia. Tiveram em casa as primeiras lições com o pai que tocava cavaquinho e cantava. Ainda criança Zé aprendeu com um andarilho chamado Raimundo roda, de passagem por sua cidade, os primeiros segredos da viola caipira. Da infância em Minas Gerais nasceram sonhos e em 1969, desembarcaram em Brasília, trazendo apenas os instrumentos e a vontade de cantar e encantar.
Ellen Oléria
Com quase 10 anos de carreira, aos poucos, foi conquistando espaço e fãs ao participar de eventos como o Prêmio Sesc de Música e o Festival Interno da Música Candanga (Fimca), na Universidade de Brasília (UnB) - onde formou-se há dois anos em artes cênicas - e de shows em casas noturnas. Além de cantora, é compositora e busca em suas músicas refletir a realidade em que convive.
SERVIÇO
I Feira de Troca de Saberes da Economia Solidária e da Agricultura Familiar
Horário: 31 de julho, 14h às 00h
01 de agosto, 08h às 20h
A proposta é trocar saberes, comprar, vender e produzir de forma justa e ambientalmente correta
O Clube da imprensa de Brasília recebe a “I Feira de Troca de Saberes da Economia Solidária e da Agricultura Familiar”, nos dias 31 de julho e 1. de agosto de 2010. O A feira, expõe artesanato, alimentos orgânicos e produtos da agricultura familiar, além de propostas de materiais reciclados, roupas e acessórios. O intuito é trocar saberes através de oficinas, palestras e shows compreendendo uma diversidade de práticas econômicas e sociais.
A feira estará aberta das 14h à 00h no sábado, com oficinas culturais, massagens, dança e festa de encerramento. No dia seguinte, 1. de agosto, o dia começa com a familiar e tradicional feira de domingo com produtos da economia solidária e agricultura familiar.
A feira é dedicada a incentivar a Economia Solidária, um dos movimentos que mais crescem no Brasil e na América Latina de maneira cada vez mais organizada. O movimento vai além da geração de renda, visa mudanças nos atuais paradigmas das relações interpessoais e com a natureza, com igualdade e valorização das comunidades locais.
Sobre a feira
Os visitantes vão conhecer uma diversidade de artigos produzidos artesanalmente por artistas locais além de trocar saberes através de oficinas e palestras idealizadas para transformar a nossa visão com o nosso meio ambiente. O participantes são convidados a assistirem a oficinas e enriquecer as atividades e não esquecer as roupas confortáveis para se divertirem nas atividades circenses. Tragam a família para feira, saboreie das quitandas de alimentos orgânicos e produtos da agricultura familiar.
A Economia Solidária é uma forma diferenciada de produzir, vender, comprar e trocar o que é necessário para viver sem explorar os produtores, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. O visitante estará constribuindo diretamente para que os modelos econômicos, políticos e sociais sejam repensados e reconstruídos.
Programação
Sábado
14h: Abertura da Feira (Artesanato)
14h:30 às 17h: Massagens Terapêuticas – Augusto Cândido
15h às 16h – Oficina de Pet – Mariana Demétrio
16h às 17h – Oficinas Culturais – Técnicas circenses – Rodrigo
17h a 18h – Oficinas Culturais- Pintura em tecido - Angela
18h: Forró
20h: Festa (DJ)
Domingo
08h: Abertura da Feira (Economia Solidária e Agricultura Familiar)
09h: Danilo Alencar – abertura poema Flor de Maracujá . Apresentação de “Os Canarinhos” e início do Café Degustativo
10h às 11h: Vivências Yoga – Edimir Lima
11h às 12h: Palestra (TEMA: A Economia Solidária e Agricultura Familiar).
12h as 14h: Almoço Comunitário
14h às 15:30h: Oficinas de Saberes – Mambembrincantes
15:30h: Roda de Tambor
16h: Show – Mambembrincantes
17h: Show – Zé Mulato e Cassiano
18h: Show – Ellen Oléria
Sobre os artistas
Mambembrincantes
Com oito integrantes, entre músicos e atores, a Cia. Mambembrincantes, de Brasília, começou de forma diferente sua trajetória cênico-musical. Suas primeiras apresentações, em 2000, foram na Europa, numa turnê que percorreu Berlim (Alemanha), Amsterdan (Holanda) e Avignon (França), mostrando o Teatro de Rua Prosas e Leréias Cantantes. Em 2001, já de volta ao Brasil, além de pesquisar novos ritmos da cultura popular brasileira, a Companhia começou a produzir brinquedos e instrumentos musicais como zabumbas, tambores de filtro e violas de cabaça, fabricados com materiais reciclados e naturais. A cultura popular é a fonte de inspiração para a produção musical do grupo, repleta de influências oriundas da Catira, Reisado, Congada, Bumba-meu-boi, folias de Reis, entre outras.
Zé Mulato e Cassiano
São irmãos e nasceram no interior de Minas Gerais, onde o som da Viola está presente dia-a-dia. Tiveram em casa as primeiras lições com o pai que tocava cavaquinho e cantava. Ainda criança Zé aprendeu com um andarilho chamado Raimundo roda, de passagem por sua cidade, os primeiros segredos da viola caipira. Da infância em Minas Gerais nasceram sonhos e em 1969, desembarcaram em Brasília, trazendo apenas os instrumentos e a vontade de cantar e encantar.
Ellen Oléria
Com quase 10 anos de carreira, aos poucos, foi conquistando espaço e fãs ao participar de eventos como o Prêmio Sesc de Música e o Festival Interno da Música Candanga (Fimca), na Universidade de Brasília (UnB) - onde formou-se há dois anos em artes cênicas - e de shows em casas noturnas. Além de cantora, é compositora e busca em suas músicas refletir a realidade em que convive.
SERVIÇO
I Feira de Troca de Saberes da Economia Solidária e da Agricultura Familiar
Horário: 31 de julho, 14h às 00h
01 de agosto, 08h às 20h
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