Para + Leituras das nossas comunidades, acesse:

1) http://barcadasletras.blogspot.com/O blog da nossa biblioteca comunitária itinerante Barca das Letras. Lá vc viajará conosco incentivando prazerosamente o gosto pela leitura, praticará a democratização do acesso à leitura, literatura, ao livro. E saberá como e onde doar livros para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia e tmb de outras ecoregiões brasileiras. Então, venha conosco e boa leitura!!!

2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)


3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva


4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.


5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva


6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.


7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...


8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.


9) http://nossacasaap.com.br/
desativado


10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.


11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.




Boa diversão!!!


11) Twitter : @JonasBanhos


12) youtube: nossacasadecultura


13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos

https://www.facebook.com/#!/pages/Barca-das-Letras-NossaCasa-de-Cultura-e-Cidadania/145617575484649


14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/



Meus contatos:
jonasbanhosap@gmail.com
(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF



Trupe Cultura Viva na Foz do Rio Macacoari, apresentando o prazer da leitura com as crianças (Itaubal/AP)

Trupe Cultura Viva na Comunidade Foz do Rio Macacoari(Itaubal/AP)

Foz do Rio Macacoari (Itaubal/AP)

Trupe Cultura no Rio Macacoari (Carmo do Macacoari - Itaubal/AP)

Trupe Cultura Viva na Comunidade Foz do Rio Macacoari (Itaubal/AP)

Rio Macacoari (Itaubal/Amapá)

Rio Matapi - Amapá

Irmandade de São Benedito preparando-se para a chegada na Festividade de São Raimundo do Quilombo Pirativa (Amapá)

Festividade na Comunidade Quilombo Pirativa (Amapá)

Palhaço Ribeirinho nas comunidades do Piauí

Trupe Cultura Viva no quilombo Pirativa (Amapá). Leia + em http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/

Mestre da cultura popular de Nossa Senhora de Nazaré (PI), premiado pelo Mais Cultura do Ministério da Cultura.

Trupe Cultura Viva em visita aos mestres da cultura popular... belos aprendizados!!!

Trupe Cultura Viva no Piauí, só alegria, leitura e cultura popular!!

Criança piauiense "brincando" de ler, durante nossa Pororoca Cultural Picoler. Leia + em mochileirotuxaua.blogspot.com

Circo Mágico da Leitura na Comunidade Boquinha (zona rural de Teresina/PI))

CGU no Carmo do Macacoari, fiscalizando prédios públicos abandonados (Itaubal/AP)

I Turma de Controladores Sociais do Rio Macacoari (Carmo do Macacoari-Itaubal/AP)

NossaCasa de Cultura e Cidadania do Rio Macacoari (Carmo do Macacoari/Itaubal-AP




































































PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010

PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010
Fomos premiados pelo Ministério da Cultura com o Prêmio Tuxáua 2010, representando as comunidades ribeirinhas/tradicionais do Amapá e da Amazônia. Agradecemos a tod@s as comunidades que nos recebem e receberam nos últimos 2 anos com muito amor, carinho, respeito e atenção. Obrigado pela troca sincera de saberes, sabores, dizeres e fazeres.Dedico este prêmio a vocês, à minha família, à minha tia Cici Ardasse, à voluntária ativista Rita de Cácia e a tod@s que embarcaram nas ondas da Rádi@ NossaCas@ Amazôni@, que nos permitirá levar para 16 comunidades tradicionais do Brasil a cultura ribeirinha amapaense, com o projeto "Mochileiro Tuxáua Cultura VIva - Do Oiapoque ao Chuí".

Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010

Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010
Praia de Iracema, Fortaleza-CE - março/2010

Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP

Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP
Literatura, artes, brinquedos, fotografia, desenhos e Rádi@ NossaCas@ Amazôni@

Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles

Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles
Março 2010 - Teia - Fortaleza-Ceará

Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas

Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas
Em Macapá, exercício de comunicação livre com a Rádi@ NossaCas@ Amazônia e a BArca das Letras.

Em Belém do Pará

Em Belém do Pará
pela justiça, contra a impunidade, contra a violência do Estado e da própria sociedade!!! Todo domingo, na Praça da República. Apóie essa causa, esse movimento!!!

Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras

Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras
Leitura, música, arte, fantoches, contação de histórias, troca de saberes e fazeres, cheiros e sabores... mística e espiritualidade com os excluídos inocentes da sociedade capitalista selvagem!!!

15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA

15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA
Escritor paraense Antonio Juraci Siqueira, cordelista, fazendo divulgação do seu cordel premiado este ano "O menino que ouvia estrelas e se sonhava canoeiro." e Daniel Rocha da Revista PZZ O Pará de zero a zero (www.revistapzz.com.br). Galera que faz cultura viva na Amazônia. Bom reencontrá-los amigos!!!

Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia

Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Valeu a tod@s @s doadores de livros.... muuuuiiiitttoooo obrigado!!!

Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE

Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Show de bola, de alegria, de cidadania. Valeu Palhaço Charles... saudades irmão!!!

Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve

Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve
Em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a NossaCasa exibirá 52 filmes com temática ambiental. Em seguida, rodas de leitura...

NossaCasa é elo de ligação, ponte...

NossaCasa é elo de ligação, ponte...
Ligamos pontos de cultura popular da Amazônia, do Brasil, porque acreditamos que é preciso um mutirão de amor para que a gente viva feliz, na simplicidade, com respeito e muita união e solidariedade.

Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h

Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h
Agora você pode acompanhar o programa pela internet no link http://radiotime.com/station/s_124090/Novo_Tempo_FM_1059.aspx ou http://www.novotempofm105.com/. E pode participar pelo email nossacasaap@gmail.com ou pelo meu msn jbanhos@hotmail.com ou ligar no (96) 3251 2470 (Macapá/AP).

3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA

3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA
Comunicação livre, brincadeiras, leitura de mundo no Assentamento Mártires de Abril, na Ilha de Mosqueiro no Pará.

1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"

1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"
A convite do escritor Pedro Batista participamos de mais uma atividade de incentivo à leitura de mundo com as comunidades rurais (Município de Ipixuna do Pará)

Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy

Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy
Belém/PA, 30 de abril de 2010.

Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:

Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:
Venha participar, falar, colocar para fora o que está lhe oprimindo... A Rádi@ que dá voz aos oprimidos pelo sistema!!!!

AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.

AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.
30/04 - Julgamento do Assassino da Irmã Dorothy - Belém/PA; 01/05 - Ato in memorian de João Batista - mártir amazônida da reforma agrária em Mãe do Rio, Aurora do Pará e Ipixuna do Pará; 3/05 - Roda de Carimbó do Iaçá - Belém/PA; 06/05 - Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 FM; 12 a 15/05 - Festival da Cultura Negra - Montes Claro/MG.

II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES

II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Dois grandes escritores paraenses, que retratam a realidade das comunidades ribeirinhas e periféricas da Amazônia. Valeu galera pelas poesias e arte!!!

Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.

Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.
II Jirau de Escritores Paraenses - abril/2010

Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP

Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP
Invisibilidade social, exclusão, abandono, insensibilidade coletiva, desamor pelo próxim@: os frutos do capitalismo selvagem...

NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010

NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010
Com minhas amigas paraenses do incentivo à leitura nas comunidades da Amazônia. Valeu galera, pela ajuda e participação na Rádi@ NossaCas@ Amazôni@.

Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura

Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura
Na falta de energia, entra a Rádi@ das ribeirinhas da Amazônia, onde o luz para todos não chegou ainda.... O Diretor do Livro do Ministério da Cultura, Fabiano Santos, e toda a mesa, acharam fantástica a forma de fazer comunicação livre na Amazônia livre e de incentivar a leitura, principalmente.

GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia

GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia
Conferência Nacional de Cultura - Brasília/DF - março/2010

Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009

Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009
Neste evento, conseguimos o Telecentro para nossa comunidade do Carmo do Macacoari (Itaubal/AP), em mais uma articulação vitoriosa dos ativistas da NossaCasa em prol de um mundo melhor, mais humano, mais solidário e inclusivo digitalmente. Assim, nossas vozes e imagens serão ouvidas e vistas além da floresta amazônica e da beira de nosso rio Macacoari...

NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
De entrevistador a entrevistado na Rádi@ NossaCas@ Amazônia, a voz dos excluíd@s e oprimid@s desta sociedade capitalista, homogênea que tenta tudo nos impor, ao invés de dispor, discutir ao invés de dialogar, competir ao invés de cooperar, odiar ao invés de amar, discordar ao invés de unir, duvidar ao invés de acreditar, desesperar ao invés de esperançar, cultuar a tristeza, a violência ao invés da alegria e da paz, valorizar a cultura de massa ao invés da nossa rica e diversa cultura popular....

NossaCasa do Rio Macacoari

NossaCasa do Rio Macacoari
Estamos transformando, devagar e sempre, por meio da cultura a vida das comunidades do nosso rio, das nossas raízes....

NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA

NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA
Artes integradas para incentivar a leitura de mundo!!!!

NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE

NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Mais uma vez as gentes de partidos políticos do Amapá, infiltradas nos Movimentos Sociais, tentaram nos deixar de fora. Aprendam de uma vez por todas: vocês não conseguirão jamais nos deter seus limitados, incompetentes, covardes!!!

NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE

NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Mobilizando os Pontos de Cultura do Brasil para assinar Moção de Repúdio ao Governo do Amapá/Secretaria de Cultura, que estão assassinando o Programa no Amapá: diminuindo de R$180.000 para R$160.000,00 (este é um excelente exemplo de Custo Amazônico, ou seja, governos insensíveis, corruptos e descompromissados com a cultura popular. É o mesmo governo que pagou R$300.000,00 para Vicor e Léo tocar por 1h30m na Feira Agropecuária de 2009... ABSURDO!!!! Cadê o Tribunal de Contas, Ministério Público???); só selecionaou 12 Pontos de Cultura ao invés de 15 vagas no Edital (num Estado pobre de apresentação de projetos, o DESGOVERNO ainda se dá ao luxo de devolver recursos federais kkkkk r-i-d-í-c-u-l-o-s); não divulgou o resultado final na internet (falta transparência... DESONESTOS. DESPREPARADOS, INEFICIENTES, DESONESTOS), prejudicando os 3 projetos desclassificados de RECORRER do resultado; só liberaram R$40.000,00 da parcela de R$53.333,33 previstano Convênio (cadê o dinheiro PÚBLICO seus INCOMPETENTES, GENOCIDAS DA CULTURA POPULAR). Fora INCOMPETENTES DA SECRETARIA DE CULTURA DO AMAPÁ!!!

Déia Palheta do Grupo de Carimbó Iaçá de Belém do Pará doando CD à Rádi@ NossaCas@ na TEIA 2010/CE

Déia Palheta do Grupo de Carimbó Iaçá de Belém do Pará doando CD à Rádi@ NossaCas@ na TEIA 2010/CE
Todo primeiro domingo do mÊs, tem Roda de Carimbó Iaçá, na Escola de Samba Piratas da Batucada, das 14h/23h, na AV. ANTÔNIO EVERDOSA, 1630, entre Augustura e Lomas Valentinas, na Pedreira. Ingressos só R#3,00. E viva o carimbó, cultura popular paraense, amazônida!!!

NossaCasa na Praça da República em Belém/PA

NossaCasa na Praça da República em Belém/PA
Artistas de rua, trabalhadores de rua, crianças, jovens e adultos, por meio da cultura, nos tornamos tod@s iguais!!!

NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010

NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010
Com meus amigos da cultura popular paraense.

ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO

ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO
Da Escadinha da Estação das Docas até a Praça da República. Hora: a partir de 9h, 13, 20 e 27/06 e 4/07/2010. Nos vemos lá!!!

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Contribuindo para a formação do novo cidadão, em qualquer lugar do Brasil, da América Latina, do mundo!!!

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Todo mundo monta e desmonta a NossaCasa de Cultura e Cidadania: isso é participação, protagonismo e solidariedade. Paulo Freire na veia!!!

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Criança candanga admirando urubus e araras amazônicos, obra de artistas do Arraial do Pavulagem e da Praça da República (Belém/PA)

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Roda de Leitura:artigo da Revista Simples para ajudar a ler o mundo ao redor...

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010
Oficineira Popular Mariane, apresentando seu e, depois, nosso "amiguinho tímido", na Rodo de Terapia Comunitária: muito bom!!!

NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010

NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010
Roda de Conversa

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010

NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Oficina para "Economistas Solidári@s": lindo, mágico e feliz.

Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó

Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó
Comunidade Carmo do Macacoari/AP

NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos

NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
Brasilia é assim, céu azul, alegria, família, arte, cultura e cidadania.

NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos

NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
Brasília do respeito à diversidade religiosa e afrocultural.

NossaCasa na Brasília, outros 50

NossaCasa na Brasília, outros 50
21 de abril de 2010 - Aniversário de Brasília - 50 anos.

Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari

Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Diálogo com alunos, professores, pais, agentes de leitura para decidir e construir a participação em mais um Edital do Ministério da Cultura: Pontinhos de Cultura.

Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique

Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique
Artesã D. Regina Pantoja.

Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP

Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP
Biblioteca, Cinema, Telecentro, Brinquedoteca, Rádio Comunitária, Oficinas e Palestras, Horta Agroecológica, apresentações artísticas. Tudo num só lugar, num só Ponto de Cultura e Cidadania. Inauguração em breve!!!

Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari

Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari
Roda de Brincadeira no Rio Macacoari - Município de Itaubal - Amapá

A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras

A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras
Comunidade Carmo do Macacoari - Itaubal/Amapá

Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP

Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP
Em razão do péssimo estado da estrada, 115 km são percorridos 3m 3h30minutos. Isto é o custo amazônico também.

Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...

Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...
Comunidade Carmo do Macacoari - município Itaubal - Amapá - abril/2010

Verônica dos Tambores

Verônica dos Tambores
Mantenedora da cultura popular do Marabaixo em Mazagão, Macapá e no Brasil. Quando perguntei se a cultura e o Marabaixo têm o poder de transformar a educação ela me respondeu: “A cultura é o ponto fundamental. Quando você tem arte, quando você tem tradição, quando você não tem vergonha de mostrar o que é teu, faz efeito. Agora quando você tem vergonha de ser você e apresentar o que é de você, você se esconde e não faz efeito.agora eu verônica dos tambores, eu tenho torcido muito, pela postura que eu tenho, pela indignação que eu tenho, pela forma que meu pai me deu de me educar e educar meu povo. Só a coragem, só a força, só a energia, só a determinação pode chegar no ponto fundamental. E o Marabaixo é a resistência não do negro, mas de um povo que veio para salvar a humanidade.”

Festividade do Glorioso São Jorge

Festividade do Glorioso São Jorge
Seara de Umbanda Ogum Rompe Mata

Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso

Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso
Não deixe de visitá-la ao ir a Belém/PA. Vale a pena!!!

Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.

Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.
Que venha mais 50 anos!!!

Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari

Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Assunto: preparativos para a chegada do Telecentro da comunidade ribeirinha.

BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.

BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.
Comunidade Carmo do Macacoari - município de Itaubal/AP

Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia

Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Os dejetos caem direto nos rios.... É assim que cuidamos da Amazônia??? Governos incompetentes!!! Todos!!!!


Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.

Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.
NossaCasa é Educacionista. Lutamos pela educação de qualidade na ribeirinha e periferia amapaense e de toda a Amazônia.

16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras

16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras
Obrigado a tod@s @s noss@s doadores. Vocês estão ajudando a democratizar o acesso ao livro, literatura e leitura. Juntos, estamos construindo um mundo melhor, mais humano, mais justo e soldiário. Valeu!!!!

Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos

Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos
Arte do meu novo amigo da cultura : Adailton Costa de Belém/PA.

II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES

II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
7 A 10 de abril - Roda de poesia, doação de livros para comunidades ribeirinhas da NossaCasa Amazônia.

Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia

Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia
Valeu parceira Rita por tocar, voluntariamente, também o Programa NossaCasa Amazônia nas minhas ausências e na presença também.

7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES

7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
A NossaCasa esteve ativa e alegremente presente. Muito bom!!

Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM

Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM
Depois de dois meses ausente do meu programa, retornando com uma entrevistada especial da ribeirinha amapaense, lá do Bailique: D. Regina Pantoja, artesão, leitora, defensora da NossaCasa Amazônia. É o des-silenciamento das comunidades ribeirinhas da Amazônia.

15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá

15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá
Chegando em Macapá, encontrei com professores indignad@s pelo (des)caso da educação no Amapá: escolas públicas abandonadas, professores desmotivados, desvio de R$200 milhões pelo Secretario de Educação entre muitas outras coisitas....

Biblioteca Comunitária BArca das Letras

Biblioteca Comunitária BArca das Letras
15 de abril - leitores, doadores e pesquisadores da nossa Biblioteca-mãe 24 horas. Obrigado galera!!!

Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???

Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???
Depende do que tod@s nós fizermos por elas. Pela qualidade da sua educação, cultura e comunicação.

Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!

Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Acesse http://www.cultura.gov.br/site/categoria/editais-ministerio-da-cultura/

TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03

TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
A Delegação dos Excluídos do Amapá, mais uma vez sabotados pelos incompetentes da Secretaria de Estado de Cultura do Amapá se fez presente, com muito barulho e ação. Mais uma vez, fizemos a diferença...

TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03

TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
A Teia de relações da NossaCasa esteve presente: Wajãpi, ribeirinhos do Macacoari, Cajari, Quilombo Pirativa etc. Todos representados pela NossaCasa.

TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03

TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
Veja essa entrevista denúncia em http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denúncia.Fazendo o bom combate...

TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03

TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
Entrevistado pelo Palhaço Charlie na Praia de Iracema. Valeu parceiro!!!

NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura

NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
Galera especial do artesanato piauiense, divulgando gratuitamente na Rádio Comunitária NossaCasa Amazônia

NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010

NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
Amig@s para sempre, graças à cultura!!!

NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF

NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
Com nov@s amigos da diversidade cultural brasileira. Valeu galera, vocÊs são muito especeiais!!!

“O artista nunca pode confiar no governo.”

“O artista nunca pode confiar no governo.”
Citação feita pelo cineasta Naville D'Almeida, em entrevista a Roberto D'Avila na TV Brasil, exibida em 21/03/10.

NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010

NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
Célio Turino foi amorosamente acolhido na NossaCasa Amazônia, construída diariamente e coletivamente na Teia Amazônica 2010, em Belém/PA, de 7 a 9 de março. Seja bem vindo Célio e nov@s amig@s da cultura amazônica. Sintam-se em Casa, na NossaCasa.

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Cantoria da Paraíba na Rádio NossaCasa Amazônia

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Tuxauá goiana participa da programação da Rádio NossaCasa Amazônia, compartilhando saberes e fazeres.

NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura

NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
Minha bata africana, instrumento de trabalho, foi rifada para ajudar a pagar minha passagem de volta para o Amapá. Isto é custo cultural amazônico: em razão da farsa promovida pelo Secretário Estadual de Cultura não conseguimos nos eleger delegados pelo Amapá, e tivemos que vir a Brasília às nossas custas. Não é um secretariozinho temporário que calará o Movimento NossaCasa...

NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF

NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
Tecendo muit@s amig@s...

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa é de tod@s nós, por isso que todos se sentem em casa

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Visitantes bem à vontade se divertem na NossaCasa de Cultura e Cidadania

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Muita cultura popular na Rádio NossaCasa Amazônia : muito carimbó

Trupe Cultura Viva

Este blogg é para quem curte leitura de mundo, sobretudo das comunidades ribeirinhas e tradicionais da Amazônia e do Brasil. Aqui, des-silenciamos e des-escondemos os protagonistas de várias histórias legais de voluntariado, solidariedade, amor, respeito ao próximo e à mãe natureza, que fazem Cultura Viva, cada um de seu jeito.

Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)

Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010

Email: nossacasaap@gmail.com

jonasbanhosap@gmail.com

Orkut : Jonas Banhos

Nossos contatos telefônicos:

(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos

(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia

(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos

(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos

http://editaisdecultura.blogspot.com/
(só oportunidades para apoio a projetos culturais)

(@s mestres da cultura popular do Brasilzão!!!)

(caminhadas por comunidades tradicionais do Brasil que trazem luz e paz)

(as mochiladas culturais vivas pelas comunidades tradicionais)

(o site do Movimento NossaCaasa)
(minhas vivências interiores a partir do Movimento NossaCasa)

Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.

Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:

Banco do Brasil
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1

Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.

Nosso grupo é formado por ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares, parteiras, erveiras, marabaixeir@s, indígenas, capoeiristas, pescadores artesanais, agentes de leitura, educadores populares, comunicadores populares, arte-educadores populares, tod@s com raízes no mundo rural.

NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura

NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
Com meu amigo, conterrâneo e lutador do movimento cultural Paulo Zab, da cultura digital. Valeu e vale a pena a nossa luta mano, a favor da cultura livre, autonomo, independente e diversa!!! A luta continua. Agora nas nossas bases!!!!

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
aila Caddah (hoje da Trupe Cultura Viva) conhecendo e brincando no mundo mágico da leitura e cultura, na NossaCasa na II CNC. Só alegria...

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Binho, representante do hip hop amapaense, visitando e se apresentando na NossaCasa Amazônia. Valeu mano, mandou legal!!!

Acolhendo todo mundo na NossaCasa Amazônia, com muita amorosidade, espiritualidade e mística. Valeu galera, tod@s voccês são muito especiais. Quem quiser nos levar para fazer intervenção de rua/de comunidade em seus lugares, estamos à disposição: jonasbanhosap@gmail.com ou nossacasaap@gmail.com.

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Somos tod@s irmãos nesta vida, neste Brasil diverso, rico e plural!!! Viva a liberdade. Martinha do Coco e Sandra, amo tod@s vocÊs e obrigad@ pela ajuda e momentos mágicos na NossaCasa Amazônia!!!

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Rádio NossaCasa Amazônia, rádio livre da ConferÊncia, recebe GOG, grande representante do hip hop brasileiro. Valeu GOG pelas rimas, poesias e mensagens positivas de transformação social. Valeu mesmo mano!, que Deus continue a te iluminar!!!

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Com o mestre do Maracatu de Pernambuco, lutando pela defesa da cultura popular. Maracatu de festa e luta!!!!

NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura

NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
Sem as crianças a NossaCasa nunca está completa. Obrigado meninas & meninos que me ajudaram a decorar e cuidar da NossaCasa Amazônia e por se envolverem de corpo e alma nas oficinas de fotografia e comunicação popular (rádio comunitária NossaCasa Amazônia). A Casa é de vocês também!!!!

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Agradecemos todas as doações de CD' e DVD's de artistas e grupos excluid@s da grande mídia. Tod@s serão tocados em nosso programa de Rádio na Novo Tempo FM 105.9 Mhz, toda quinta-feira, das 18h/19h em Macapá. Na foto, recebendo CD duplo Vale dos Tambores de Carlos Henrique Machado Freitas, vários chorinhos com músicas afrodescendentes. Lindo!!!!

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Branc@s, índi@s, negr@s & mestiç@s, somos todos iguais na NossaCasa chamada Terra!!!

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Muita gente se solidarizou com as comunidades ribeirinhas da Amazônia amapaense, como o Edson, chefe da Segurança da Conferência que elaborou o Projeto Ver e Viver no Amapá. Valeu irmão, você também faz parte da NossaCasa Amazônia!!!

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
Com o mestre da cultura popular pernambucana, zona canavieira, mostrando a força da música, dança e poesia do Cavalo marinho. Muito lindo e mágico!!!!

NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura - Brasília/DF março/2010

NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura - Brasília/DF março/2010
Lutamos pela inclusão digital de nossas comunidades tradicionais e indígenas, como meu amigo Raoni, da terra indígena Pataxó em Porto Seguro/Bahia. Achei seu DVD, entre em contato comigo para eu te devolver jonasbanhosap@gmail.com.

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Com Paulo Zab unimos forças e chegamos à II CNC representando com muita dignidade o Amapá livre, ético, das gentes honestas e simples, historicamente excluídas das políticas públicas, sobretudo culturais. Honramos a nossa Amazônia e contribuímos para colocá-la no lugar que merece!!! Valeu e vale a pena a luta. Continuemos atentos e firmes!!!!

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Todas as fotos tiradas no evento estão em meu orkut Jonas Banhos

NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura

NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
Recebendo nos "estúdios" da Rádio NossaCasa o grupo de Carimbó de Santarém Novo/Pará, defendendo com muito estilo o reconhecimento do Carimbó como patrimônio nacional.

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Galera do samba de raiz animando o almoço d@s delegad@s, convidad@s, organizadores, observadores & trabalhadores da II CNC.

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Rádio NossaCasa Amazônia, a rádio livre da II CNC, recebe Ministro da Cultura Juca Ferreira, que fica espantado ao saber do aparelhamento pelo Secretário Estadual de Cultura da Conferência Estadual de Cultura, excluindo as comunidades tradicionais/ribeirinhas do Amapá da II CNC. Delegação do Amapá sem nenhum representante de quilombos, extrativistas, indígenas, ribeirinhos, assentados da reforma agrária, pescadores artesanais, erveiras, parteiras, marabaixeiras, verdadeiros representantes da cultura popular amapaense. Uma vergonha.... mas, o Ministro se comprometeu de ir ao Amapá reunir com os representantes da cultura popular excluídos da II CNC. A NossaCasa organizará este grande evento.... em breve!!!!

NossaCasa na Pré Conferência Nacional de CUltura - Setoriais

NossaCasa na Pré Conferência Nacional de CUltura - Setoriais
Delegado livre pelo Amapá, setorial do Livro, Leitura e Literatura, representando as comunidades ribeirinhas/tradicionais do Amapá, localizadas nas Unidades de Conservação e seus entornos, também excluídas das Conferências. Depois de ser excluído da Conferência Estadual de Cultura, aparelhada pelo Secretário Estadual de Cultura e seu irmão Deputado Federal e seu partido político. Tudo devidamente denunciado na Conferência Nacional de Cultura e para o Ministro da Cultura.

Estradas do Amapá

Estradas do Amapá
Isto não é um rio. É a estrada, esburacada, que liga Macapá/AP à minha comunidade, Carmo do Macacoari, no município de Itaubal. Apenas70 km da capital: Macapá. Absurdo, incompetência do Governador do Estado...

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - fotos

NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - fotos
muitas fotos lindas feitas pelo meu novo amigo Marconi em http://www.flickr.com/photos/jmarconi/sets/72157623585222808/show/with/4427440549/

NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura

NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
De 9 a 14 de março de 2010 - Brasília/DF

NossaCasa na Teia Amazônica

NossaCasa na Teia Amazônica
Boi do Pavulagem também presente na Teia

NossaCasa na Teia Amazônica

NossaCasa na Teia Amazônica
Rádio NossaCasa Amazônia, fazendo a cobertura ao vivo do grande encontro cultural da região norte.

NossaCasa na Teia Amazônica

NossaCasa na Teia Amazônica
Criativida, encantamento, mística, espiritualidade, alegria...

NossaCasa na Teia Amazônica

NossaCasa na Teia Amazônica
Marujada de Capanema/PA

NossaCasa na Teia Amazônica

NossaCasa na Teia Amazônica
BArca das Letras presente na Teia em Belém/PA - 4 a 7 de março de 2010.

NossaCasa na Teia Amazônica

NossaCasa na Teia Amazônica
Cultura popular presente - Grupo Folclórico de Marujada de Capanema/PA

NossaCasa na Teia Amazônica

NossaCasa na Teia Amazônica
Uma mostra da diversidade e da pluralidade da cultura regional.

NossaCasa na Teia Amazônica 2010

NossaCasa na Teia Amazônica 2010
Encontro com Célio Turino idealizador do Programa Ponto de Cultura.

NossaCasa na Teia Amazônica Cultural

NossaCasa na Teia Amazônica Cultural
A Rádio NossaCasa em ação, participando ativamente da Mostra Artística da Teia Amazônica. Agradecemos o apoio dos organizadores do evento pela seleção e apoio à NossaCasa.

NossaCasa na Teia Amazônica com Célio Turino

NossaCasa na Teia Amazônica com Célio Turino
A NossaCasa é de carne e osso, demasiada humana, e foi inspirada e idealizada no exemplo de vida de várias pessoas que deixaram um legado favorável para a humanidade. Muitos del@s já se foram fisicamente, mas continuam vivos em nossas memórias e almas. Por sorte, ainda temos alguns deles entre nós, como o nosso adorável Célio Turino, que massageia, diariamnte, cada PONTO do nosso corpo DE CULTURA. Assim, desde 21/04/2008, bebemos nessa fonte viva de pura poesia e filosofia, e tocamos em frente a NossaCasa de Cultura e Cidadania, verdadeiro Pontinho, Ponto e Pontão de Cultura e Cidadania, ainda que sem nenhum centavo de recurso público.

Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato

Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato
"Entrando na Cantina dei de cara com um homem vestido de palhaço ,munido de um megafone,falando alto e cantando, claro, pensei ''puta que ..odeio palhaços''. E como sempre, me enganei. O palhaço na verdade não faz palhaçada, pelo contrário, divulga o que de mais importante temos: a cultura! E foi assim que corri o risco de perder a aula da Professora Carmentilla. Nada mais interessante do que chegar na universidade e ver estudantes expressando o que sentem.Ficamos horas pintando, desenhando, lendo e discutindo a melhor forma de expandir a cultura em geral." Leia mais impressões de Randerson em seu blog (http://randersonlobato.blogspot.com/2010/02/feira-para-fazer-cabeca-do-fregu.html), sobre nossa intervenção na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010

Rádio NossaCasa na hora do almoço da galera

Rádio NossaCasa  na hora do almoço da galera
Feira Cultural da UNIFAP não pára, afinal, todo dia é dia de feira!!!

Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP

Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP
Professora SImone

Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)

Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)
Feira Cultural da UNIFAP - 25 e 26/02/2010

NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP

NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP
Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010

Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP

Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP
26 e 27/02/2010 - Macapá/AP

Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP

Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP
"Provocando" de forma irreverente o debate na Feira Cultural da UNIFAP

NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP

NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP
Estimulando a leitura do mundo d@s comunidades ribeirinh@s da Amazônia com a galera da Academia - 26 e 27/02/2010 - Macapá/AP

NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010

NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010
Galera da organização entrando na onda, na nossa Pororoca Cultural e Cidadã.

Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!

Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!
Informando "gratuitamente" os serviços de educação à distância da Universidade. Afinal, rádio comunitária não tem que cobrar por anúncios de interesse da coletividade...

Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes

Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes
Na Feira Cultural da UNIFAP, o povo fala mesmo!!!

BArca das Letras chega à UNIFAP

BArca das Letras chega à UNIFAP
Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010

Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo

Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo
Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010

Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá

Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá
Intervenção na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010

Feira Cultural da UNIFAP 26 e 27/02/2010

Feira Cultural da UNIFAP  26 e 27/02/2010
Início da montagem da NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP : participação, alegria e solidariedade da galera.

BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP

BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP
Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010

Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP

Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP
Valeu pelo convite e apoio galera!!! Foi show de bola!!!

NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP

NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP
Av. Ernestino Borges 567-A Bairro Laguinho Cep. 68.908-010 entre Rua General Rondon e Rua Eliezer Levi. Doe livros/revistas/brinquedos que levamos para as comunidades ribeirinhas amapaenses. Já somos 58 bibliiotecas comunitárias em 10 municípios do Amapá e na Terra Indígena Wajãpi. Desde 21/04/2008, já são mais de 20.000 livros arrecadados e entregues às comunidades, muitas rodas de leitura, exibição de filmes, oficinas de fotografia/filmagem/rádio comunitária/organização social de base, saraus culturais. Telefones 96 8129 1837/ 9148 3049 Email: nossacassaap@gmail.com

BArca das Letras a caminho da UNIFAP

BArca das Letras a caminho da UNIFAP
Embarcando para incentivar a leitura de mundo com galera da Feira Cultural da UNIFAP (Macapá/AP - 26/02/2010)

Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá

Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá
Sede do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania

2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009

2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009
Depois dessa entrega, o RURAP (orgão que descuida do meio rural do Amapá) tomou a coordenação do programa do Governo Federal da NossaCasa e NUNCA mais houve nenhuma entrega de bibliotecas rurais no Amapá. É uma vergonha a falta de comprometimento com a coletividade dos maus gestores públicos do Amapá, só gente indicada por polític@s do Amapá.

Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas

Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas
Se cada um fizesse a sua parte.... viveríamos num mundo mais justo, solidário e humano.

Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira

Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira
Periferia de Macapá/AP

Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008

Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008
Centro Cultural Cartola - Morro da Mangueira - Rio de Janeiro/RJ

Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari

Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari
Dl Diquinha, S. Zecazinho e S. Zé Picanço

Agente de Leitura do Quilombo Pirativa

Agente de Leitura do Quilombo Pirativa
Município de Santana - Amapá

Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP

Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP
Localizada apenas a 50 km de Macapá. O estado da Escola reflete exatamente como a educação é tratada pelos governantes de plantão: sem maiores comentários...

BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura

BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura
Falta de transparência na divulgação do resultado do Edital Pontos de Cultura (Ministério da Cultura). Fomos pré-aprovados com projeto para a Reserva Extrativista do Rio Cajari, há mais de um ano o resultado final não foi divulgado amplamente na internet, conforme estabelece no Edital. Por isso, estamos impedidos de assinar o convênio de R$160.000,00 aplicáveis em 3 anos. Engraçado, em todo Brasil é R$180.000,00, no Amapá diminuiu o valor para R$160.000,00. Mas, dupla sertaneja é contratada pela SECULT por R$300.000,00 para tocar por 1h30m na Expofeira/2009. Completa inversão de valores!!!

Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia

Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia
A NossaCasa é simples: biblioteca, telecentro, videoteca, brinquedoteca, oficinas e palestras, horta agroecológica.

Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.

Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.
Em frente à NossaCasa de Cultura e Cidadania em Macapá/AP

Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá

Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá
Biblioteca Móvel BArca das Letras, aportada no Rio Amazonas, em Macapá/AP - fevereiro/2010

Lixo : um problemão do mundo moderno

Lixo : um problemão do mundo moderno
E nos rios da Amazônia, infelizmente, essa realidade não é diferente. Educação e cultura, um bom caminho para modificar essa realidade.

Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP

Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP
Etnias que vivem no entorno do Parque do Tumucumaque - fevereiro/2010

Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP

Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP
Exímio fazedor de instrumentos folclóricos do Marabaixo

Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura

Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura
Recebendo ilustres convidados, S.Martinho (extrativista), André (universitário), Oswaldo SImões(poeta e jornalista), Dr. Haroldo Franco (Promotor do Meio Ambiente) e Branco (happer)

Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)

Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Durante a I Conferência Nacional de Comunicação - dezembro/2009

Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas

Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
Roda de Leitura em Macapá/AP - fevereiro/2010

Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras

Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras
Macapá/AP

NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque

NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Reunião em dezembro/2009 no município de Amapá/AP

Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal

Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Comunidade Carmo do Macacoari - Município de Itaubal/AP

Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação

Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
De 14 a 17 de dezembro de 2009, em Brasília/DF

Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos

Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Apreendendo os ensinamentos com noss@s mestres, noss@s sábi@s do interior da floresta Amazônica. Verdadeiras aulas de simplicidade e humanidade.

Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari

Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
Comunidade São Sebastião - Município de Vitória do Jari - Amapá

O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.

O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
A ausência do Estado brasileiro com políticas públicas básicas (educação regular e de qualidade, Comunicação, Mais Alimentos, Mais Cultura, rios e estradas trafegáveis, valorização da cultura popular local, escola rural/família/agroecológica, posto de saúde com médicos e remédios, internet banda larga, rádio comunitária, banheiro decente) é o que salvará ou derrubará de vez a floresta Amazônica. O diagnóstico é simples assim, como nós amazônidas....

O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais

O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Comunidade São Pedro do Ajuruxi - Reserva Extrativista do Rio Cajari

Casa de farinha no meio da floresta Amazônica

Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Reserva Extrativista do Rio Cajari/Amapá

Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.

Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Comunidade Água Branca do Cajari - Reserva Extrativista do Rio Cajari - Amapá. 15/09/2008

Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.

Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Comunidade Conceição do Muriacá, município Laranjal do Jari, Reserva Extrativista do Rio Cajari - Amapá. 16/09/2008

Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário

Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Consultando as comunidades do Lago do Ajuruxi (Reserva Extrativista do Rio Cajari/Amapá) sobre o interesse em receber o Programa Biblioteca Rural Arca das Letras - 20/09/2008.

Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá

Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Reserva Extrativista do Rio Cajari - 20/09/2008

Participando ativamente de encontros comunitários

Participando ativamente de encontros comunitários
Quilombo São Raimundo do Pirativa - município de Santana/AP

A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá

A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Rio Vila - Municipio de Santana/Amapá

Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira

Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
Zona Rural de Macapá/AP

O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas

O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
APA do Curiaú - Macapá/AP - 5/08/2008

Pontes são fundamentais em nossas caminhadas

Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Foto de 5/08/2008 na APA do Curiaú - Macapá/AP, ao entardecer.

Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá

Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Como Zumbi, ele também é um guerreiro-defensor do seu território na década de 70. Uma história que merece ser (re)contada, na visão do oprimido.

Mestra D. Maria do Rosário

Mestra D. Maria do Rosário
Tacacazeira em Nazaré, há mais de 35 anos. (Belém/PA). Preservando a cultura amazônica!!!

15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho

15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Bairro Jesus de Nazaré - Macapá/AP. Parceria com Ceará da Cuica, mantenedor do Samba de Raiz em Macapá..

Rádio NossaCasa na Praça da República

Rádio NossaCasa na Praça da República
Mais um dia de incentivo à leitura de mundo em Belém/PA

Mestra Marciana - marabaixeira & louceira

Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
Comunidade Maruanum - zona rural de Macapá/AP

"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."

"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Homenagem à minha fiel irmã de caminhada do voluntariado: Rita de Cácia

Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos

Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Reserva Extrativista do Rio Cajari - Comunidade São Pedro do Ajuruxi

Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá

Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
21/06/2008 - Macapá/AP

Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense

Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Venha fazer ecoturismo comunitário: nossacasaap@gmail.com; jonasbanhosap@gmail.com

Rádio NossaCasa Amazônia

Rádio NossaCasa Amazônia
Incentivando a leitura com ribeirinhos aportados no Canal do Perpétuo Socorro - Macapá/AP

Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.

Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
Aguardando uma "alma boa" pagar o frete para as comunidades ribeirinhas da Amazônia paraense/amapaense

AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá

AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Belas biojóias feitas por mulheres amazônidas

Sementes da Amazônia

Sementes da Amazônia
Utilizadas por artesãs para fazer biojóias

S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras

S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Macapá/AP

Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura

Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Biblioteca BArca das Letras no Município de Vitória do Jari/Amapá

Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina

Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
I Conferência Nacional de Comunicação - dezembro/2009

Ensinamento de Irmã Dulce

Ensinamento de Irmã Dulce

I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP

I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
Crianças, adolescentes de rua brincaram no nosso carnaval

BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)

BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
Incentivando a leitura nas ruas, praças públicas, paradas de ônibus de Macapá

I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ

I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Apoio Cultural: Centro Hotel

Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras

Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Dezembro/2009 - Macapá/AP

Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA

Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
Mestra da cultura popular paraense, mantendo tradição que vem da avó e já vai seguindo com seus filh@s e net@s.

24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá

24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
Apresentação para parentes e amigos

18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP

18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
Presentes índios, quilombolas, extrativistas, ribeirinhos, pescadores artesanais, artistas de rua, pesquisadores, parceiros de órgãos públicos, crianças, capoeristas, Rádio NossaCasa, educadores populares, comunicadores populares, minha mãe e familiares.

15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá

15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
Mais um dia de incentivo a leitura de forma lúdica e alegre!!!

18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM

18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
Falamos da Amazônia Rural, a NossaCasa. Com o primeiro convidado: Zé Reinaldo, especialista em mundo rural Amazônico. Toda 5ª feira, das 18h/19h. Participe do único programa que incentiva a leitura de mundo e que dá voz aos excluídos e oprimid@s da Amazônia (extrativitstas, quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados da reforma agrária, parteiras, benzedeiras, mantenedores da cultura popular, escalpeladas). Fone: (96) 3251 2470 ou pelo email nossacasaap@gmail.com. Aguardo sua participação.

19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)

19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
Marivaldo Costa e Antonio Avelino (Preto), levando um pouco de diversão para a zona rural da Amazônia.

19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)

19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
Mais uma relíquia de sabedoria no interior da Amazônia... Noss@s Velh@s, Noss@s Sábi@s.

19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)

19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)
Conselho Gestor eleito em 19/02/2010

15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)

15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
90 anos de sabedoria. Obrigado pelas leituras de mundo diárias.

Rádio NossaCasa em Belém

Rádio NossaCasa em Belém
Dando voz e vez ao "invisíveis sociais"!!!

MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA

MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
NossaCasa une-se ao MOVIDA em Belém. Na luta por justiça, educação, cultura e cidadania para tod@s.

Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI

Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Em Macapá, fechar a rua em frente à principal praça da cidade, por um final de semana, Para vender carros e motos de luxo, PODE.Deixar livros e revistas educativas em uma parada de ônibus em frente à Prefeitura de Macapá, ao lado da Câmara de Vereadores, isso, NÃO PODE. (http://chicoterra.com/joomla/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=6642)

Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus

Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
Macapá/AP

2ª Parada Cultural da NossaCasa

2ª Parada Cultural da NossaCasa
Localizada em frente à Prefeitura de Macapá. Funcionou durante uma semana, no mês de setembro/2009, mas os garis da Prefeitura toda noite jogaram nossos livros no lixo. Fizemos a nossa parte...

NossaCasa já em Belém

NossaCasa já em Belém
Praça da República: aqui com os primeiros doadores de livros paraenses para a BArca das Letras e meus parceiros de primeira mão do MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA. Amo todos vocês. Muito obrigado por acreditarem na nossa onda pela leitura: a Pororoca Cultural e Cidadã. Vejam todas as fotos nas postagens abaixo.

JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.

JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Valeu amig@s pela força que vocês me deram, desde o início. Amo tod@s vocês!!!

Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari

Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
Agora em 2010, tentaremos ajudar a comunidade do Tapereria, município de Vitória do Jari, no Amapá, a conseguir o título de Terra Quilombola.

BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira

BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Mestre Eudo comanda a Barca das Letras no Jardim Equatorial - Macapá/AP. Ele precisam de ajuda também. Entre em contato conosco: nossacasaap@gmail.com; jonasbanhosap@gmail.com

Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura

Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Ajudamos os mais humildes a construir a sua própria história. Essas vitórias não têm preço. Venha conhecer essa galera conosco: nossacasaap@gmail.com; jonasbanhosap@gmail.com

Agricultor portador de direitos especiais

Agricultor portador de direitos especiais
Mesmo com restrições físicas, ele planta e colhe o alimento para o corpo de muitos. Ajude-nos, faça sua parte neste mundão de possibilidades: nossacasaap@gmail.com; jonasbanhosap@gmail.com

A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia

A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Vejam a cor da água que tomamos em nossa comunidade. Esse é o "tratamento" que nós ribeirinhos, que cuidamos da floresta amazônica recebemos dos governantes. Advinhem quem serão os beneficiados com os euros que virão após a COP-15 (Copenague)? Para nossos opressores, claro, pois são os donos do poder...

Marabaixo - Cultura Popular Amapaense

Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
Festa na minha comunidade - Quilombo Conceição do Macacoari. Venha conhecer!!! nossacasaap@gmail.com; jonasbanhosap@gmail.com

No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...

No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
E o Governo ainda vive fazendo propaganda que tá tudo uma beleza. Acho que essa galera vive em outro mundo... Gente totalmente sem noção...

D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida

D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Levando a biblioteca comunitária BArca das Letras para ajudar na educação dos seus netos. Apesar dela não ter tido a mesma oportunidade, inclusive é analfabeta, mas fez questão de levar os netos para serem treinados como Agentes de Leitura. Obrigado pelos ensinamentos e exemplo de vida, d. Matilde.

Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...

Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Um horror. Pequenos trechos, sem o mínimo de asfalto. Estou falando de 50 a 200 km de estrada. Você acredita nisso, em pleno século XXI??? Venha ver então e aproveite e faça trabalho voluntário nas nossas comunidades: nossacasaap@gmail.com; jonasbanhosap@gmail.com

Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia

Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Estamos interferindo positivamente no futuro de nossas crianças. Levamos e trazemos muito amor!!! Junte-se a nós, você também pode fazer a sua parte: nossacasaap@gmail.com; jonasbanhosap@gmail.com

Crianças amazônidas

Crianças amazônidas
Nossas crianças também precisam ter acesso a livros, revistas, filmes, brinquedos educativos, internet banda larga, oficinas de fotografia, filmagem, artesanato, comunicação comunitária

Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas

Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
O ensino na Amazônia ribeirinha é modular: uma disciplina que é dada em uma ano na cidade é ministrada em 52 dias para as comunidades invisíveis sociais da Amazônia. Você realmente acha que a Amazônia será salva com esse tratamento dado aos futuros cuidadores da floresta Amazônica? Pois é, porque os filh@s dos depredadores da Amazônia (mineradoras, pecuária, agronegócio, indústrias da madeira, pesca e caça predatória) recebem um ótimo ensino em escolas particulares das grandes cidades, usando o dinheiro ganho com a derrubada da nossa floresta e com a exploração da nossa biodiversidade (açai, sementes, essências para perfumes e cremes de beleza), tudo numa completa inversão de valores.... "Que país é este?", perguntaria nosso Renato Russo.

Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP

Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
O futebol e o banho de rio são as diversões das comunidades ribeirinhas da Amazônia. Notem o estado da bola. Faça sua parte, ajude-nos a melhorar a qualidade de vida das crianças amazônidas. Doe livros, revistas, brinquedos, material para arte-educação, filmes educativos, instrumentos musicais etc. Venha fazer trabalho voluntário e compartilhar seu amor, seu saber com essas crianças lindas e amorosas.Entre em contato conosco: nossacasaap@gmail.com; jonasbanhosap@gmail.com

Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ

Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Em busca de oportunidades, escondidas no meio da floresta. Veja o talento delas no http://www.youtube.com/watch?v=uA8XFyYmFwQ

Crianças ribeirinhas amazônidas

Crianças ribeirinhas amazônidas
Ajude-nos a interferir na educação de nossos irmãos ribeirinhos. Todo mundo pode fazer a sua parte. Inscreva-me e saiba como. É muito simples: nossacasaap@gmail.com; jonasbanhosap@gmail.com.

Horta Agroecológica Amazônica

Horta Agroecológica Amazônica
Alimento para o corpo. Dessa Barca, surgiu a idéia da BArca das Letras, o alimento para a alma dos meus irmãos ribeirinhos. Você doa livros/revistas, a gente leva para a floresta Amazônica, as comunidades retiram as canoas dos rios (limpando-os) e aí nasce a Barca das Letras (biblioteca comunitária). Crianças lêem e se tornarão cidadãos críticos, propositivos, que não aceitarão mais a INVISIBILIDADE PÚBLICA. Escreverão suas próprias histórias, sem intermediários (eleitoreiros).

Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ

Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Com o certificado concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Infelizmente, depois dessa entrega os (maus) gestores públicos dos órgãos rurais do Amapá paralisaram novamente o programa Arca das Letras do Governo Federal. Cadê o TCU, a CGU e o MP a exigir eficiência, princípio básico da Administração Pública?

NossaCasa é Zilda Arns

NossaCasa é Zilda Arns
Descanse em paz. Agradecemos pela vida dedicada às crianças pobres do Brasil e do Mundo. Continuaremos seguindo seus ensinamentos e trilhando seu caminho!!!

NossaCasa é Che Guevara

NossaCasa é Che Guevara
Não só vestimos a camisa, como vivenciamos diariamente seus princípios, endurecendo sempre, sem perder jamais a ternura.

Gratidão

Gratidão
Agradecemos a tod@s que ajudaram, cada um do seu jeito, a NossaCasa a contribuir para a construção de um mundo mais humano, justo, livre, feliz e cheio de leitor@s.

Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???

No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!

NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica

NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Hoje com uma pequena aparelhagem informática, eletrônica, com meios limitados, também se faz opinião, também se produzem coisas centrais na reelaboração da história. (Milton Santos)

Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???

1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.

Vamos ler mais e sempre galera!!!

Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.

NossaCasa é literatura e leitura

NossaCasa é literatura e leitura
Biblioteca Comunitária BArca das Letras de Vitória do Jari/AP.

Movimento NossaCasa: faça parte!!!

Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!

Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!

Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura

NossaCasa é democratização da leitura

NossaCasa é democratização da leitura
1ª Parada Cultural da NossaCasa

Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?

Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!

NossaCasa é ponte temporária (elo)

NossaCasa é ponte temporária (elo)
entre as comunidades rurais/tradicionais e pessoas sensíveis e solidárias, governos/terceiro setor/empresas socialmente responsáveis.

NossaCasa é arte e fotografia

NossaCasa é arte e fotografia
Comunidade São Tomé do Macacoari - Itaubal/AP

NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser

NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
Cozinha típica da Amazônia Rural (RESEX CAJARI/AP)

NossaCasa é preservação da Amazônia

NossaCasa é preservação da Amazônia
Moradia de ribeirinho com plantação de açai (RESEX CAJARI/AP)

NossaCasa é diversidade

NossaCasa é diversidade
Família feliz do Rio Macacoari

NossaCasa é mística e espiritualidade

NossaCasa é mística e espiritualidade
Novena de Nossa Senhora da Conceição do Macacoari.

NossaCasa é cuidado com a natureza.

NossaCasa é cuidado com a natureza.
Educação ambiental com sutileza.

NossaCasa é direitos humanos.

NossaCasa é direitos humanos.
Comunidade São Raimundo do Pirativa feita cobaia humana do mosquito da malária em 2005. Ninguém punido até agora!!!

NossaCasa é integração entre urbano e rural

NossaCasa é integração entre urbano e rural
Jovens da cidade emprestando livro e conhecendo um pouco do mundo rural.

NossaCasa é esporte e lazer.

NossaCasa é esporte e lazer.
Criançada da Reserva Extrativista do Rio Cajari (São Pedro do Ajuruxi - Mazagão/AP)

NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios

NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
Remanescentes quilombolas da Conceição do Macacoari, minhas raízes.

NossaCasa é controle social.

NossaCasa é controle social.
Escola Estadual no Retiro Santo Antonio da Pedreira - desabou em novembro/2009 e o Governo preferiu construir um Centro Comunitário para festas, cachaçada e violência.

NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,

NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
brincadeiras e teatro de bonecos

Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!

LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.

AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:

"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.

Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).

Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.

Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.

http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/

NossaCasa é mar acima MARABAIXO

NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Divulgando nossa cultura de raiz na internet. Quilombolas de Curralinho/AP durante o Dia da Consciência Negra.

Pensamento apreendido da leitura do dia:

"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht

"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)

"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.

"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009

"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009

"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.


Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)

A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff

Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)

O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)

Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos

"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html

NossaCasa é união, solidariedade, respeito,

NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
ação, voluntariado, juventude rural

Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:

JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.

NossaCasa é Telecentro Comunitário

NossaCasa é Telecentro Comunitário
NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Carmo do Macacoari - Itaubal/AP) - inauguração em março/2010.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

BArca das Letras na Feira Cultural da UNIFAP






Aconteceu de 25 a 27 de fevereiro de 2010 a Feira Cultural da UNIFAP. Foi um evento bacana, oportunidade para quem faz cultura independente no Amapá mostrar seu talento. E a NossaCasa de Cultura e Cidadania não poderia ficar de fora dessa parada.
Trouxemos para a UNIFAP nos dias 26 e 27 de fevereiro a nossa biblioteca comunitária itinerante BArca das Letras, cheia de livros, artesanatos, brinquedos amazônicos, caixa de marabaixo, exposição de fotografia das comunidades ribeirinhas por onde a NossaCasa já passou e deixou uma biblioteca comunitária ou telecentro, vídeos de Paulo Freire e das comunidades, incentivando, assim, a leitura de mundo com nossos novos leitores da UNIFAP. E também, para animar a festa, como não podia deixar de acontecer, trouxemos a única rádio móvel comunitária do Brasil, a Rádio NossaCasa Amazônia, onde qualquer um pode colocar a boca no megafone.
Por meio da Rádio NossaCasa Amazônia provocamos o debate dentro da UNIFAP, com todos os segmentos que compõem a Academia: estudantes, funcionários terceirizados, servidores administrativos, professores e, até, a pró reitoria.
Gostaría de registrar meus sinceros agradecimentos a tod@s que participaram das nossas intervenções culturais, que atenderam nossos apelos para colaborarem com a a esmola cultural, que serviu para compra do alimento para o corpo dos ativistas da NossaCasa, à UNIFAP por ter disponibilizado o transporte para levar a BArca e toda nossa bagagem cultural, aos meus amigos-guerreiros organizadores da Feira Cultural que fizeram a coisa acontecer e, inclusive, assumiram, por diversas o comando da Rádio NossaCasa Amazônia e cuidaram todo o tempo da NossaCasa de Cultura e Cidadania.
Em breve publicarei as fotos do evento. E que venha a próxima Feira Cultural da UNIFAP!!!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Rádio NossaCasa Amazônia na Teia Amazônica 2010

A Rádio NossaCasa Amazônia participará da Teia Amazônica ativamente. Estaremos lá como Delegado e também fomos selecionados para participar da Mostra Artísitica. Assim, levaremos a BArca das Letras para atracar em Belém/PA no período de 4 a 7 de março de 2010. Levaremos um mantenedor cultura popular amapaense, o Hosana, marabeixeiro do grupo folclórico São Sebastião do Mazagão Novo/AP.

Em breve, fotos do evento.

NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Livro, Leitura e Literatura - 7 a 9/03/2009 em Brasília/DF

Prezado Jonas,

De acordo com a Resolução nº 02 de 2009, que regula as Pré-Conferências Setoriais, informamos que o senhor foi selecionado para participar da Pré-Conferência Setorial de Livro, Leitura e Literatura como delegado da cadeia mediadora do Estado do Amapá.

A Pré-Conferência acontecerá nos dias 07 a 09 e março em Brasília. As passagens aéreas e estadias são de responsabilidade do Ministério da Cultura que, por meio do Instituto Empreender, entrará em contato com o senhor para os arranjos logísticos.

No mais, estamos à disposição.


Atenciosamente,

Ticiana Nascimento Egg
Diretoria de Livro, Leitura e Literatura
Ministério da Cultura
SBS, Qd 02, L 11, Ed. Elcy Meireles,
2º subsolo - 70.070-120 - Brasília - DF
(61) 2024-2628/ 2024-2630

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades - Telecentros.BR

O programa Telecentros.BR pretende ajudar na implantação de novos telecentros e fortalecer unidades já existentes no país.
O Programa é resultado de um esforço do Governo Federal, sob orientação da Presidência da República, de coordenação do apoio aos espaços públicos e comunitários de inclusão digital. O apoio será em conexão, computadores, bolsas de auxílio financeiro a jovens monitores, e formação de monitores bolsistas e não-bolsistas que atuem nos telecentros. O objetivo é oferecer condições ao aperfeiçoamento da qualidade e à continuidade das iniciativas em curso, assim como à instalação de novos espaços.

São responsáveis diretos pela coordenação do projeto os Ministérios das Comunicações, da Ciência e Tecnologia e do Planejamento, sendo este último o responsável pela coordenação executiva.

Foi publicado em 24/02/2010 no Diário Oficial da União o Aviso de Seleção Pública de Parcerias MP/MCT/MC Nº 1/2010 referente ao Programa, edital que contém os procedimentos e regras para apresentação de propostas de adesão. Encontra-se aberto o período de inscrições, com prazo até 26/03/2010 para envio eletrônico da proposta.

A concepção, diretrizes e o texto do edital são resultados de um processo de ampla discussão, incluindo consulta pública, realizada de 29/04 a 10/06/09, em que o conjunto de documentos relativos ao Programa esteve disponível para contribuições; chat (conversação em tempo real na Internet) no dia 14 de maio; e audiência pública no dia 19 de maio, em Brasília, com transmissão por videoconferência a 28 localidades.

No dia 28 de outubro, foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto Nº 6.991, de 27 de outubro de 2009, que institui o Programa, no âmbito da política de inclusão digital do Governo Federal. No dia 4 de janeiro de 2010, foi publicado no Diário Oficial da União a Portaria Interministerial Nº535/MP/MCT/MC, de 31 de dezembro de 2009, que resolve as regras operacionais, diretrizes e normas para a execução do Programa,no âmbito da política de inclusão digital do Governo Federal.

O procedimento para adesão de entidades proponentes ao Programa e de solicitação dos recursos oferecidos para os telecentros está descrito no aviso de seleção pública de seleção, disponível para download aqui.
http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/telecentros

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pré-Conferencia Setorial do Audiovisual de 23 a 25/02/2010 - Brasília/DF

De 23 a 25 de fevereiro, será realizada no Hotel Nacional, em Brasília, a Pré-Conferência Setorial do Audiovisual. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, abrirá o evento no dia 24, às 9h, ao lado do secretário Executivo, Alfredo Manevy, do secretário do Audiovisual, Silvio Da-Rin, do presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel, e de representantes do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC) e do Fórum do Audiovisual e Cinema (FAC).
Cerca de 160 pessoas que se inscreveram como candidatos a delegados no site do Ministério da Cultura e nas Assembléias Estaduais realizadas em Roraima, Pará, Bahia, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul participarão durante dois dias de debates, palestras e grupos de trabalho sobre o audiovisual brasileiro na II Conferência Nacional de Cultura.
Credenciamento
Os participantes da Pré-Conferência poderão efetuar seu credenciamento nesta terça-feira, 23 de fevereiro, das 17h às 19h, e na quarta, dia 24, das 8h às 9h30. O credenciamento deverá ser feito pelo próprio participante no local do evento, não sendo aceitas procurações. No ato, delegados e convidados deverão escolher o grupo de trabalho do qual participarão, respeitado o limite de vagas de 20 participantes por grupo, e observando o eixo no qual suas propostas foram enquadradas.
Somente poderão se inscrever como delegados os participantes que constam na lista divulgada pela Secretaria do Audiovisual no dia 19 de fevereiro de 2010, no site http://culturadigital.br/setorialaudiovisual/, elaborada em conformidade com o processo seletivo disciplinado pelos instrumentos normativos que regem a II CNC. Confira a lista.
Programação
Na quarta-feira, dia 24, além da solenidade de abertura, das 9h às 11h, será realizada a aprovação do regimento interno. A partir das 14hs iniciam-se palestras e debates entre os grupos de trabalho e convidados.
No dia 25, quinta-feira, a manhã será dedicada a elaboração de estratégias e a eleição dos indicados para Lista Tríplice do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC). Os 81 delegados da sociedade civil junto aos membros do CNPC participarão da votação. Ao final, cinco grupos de trabalho, sendo um por eixo temático, apresentam três propostas de estratégia elaboradas no dia anterior. A mais votada será encaminhada para a sistematização geral da II CNC.
II Conferência Nacional de Cultura
De 11 a 14 de março, em Brasília, promoverá o debate entre os representantes dos vários segmentos organizados da diversidade cultural brasileira. A Secretaria do Audiovisual espera que nesse evento possam ser debatidas e encontradas outras formas de fazer chegar às diferentes regiões do país a produção audiovisual nacional.
Confira o Regimento Interno e a Programação Completa.
Conheça o Blog da Pré-Conferencia Setorial do Audiovisual e o site da Conferência Nacional de Cultura.
(Ascom SAv/MinC).

Desenvolvimento Cultural na Amazônia

13 de fevereiro de 2009

Desenvolvimento Cultural
Ministro da Cultura, Juca Ferreira, reúne-se com prefeitos do Amazonas para falar dos programas do MinC


Ministro da Cultura e prefeitos do Amazonas
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, propôs aos prefeitos do Amazonas que utilizem os editais dos programas do Ministério da Cultura para fomentar a área cultural da região, durante encontro realizado na tarde desta quinta-feira, 12 de fevereiro, em Brasília, que contou também com a presença do deputado Silas Câmara (PSC-AM).

Juca Ferreira disse que o ministério está integrado ao esforço que o Governo Federal vem fazendo para melhorar e aproximar as relações com os municípios. “Esse é o ano de trabalharmos com os municípios. Até junho, o MinC quer zerar as regiões sem bibliotecas. Estamos trabalhando com as expectativas de federalizar com os municípios, disponibilizando todos os nossos editais”.

O ministro destacou as ações do Programa Mais Cultura e reafirmou o interesse no desenvolvimento das diversas áreas culturais dos municípios, tais como: cinema, com o Cine Mais Cultura, bibliotecas, com os Pontos de Leitura, museus, com os Pontos de Memória, manifestações populares, com os Pontos de Cultura, dentre outros.

Integração


Deputado Silas Câmara
Edson Bessa, prefeito de Manacapuru, município localizado a 40 km de Manaus, pediu apoio à maior manifestação cultural do estado do Amazonas, o Festival de Ciranda. O local do evento, que recebe um público anual de cerca de 35 mil pessoas, durante sua realização, não tem nenhuma outra atividade nos demais dias do ano. O prefeito se comprometeu a inscrever o município nos editais dos Pontos de Cultura, para preencher o espaço com outras manifestações culturais da região.

Para Silas Câmara, os municípios do Amazonas enfrentam desafios constantes de implementação da cultura, seja nas festas culturais, bibliotecas, escola de música, cinema ou teatro. Em alguns municípios como Uarini, por exemplo, a três dias de barco de Manaus, as manifestações culturais foram desaparecendo no decorrer dos anos, pois não há mais secretaria de cultura e educação, sendo que a região, com cerca de 10 mil habitantes, possui a maior reserva ambiental do Brasil, informou o prefeito da cidade, Francisco Togo.

O deputado ressaltou ainda, que cerca de seis municípios muito distantes de Manaus, não possuem nenhum tipo de entretenimento cultural. “Dá pena de ver tanta criança sem nenhuma opção, nossa juventude não tem a oportunidade de assistir a um filme no cinema, veem apenas a televisão aberta, que com o fuso horário, de até 3 horas em relação ao horário de Brasília, assistem programas de adultos”.

Juca Ferreira garantiu levar os recursos, por meio dos editais, aos lugares mais carentes, estimulando a cultura local com a implementação dos Pontos de Cultura. “São mais de 100 mil reais em dois anos, podendo ser renováveis. Com o recurso adquire-se equipamentos digitais, acesso à internet, computador, banda larga, treinamento e equipamentos necessários. Chegou a hora, vamos trabalhar juntos. É difícil, a burocracia é monstruosa, mas todos tem de se inscrever nos editais e enfrentar essa barreira”, disse.

(Texto: Narla Aguiar)
(Fotos: Kleber Fragoso)
(Comunicação Social/MinC)
http://www.cultura.gov.br/site/2009/02/13/cultura-no-norte-2/

domingo, 21 de fevereiro de 2010

BArca das Letras e Rádio NossaCasa em Belém - fevereiro/2010





BArca das Letras e Rádio NossaCasa em Belém









BArca das Letras e Rádio NossaCasa Amazônia na Praça da República - Belém/PA





BArca das Letras em Belém - 21/fevereiro/2010







Mais um dia de incentivo à leitura de mundo em Belém/PA. Foi neste domingo, 21/02/2010, na Praça da República. O Movimento NossaCasa passou três horas com a Rádio NossaCasa Amazônia no ar, transitando em baixo das belas e salvadoras mangueiras da Praça.

Contamos mais uma vez com a parceria do MOVIDA - Movimento pela Vida, liderado pela D. Iranilde Russo, mãe do jovem Gustavo Russo, assassinado por 8 PM's, quando era sequestrado por um bandido vestido de PM. No dia l0 de janeiro último, às 16 horas, fez 5 anos que o jovem Gustavo (27 anos), promotor de eventos, foi friamente executado por homens pagos com dinheiro público e a (des)serviço do Estado e da sociedade paraense. No dia 15/03/2010 será o julgamento de 3 PM's acusados do assassinato de Gustavo, às 8:00 horas, no Fórum Criminal. Compareça e fortaleça nossa luta por justiça e paz!!!

Curta as fotos conosco e mande sua opinião e sugestão. E, não esqueça, seja solidário. Doe livros/revistas/brinquedos e ajude-nos a montar bibliotecas comunitárias BArca das Letras em comunidades ribeirinhas e da periferia da grande Belém. Estamos todo domingo, no gramado, ao lado direito do Teatro Waldemar Henrique, na Praça da República. Ligue no 3081 0494 9616 3432 (D. Iranilde Russo - MOVIDA) e 8445 4815 (Jonas - NossaCasa de Cultura e Cidadania).

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Livros espalhados pela cidade

Livros espalhados pela cidade fazem parte do conjunto de ações que vêm sendo desenvolvidas em Nova Friburgo (RJ), município que conta com a primeira Secretaria de Leitura do Brasil. O profissional de Artes Cênicas e profundo conhecedor das técnicas de contação de histórias, Francisco Gregório da Silva Filho, assumirá a secretaria até o final do mês de março. Ele é servidor público federal do quadro da Fundação Biblioteca Nacional, vinculada ao Ministério da Cultura. Foi coordenador do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) na década de 1990 e atuou como presidente da Fundação Cultural Elias Mansur, no estado do Acre.

Todas as ações para incentivar a prática da leitura em Nova Friburgo estão sendo incrementadas com a criação, inédita, da secretaria municipal específica. Ela foi institucionalizada em dezembro do ano passado, dentro do projeto de reforma administrativa do governo municipal. Mas logo no início de 2009 um trabalho intenso de estímulo à leitura começou a ser realizado, aumentando em 120% a frequência à Biblioteca Municipal (mais de 300 pessoas por dia). Também foram capacitados cerca de 500 professores e atendidas 22 escolas da cidade.

Para a professora, pesquisadora e uma das coordenadoras da Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, Eliana Yunes, “a secretaria agora criada terá status para dialogar com outras secretarias e propor ações no campo da saúde, do meio ambiente, dos transportes, da política habitacional etc”.

Yunes defende que é preciso “ler” nos hospitais, presídios, escolas, paradas de ônibus, salas do Detran etc. “A leitura, sobretudo a literária, pode dar a conhecer uma pessoa a si mesma. E isto faz a diferença na hora de agir”, destaca.

Ela frisa que não há em todo o Brasil uma secretaria similar, embora existam ações importantes de secretarias de educação e de cultura. Para ela, Nova Friburgo tem uma vocação cultural e “esta gestão nova, com um prefeito de 84 anos à frente, soube reconhecer isso”.

Biblioteca móvel
Um ônibus-biblioteca, com acervo de mil títulos, foi, por exemplo, um dos instrumentos de trabalho do escritor e educador carioca Álvaro Ottoni, ex-diretor da Biblioteca Municipal, e convidado pelo prefeito Heródoto Bento de Mello para assumir o cargo de assessor especial do gabinete. Desde o início de 2009, Ottoni e uma equipe de artistas, educadores e outros profissionais vinham executando esse trabalho. Com a biblioteca-móvel, o objetivo é atingir as 136 escolas municipais e mais de 50 particulares espalhadas pelo município. O serviço inclui a capacitação de professores, que é uma das práticas que ajudam na formação de leitores.

Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) revela que uma em cada quatro pessoas entrevistadas acredita que um professor bem capacitado é o fator mais importante para assegurar a boa educação das crianças e jovens do país. A pesquisa foi feita por telefone com 1.350 pessoas de nove regiões metropolitanas brasileiras e de alguns municípios com mais de 50 mil habitantes. O resultado foi divulgado no dia 11 de novembro pelo Movimento Todos pela Educação.

Em Nova Friburgo, o trabalho pró-leitura com os professores e estudantes inclui atividades artísticas, contação de histórias, dramatização, oficinas, música e outras práticas interativas. Além do acervo de livros, o ônibus-biblioteca tem dois computadores, 23 cadeiras, DVD, caixa de som, microfone, videocassete e outros equipamentos.

Segundo Ottoni, “o ônibus fica uma semana na mesma escola ou até um mês, se for o caso”. Depende, também, do tamanho do colégio. O passo inicial é dado com a qualificação, com foco na leitura, dos professores de todas as disciplinas da escola e depois vêm as atividades com os alunos.

A biblioteca-móvel é apresentada aos professores num dia de conselho de classe. Logo em seguida começa a capacitação, que desperta o lado criativo do professor. Para isso, as técnicas do teatro, a música e a contação de histórias são muito utilizadas. “Mostramos como fazer da sala de aula um ambiente propício à criação, ao diálogo, ou seja, uma sala de aula viva. Nesse trabalho, o debate é estimulado e a criatividade, com ênfase na leitura, é despertada. “É um momento encantador, e os professores se transformam mesmo”, diz Ottoni.

O interesse dos 326 alunos da Escola Municipal Francisco Silveira pelo livro e leitura aumentou bastante, após o trabalho de fomento à leitura organizado e levado até as escolas da cidade. Essa é a opinião da diretora Rosângela Oliveira Neves, no cargo há mais de 10 anos. “Em nossa escola, ficamos impactados. Toda a equipe escolar participou do trabalho, que é muito voltado para o lúdico, com dinâmicas de grupo, desenvolvimento da interdisciplinaridade e outras ações”, diz a diretora. Segundo ela, o rendimento dos alunos vem melhorando em todas as áreas.

“O livro é um aprendizado. A gente lê uma vez e aprende o que está escrito. Depois, vai melhorando cada vez mais,” afirma Luiza Salviano de Lima, 12 anos, aluna do 5º ano da Escola Municipalizada José Eugênio Muller, localizada na área rural de Nova Friburgo. Ela atribui o seu encantamento com a leitura à visita da biblioteca móvel à sua escola, à atuação da professora e também o envolvimento da mãe. “Antigamente eu não lia muito”, diz a estudante, que hoje aprecia livros de poesia e de contos de terror.

A menina Andreza Aparecida Ventura Santos, 11 anos, da 4ª série da Escola Municipal Francisco Silveira, relata que depois que ela começou a ler mais, sua nota em Português mudou. “Eu errava muito ortografia.” afirma a estudante. “Falo muito sobre livros com a minha mãe. A biblioteca- móvel incentiva muita gente a ler”, destaca.

Para as professora Zuleika Lessa e Patrícia Neves, que trabalham na área rural de Nova Friburgo, as crianças de suas escolas tiveram grande motivação para o trabalho que une leitura e atividades artísticas. “Talvez a dificuldade que possuem de acesso aos livros e também aos equipamentos eletrônicos seja também uma das causas desse grande interesse que todas demonstraram na ocasião”, assinalam.

Projetos modificadores
As ‘Janelas de Leitura’, construções em forma de chalés de 80 m² que existirão em todos os bairros e distritos de Nova Friburgo, fazem parte do projeto de ações iniciais da Secretaria de Leitura.

Outra ação de destaque é a dos multiplicadores, que espalham livros pela cidade, numa proposta de “esse livro é de quem achou; leia e passe adiante”.

O aumento da frequência à Biblioteca Municipal deve-se muito às várias atividades que vêm sendo colocadas em prática, como o Clube do Livro, que oferece debates sobre a obra; o projeto ‘Dois Dedos de Prosa’, que promove encontro com escritores; a contação de histórias, dentre outras. “A biblioteca está cada vez mais viva”, expressa Álvaro Ottoni.

Leitura da Vida
Fabiano dos Santos Piúba, diretor do Livro, Leitura e Literatura (DLLL) do MinC, não tem nenhuma referência de um município ou de um estado brasileiro que tenha criado uma secretaria específica para a área de leitura. “Essa é uma experiência instigante e ao mesmo tempo uma experiência institucional de uma política pública municipal”.

Para o diretor do MinC, que no período de 2005 a 2007 coordenou as Políticas do Livro e de Acervos da Secretaria de Cultura do estado do Ceará, onde concebeu e coordenou o projeto Agentes de Leitura, os grandes problemas dos cidadãos acontecem nas localidades, de modo que as políticas têm que estar voltadas para esses locais. “Uma política cultural pode mudar não apenas as faces das pessoas, mas também as faces das cidades”, ressalta.

O prefeito de Nova Friburgo concorda: “A leitura não é só de livros, é muito maior. É preciso formar as pessoas a saberem ler. Ler tudo o que está em volta delas: ler o livro, ler a situação, ler a paisagem, ler a vida, ler a conjuntura. Saber ler é saber sentir o que se passa em torno da gente”, enfatiza.

V Encontro Mestres do Mundo em Fortaleza com “Terreirada”




18 de fevereiro de 2010

Lançamento do V Encontro Mestres do Mundo em Fortaleza com “Terreirada”
Evento reunirá 150 mestres da América Latina em Limoeiro no mês de março

A Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID) do Ministério da Cultura, juntamente com a Secretaria da Cultura do Ceará, a Prefeitura Municipal de Limoeiro e a Comissão Cearense de Folclore realizam, no próximo dia 25, em Fortaleza, uma ação cultural com o objetivo de apresentar a 5ª edição do Encontro Mestres do Mundo, cujo tema, este ano, será “Folias e Brincadeiras”.

O Encontro acontecerá entre 17 e 20 de março, no município de Limoeiro, localizado a 198 quilômetros de Fortaleza, e reunirá cerca de 150 Mestres brasileiros e latino-americanos. Nos quatro dias do evento, os mestres das culturas populares se encontrarão para apresentações e trocas de experiências sobre seus saberes e fazeres, reunindo em um único local uma grande diversidade de tradições vindas de várias regiões brasileiras e de outros países.

Estão programadas oficinas e seminários, além de apresentações artísticas em palcos montados na Praça da Igreja Matriz. As atividades do Encontro serão divididas em cinco categorias de Mestres da Cultura: das Mãos (artesãos, bordadeiras, gravadores, etc.); do Corpo (dança, teatro e performances tradicionais); do Sagrado (penitentes, rezadeiras, profetas da chuva, entre outros); do Som (músicos, instrumentistas, luthiers); e da Oralidade (contadores de história, poetas, cordelistas e repentistas).

A Terreirada
Durante o lançamento do V Encontro dos Mestres do Mundo, que acontecerá a partir das 16 horas, será realizada uma “Terreirada”, ação também conhecida como Mestre Convida, ocasião em que um mestre da cultura popular recebe convidados em sua casa, mostrando seus costumes e a sua arte. A anfitriã do lançamento será Dona Nice Firmeza, diplomada Mestre da Cultura, cujas artes são o bordado, a pintura e a gastronomia.

A “Terreirada” acontecerá no sítio em que ela reside, na Via Férrea, bairro do Mondubim, em Fortaleza (CE), que também abriga o Minimuseu Firmeza, e contará com uma apresentação do Boi Ceará de Mestre Zé Pio (Fortaleza).

O Ceará, referência para os estados brasileiros no desenvolvimento de políticas de preservação e promoção do patrimônio imaterial, apresentará, por meio da Secretaria de Cultura do Estado, durante a Terreirada, os sete novos Mestres da Cultura selecionados no último edital da Lei dos Tesouros Vivos. Com o diploma, os novos Mestres são contemplados com um salário mínimo mensal, temporário ou vitalício. Atualmente, o Estado possui 50 Mestres da Cultura reconhecidos pela lei. Além deles, o edital prevê duas outras vagas para o registro de grupos e duas vagas para registro de coletividades (comunidades).

Na ocasião, será apresentada a nova edição do evento pelo diretor de Políticas da Diversidade e da Identidade da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Ricardo Lima, pelo secretário da Cultura do Estado do Ceará, Auto Filho, e pelo presidente da Comissão Cearense de Folclore, também parceira na realização do Encontro de Mestres do Mundo, Clerton Martins.

Ainda durante o lançamento, serão apresentados os produtos do último Encontro (um DVD, um catálogo e o registro em livro das ações educativas) que aconteceu em Juazeiro do Norte, no Cariri, em 2008. Na sequência, será servido um coquetel regional aos convidados.

A anfitriã da Terreirada
Dona Nice é artesã, artista plástica e professora e ministra cursos de desenho, pintura e bordado. Foi a primeira mulher a ingressar na Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) como aluna do Curso Livre do Desenho e Pintura e de Iniciação à História da Arte, ainda na década de 1950. Fundou em 1969, juntamente com o marido, o artista plástico Estrigas, o Minimuseu Firmeza, que fica no sítio onde reside no bairro do Mondubim. O acervo soma mais de 700 obras das mais diversas épocas da história da arte cearense, além de livros e documentos.

Mais informações para a imprensa sobre o assunto com a AD2M Engenharia de Comunicação, pelo fone (85) 3258.1001. Falar com Bruno Sampaio (85) 9605.0462 pelo e-mail bruno@ad2m.com.br

(Heli Espíndola-Comunicação/SID)
http://www.cultura.gov.br/site/2010/02/18/5%c2%ba-encontro-mestres-do-mundo/

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Edital para seleção de projetos em educação até 31/03/2010

Fundação Luterana de Diaconia-FDL está recebendo projetos


A FLD já está recebendo projetos, que serão analisados na primeira reunião de 2010. A data de recebimento é do dia 4 de janeiro a 31 de março.

Os projetos devem ser encaminhados pelo formulário disponível no site da FLD, em Projetos/Fundo de Projetos/Encaminhar projetos www.fld.com.br/encaminhar_projetos



O site também disponibiliza uma sugestão de roteiro para a elaboração de projetos, em Projetos/Fundo de Projetos/Roteiro para projetos http://www.fld.com.br/roteiro_projeto.php

Veja também as perguntas mais frequentes em www.fld.com.br/perguntas



Os projetos encaminhados devem atender as quatro áreas de apoio da FLD:
1. Educação Popular, com ênfase em Juventude;
2. Geração de Trabalho e Renda;
3. Agricultura Familiar e Ecologia
4. Saúde Comunitária, com especial foco na sensibilização e prevenção das DSTs e HIV/Aids


Leia a seguir o detalhamento das quatro áreas, seus objetivos e prioridades de apoio:.

Educação Popular
Objetivo geral:
Apoiar e acompanhar projetos que tematizem questões relacionadas à juventude e a superação da violência, incentivando experiências de trabalho “com” e “de” jovens e a formação de redes juvenis que atuem tanto na formulação como nos modos de operacionalizar políticas públicas.
O apoio atende prioritariamente:
• Formação e Capacitação: formação para o fortalecimento do protagonismo juvenil visando o enfrentamento das múltiplas dimensões da violência e a dinâmica criminal;
• Apoio à criação e o desenvolvimento de metodologias transdiciplinares: apoiar as iniciativas de grupos de jovens e redes sociais no desenvolvimento de linguagens, métodos e tecnologias de intervenção em contextos periféricos (que potencializem conexões entre diferentes áreas do conhecimento, em especial, educação, comunicação, cultura popular e múltiplas dimensões da violência);
• Redes juvenis e troca de experiências: apoio a grupos juvenis e organizações que atuam com jovens que desenvolvam processos sócio-educativos, comunicacionais e produções culturais;
• Incidência em Políticas Públicas e Mobilização: apoio para mobilizações e encontros de jovens, grupos e redes que atuam com esses atores sociais na perspectiva do protagonismo a partir da reflexão e elaboração de políticas públicas.

Na análise e avaliação dos processos de construção de conhecimento, a FLD dará prioridade a projetos que apresentem metodologias, tecnologias e linguagens inovadoras para o trabalho “com” e “de” jovens, estimulando o fortalecimento dos movimentos, redes e grupos juvenis da sociedade civil.

Geração de Trabalho e Renda
Objetivo geral:
Contribuir para a garantia do direito a trabalho e renda através de apoio e acompanhamento a iniciativas comunitárias e de projetos de desenvolvimento sustentável, visando à inclusão social, a incidência em políticas públicas e a redução de desigualdades sociais.

O apoio é prioritariamente para:
• Formação e Capacitação: formação para o fortalecimento das iniciativas comunitárias de geração de trabalho e renda em áreas como gestão democrática e capacitação profissional;
• Apoio à produção e comercialização e a Redes: apoio a iniciativas comunitárias de geração de trabalho e renda voltados à produção e comercialização, principalmente a redes que compartilham processos de produção e/ou de comercialização;
• Articulação, Mobilização e Incidência em Políticas Públicas: apoio para mobilizações e encontros de empreendimentos econômicos solidários e atividades de reflexão e elaboração de políticas públicas.
O público prioritário de projetos de geração de trabalho e renda inclui mulheres, jovens e catadores de materiais recicláveis.

Agricultura Familiar e Ecologia
Objetivo geral:
Apoiar programas e projetos na área de agricultura familiar e meio ambiente visando o desenvolvimento rural integral e sustentável, apoiando o protagonismo dos agricultores, nos princípios da agroecologia, do etnodesenvolvimento e cooperação que propicie vida saudável e realização social e econômica.

A questão da terra deve ser compreendida a partir do tripé “questão agrária”, “questão ambiental” e “questões étnicas”, ajudando a romper propostas que historicamente apagaram as diferenças étnicas e a diversidade cultural, absorvendo-as em classificações genéricas.

As prioridades no apoio a projetos de Agricultura Familiar e Ecologia são:
• Apoio a projetos e iniciativas que contemplam as várias dimensões que viabilizam a permanência na área rural, tais como educação, saúde, crédito, práticas agrícolas sustentáveis.
• Apoiar ações que contemplam o uso integrado e sustentável dos recursos hídricos e florestais, bem como as lutas pela sua preservação.
• Fortalecer a capacidade reivindicatória das organizações dos produtores e produtoras rurais na luta por políticas agrícolas, incorporando os princípios da agroecologia.
• Identificar e apoiar as experiências de agricultura sustentável em áreas de uso comum como nos casos das comunidades quilombolas, reservas extrativistas e terras indígenas.
• Fortalecer redes que promovam a agroecologia como proposta política e que favoreçam a ampliação do debate sobre comercialização, mercado.

Saúde Comunitária
Objetivo geral:
Apoiar projetos na área de saúde, que promovam sensibilização, educação e prevenção com relação a DSTs e HIV/AIDS e que promovam experiências com plantas medicinais e farmácias comunitárias.
Para o período de 2008 a 2010, o apoio a projetos deverá ter seu foco principalmente no enfrentamento da HIV/AIDS, como uma temática transversal nos projetos encaminhados por vários grupos apoiados, como grupos de mulheres, jovens, profissionais do sexo, transgêneros.

Edital seleção 2010 - projetos na área do combate à discriminação e à violência institucional

http://www.fundodireitoshumanos.org.br/edi_co2.jsp

Até 23/03/2010, o Fundo Brasil de Direitos Humanos disponibiliza recursos para projetos de organizações da sociedade civil e de indivíduos em todo o país, buscando acolher a diversidade regional e beneficiar preferencialmente aqueles com menor acesso às fontes tradicionais de financiamento.

A escolha dos projetos obedece a processo de seleção anual, que se inicia com a divulgação de edital contendo os critérios específicos e os prazos para envio de projetos.

O edital 2010 privilegia iniciativas na área do combate à discriminação e à violência institucional, esta última entendida como "qualquer forma de violação a direitos humanos promovida por instituições oficiais, suas delegações ou empresas."

"Combate à violência institucional1 e à discriminação"

O objetivo do Fundo Brasil de Direitos Humanos é promover os direitos humanos no Brasil e sensibilizar a sociedade brasileira para que apóie iniciativas capazes de gerar novos caminhos e mudanças significativas para o país. Nosso compromisso é disponibilizar recursos para apoio institucional e atividades de organizações da sociedade civil e de defensores e defensoras de direitos humanos em todo o território nacional, priorizando aqueles que disponham de poucos recursos ou que tenham dificuldades de acesso a outras fontes.

O proponente deve preencher o formulário que se encontra no menu "formulário" acima
e encaminhá-lo ao endereço do Fundo Brasil de Direitos Humanos, por correio, até o dia 23 de março de 2010. Solicitamos que sejam remetidas duas cópias impressas do formulário preenchido, além de uma versão gravada em CD ou em disquete. Projetos postados após a data acima não serão considerados. O formulário preenchido deverá também vir acompanhado de uma carta assinada por outra organização ou indivíduo recomendando o projeto. Pedimos ainda o envio do nome de duas pessoas, com endereço e telefone para contato, que possam dar referências sobre a organização ou sobre o proponente. Cada organização poderá apresentar apenas um único projeto.

Duelo ao sol: um confronto entre os Fóruns

Duelo ao sol: um confronto entre os Fóruns

Desde 2001, o Fórum Social Mundial e o Fórum Econômico Mundial duelam concepções distintas. Uma das maneiras de se medir as forças de cada um dos lados é pela repercussão que alcançaram. Este é o primeiro de uma série de três artigos sobre este tema.

Antonio Lassance

Desde 2001, o Fórum Social Mundial e o Fórum Econômico Mundial duelam concepções distintas. Uma das maneiras de se medir as forças de cada um dos lados é pela repercussão que alcançaram. Em três artigos, são feitas estimativas sobre a dimensão global de cada um deles, em suas edições de 2010. Os dados refletem, em boa medida, as capacidades do FSM e do WEF em mobilizar pessoas e organizações, de suscitar o debate público e conquistar opiniões favoráveis ou contrárias a suas ideias. O primeiro artigo é sobre a língua dos fóruns e sua presença em vários países.

Primeiro duelo: a língua dos fóruns e seus países

Por que um duelo ao sol?

Entre as várias comparações possíveis entre o FSM (Porto Alegre, Salvador, Madri e várias outras cidades) e o WEF (Davos), uma delas consiste em medir sua dimensão global, a partir de suas capacidades de mobilizar pessoas e organizações, de suscitar o debate público e conquistar opiniões favoráveis ou contrárias a suas ideias.

Uma forma disto ser feito, de modo a se obter resultados numéricos, é rastrear a exposição e a repercussão das informações que podem ser obtidas pelo principal meio de comunicação da atualidade: a internet.

Pelo fato de serem, por definição, espaços de debate, a dimensão discursiva do FSM e do WEF se desdobra, quase que instantaneamente, em dois tipos de produto para a rede: notícias e opinião. Ambas podem ser localizadas e quantificadas com o uso de motores de busca e pela pesquisa nas próprias páginas dos veículos de comunicação.

Escolhido o local do duelo (a internet), foi preciso estabelecer dia e horário para a contenda. Como critério metodológico, esta pesquisa abrangeu as notícias e opiniões que faziam referência a cada um dos fóruns, ou a ambos, durante todo o mês de janeiro de 2010 até o dia seguinte aos seus encerramentos. No dia 1° de fevereiro, por volta das 13 horas, horário de Brasília (meio dia, se desconsiderado o horário de verão), 15 horas em Davos, se iniciou e se concluiu o levantamento de dados sobre estes dois eventos que, desde 2001, confrontam concepções distintas.

A língua dos fóruns

FSM.............................................WEF
Português - 730000................ Português - 189000
Espanhol - 370000................ Espanhol - 416000
Inglês - 143823................ Inglês - 3600000
Francês - 109000................ Francês - 226000
Alemão - 76800................. Alemão - 523000
Italiano - 9180................... Italiano - 10900
Total 1438803............... Total 4964900

Fonte: todas as tabelas foram organizadas pelo autor deste artigo com base em dados de pesquisa avançada do Google, com testes de consistência realizados no Altavista, Hotbot, AllTheWeb. Detalhes sobre a metodologia, para os interessados, serão disponibilizados em página cujo link estará indicado no último artigo.

O WEF teve quase três vezes e meia (3,45) mais exposição do que o FSM (WEF/FSM), nas línguas pesquisadas. O único caso em que o FSM superou o WEF foi em língua portuguesa, por conta da repercussão brasileira (há razões não tão óbvias sobre isso e que serão explicadas nos artigos seguintes).

FSM x WEF (percentuais de exibição)

Fórum %
FSM 22,47
WEF 77,53
Total 100

FSM.............................................WEF
Português - 51,03%.................... Inglês - 72,51%
Espanhol - 25,86%........................ Alemão - 10,53%
Inglês - 10,05%........................ Espanhol - 8,38%
Francês - 7,62%........................ Francês - 4,55%
Alemão - 5,37%........................ Português - 3,81%
Italiano - 0,07%........................ Italiano - 0,22%
Total 100,00%....................... Total 100,00%

A vantagem do WEF se deve à exibição obtida em países de língua inglesa, que representa quase 80% de tudo aquilo que dele se informa ou comenta. É aí que a distância se torna abissal. O FSM tem apenas 10% de suas notícias e opiniões produzidas e divulgadas em inglês, enquanto o WSF tem, nesta língua, mais de 70% (72,51%) de suas aparições. Mais de 75% do que se produz sobre o FSM aparece em Português ou Espanhol, mas em números absolutos bem menores. Não fosse por tal diferença, os dois fóruns estariam praticamente empatados.

Comparados a outros assuntos, pode-se ter uma medida relativa da dimensão de cada fórum. O tema do Haiti, sem dúvida um dos evidentes – se não o mais – da agenda pública internacional no último mês, foi 368 vezes maior que o FSM e 107 vezes maior que o WEF. O assunto “Barack Obama” foi 113 vezes mais repercutido do que o FSM e 38 vezes maior que o WEF. A guerra do Iraque foi 98 vezes mais noticiada e debatida que o FSM e 28 vezes mais do que o WEF. Estes números não demonstram irrelevância, principalmente se comparados a outros também de grande exposição. Por exemplo, o FSM teve exibição maior que a metade (0,6) da recebida pela questão do acompanhamento, por parte da Organização das Nações Unidas, aos programas nucleares dos mais diversos países. O WEF foi exposto mais do que o dobro deste mesmo tema.

Análise por países

País............................FSM..........................WEF
Brasil........................... 53%.......................2,88%
EUA, UK,
Austrália e outros........... 15%.......................77,88%
França............................ 11%....................... 3,33%
Espanha........................ 10%....................... 3,01%
Alemanha...................... 7%....................... 10,58%
Argentina....................... 2%........................ 0,44%
México........................... 2%....................... 1,65%
Itália.............................. 1%........................ 0,24%
Total............................ 100%......................100,00%

O Fórum Social Mundial (FSM) ocupa um espaço significativo, mas ainda bastante concentrado no Brasil. Mais da metade do que se produz sobre o Fórum é feito aqui. Os dados confirmam, portanto, o desafio de se atrair uma maior projeção internacional, sob o risco dele consolidar-se como um fórum eminentemente brasileiro, o que não faria bem à denominação “mundial”.

Em comparação, o WEF é bem mais concentrado. Apesar de ocorrer em Davos, na Suíça, ele bem pode ser qualificado como um fórum angloamericano, dada a concentração de quase 80% nos EUA e (bem menos) nos países da comunidade britânica. O fato das duas maiores praças financeiras internacionais e suas respectivas bolsas estarem localizadas em Londres e Wall Street associam-se muito diretamente ao grande interesse pelas discussões sobre os rumos da economia internacional, anualmente discutidos em Davos por chefes de Estado, representantes das maiores corporações e grandes financistas.

Se, por um lado, a exposição do FSM em países de língua inglesa é pequena (15%), por outro ela já supera a de um país que tradicionalmente teve importante papel nas várias edições do Fórum: a França, que respondeu por 11% de sua exposição em 2010. A presença constante de franceses de projeção internacional, no meio intelectual, político e jornalístico, e a cobertura feita pelo “Le Monde Diplomatique” certamente ajudam a explicar o destaque do FSM entre os franceses.

Proporcionalmente, o número de notícias e opiniões veiculadas por aquele país poderia ser considerado elevado, tendo em vista, por exemplo, que a população da França é menor que a brasileira. Mas é baixa se tomada em conta a produção informacional de cada país na rede.

A comparação entre os percentuais de FSM e WEF entre cada país pode servir como um indicador aproximado do grau de engajamento em cada um dos fóruns. Por exemplo, França, Espanha, Argentina, Itália e México exibem uma quantidade maior de matérias sobre o WEF do que para o FSM, mas sua participação no conjunto de exibições sobre o FSM é mais relevante do que para o WEF.

A Espanha, que já havia recepcionado, em 2006, debates do Fórum sobre migrações, em 2010 demonstrou uma participação expressiva (10%), próxima à francesa.

Conclusões importantes do primeiro duelo
A disputa é dura e o WEF, pelos atores que reúne (mais ricos e mais poderosos), leva vantagem. Na batalha de Davi contra Golias, com um adversário cujo tamanho é três vezes e meia maior, os ataques do FSM dependerão muito de sua futura pontaria.

O FSM conversa mais em Português e Espanhol. O WEF fala muito mais em Inglês. Tudo bem, por enquanto, mas vai ser preciso diminuir esta distância. O WEF está mais exposto publicamente do que o FSM, principalmente pelo volume gigantesco de informações produzidas e disponibilizadas pelos EUA. Vai ser preciso inventar alguma coisa maior do FSM por lá.

O FSM é menos concentrado do que o WEF, “pero no mucho”. Por seu formato aberto, o FSM tem mais facilidade de ser construído a partir do local para o global, enquanto o WEF, dado seu formato fechado, tem características “de cima para baixo” (“top-down”). O FSM está mais para aldeia global. O WEF está mais para reunião de cúpula. Azar o deles.

Há duas frentes de batalha: uma consiste em manter e talvez ampliar as edições descentralizadas, com sedes espalhadas por todos os continentes, pois isso claramente facilita a atenção e as possibilidades de cobertura por militantes, organizações, interessados e curiosos que vivem nos países e localidades mais próximas. Fazer o próximo fórum em Dakar, no Senegal, é importante para se firmar o Fórum no Continente Africano, mas seus embates precisam ser travados igualmente nas Américas, na Europa e na Ásia. A segunda é intensificar o time de produtores de notícias e de opiniões sobre o FSM, de modo a alimentar a rede e superar, em repercussão, não estritamente do WEF, mas muitos dos assuntos que têm tido uma supremacia conservadora no debate para o grande público.



Antonio Lassance, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), professor de Ciência Política e assessor da Presidência da República. É um dos autores do livro “Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento”.

http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4542

O DOMÍNIO GLOBAL DA INTERNET

Duelo ao Sol 2: FSM x WEF diante da "mídia das mídias" (internet)

Neste segundo artigo da série de balanços sobre a visibilidade do FSM, comparado a Davos, se analisa o peso dos fóruns na internet e o déficit de atenção das agências internacionais. A boa notícia é que o FSM tem espaço muito mais generoso no meio de comunicação que mais cresce no mundo do que com os meios de comunicação tradicionais.

Antonio Lassance

O DOMÍNIO GLOBAL DA INTERNET

A internet é hoje o principal meio de comunicação mundial. Ela já engoliu uma grande fatia do espaço ocupado até agora pela TV, pelo rádio e pela mídia impressa, incorporando-as ou canibalizando-as. Em muitos países, como o Brasil, o tempo gasto diante dos computadores já supera o da TV. Mesmo nos casos em que tal ainda não acontece, é possível que a realidade já tenha sido modificada por completo no curso de 5 anos (para países do G-20, por exemplo). De todo modo, os veículos mais tradicionais já promovem a migração de seus conteúdos, inclusive seus acervos, para as plataformas “online”, onde têm mais chance de serem vistos e revistos pelo público. Está em curso uma “mudança sem retorno”, como disse o professor Venício Lima (em artigo publicado na Carta Maior).

Ao reunir e organizar todas as outras mídias sob o seu guarda-chuva, a internet torna-se critério cada vez mais relevante para a análise da visibilidade global de fenômenos sociais e de temas da agenda pública internacional. É o caso do Fórum Social Mundial (FSM) e do Fórum Econômico Mundial (WEF).

Bernardo Kucinski foi um dos primeiros a perceber que a rede vinha assumindo papel decisivo na articulação de organizações e movimentos sociais. Para ele, o próprio FSM “certamente não teria existido sem a internet” (“Jornalismo na era virtual”, Fundação Perseu Abramo/Unesp, 2005, pág. 76).

A internet representa uma mudança de qualidade na relação entre as pessoas e os meios de comunicação. Mas o tamanho desta mudança merece análises mais específicas e a quantificação de seus fenômenos, de modo a termos parâmetros mais claros sobre essas coisas extraordinárias que estão acontecendo bem diante de nossos olhos.

Por exemplo, toda vez que um assunto é veiculado, ele aparece como notícia ou opinião. A dicotomia é meramente didática, pois, na maioria das vezes, ambas vêm misturadas. Mais do que qualquer outro meio, a internet exibe e mantém disponível uma imensa quantidade de informações que podem ser recuperadas pelos usuários, a qualquer momento. O acervo de informações que podem ser buscadas representa um indicador da importância dada a um tema por aqueles que produzem informações. De outro, a visibilidade de uma informação, rastreada por motores de busca, é dada pelas preferências do internauta quanto a temas e fontes de informação. Quanto mais prestigiada a fonte, mais ela é replicada e, portanto, encontrada. Mais facilmente poderá ser recuperada.

Há um grande número de questões cuja exposição tem picos de atenção e depressões, quando entra em estado vegetativo ou morre de inanição. O conjunto de informações disponíveis pode ser calculado por país de diferentes maneiras. A seleção oferecida pelos motores de busca, que as identifica conforme os domínios (“br” para Brasil, “it” para Itália, “uk” para o Reino Unido, e assim por diante) é apenas uma delas. O primeiro resultado nos oferece um número total (N) de páginas produzidas sobre todos os assuntos, em determinado período. O segundo resultado permite saber o volume total (n) do que um país produz para a rede.

Uma sintaxe apropriada, depurada de resultados que aparecem numa busca, mas que não se relacionam ao tema (se o motor “supõe” além do que se quer e peca por excesso), nos diz quantas vezes um assunto pontua e fica disponível para os usuários. Sabe-se que os motores de busca têm um defeito básico: eles não conseguem rastrear todas as páginas existentes. Todavia, este defeito é um indicador importante: não aparecem páginas que não tiveram um número razoável de acessos e não produziram links em outras páginas. Para os motores de busca, se os usuários não deram “bola” para aquela informação, ela é irrelevante. Ao invés de ser um problema, isso torna o critério do motor ainda mais precioso para uma pesquisa sobre visibilidade.

O PESO DOS FÓRUNS NA INTERNET

Neste artigo, começamos com um cálculo de um indicador baseado no número de notícias sobre o FSM sobre o total de informações minimamente relevantes, de qualquer tipo (as de entretenimento e as de cunho pessoal, inclusive), produzidas num mesmo período (1/1/2010 a 1/2/2010), em vários países. Apelidamos esta taxa de informações para a internet de TI-2.

A taxa brasileira para o FSM alcançou quase 1% de tudo o que se expôs na internet a partir do Brasil. Sua TI-2 para o WEF também foi elevada. O Brasil, portanto, foi um dos que mais discutiu os dois fóruns.

As taxas da Espanha e França foram mais de dez vezes menores, podendo ser arredondadas para 0,1%. Parece baixo, mas é três vezes maior do que a taxa de participação do rival, o WEF, em relação a tudo o que se produziu sobre outros temas nos EUA, UK e Austrália. A Itália, embora tenha produzido pouco em relação ao FSM, conseguiu um empate com em seu TI-2 do WEF.

De todo modo, o peso total da exibição de ambos os fóruns na internet foi baixo, só sendo relevante se comparados com questões mais específicas da política e da economia (como foi exemplificado, no artigo anterior, com o tema do acompanhamento da ONU aos programas nucleares). Os dados são coerentes com o que se percebe intuitivamente na internet: não há uma quantidade pequena de assuntos que concentram a atenção de todos, e sim muitos assuntos concentrando alguma ou pouca atenção de muitos. O interesse ocorre de maneira concentrada apenas em comunidades que se formam por afinidade de perfil, ou quando aparecem assuntos meteóricos (ou “virais”), espetaculares (como os escândalos de corrupção) ou catastróficos (tsunamis, terremotos, furacões, guerras).

Países..........TI-2 do FSM..........TI-2 do WEF
___________________________________
Brasil..............0,96%..................0,25%
___________________________________
Espanha.........0,09%..................0,12%
___________________________________
França............0,08%..................0,11%
___________________________________
México............0,04%..................0,17%
___________________________________
Alemanha.......0,04%..................0,26%
___________________________________
Argentina........0,03%.................0,04%
___________________________________
Itália...............0,01%.................0,01%
___________________________________
EUA, UK,
Austrália.........0,00%.................0,03%
___________________________________
Total...............0,01%.................0,04%
___________________________________

Fonte: tabela e cálculos do autor com base em dados de pesquisa avançada do Google, com testes de consistência realizados no Altavista, Hotbot e AllTheWeb.

A mediana do FSM, que divide esta distribuição de países ao meio, é da ordem de 0,4%, enquanto a do WEF está próxima de 0,12%. Portanto, a visibilidade do WEF é cerca de 3 vezes maior do que a do FSM, comparada com o conjunto de assuntos expostos na internet em cada país. O dado é consistente com o resultado calculado no artigo anterior, que mostrava o WEF 3,45 vezes mais exposto, se comparado ao FSM, em números absolutos de exibições.

O DÉFICIT DE ATENÇÃO DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS DE NOTÍCIAS

FSM
_____________________________________
BBC..........Reuters.....CNN........AFP..........Total
_____________________________________
5................ 17.......... 0 ............ 2 .............. 24
_____________________________________

WEF
______________________________________
BBC..........Reuters....CNN........AFP...........Total
______________________________________
909..........258227.... 269........ 70 ...........259475
______________________________________
Fonte: tabelas do autor com base em dados de busca avançada do Google, com testes de consistência realizados nos motores de busca das próprias agências. A sintaxe de pesquisa incluiu o uso da denominação do Fórum em línguas: Português, Espanhol, Inglês, Francês, Italiano e Alemão, tanto no Google quanto nos motores de busca das agências.

A cobertura das agências internacionais de notícias foi francamente favorável ao WEF, em detrimento do FSM. Houve apenas 24 matérias para o FSM e 259.475 para o WEF, o que corresponde a 10.811 vezes mais cobertura para Davos.

O hiato entre a exibição pela internet e a feita pelas agências pode ser chamado de déficit de atenção da mídia internacional. No caso, um brutal e injustificável déficit.

A transformação desta diferença em um indicador pode ser dada, de forma simples, pela diferença das diferenças, isto é, a diferença entre a exibição do FSM e WEF na internet (D1) e a diferença entre o FSM e o WEF na cobertura das agências (D2). O déficit de atenção será um número entre zero e um, sendo que, quanto mais próximo de zero, menor o déficit (a diferença); quanto mais próximo de um, maior o déficit de atenção. Em termos algébricos, Df = 1- (D1 / D2).

O critério considera não a importância que atribuímos a cada fórum, mas, objetivamente, o alcance de suas repercussões no principal meio de comunicação dos países onde estão localizadas as próprias sedes dessas agências.

A diferença é puxada sobretudo pela agência Reuters (15 mil vezes mais matérias sobre o WEF), mas é grande também na BBC (quase 182 vezes mais, em favor do WEF). A menor diferença vem da France-Press, 35 vezes, mesmo assim elevada, se lembrarmos que o pior dado do FSM na internet, nos países de língua inglesa, é de uma exibição para cada 25 do WEF.
Até o New York Times teve melhor cobertura do FSM do que a Reuters e do que a BBC: 8 matérias sobre o FSM, contra 723 do WEF (90,37 vezes mais).

Ainda mais incrível: o Wall Street Journal fez 2 matérias sobre o FSM, contra 823 para o WEF (411,5 vezes mais) – bem mais que a Reuters, que em tese deveria ter um foco mais amplo do que apenas em negócios e finanças. Afinal, sua assinatura diz “negócios e finanças, as últimas dos Estados Unidos e notícias internacionais” (“business and finance, breaking US & international news”).

O dado, por si só, é significativo do poder de fogo da Reuters e sua gigantesca capacidade de produzir notícias, traduzi-las e publicá-las em inúmeras línguas, seguida da BBC.

O déficit calculado é da ordem de 0,99, ou seja, extremamente elevado.
Isso demonstra que a preferência das agências internacionais é absurdamente descalibrada mesmo em relação ao seu público preferencial de clientes de notícias. Demonstra também que as agências não apenas dão pouca atenção ao FSM. Menosprezam-no.

O FSM é deixado muito aquém do peso que já conquistou na internet, enquanto o WEF é inflado muito além da real importância a ele atribuída pelo público que acessa a rede.

CONCLUSÕES DO 2° DUELO:

O cálculo do déficit de atenção ao FSM e dos excessos quanto ao WEF suscitam, antes de qualquer conclusão, a hipótese de que parte da supremacia na visibilidade de Davos se deve justamente à sua superexposição pelas agências de notícias. Caracteriza-se um verdadeiro bombardeio pró-WEF.

Duas saídas podem ser cogitadas para enfrentar o problema. Uma seria a de atrair a atenção das agências, pelo menos de alguma delas. Entretanto, todo esforço pode no máximo aumentar um pouco a exibição do FSM e diminuir alguns milímetros da imensa distância entre as coberturas dos dois fóruns.

A segunda, igualmente difícil, é multiplicar a capacidade de comunicação do FSM, tanto robustecendo as agências e grupos de comunicação a ele já associados quanto desenvolvendo projetos de comunicação com grupos de mídia alternativa de diversos países. Jovens estudantes, profissionais de comunicação, jornalistas independentes (a começar pelos que foram desempregados pela crise, na Europa e EUA) e tantos outros podem ser trazidos para atuar junto ao FSM, antes, durante e depois.

O fato é que a batalha das ideias tem na comunicação um de seus campos mais importantes. Por enquanto, a situação é de um verdadeiro massacre, dado o poderio das agências internacionais de notícias. Mal comparando, por enquanto é uma batalha de aviões bombardeiros contra estilingues.

A boa notícia é que iniciativas como o FSM têm espaço muito mais generoso no meio de comunicação que mais cresce no mundo do que tinham com os meios de comunicação tradicionais, dos quais as agências são perfeitas representantes. O que ainda não se sabe é por quanto tempo essa janela de novas possibilidades continuará aberta.



Antonio Lassance, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), professor de Ciência Política e assessor da Presidência da República. É um dos autores do livro “Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento”.

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4545&alterarHomeAtual=1

A democracia moderna: a corrupção e a estética da moeda

A democracia moderna: a corrupção e a estética da moeda

A ideologia dominante na sociedade contemporânea é a dos novos ricos. O novo rico é aquele que conhece o preço de todas as coisas mas desconhece seu valor. Sob seus auspícios, a educação produz uma cultura embotadora da sensibilidade e do pensamento.

Olgária Mattos

Favorecimentos ilícitos, informações privilegiadas, tráfico de influências, gratificações particulares, desvio de verbas públicas, suborno, omissões por interesses próprios ou partidários, formação de cartéis e negligências várias são, nas democracias modernas, práticas de corrupção e, como tais, sujeitas às leis que regulam infrações. Deixando, pois, à Justiça a função de julgar, absolver ou condenar o Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, sua detenção suscitou, como veiculado pela mídia, júbilo, como ocorreu também com a do ex-governador Paulo Maluf, a dos proprietários da Daslu ou o da Schincariol respectivamente. Os dominantes não estão acima da lei. Como, desde o impeachement do ex-presidente Fernando Collor e até o momento, o fenômeno só se tem ampliado - não se tratando apenas de segredo de informação antes, maior visibilidade agora -, compreende-se que as diversas figuras da corrupção não são fato isolado, mas atravessam a sociedade inteira.

Identificando no capitalismo contemporâneo dispositivos que colocam as práticas autorizadas no limiar da ilegalidade, o filósofo W.Benjamin anotou: "o valor venal de cada poder é calculável. Nesse contexto só se pode falar de corrupção onde esse fenômeno se torna excessivamente manipulado. Tem seu sistema de comando num sólido jogo entrelaçado de imprensa, órgãos públicos, trustes, dentro de cujos limites permanece inteiramente legal". ("Imagens de Pensamento", Rua de Mão Única).

O dinheiro como valor hegemônico na sociedade contemporânea é suposto promover a ascensão social, baseada esta exclusivamente em critérios econômicos e no prestígio do dinheiro. Em seu livro "O Processo Civilizatório", Norbert Elias analisa os primórdios da "revolução burguesa" na França, indicando a democratização dos costumes de corte. A burguesia, no esforço de alcançar uma legitimidade que não fosse a do dinheiro que ainda não se impusera como valor, procurou "aristocratizar-se", adotando a etiqueta e "as boas maneiras". Como lhe faltava o universo das tradições e dos méritos da nobreza, esforçou-se para ascender aos bens culturais. Mas, com a institucionalização da sociedade de consumo, os bens culturais que exigiam iniciação para serem compreendidos em suas linguagens próprias - como as artes e os saberes literários - foram sendo abandonados e passaram a se reger pela obsolescência constante.

De onde o advento de "modas intelectuais". A ideologia "novo-rico" prescinde até mesmo do "verniz da cultura". Porque a ideologia dominante na sociedade é a da classe dominante, a contemporânea é a dos "novos ricos". O "novo rico" é aquele que conhece o preço de todas as coisas mas desconhece seu valor. Sob seus auspícios, a educação produz uma cultura embotadora da sensibilidade e do pensamento, pois é entendida pela ideologia "novo rico" como "serviço" e mercadoria mais ou menos barata dos quais o novo rico é cliente e consumidor.



Olgária Mattos é filósofa, professora titular da Universidade de São Paulo.
Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4548&boletim_id=648&componente_id=10836

Nobreza de araque e ladrões engravatados

Um dos artifícios de proteção dos mais ricos e influentes é o de chamar furtos, apropriações indébitas e coerções de crimes de ‘colarinho branco’, isto é, os que são cometidos pelas autoridades de Estado e pelos burgueses engravatados.

Luís Carlos Lopes na Revista Carta Maior
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4544&boletim_id=648&componente_id=10840


Há quem ache estranho a dificuldade brasileira de se tratar pessoas que ocupam cargos públicos mais elevados ou dispõem de grandes recursos financeiros como se fossem cidadãos comuns. Estes últimos, isto é, a maioria, quando cometem crimes são processados, presos e tem que responder pelos seus atos. Se forem mais pobres ou mais negros são logo enviados para presídios e outros depósitos de gente, sob as penas da lei. Não raro, são executados nas ruas, antes de viverem seus infernos judiciais e prisionais. Os valores e as propriedades das elites, bem como a cor da pele e o pertencimento a famílias ou grupos políticos e sociais influentes garantem maior impunidade.

O mesmo crime tem respostas estatais diversas. Um dos artifícios de proteção dos mais ricos e influentes é o de chamar furtos, apropriações indébitas e coerções de crimes de ‘colarinho branco’, isto é, os que são cometidos pelas autoridades de Estado e pelos burgueses engravatados. Diferenciando-os por meio de um nome pomposo, tem-se pronta uma estratégia para encobri-los. Os mecanismos reais existentes, usados pela velha máquina de Estado, estão muito distantes do edifício das leis e normas processuais. Vários procuradores e juízes democratas e defensores da virtual cidadania brasileira fazem sua parte. Tentam conseguir que a lei seja cumprida com equidade e que as elites sejam punidas. Há, felizmente, juízes que decidem respeitando a lei e o consenso crítico da população. Outros agem em sentido contrário, derrubando decisões, usando as tecnicalidades jurídicas para ofender o senso básico da racionalidade e da moralidade etc. Em suma, ajustando-se as situações encontradas aos interesses políticos e sociais que se escondem nas sombras do mesmo Estado.

Quando ocorre o recolhimento à prisão de um banqueiro que roubou milhões e a condenação de autoridades que participavam na mesma quadrilha, isto ganha as manchetes da grande imprensa. O espanto é porque tal fato consiste em algo inusual no Brasil. Os pequenos progressos dos direitos de cidadania são comemorados pelos democratas do país e odiados pelas elites. Estas gostariam de jamais serem condenadas por nada. Afinal, prisão é para pobre, preto e para quem mora longe. Por isso, eles usam dos seus privilégios para não irem para cadeia, mesmo condenados ou pegos em fragrante delito. Quando isto ocorre, a explicação está, por exemplo, na existência de um confronto entre o Estado e o criminoso ou um clamor social latente que chega de algum modo às grandes e pequenas mídias, pressionando nesta direção.

Na letra da lei, todos são iguais. Na prática da mesma, alguns são menos iguais do que outros. Nada disto é novo. Repete-se melancolicamente há muito tempo, remontando às origens do Estado e da Sociedade no Brasil. Todos sabem que é assim e muitos acreditam que assim sempre será. Isto se relaciona ao fato de que os compromissos assumidos nas mudanças históricas do país jamais foram rasgados. Mudar sem que as estruturas de poder sejam alteradas em profundidade é um mandamento do devir brasileiro. A impunidade das elites é coisa antiga que vem se renovando e se readaptando às novas circunstâncias que se colocam em cada contexto.

Ainda existem traços nobiliárquicos na formação social brasileira. A ocupação de altos postos de Estado é entendida como uma bruta ascensão social, política e ideológica. Estar neles por ter sido eleito ou por pertencer a uma das complexas clientelas do poder é compreendido por alguns como um salvo-conduto. Isto inclui fazer o que se bem entende, inclusive furtar o erário público ou intermediar a ação de empresários ladrões, lucrando por fora. Essas pessoas acham que a lei é para os outros e não se aplica ao comportamento daqueles que são um simulacro de nobreza togada. Esses pseudonobres, mesmo que sejam simples ladrões, contam com a pompa e a circunstância de seus cargos, suas relações de influência e os privilégios dados a eles pela própria legislação. São nobres de araque. Todavia, eles têm poder de fato e incontáveis meios de se proteger.

O Império e a ordem nobiliárquica da época foram derrubados, em 1889. O governo de Pedro II, apesar de esforços dos seus entusiastas, jamais poderá ser apartado do passado escravista brasileiro. Mesmo tendo mandado sua filha assinar o decreto da Abolição, a velha monarquia não poderá apagar sua forte ligação com a velha instituição escravista, em crise no mundo da época, muito antes de chegar ao fim no Brasil, em 1888. O golpe de Estado militar que inauguraria a república viria um ano e meio após. Os velhos barões imperiais transformaram-se na classe de proprietários de terra, agora sem escravos no velho sentido. Contudo o poder da terra conferiu a eles algo similar ao antigo poder nobiliárquico. As coisas mudaram, mas não muito. A terra não foi repartida e dada aos escravos, bem como lhes foi negada a instrução básica.

Foi no governo de Pedro II que as bases do Estado brasileiro foram assentadas, bem como alguns aspectos da vida social, política e cultural do Brasil, de alguma forma ainda presentes. A partir daí, todas as reformas que ocorreram nos últimos cento e cinqüenta anos se desenvolveram nos limites deste quadro, nunca inteiramente superado. Por aqui, como em toda parte, o passado dá um jeito de se manter no presente e influir no modo que a história segue seu curso. A luta pelos direitos coletivos e individuais de cidadania continua, como nunca, bastante atual.



Luís Carlos Lopes é professor e autor do livro "Tv, poder e substância: a espiral da intriga", dentre outros

NossaCasa no olhar do ICMBio - Unidade do Tumucumaque


Nos dias 08, 09 e 10 de dezembro de 2009, o Conselho Consultivo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque esteve na cidade de cidade de Amapá/AP, para realizar atividades da sua 12ª. Reunião Ordinária. A pauta da reunião, que aconteceu no dia 08, teve como um de seus principais momentos a Mesa Redonda que discutiu a Política Agrícola para o entorno do Parque.

Estiveram presentes, além dos conselheiros de diversas entidades, o senhor José Ribamar de Oliveira Quintas, Secretário de Estado de Desenvolvimento Agrário; o técnico José Maria Pantoja Vaz, representante do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP; o pesquisador Rogério Machado Alves, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA e o senhor Ilson Magave Ramos, representando a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Amapá – FETTAGRAP, que expuseram suas perspectivas e suas ações institucionais a respeito das questões que envolvem o desenvolvimento agrícola no Amapá.
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Este debate suscitou bastante participação e interesse dos Conselheiros do Parque, que convivem diretamente com os problemas e limitações apontadas na fala dos representantes. A ocasião foi oportuna para se esclarecer dúvidas, fazer sugestões de ações para as entidades representadas na Mesa Redonda e também tecer algumas críticas compartilhadas pelos presentes, na expectativa de que os assuntos abordados sejam considerados pelos órgãos responsáveis por formular, implementar e apoiar atividades agrícolas no estado

No dia 09 os Conselheiros participaram de um Curso de Legislação Ambiental, com foco para as atividades atualmente desenvolvidas no Parque Nacional e em seu entorno, ministrado por Ludmila Caminha Barros, Mestre em Economia Fundiária (Master of Land Economy – MLE/Universidade de Aberdeen - Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte), que possui bastante experiência com orientação legal para organizações governamentais e não governamentais, de classe e comunitárias na Amazônia.

Este curso era uma das demandas mais recorrentes apresentadas pelos Conselheiros, com o objetivo de facilitar a compreensão dos preceitos jurídicos que regulam as atividades do PNMT e seu entorno, além de entender as permissões e possibilidades legais do desenvolvimento desta região.

A última atividade desenvolvida pelos Conselheiros no contexto da 12ª. Reunião foi a visita ao Distrito de Lourenço, município de Calçoene/AP, para conhecer a área de exploração mineral da Cooperativa de Garimpeiros do Lourenço – COOGAL, entorno direto do PNMT. Foi a primeira vez que o Conselho do Parque esteve no Lourenço e o momento foi usado como o início de uma maior aproximação entre esta instância de gestão do Parque e as entidades atuantes no Distrito. A COOGAL, através do seu presidente, o senhor Antônio Eudes, conhecido localmente como Barão Branco, recepcionou os Conselheiros e proporcionou o diálogo sobre as atividades da Cooperativa no Lourenço, a fragilidade social da região e expôs o interesse em conhecer mais sobre a gestão do PNMT, mostrando-se aberto para futuras atividades em parceria.

Alguns dos momentos mais estimulantes da 12a. Reunião ficaram por conta de dois convidados especiais, o Jonas Banhos e a Rita, articuladores do movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania, que participaram das atividades de dezembro do Conselho, levando sua sala de leitura e sua radio para os Conselheiros exercitarem a participação e o envolvimento. O NossaCasa encheu de poesia e reflexão todas essas atividades, mostrando que é possível participar ativa e construtivamente das mudanças que desejamos, sem endurecer o nosso olhar.

Por Cassandra Oliveira às 10:28 do dia 22/12/2009.

Veja fotos no blog http://montanhasdotumucumaque.blogspot.com/

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Palavras de Esperança


"Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente. (...)

(...) Vamos rir, chorar e aprender. Aprender especialmente como casar Céu e Terra, vale dizer, como combinar o cotidiano com o surpreendente, a imanência opaca dos dias com a transcendência radiosa do espírito, a vida na plena liberdade com a morte simbolizada como um unir-se com os ancestrais, a felicidade discreta nesse mundo com a grande promessa na eternidade. E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra."

Leonardo Boff, em "Casamento entre o céu e a terra'. Salamandra, Rio de Janeiro, 2001.pg09

www.leonardoboff.com

Política X Literatura

Política X Literatura

Acerca das sacanagens da canalha política da cidade que me viu nascer, tenho recebido alguns e-mails de leitores – sobretudo do Jornal Gazeta, o qual colaboro – procurando saber qual minha opinião diante dos fatos que tem acontecido na gangorra política que vem trucidando a dignidade do que se pode chamar de “disputa eleitoral em Garanhuns”. Vejo-me então numa situação complicada. De imediato, porque na coluna (com escoliose?), do mensário que propus escrever, restringi meu espaço exclusivamente às minhas impressões de leitura, comentar obras literárias, publicar meus contos, fazer apresentação de escritores; enfim, discutir Literatura e/ou as manifestações artísticas locais ou não etc. Desta forma, não quero fazer de minha coluna um palanque para partido ou político que venha, a pouco custo, querer ganhar minha simpatia. Se sou neutro? Não, nunca! Não acredito em homem neutro nem tampouco homem apolítico. Apenas penso que só cabe a uma pessoa que consagra sua alma à Literatura se colocar no meio de caprichos políticos quando o “fazer política” neste município deixar de ser um comício de ponta de beco para, de fato, se tornar um espaço de discussões de idéias e de propostas que possam realmente resolver a escassez de emprego em nossa cidade, bem como a diminuição da criminalidade, da violência e da fome; oportunizando com isso, o direito à cidadania, a uma vida digna, que mantenha respeito para com a moral humana do indivíduo.





Pergunta-se, à vista disso: é possível ao escritor isentar-se da política? Para quê escrever? Tem como alguém que escreve se fechar em uma redoma que não deixe que sua escrita seja ferida pelo contexto social ao qual esteja inserido? Estas são questões que desembocam sempre na máxima interrogativa: “Por que escrever?” Aí está. Acredito que talvez seja mais fácil buscar responder a uma pergunta como esta do que querer entender o risco que se corre ao tornar a própria escrita uma mera via de panfletagem política. Digo apenas que escrevo porque sou egoísta, puramente. O escritor George Orwell, dizia que a espécie de egoísmo que surge no escritor, nasce do “desejo de ser comentado, de ser lembrado após a morte [...] É uma falsidade fazer de conta que este não é um motivo forte”. Porém, vou mais longe ainda. Escrevo porque tento me desconstruir, dissolver-me. Meu egoísmo é só uma maneira de relacionar a pessoa que não sou com aquela que não pretendo ser. Escrevo por impulso, por mero despropósito e pela falta de responsabilidade com o que me foge e me alcança. Escrevo porque é justamente nas palavras onde estão as coisas inalcançáveis.





É difícil afirmar isso, mas, apesar de serem lembrados, literatos como o sergipano Tobias Barreto ou como o russo Maiakovski, tiveram um pouco da essência de suas obras ofuscadas ao tentarem engajá-las a causas partidárias. Eis o risco que corre um escritor ao politizar, estritamente, sua Literatura; pois tal feito passa a ser o caminho mais ordinário para que hajam leituras equivocadas, que vêm a gerar decadência estética na obra, por vezes, reduzindo-a a forma panfletária. Não que aqui eu esteja pregando a impossibilidade de haver (pois sabemos que há!) aqueles escritores que se deram (e se dão!) bem ao mamar na Literatura e na Política. De qualquer sorte, a arte literária ao longo do tempo ocupa-se também da política, uma vez que, sendo arte, a Literatura é inerente à alma humana e, portanto, ao se alimentar da política, ambas se tornam necessárias a qualquer coletividade. Finalizo o que foi aqui posto com mais uma colocação de Orwell, que acredito contemplar a posição de um escritor frente à sua introjeção na política: “Quando se envolve em política, um escritor deveria fazê-lo como cidadão, e não como escritor”.

fonte: http://wagnermarques.blogspot.com/2008_08_01_archive.html

DOS DIREITOS DO LEITOR


DOS DIREITOS DO LEITOR


“A leitura de mundo precede a leitura da palavra”. Com esta teoria, Paulo Freire revolucionou o pensamento moderno sobre questões voltadas para o trato com a leitura e com a alfabetização. Pois bem, Freire pregava que não há como, por exemplo, saber o que significa uma cadeira se antes o objeto não for apresentado, e daí em diante fazer com que este próprio objeto faça parte de uma convenção social. Ou seja, daí ficaria estabelecido que cadeira deveria ser algo que servisse de assento para uma pessoa e que tivesse “quatro pernas”, enfim... Porém, a idéia do autor de Pedagogia de Autonomia é que a palavra só ganha sentido depois de conhecido o objeto sobre o qual se fala. Portanto, todos lemos antes mesmo de termos uma prévia concepção da carga semântica que as palavras trazem. É uma prática a qual, inexoravelmente, todos fazemos. Mesmo quando não queremos. Por outro lado, a leitura da palavra é arbitrária. Quem nunca ouviu uma ou outra pessoa dizer “não quero ler este livro”, “não gosto de ler jornal”. Apesar de se esquivarem da leitura da palavra, não tendo consciência de que é através dela que as coisas ganham significado, as pessoas – a todo momento – vivem numa ponte de mão dupla com a palavra e com o mundo. Assim, o leitor tem direito a optar pelo seu modo de leitura, segundo suas próprias convicções. Inclusive a convicção de não se sentir leitor. Ultimamente, lendo o livro Como um Romance, do escritor francês Daniel Pennac, achei interessante, e ao mesmo tempo polêmica, a lista que este escritor traça sobre alguns direitos imprescindíveis do leitor. São estes: o direito de não ler, o direito de pular páginas, o direito de não terminar um livro, o direito de reler, o direito de ler qualquer coisa, o direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível), o direito de ler em qualquer lugar, o direito de ler uma frase aqui e outra ali, o direito de ler em voz alta e o direito de calar. Mesmo diante disso, sou do time dos que pensam que, mesmo não lendo, estamos lendo. Lemos o tempo todo. Ininterruptamente. A palavra e o mundo precedem o homem. Somos apenas a continuidade do verbo que se torna objeto. Indistintamente.

Wagner Marques - http://wagnermarques.blogspot.com/2008_08_01_archive.html

Como (não) formar leitor


10 de fevereiro de 2010

Como (não) formar leitor (Artigo)
O Globo - RJ, Zuenir Ventura, em 10/02/2010

Por que o brasileiro só lê um livro por ano, enquanto o americano e o europeu leem sete, oito vezes mais? Por que existem no país mais de 70 milhões de pessoas que não leem? Há várias respostas para explicar o fenômeno: baixo nível cultural de um povo com 21 milhões de analfabetos, poder aquisitivo insuficiente, falta de hábito, concorrência da televisão e da internet. Esta semana tomei conhecimento de outro fator, que é mais grave do que os outros, pois deveria ser instrumento de atração de leitores e é, ao contrário, de afastamento. Refiro-me ao aprendizado da leitura nas escolas de nível médio.

Um amigo, pai de um aluno do segundo ano, adolescente, mandou-me uma lista dos livros que o filho deverá ler neste semestre. Quem sabe eu não teria um ou outro para emprestar? Não vou citar a relação completa para não entediá-los. Eis alguns: “Senhora” e “Iracema”, de José de Alencar; “O cortiço”, de Aluisio de Azevedo; “Memórias de um sargento de milícias”, de Manoel Antonio de Almeida; “Recordações do escrivão Isaías Caminha”, de Lima Barreto; “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis; “Memórias sentimentais de João Miramar”, de Oswald de Andrade (esqueci de perguntar se o curso era de memorialística).

Não vou entrar no mérito de uma seleção que mistura um clássico como “Brás Cubas” com obras de discutível qualidade estética ou literariamente datadas, como “Senhora” e “Iracema”. O que eu me pergunto é se a melhor maneira de iniciar um jovem na leitura é forçando-o, por exemplo, a digerir a história de amor da índiazinha virgem dos cabelos negros, se hoje até o ministro Edison Lobão tem os seus “mais negros do que a asa da graúna”.

Experimente tirar seu filho da frente do computador oferecendo-lhe um texto assim: “Iracema saiu do banho; o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do guará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste. A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome.” Antes que me acusem de desprezar estilos e valores de época, esclareço que implico é com essa maneira inadequada de se levar um aluno de 15, 16 anos ao prazer da leitura. Comigo, no ginásio, me fizeram odiar os Lusíadas ao me obrigarem a “análises lógicas” em que eu deveria procurar o sujeito oculto de uma frase, como se fosse um detetive. Só mais tarde, na faculdade, e graças à professora Cleonice Berardinelli, descobri a beleza que havia no magistral épico de Camões. Para o gosto de um jovem de hoje, diante de tantos apelos audiovisuais, não seria mais palatável, como começo de conversa, um Rubem Braga ou um Fernando Sabino?

Zuenir Ventura é jornalista e escritor , colunista do jornal O Globo e da revista Época.

Publicado por Comunicação Social/MinC
http://www.cultura.gov.br/site/2010/02/10/como-nao-formar-leitor-artigo/

Observatório dos Editais do MinC

09 de fevereiro de 2010


MinC destina R$ 100 milhões para financiar projetos culturais em todo o país

Recursos do Ministério da Cultura são destinados a apoiar museus, bibliotecas e atividades de audiovisual. Há também premiações para iniciativas da cultura afro-brasileira


O Ministério da Cultura, juntamente com suas instituições vinculadas, está com 20 editais com inscrições abertas que oferecem R$ 100 milhões para financiar ações culturais em todo o país. Desse total, R$ 92 milhões destina-se a produções cinematográficas brasileiras - desde a fase da produção até a distribuição -, sendo R$ 33,7 milhões para produção de longas-metragens independentes e R$ 8,4 milhões para os de baixo orçamento.

Outra parte dos recursos vai para os pequenos municípios brasileiros. O edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais concederá até 100 kits de modernização no valor de R$ 34 mil para cidades de até 20 mil habitantes. As cidades com população de até 50 mil habitantes que não contam com nenhum museu também podem receber apoio para implantar esse tipo de equipamento cultural.

Os editais estão publicados na página do Ministério da Cultura na Internet - www.cultura.gov.br -, na seção Editais e Premiações. Confira abaixo:

Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais - Seleção de cem propostas de modernização de bibliotecas públicas municipais em municípios com até 20 mil habitantes. O prêmio será um kit de modernização de bibliotecas, contendo estantes, mesas, cadeiras e mais de mil livros de literatura, ciências e artes. Pode participar a administração pública municipal de municípios com até 20 mil habitantes. Inscrições até 10 de fevereiro.

Fundo Setorial do Audiovisual - Prodav 01/2009 - Seleção de projetos de produção independente de obras audiovisuais brasileiras destinadas ao mercado televisivo, no formato de obra seriada. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 17.757.260,60. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.

Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 01/2009 - Seleção de projetos de produção independente de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 33.757.260,60. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.

Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 02/2009 - Seleção de projetos de aquisição de direitos de distribuição de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 22.500.000,00. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na ANCINE e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.

Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 03/2009 - Seleção de projetos de comercialização de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 7.500.000,00. Podem participar empresas distribuidoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.

Edital Cine Mais Cultura Acre - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas no Acre. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado do Acre. Inscrições até 10 de fevereiro.

Edital de Modernização de Museus - Edital de apoio financeiro, no valor mínimo de R$ 100 mil e no máximo R$ 200 mil, a instituições museológicas para sua modernização em infraestrutura e aquisição de equipamentos, material permanente, acervos, serviços e adequação de espaços. Podem participar museus municipais, estaduais e federais ou instituições museais privadas sem fins lucrativos. Inscrições até 12 de fevereiro.

Prêmio Darcy Ribeiro 2010 - Premiação de práticas relacionadas à ação educativa em museus brasileiros, sobretudo aquelas consideradas inovadoras e que apresentem impacto sociocultural. O primeiro colocado receberá R$ 15 mil, o segundo R$ 10 mil e o terceiro R$ 8 mil. Podem participar instituições museais públicas municipais, estaduais e federais, órgãos ou entidades públicas aos quais os museus estejam vinculados e instituições museais de direito privado sem fins lucrativos. Inscrições até 12 de fevereiro.

Edital Cine Mais Cultura Piauí - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas no Piauí. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado do Piauí. Inscrições até 19 de fevereiro.

Programa de Restauro de Filmes Antigos - Filmes nacionais, ameaçados pelo tempo ou por condições precárias de conservação, já podem ser restaurados pela Cinemateca Brasileira. Um convênio assinado com a Petrobras destina R$ 3 milhões para preservar a memória cinematográfica nacional. Inscrições até 19 de fevereiro.

Programa Cultura e Pensamento - Seleção de oito projetos de debates presenciais para realização de simpósios, seminários e ciclos de conferências visando a ampliar e fortalecer os espaços de reflexão. Podem participar pensadores da cultura, artistas, instituições e grupos sociais, pesquisadores e outros agentes da sociedade. O documento também irá selecionar quatro projetos de revistas culturais voltados para a reflexão crítica sobre a produção artística e cultural brasileira contemporânea. Podem participar entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, com objeto social diretamente ligado à área cultural, educacional ou de pesquisa. Inscrições até 28 de fevereiro.

I Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras - Seleção de projetos de profissionais individuais ou companhias que trabalhem com expressões afro-brasileiras, nas modalidades de teatro, dança e artes visuais. A premiação contemplará 20 projetos nas cinco regiões do país num total de R$ 1,1 milhão. Podem participar pessoas físicas ou jurídicas, de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos. Inscrições até 5 de março.

Edital Cine Mais Cultura Alagoas - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas em Alagoas. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado de Alagoas. Inscrições até 6 de março.

Edital Mais Museus 2010 - Seleção de projetos técnicos para implantação de museus em municípios com até 50 mil habitantes, onde não exista esse equipamento cultural. Podem participar pessoas jurídicas de direito público e privado sem fins lucrativos. Inscrições de 8 de fevereiro a 10 de março.

Edital de Espaços Mais Cultura 2010 - Seleção de projetos para a implantação de Espaços Mais Cultura, de 225m², em municípios de até 500 mil habitantes. Inscrições até 14 de março.

Curta-Metragem de Ficção ou Documentário - Apoio a produção de 20 obras cinematográficas inéditas de curta-metragem, de ficção ou documentário, no valor de até R$ 80 mil, sendo aceitas técnicas de animação em ambos os gêneros. Inscrições até 18 de março.

Longa-Metragem de Ficção de Baixo Orçamento - Fomento à produção de sete obras cinematográficas inéditas - com até R$ 1,2 milhão para cada uma - de longa-metragem, de ficção, com uso ou não, parcial ou total de técnicas de animação, de baixo orçamento, com duração superior a 70 minutos. Inscrições até 18 de março.

Longa-Metragem de Ficção ou Animação com Temática Infantil - Tem o objetivo de apoiar três projetos de desenvolvimento de roteiros de longa-metragem com temática infantil, inéditos, de ficção ou animação, com R$ 50 mil para cada um. As obras devem ser dirigidas ao público infantil, com faixa etária entre quatro a 12 anos de idade. Inscrições até 18 de março.

Longa- Metragem de Ficção para Roteiristas Estreantes - Apoio para 12 projetos no valor de R$ 25 mil cada para desenvolvimento de roteiros de longa-metragem de ficção, inéditos, com o objetivo de motivar a formação de novos profissionais da área de roteiros cinematográficos de ficção. Inscrições até 18 de março.

Longa-Metragem de Ficção Para Roteiristas Profissionais - Apoio para sete projetos de desenvolvimento de roteiros cinematográficos, inéditos, de longa-metragem, de ficção para roteirista profissional. Valor: R$ 50 mil para cada selecionado. Inscrições até 18 de março.

Saiba mais sobre o Observatório dos Editais.

Informações para a Imprensa pelo telefone (61) 2024-2223.

(Ascom SPC/MinC)

http://www.cultura.gov.br/site/2010/02/09/editais-ministerio-da-cultura-2/