Recebi a mensagem abaixo da minha amiga Emilia de Brasília. Vejama aí o que acham!!! Adorei!!!
Oi Jonas, manno Jonas,
Lembra-se quando lhe disse que existe uma música d Sá, Rodrix e Guarabira que se chama mestre Jonas? Quando a ouvi, lembrei-me de você não por causa do nome, mas porque relata a vida de uma pessoa que faz exatamente o contrário do que você está fazendo... abandonou a baleia de vidro...
Como está recém operado dos olhos, peça para a Carol ler a letra para você e escute-a por meio de um video do you tube.
http://www.youtube.com/watch?v=e-x86iiozsc
Mestre Jonas
Dentro da baleia mora mestre Jonas
Desde que completou a maioridade
a baleia é sua casa, sua cidade
dentro dela guarda suas gravatas, seus ternos de linho
e ele diz que se chama Jonas
e ele diz que é um santo homem
e ele diz que mora dentro da baleia por vontade própria
e ele diz que está comprometido
e ele diz que assinou papel
que vai mante-lo preso na baleia até o fim da vida
até o fim da vida
dentro da baleia a vida é tão mais fácil
nada incomoda o silêncio e a paz de jonas
quando o tempo é mal, a tempestade fica de fora
a baleia é mais segura que um grande navio
e ele diz que se chama Jonas
e ele diz que é um santo homem
e ele diz que mora dentro da baleia por vontade própria
e ele diz que está comprometido
e ele diz que assinou papel
que vai mante-lo preso na baleia até o fim da vida
até o fim da vida
até subir pro céu
Emília Vitória da Silva
emiliavitoria@yahoo.com.br
Movimento MARINA SILVA PRESIDENTE
Uma campanha em rede, apartidária e não-institucional
para que Marina Silva seja Presidente do Brasil.
http://marinasilvapresidente.ning.br
Compartilho minhas experiências interiores, vivenciadas a partir do Movimento NossaCasa!!! Embarque comigo nesta onda e boa viagem!!! Um blog experimental, para quem gosta de ler, ler, de escrever, pensar, cheirar, falar e compartilhar também. Arte/educação/cultura/comunicação popular,inclusão digital,amor à natureza, controle social, manifestações populares,juventude rural, comunidades tradicionais, lugares e pessoas legais de conhecer. Leia tmb www.mochileirotuxaua.blogspot.com.
Para + Leituras das nossas comunidades, acesse:
1) http://barcadasletras.blogspot.com/O blog da nossa biblioteca comunitária itinerante Barca das Letras. Lá vc viajará conosco incentivando prazerosamente o gosto pela leitura, praticará a democratização do acesso à leitura, literatura, ao livro. E saberá como e onde doar livros para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia e tmb de outras ecoregiões brasileiras. Então, venha conosco e boa leitura!!!
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
11) Twitter : @JonasBanhos
12) youtube: nossacasadecultura
13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos
https://www.facebook.com/#!/pages/Barca-das-Letras-NossaCasa-de-Cultura-e-Cidadania/145617575484649
14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
Meus contatos:
jonasbanhosap@gmail.com
(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF
2) http://www.mochileirotuxaua.blogspot.com/
as mochiladas culturais pelas comunidades tradicionais do Oiapoque ao Chuí (Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010 do Ministério da Cultura)
3) http://editaisdecultura.blogspot.com/
Oportunidades para apoio a projetos culturais para quem faz ou quer fazer cultura viva
4) http://nossosmestres.blogspot.com/
Desescondendo os mestres da cultura popular brasileira, conhecidos durante as várias atividades pelas comunidades tradicionais do Brasil, desde 2008.
5) http://circomagicodaleitura.blogspot.com/
Vários textos, publicações e indicações de leitura crítica para quem faz cultura viva
6) http://palhacoalecrim.blogspot.com/
Blog em homenagem ao Palhaço Alecrim da Beira D'Água, que animou a garotada do Pará, da capital e do interior, nas décadas de 60 a 90.
7) http://caminhadadaluz.blogspot.com/
Lugares especiais, de gentes e energia positiva para quem quer (con)viver com simplicidade e humanidade. Ideal para galera que vive em cidade, atordoada pelo consumismo e outros ismos mais... Viaje por esses caminhos de luz, vale o prazer...
8) http://radianossacasaamazonia.blogspot.com/
Vídeos-reportagens realizados durante nossas intervenções megafônicas da nossa "rádia comunitária itinerante" pelas comunidades tradicionais do interior do Brasil e em eventos culturais nas capitais.
9) http://nossacasaap.com.br/
desativado
10) http://nossagendacultural.blogspot.com/: divulgação de eventos de movimentos culturais populares Brasil afora.
11) conexaonossacasa.blogspot.com : blog que divulga as ações ecoculturais realizadas em Brasília, a partir de setembro/2011, compartilhando nossos saberes adquiridos nas comunidades ribeirinhas do Amapá, desde 2008.
Boa diversão!!!
11) Twitter : @JonasBanhos
12) youtube: nossacasadecultura
13) https://www.facebook.com/#!/jonas.banhos
https://www.facebook.com/#!/pages/Barca-das-Letras-NossaCasa-de-Cultura-e-Cidadania/145617575484649
14) + fotos: http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/
Meus contatos:
jonasbanhosap@gmail.com
(61) 8167 1254 - Tim Brasília/DF
Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ Livre
PRÊMIO TUXÁUA CULTURA VIVA 2010
Dois palhaços do Amapá, da Amazônia na TEIA 2010
Incentivando a leitura com meninos de rua em Macapá-AP
Palhaço Ribeirinho entrevistando Palhaço Charles
Oficina de Comunicação Livre para crianças de rua em frente ao Rio Amazonas
Em Belém do Pará
Menin@s de rua de Macapá no comando da BArca das Letras
15 de maio - Encontros da Rádi@ NossaCas@ Amazônia na Praça da República em Belém/PA
Mais doações de livros em Brasília para nossas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Dois palhaços se encontram na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
Vai ter cinema ambiental na Comunidade Carmo do Macacoari em breve
NossaCasa é elo de ligação, ponte...
Programa NossaCasa Amazônia, toda 5ª feira, das 18h/19h
3 de maio - Rádi@ NossaCasa Amazônia com Sem Terrinhas de Mosqueiro/PA
1º de maio - NossaCasa no lançamento do livro "João Batista mártir da luta pela reforma agrária"
Sem terrinha no Julgamento do assassino de Irmã Dorothy
Rádi@ NossaCas@ Amazônia estará presente no:
AGENDA DAS PRÓXIMAS INTERVENÇÕES MEGAFÔNICAS DA RÁDI@ NOSSACAS@ AMAZÔNI@.
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Amig@s do Arraial do Pavulagem, Belém/PA, visitando a NossaCasa.
Um domingo, de manhãzinha, em Macapá/AP
NossaCasa na Conferência Nacional de CUltura 2010
Rádi@ NossaCas@ Amazôni@ entre em ação na Pré Conferência Setorial do Livro, Literatura e Leitura
GOG, grande ativista social por meio do hip hop, participou ativamente da Rádi@ NossaCas@ Amazônia
Delegação da NossaCasa e amigos na 8ª Oficina de Inclusão Digital - Belo Horizonte - outubro/2009
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa do Rio Macacoari
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - Belém/PA
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na TEIA 2010 - Fortaleza/CE
NossaCasa na Praça da República em Belém/PA
NossaCasa no II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES - ABRIL/2010
ARRASTÃO DO PAVULAGEM 2010 (BELÉM/PA) - CALENDÁRIO
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 26/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasilia/DF - 24/04/2010
NossaCasa em São Sebastião - Brasília/DF - 24/04/2010
Crianças ribeirinhs atentas á aula de marabaixo e carimbó
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa no aniversário de Brasília, outros 50 anos
NossaCasa na Brasília, outros 50
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
Mais uma doação artística vinda de uma Comunidade Ribeirinha Curuá do Bailique
Agente de Leitura Raimunda Trindade fiscaliza reforma da NossaCasa no Carmo do Macacoari/AP
Crianças da Comunidade Carmo do Macacoari
A Quadrilha da nossa biblioteca Arca das Letras
Transporte que leva à minha comunidade Carmo do Macacoari/AP
Nossas crianças ribeirinhas precisam de muito cuidado...
Verônica dos Tambores
Festividade do Glorioso São Jorge
Mestra D. Coló - erveira do Ver-o-Peso
Parabéns Brasília linda, viva, diversa, cultural e cidadã.
Roda de Conversa na Comunidade Carmo do Macacoari
BArca das Letras em ação: incentivando a leitura de mundo com as comunidades ribeirihas.
Banheiro nas comunidades ribeirinhas da Amazônia
Movimento Educacionista: luta por uma educação de qualidade.
16/04 - Doações diárias à Biblioteca Comunitária 24 horas BArca das Letras
Caricatura do Palhaço Ribeirinho Jonas Banhos
II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Comunicadora popular da NossaCasa Rita de Cácia
7 a 10 de abril - II JIRAU DE ESCRITORES PARAENSES
Programa NossaCasa Amazônia, toda quinta-feira (18h/19h) na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9FM
15/04 - Professores na rua em luta por educação de qualidade no Amapá
Biblioteca Comunitária BArca das Letras
Crianças ribeirinhas: futur@s cuidadores ou destruidores da Floresta Amazônica???
NossaCasa na Mídia LIVRE (comunicação popular)
Editais em aberto do Ministério da Cultura - Aproveite!!!
Notícias da NossaCasa na mídia GRANDE:
http://www.iteia.org.br/radio-ribulico-no-sebrae-teia-2010
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
http://www.iteia.org.br/jonas-banhos-denuncia
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=20877
http://www.youtube.com/watch?v=fJL-zMVzu0I&feature=channel
http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=121350&id_secao=29
http://cantinholouco.blogspot.com/2009/12/1-conferencia-nacional-de-comunicacao.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/17/171209ra0007.jpg/viewhttp://gazetamaringaense.blogspot.com/http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1907
http://cearanews.blogspot.com/2009/12/o-povo-na-confecom.html
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
TEIA 2010 - Fortaleza/CE - 25 a 31/03
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica 2010 - Belém/PA, de 4 a 7 de março de 2010
NossaCasa na Pré-Conferência Setorial de Cultura - 7 a 9/03/2010 - Brasília/DF
“O artista nunca pode confiar no governo.”
NossaCasa na Teia Amazônica - Belém/PA - 7 a 9 de março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
Trupe Cultura Viva
Este blogg é para quem curte leitura de mundo, sobretudo das comunidades ribeirinhas e tradicionais da Amazônia e do Brasil. Aqui, des-silenciamos e des-escondemos os protagonistas de várias histórias legais de voluntariado, solidariedade, amor, respeito ao próximo e à mãe natureza, que fazem Cultura Viva, cada um de seu jeito.
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
Aqui você encontra as vivências dos integrantes e amig@s do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania (Ponto de Cultura sem convênio com governos, ou seja, sem recursos públicos)
Nosso endereço : Av. Ernestino Borges 567-A, Bairro Laguinho, Macapá/AP, CEP 68908-010
Email: nossacasaap@gmail.com
jonasbanhosap@gmail.com
Orkut : Jonas Banhos
Nossos contatos telefônicos:
(96) 8129 1837 - Macapá/AP (Claro) - Jonas Banhos
(96) 9139 0464 - Macapá (Vivo) - Rita de Cácia
(91) 8312 8015 - Belém/PA (TIM) - Jonas Banhos
(61) 3208 5555 - Brasília/DF - Fixo Jonas Banhos
http://editaisdecultura.blogspot.com/
(só oportunidades para apoio a projetos culturais)
Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
(@s mestres da cultura popular do Brasilzão!!!)
(caminhadas por comunidades tradicionais do Brasil que trazem luz e paz)
(as mochiladas culturais vivas pelas comunidades tradicionais)
(o site do Movimento NossaCaasa)
(minhas vivências interiores a partir do Movimento NossaCasa)Doações de livros/revistas/brinquedos/computadores/filmes/matarial de consumo para arte/criatividade, envie para nosso endereço ou ligue-nos. As comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Brasil agradecem a gentileza.
Doações financeiras (esmola cultural) para pagar as mochiladas da Trupe Cultura Viva:
Banco do Brasil
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Agência 4267-6
Conta Corrente 73.200-1
Para contratar a Trupe Cultura Viva é só entrar em contato. Montamos a NossaCasa de Cultura e Cidadania na sua comunidade, bairro, rua com diversão cidadã garantida, num dia de incentivo à leitura, com livros, música de raiz, vídeos, danças, artes visuais, fotografia, filmagem, poesia, rádia comunitária NossaCasa Amazônia Livre, mestres da cultura popular e muita leitura de mundo.
Nosso grupo é formado por ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares, parteiras, erveiras, marabaixeir@s, indígenas, capoeiristas, pescadores artesanais, agentes de leitura, educadores populares, comunicadores populares, arte-educadores populares, tod@s com raízes no mundo rural.
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II ConferÊncia Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - março/2010 - Brasília/DF
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura - Brasília/DF março/2010
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de CUltura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Pré Conferência Nacional de CUltura - Setoriais
Estradas do Amapá
NossaCasa na II Conferência Nacional de Cultura - fotos
NossaCasa na Conferência Nacional de Cultura
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica
NossaCasa na Teia Amazônica 2010
NossaCasa na Teia Amazônica Cultural
NossaCasa na Teia Amazônica com Célio Turino
Rádio NossaCasa Amazônia com jovem estudante da UNIFAP e blogueiro Randerson Lobato
Rádio NossaCasa na hora do almoço da galera
Rádio NossaCasa entrevista Pró Reitora de Extensão da UNIFAP
Rádio NossaCasa recebe galera do ICMBIO/Unidade RESEX CAJARI (Analista Nonato)
NossaCasa de Cultura e Cidadania sendo decorada e apropriada pela galera da UNIFAP
Promovendo Roda de Leitura na Feira Cultural da UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia, estimulando o debate na UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania na UNIFAP
NossaCasa na Feira Cultural da UNIFAP - 26 e 27/02/2010
Rádio NossaCasa Amazônia ouvindo todo mundo!!!
Rádio NossaCasa dando vez e voz aos mais humildes
BArca das Letras chega à UNIFAP
Rádio NossaCasa Amazônia botando a galera pra falar o que tá oprimindo
Rádio NossaCasa em ação na Universidade Federal do Amapá
Feira Cultural da UNIFAP 26 e 27/02/2010
BArca das Letras aporta no Porto de Cultura da UNIFAP
Galera da organização da Feira Cultural da UNIFAP
NossaCasa de Cultura e Cidadania - Macapá/AP
BArca das Letras a caminho da UNIFAP
Democratizando o acesso ao livro às crianças da periferia de Macapá
2ª Entrega de Bilbiotecas Rurais Arca das Letras - maio/2009
Levando informação/diversão para comunidades ribeirinhas isoladas
Inauguração da Biblioteca Comunitária BArca das Letras do Projeto Vem Brincar Capoeira
Encontro de Agentes de Leitura Arca da Letras 2008
Nossos Velhos, Nossos Sábios da Comunidade do Carmo do Macacoari
Agente de Leitura do Quilombo Pirativa
Escola Estadual Retiro Santo Antonio da Pedreira - zona rural de Macapá/AP
BArca das Letras protestando em frente ao Palácio do Governo contra a Secretaria de Cultura
Lutamos por uma Casa de Cultura e Cidadania em cada comunidade ribeirinha/tradicional da Amazônia
Rádio NossaCasa entrevista o jovem Iuri, mantenedor da cultura popular amazônica, o marabaixo.
Jovem assina abaixo-assinado a favor da internet banda larga para o Amapá
Lixo : um problemão do mundo moderno
Rádio NossaCasa ouve os indígenas em frente ao Rio Amazonas - Macapá/AP
Mestre Sassuca e família, em Macapá/AP
Pororoca Cultural e Cidadã em Macapá/AP: 16 horas de cultura
Entrevistando na Rádio NossaCasa galera do Ministério da Cultura (Fred e Alcione)
Crianças e adolescentes (vítimas do trabalho infantil) brincando de ler em frente ao Rio Amazonas
Recebendo os livros doados por Frei Betto à nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras
NossaCasa de Cultura e Cidadania montada para os Conselheiros do Parque do Tumucumaque
Explanando sobre o Programa Territórios Digitais/Casas Digitais do Governo Federal
Rádio NossaCasa na I Conferência Nacional de COmunicação
Mestra D. Jitoca do Pirativa - 102 anos
Jovens leitores da Reserva Extrativista do Rio Cajari
O futuro da floresta Amazônica depende do tratamento que daremos para nossas crianças.
O futebol e a televisão são, praticamente, as únicas diversões das Comunidades Tradicionais
Casa de farinha no meio da floresta Amazônica
Extrativistas em ação: coletar, carregar e depois vender os frutos (castanha) da floresta na Feira.
Artesão Raimundo. Produz belas obras, mas não tem apoio para escoar a produção.
Levando a menor (mas a melhor) política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Participando de Oficina no Lago do Ajuruxi - Amapá
Participando ativamente de encontros comunitários
A caminho das comunidades ribeirinhas do Amapá
Paisagem no Retiro Santo Antonio da Pedreira
O ouro negro da Amazônia, o fruto do açai é transformado pelas mãos de mulheres e homens amazônidas
Pontes são fundamentais em nossas caminhadas
Mestre S. Bernardo - Quilombola da Casa Grande/Amapá
Mestra D. Maria do Rosário
15/05/2009 - Inauguração da Biblioteca BArca das Letras na Casa do Chorinho
Rádio NossaCasa na Praça da República
Mestra Marciana - marabaixeira & louceira
"Nós usamos as borboletas para dar asas à imaginação."
Crianças amazônidas de comunidades tradicionais: direitos fundamentais excluídos
Primeira apresentação (para familiares e amigos) do projeto NossaCasa no Amapá
Lindas cachoeiras na Amazônia amapaense
Rádio NossaCasa Amazônia
Livros arrecadados com amig@s em Brasília/DF.
AMART - Associação de Mulheres Artesãs de Vitória do Jari/Amapá
Sementes da Amazônia
S. Barbosa, poeta popular. Primeiro frequentador da nossa biblioteca-mãe BArca das Letras
Rádio NossaCasa Amazônia incentivando leitura
Rádio NossaCasa Amazônia entrevistando Dep. Luiza Erundina
Ensinamento de Irmã Dulce
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ/AP
BArca das Letras Itinerante (livros, brinquedos, artesanato, arte, Rádio Comunitária NossaCasa)
I CARNAVAL DAS LETRAS - 13/02/2010 - MACAPÁ
Universitários amapaenses pesquisando sobre a BArca das Letras
Mestra D. Coló - Erveira do Ver-o-Peso - Belém/PA
24/01/2009 - Pré-inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras em Macapá
18/03/2009 - Inauguração da Biblioteca-mãe BArca das Letras - Macapá/AP
15/02/2010 - Crianças brincam na nossa Biblioteca Comunitária BArca das Letras 24 horas em Macapá
18/02/2010 - Estréia do Programa NossaCasa Amazônia na Rádio Comunitária Novo Tempo 105.9 Mhz FM
19/02/2010 - Fundadores do Bloco Carnavalesco Kunossauro da Comunidade do Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - Tia Pixica - 101 anos - Comunidade Curicaca (Itaubal/AP)
19/02/2010 - NossaCasa Digital do Rio Macacoari (Município de Itaubal/AP)
15/02/2010 - Tia Cici Ardasse (Macapá/AP)
Rádio NossaCasa em Belém
MOVIDA - MOVIMENTO PELA VIDA
Macapá de valores invertidos, em pleno século XXI
Promovendo Rodas de Leitura em Paradas de Ônibus
2ª Parada Cultural da NossaCasa
NossaCasa já em Belém
JULHO/2008 1ª apresentação do projeto NossaCasa de Cultura e Cidadania - junho/2008 - Brasília/DF.
Quilombolas, ainda não reconhecidos, da Reserva Extrativista do Rio Cajari
BArca das Letras no Projeto Vem Brincar Capoeira
Biblioteca Arca destaque da região-norte em 2008 e Ponto de Leitura/2008 pelo Ministério da Cultura
Agricultor portador de direitos especiais
A água das comunidades ribeirinhas da Amazônia
Marabaixo - Cultura Popular Amapaense
No inverno, andar pelas estradas do Amapá é quase impossível...
D. Matilde, uma sábia guerreira amazônida
Estradas do Amapá: "o Haiti é aqui", já diria Caetano...
Roda de Leitura com nossas crianças de comunidades tradicionais da Amazônia
Crianças amazônidas
Transporte escolar das crianças, adolescentes e jovens amazônidas
Crianças da Reserva Extrativista do Cajari/AP
Agricultoras cantoras da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
Crianças ribeirinhas amazônidas
Horta Agroecológica Amazônica
Agentes de Leitura da Reserva Extrativista do Rio Cajari/AMAPÁ
NossaCasa é Zilda Arns
NossaCasa é Che Guevara
Gratidão
Eu tenho lado. E você tem que escolher o seu (ou não?!): Opressor ou Oprimido???
No dia 21/04/2008, depois de uma longa caminhada ao meu interior, tomei uma decisão muito importante na minha vida: largar meu emprego estável (concursado) em Brasília, por um tempo, e servir, gratuitamente e voluntariamente, às comunidades tradicionais/rurais da Amazônia (quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas, pescadores artesanais, indígenas, assentados da reforma agrária), em primeiro lugar, e depois as do restante do Brasil, de acordo com minhas possibilidades físicas, psicológicas e financeiras. À isso, cada um dá um nome: loucura, ano sabático, ousadia.
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
É bom ficar claro que quem banca as minhas ações voluntárias e o Movimento NossaCasa sou eu mesmo. Nunca conseguimos nenhum CONVÊNIO ou PARCERIA financeira com os Governos Federal, Estadual e Municipais do Amapá, em que pese termos tentado várias vezes por meio da ONG NossaCasa de Cultura e Cidadania - ArmaZen, criada só para esse fim, seguindo conselhos dos mais "experientes" em movimento social.
Na verdade, é bom que se diga, somos boicotados, perseguidos e excluídos do sistema porque damos TRANSPARÊNCIA às manobras político-partidárias dessa gente que controla os recursos públicos, portanto, meu, seu, nosso dinheiro. Em tão pouco tempo (1 ano e meio), acumulamos muitas estórias desagradáveis dos TRAPARCEIROS governamentais do Estado do Amapá, sobretudo os maus gestores dos órgãos rurais e de cultura do Estado, incompetentes e indicados políticos de dois deputados federais (que nem cito o nome para não dar IBOPE, mas que dá pra sacar né!!! Tá na cara. kkk), que irão às nossas comunidades agora em 2010 pedir ou comprar votos para sí e para seus comparsas.
Alguns exemplos: tentativa de apropriar-se da entrega das bibliotecas Arca das Letras (RURAP/Delegacia do MDA); tomada da Coordenação da Arca das Letras para paralisar novamene a entrega de bibliotecas rurais(RURAP/Delegacia do MDA); desmontagem das paradas culturais (bibliotecas comunitárias) e colocação de nossos livros no lixo (Prefeitura de Macapá); tentativa de eliminação do nosso projeto Ponto de Cultura para a Reserva Extrativista do Cajari (Secretaria de Cultura/AP); exclusão de nossa participação como delegado nas Conferências de Comunicação e Cultura (partidos políticos ditos de esquerda - kkkk).
É uma gente patética, de pouca leitura e despreparada tecnicamente!!!! Como diz Frei Betto, um bando de "militonto"!!! Mas, AMAMOS tod@s vocês, apesar dessas atitudes anti-éticas e do SISTEMA (capitalista) excludente que vocês alimentam e servem. Saibam, de forma muito clara, que vocês são os nossos OPRESSORES, em que pese tentarem a todo momento se camuflar de cordeirinhos, dando-nos 'tapinhas" chatos nas costas. kkkk. Acordem, vocês não nos enganam mais. Agora já compreendemos o processo, pois lemos o MUNDO ao nosso redor.
Obrigado PAULO FREIRE e demais educadores de nossas vidas!!!!
NossaCasa é Cultura Popular da floresta amazônica
Minha bandeira de luta e de transformação social: leitura!!! Por que???
1. Desenvolve o repertório. Ler é um ato valioso para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
2. Amplia o conhecimento geral. Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.
3. Estimula a criatividade. Ler é fundamental para soltar a imaginação. Pr meio dos livros, criamos lugares e personagens.
4. Aumenta o vocabulário. Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.
5. Emociona e causa impacto. Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
6. Muda a nossa vida. Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
7. Liga o senso crítico na tomada. Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
8. Facilita a escrita. Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.
Vamos ler mais e sempre galera!!!
Agora, desça mais um pouco e conheça o movimento que idealizei para espalhar, pelo menos, livros doados pelos moradores da zona urbana (Brasília, Belém, Macapá) para nossos irmã@s que vivem na Amazônia Rural: a NossaCasa.
NossaCasa é literatura e leitura
Movimento NossaCasa: faça parte!!!
Um movimento simples, sem intelectualismos, formado por pessoas de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia amapaense, que tivemos a sorte de estudar e regressar para nossas comunidades para tentar ajudar a modificar positivamente nossas realidades históricas de exclusão social por meio da educação e cultura, sem os intermediários interesseiros eleitorais de plantão (maus polític@s).
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
Buscamos, nós mesm@s, para nossas comunidades, equipamentos comunitários como : biblioteca, telecentro, brinquedoteca, videoteca, Oficinas e Palestras, TV/Rádio Comunitária, Projetos de Agroecologia (PAIS - Programa Agroecológico Integrado e Sustentável da Fundação Banco do Brasil), Projetos de Ecoturismo Comunitário. Tudo isso para que sejamos SEMPRE LIVRES e mais FELIZES e pernameçamos em nossas comunidades, protejendo a exuberante floresta Amazônica das atividades econômicas predatórias : agronegócio, mineradoras, pecuária em larga escala, madereira, caça e pesca predatória. E viva a Agricultura Familiar!!!!
Ajude-nos!!! Junte-se a nós!!!! É muito simples!!!
Conheça-nos mais um pouco. Veja nossos vídeos, fotos e reportagens na internet:
http://www.nossacasaap.com.br/
nossacasaap@gmail.com
youtube: NossaCasadeCultura
NossaCasa é democratização da leitura
Gostou? Quer ajudar a NossaCasa?
Somos simples, precisamos de poucas coisas materiais para fazer acontecer. Entre em contato conosco pelo nossacasaap@gmail.com. É bacana ajudar quem precisa!!!
NossaCasa é ponte temporária (elo)
NossaCasa é arte e fotografia
NossaCasa é divulgação do jeito amazônida de ser
NossaCasa é preservação da Amazônia
NossaCasa é diversidade
NossaCasa é mística e espiritualidade
NossaCasa é cuidado com a natureza.
NossaCasa é direitos humanos.
NossaCasa é integração entre urbano e rural
NossaCasa é esporte e lazer.
NossaCasa é respeito aos nossos velhos, nossos sábios
NossaCasa é controle social.
NossaCasa é cuidado com crianças e adolescentes,
Apresento meus princípios inegociáveis. Não tente infringi-los. Não insista!!!
LIBERDADE, RESPEITO, PARTICIPAÇÃO, AMOROSIDADE, VOLUNTARIADO, SIMPLICIDADE, PAZ, RETIDÃO, ÉTICA, ALEGRIA, COMPAIXÃO, PERSEVERANÇA, JUSTIÇA, INCLUSÃO SOCIAL, DIVERSIDADE, FRATERNIDADE, COOPERAÇÃO, CUIDADO, HUMILDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, ESPIRITURALIDADE, MÍSTICA, TRANSPARÊNCIA, COMUNHÃO, UNIÃO, GENTILEZA.
AVISO IMPORTANTE AOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO:
"Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a liberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos."
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
Faço minhas as palavras acima, do intelectual Leonardo Boff. Não sou intelectual (nem quero ser), mas sou um arte-educador-comunicador popular, um transformador social, um pesquisador livre e pensador de políticas públicas. Portanto, quero deixar muito claro que não sou e nem quero ser filiado a NENHUM partido político e, por lógico, não sou candidato a nenhum cargo eletivo e nem o serei, pois não acredito no atual sistema político-corrupto. E nem apóio nem apoiarei nenhum dos atuais polític@s do Amapá, sobretudo.
Entendo que não merecemos nenhum desses atuais políticos. Tod@s nos mantém escravizados, nos enganam (nós de comunidades ribeirinhas/tradicionais) e só se interessam por permanecer no poder, com todas as suas benesses (emprego público em abundância aos parentes, amigos e cabos eleitorais, por meio milhares de cargos comissionados; acesso a recursos públicos -maquiado, claro - para financiar campanhas políticas; banquetes e cerimônias; apropriação indevida de rádios e TV's públicas e/ou comunitárias; indicações de parentes e amigos para outros cargos eletivos, conselhos e tribunais; beneficiar os financiadores das campanhas políticas e agressores da natureza - agronegócio, mineradoras, pecuaristas, grandes empresas de pesca em detrimento da agricultura familiar, do ecoturismo comunitário, economia solidária).
Os atuais políticos do Amapá só aparecem em nossas comunidades tradicionais/rurais para dar cachaça para noss@s pais e irmã@s e estimular a gravidez precoce por meio de festas regadas a brega, ignorando nossa cultura de raiz, popular.. Apropriam-se de políticas públicas e não deixam chegar em nossas comunidades para nos manter isolados, sem educação, sem saúde, sem informação, sem comunicação, sem renda, sem dignidade.
Chega!!! Estamos cansados de tanta patifaria, corrupção e enganação!!! E como diria Cazuza: "A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia. A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes. A burguesia só olha pra si. A burguesia só olha pra si. A burguesia é a direita, é a guerra. As pessoas vão ver que estão sendo roubadas. Vai haver uma revolução. Ao contrário da de 64. O Brasil é medroso. Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia. Vamos pra rua. Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pôr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos forçadosEu sou burguês, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo. A burguesia fede - fede, fede, fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia. Não vai haver poesia. Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês. Mas também existe o bom burguês. Que vive do seu trabalho honestamente. Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares. O bom burguês é como o operário. É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo. Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro. No sinal, no sinal No sinal, no sinal. A burguesia fede. A burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia.
http://letras.terra.com.br/cazuza/43858/
NossaCasa é mar acima MARABAIXO
Pensamento apreendido da leitura do dia:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertoldt Brecht
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
"Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexorávelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar." (Composição: Acioli Neto)
"Os Pontos de Cultura são o bolsa família das identidades, dos valores, dos significados e da imaginação criativa dos que são maioria, mas tinham se tornado minoria SILENCIADA." Emir Sader, sociólogo, comentando o Livro Ponto de Cultura, de Celio Turino.
"Estou cada vez mais convencido enquanto se vive neste reino da técnica, da gestão, que a base de tudo é a filosofia. Quando você tem uma matriz filosófica clara, tem esse entendimento mágico, essa visão poética que não se faz nas planilhas. A gente vai ajustando, não estou negando a necessidade de gestão. Mas acho que quando o fundamento é sólido, as coisas vão se equacionando, abrindo novos caminhos." Celio Turino em Revista Forum - dez/2009
"Para lutar contra a opressão é preciso um cavalo pra isso e esse cavalo é a arte, a criatividade, que é mais importante que só a consciência social. A arte iguala todo mundo." Zé Celso Martinez, comentando sobre Augusto Boal (Teatro do Oprimido). Revista Fórum - dez/2009
"A idéia de cultura, sempre moldada conforme as visões políticas de cada tempo, detém em si as chaves dos sitemas de poder. Chaves que podem abrir portas para a liberdade, para a equidade e para o diálogo. Mas também podem fechá-las, cedendo ao controle, à discriminação e à intolerância." Leonardo Brant no livro 'O poder da Cultura'.
Canto o crepúsculo da tarde/E o clarão da linda aurora/Canto aquilo que me alegra/E aquilo que me apavora/E canto os injustiçados/Que vagam de mundo afora."(Patativa do Assaré, poeta popular cearense)
A mística é a própria vida tomada em sua radicalidade e extrema densidade. Cultivada conscientemente confere à existência sentido de gravidade, leveza e profundidade. A mística sempre nos leva a transcender todos os limites, a descobrirmos o outro lado das coisas e a suspeitarmos que por detrás das estruturas do real não há o absurdo e o abismo que nos mete medo, mas vige ternura, acolhida, o mistério amoroso que se comunica como alegria de viver, sentido de trabalhar e sonho benfazejo de um universo de coisas e pessoas confraternizados entre si e ancorados fortemente no coração de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade. Leonardo Boff
Todas as atividades ditas populares eram desaconselhadas, de forma não explícita, na produção deum homem de elite, de um bacharel." Milton Santos (1926/2001)
O território é a matriz da vida social. Nele, tudo acontece, desde relações orgânicas, como a solidariedade entre vizinhos, até relações organizacionais e externas, que buscam impor-se.
(Maria Laura Silveira, comentando a obra de Milton Santos)
Desde menino a noção de movimento me impressionava, ver as pessoas se movendo, as mercadorias se movendo. A noção de movimento veio depois, mas das mercadorias, das coisas, das pessoas, talvez tenha me levado para a geografia." Milton Santos
"Não quero parecer crítico além da conta, mas, acredito que merecíamos algo melhor. Os que produzem arte e cultura e os que as consomem, todos merecíamos. E é por isso que quero firmar aqui a minha convicção de que precisamos escolher, nas próximas eleições, um governante que tenha um compromisso de verdade com a cultura de nosso povo e tenha a sensibilidade mínima para entender que a arte é essencial à vida das pessoas. A arte é, também, saúde mental e física. A arte é ecologia. A arte é educação. A arte empreende e constroi. A arte recupera e socializa. A arte é anti-violência. A arte é esperança.
Eu tenho certeza de que um governante que possua essa concepção das coisas tenderá a fazer, sempre, um bom governo. Mirará na profundidade das coisas e vislumbrará projetos a realizar. Não se perderá no achismo, na politicalha e num falso pragmatismo que impede a visão do sensível."
http://grandeponto.blogspot.com/2010/04/um-governante-para-cultura.html
NossaCasa é união, solidariedade, respeito,
Seres humanos importantes na minha formação, além de meus adoráveis pais/irmãos/avós/tio Zé:
JESUS, FILÓSOFOS GREGOS, CHE, MANDELA, ZUMBI, MADRE TEREZA, PAULO FREIRE, IRMÃ DULCE, DOM HELDER CAMARA, FREI BETTO, LEONARDO BOFF, DOM PEDRO CASALDÁGLIA, MARILENA CHAUÍ, MILTON SANTOS, ZILDA ARNS, AUGUSTO BOAL, GANDHI, BUDA, MARTIN LUTHER KING, IRMÃ DOROTHY, CHICO MENDES, GLAUBER ROCHA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MÁRIO QUINTANA, OSCAR NIEMEYER, RAUL SEIXAS.
NossaCasa é Telecentro Comunitário
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Dia da Criança: cidadã ou consumista?
Frei Betto
Escritor, é autor de A arte de semear estrelas (Rocco), entre outros livros
Na próxima segunda, 12 de outubro, comemora-se o Dia da Criança. Momento de refletir o que temos feito com as nossas. Estamos formando futuros cidadãos ou consumistas? Pesquisas indicam que as crianças brasileiras costumam passar quatro horas por dia na escola e o dobro de olho na TV. Impressiona o número de peças publicitárias destinadas a crianças ou que as utilizam como isca de consumo.
A pesquisadora Susan Linn, da Universidade de Harvard, constatou que o excesso de publicidade causa nas crianças distúrbios comportamentais e nutricionais. De obesidade precoce, pela ingestão de alimentos ricos em açúcares ou gorduras saturadas, como refrigerantes e frituras, à anorexia provocada pela obsessão da magreza digna de passarela.
Sexualidade precoce e desajustes familiares são outros efeitos da excessiva exposição à publicidade. São menos felizes, constatou a pesquisadora, as crianças influenciadas pelas ideias de que sexo independe de amor, a estética do corpo predomina sobre os sentimentos, a felicidade reside na posse de bens materiais.
Impregnada desses falsos valores, tão divulgados como absolutos, a criança exacerba suas expectativas. Ora, sabemos todos que o tombo é proporcional ao tamanho da queda. Se uma criança associa a sua felicidade a propostas consumistas, tanto maior será sua frustração e infelicidade, seja pela impossibilidade de saciar o desejo, seja pela incapacidade de cultivar sua autoestima a partir de valores enraizados em sua subjetividade. Torna-se, assim, uma criança rebelde, geniosa, impositiva, indisciplinada em casa e na escola.
A praga do consumismo é, hoje, também uma questão ambiental e política. Montanhas de plástico se acumulam nos oceanos e a incontinência do desejo dificulta cada vez mais uma sociedade sustentável, na qual os bens da Terra e os frutos do trabalho humano sejam partilhados entre todos.
Um dos fatores de deformação infantil é a desagregação do núcleo familiar. No Dia dos Pais um garoto suplicou ao pai, em bilhete, que desse a ele tanta atenção quanto dedica à TV. Um filho de pais separados pediu para morar com os avós após presenciar a discussão dos pais de que, um e outro, queriam se ver livres dele no fim de semana.
Causa-me horror o orgulho de pais que exibem seus filhos em concursos de beleza. Uma criança instigada a, precocemente, prestar demasiada atenção ao próprio corpo, tende à esquizofrenia de ser biologicamente infantil e psicologicamente “adulta”. Encurta-se, assim, seu tempo de infância. A fantasia, própria da idade, é transferida à TV e ao apelo de consumo. Não surpreende, pois, que, na adolescência, o vazio do coração busque compensação na ingestão de drogas.
Com frequência pais me indagam o que fazer frente à indiferença religiosa dos filhos adolescentes. Respondo que a questão é colocada com 10 anos de atraso. Se os filhos fossem crianças, eu saberia o que dizer: orem com eles antes das refeições; leiam em família textos bíblicos; evitem fazer das datas litúrgicas meros períodos de miniférias, como a Semana Santa e o Natal, e celebrem com eles o significado religioso dessas efemérides; incutam neles a certeza de que são profundamente amados por Deus e que Deus vive neles.
Crianças são seres miméticos por natureza. A melhor maneira de interessar um bebê em música é colocá-lo ao lado de outro que já tenha familiaridade com um instrumento musical. Ora, o que esperar de uma criança que presencia os pais humilharem a faxineira, tratarem garçons com prepotência, xingarem motoristas no trânsito, jogarem lixo na rua, passarem a noite se deliciando com futilidades televisivas?
Criança precisa de afeto, de sentir-se valorizada e acolhida, mas também de disciplina e, ao romper o código de conduta, de punição sem violência física ou oral. Só assim aprenderá a conhecer os próprios limites e respeitar os direitos do outro. Só assim evitará tornar-se um adulto invejoso, competitivo, rancoroso, pois saberá não confundir diferença com divergência e não fará da dessemelhança fator de preconceito e discriminação.
É preciso conversar com elas, com linguagem adequada, sobre situações-limite da vida: dor, perda, ruptura afetiva, fracasso, morte. Incutir nelas o respeito aos mais pobres e a indignação frente à injustiça que causa pobreza; senso de responsabilidade social (há dias vi alunos de uma escola varrendo a rua), de preservação ambiental (como a economia de água), de protagonismo político (saber acatar decisão da maioria e inteirar-se do que significam os períodos eleitorais).
Se você adora passear com seu filho em shoppings, não estranhe se, no futuro, ele se tornar um adulto ressentido por não possuir tantos bens finitos. Se você, porém, incutir nele apreço aos bens infinitos - generosidade, solidariedade, espiritualidade - ele se tornará uma pessoa feliz e, quando adulto, será seu companheiro de amizade, e não o eterno filho-problema a lhe causar tanta aflição. Saber educar é saber amar.
Escritor, é autor de A arte de semear estrelas (Rocco), entre outros livros
Na próxima segunda, 12 de outubro, comemora-se o Dia da Criança. Momento de refletir o que temos feito com as nossas. Estamos formando futuros cidadãos ou consumistas? Pesquisas indicam que as crianças brasileiras costumam passar quatro horas por dia na escola e o dobro de olho na TV. Impressiona o número de peças publicitárias destinadas a crianças ou que as utilizam como isca de consumo.
A pesquisadora Susan Linn, da Universidade de Harvard, constatou que o excesso de publicidade causa nas crianças distúrbios comportamentais e nutricionais. De obesidade precoce, pela ingestão de alimentos ricos em açúcares ou gorduras saturadas, como refrigerantes e frituras, à anorexia provocada pela obsessão da magreza digna de passarela.
Sexualidade precoce e desajustes familiares são outros efeitos da excessiva exposição à publicidade. São menos felizes, constatou a pesquisadora, as crianças influenciadas pelas ideias de que sexo independe de amor, a estética do corpo predomina sobre os sentimentos, a felicidade reside na posse de bens materiais.
Impregnada desses falsos valores, tão divulgados como absolutos, a criança exacerba suas expectativas. Ora, sabemos todos que o tombo é proporcional ao tamanho da queda. Se uma criança associa a sua felicidade a propostas consumistas, tanto maior será sua frustração e infelicidade, seja pela impossibilidade de saciar o desejo, seja pela incapacidade de cultivar sua autoestima a partir de valores enraizados em sua subjetividade. Torna-se, assim, uma criança rebelde, geniosa, impositiva, indisciplinada em casa e na escola.
A praga do consumismo é, hoje, também uma questão ambiental e política. Montanhas de plástico se acumulam nos oceanos e a incontinência do desejo dificulta cada vez mais uma sociedade sustentável, na qual os bens da Terra e os frutos do trabalho humano sejam partilhados entre todos.
Um dos fatores de deformação infantil é a desagregação do núcleo familiar. No Dia dos Pais um garoto suplicou ao pai, em bilhete, que desse a ele tanta atenção quanto dedica à TV. Um filho de pais separados pediu para morar com os avós após presenciar a discussão dos pais de que, um e outro, queriam se ver livres dele no fim de semana.
Causa-me horror o orgulho de pais que exibem seus filhos em concursos de beleza. Uma criança instigada a, precocemente, prestar demasiada atenção ao próprio corpo, tende à esquizofrenia de ser biologicamente infantil e psicologicamente “adulta”. Encurta-se, assim, seu tempo de infância. A fantasia, própria da idade, é transferida à TV e ao apelo de consumo. Não surpreende, pois, que, na adolescência, o vazio do coração busque compensação na ingestão de drogas.
Com frequência pais me indagam o que fazer frente à indiferença religiosa dos filhos adolescentes. Respondo que a questão é colocada com 10 anos de atraso. Se os filhos fossem crianças, eu saberia o que dizer: orem com eles antes das refeições; leiam em família textos bíblicos; evitem fazer das datas litúrgicas meros períodos de miniférias, como a Semana Santa e o Natal, e celebrem com eles o significado religioso dessas efemérides; incutam neles a certeza de que são profundamente amados por Deus e que Deus vive neles.
Crianças são seres miméticos por natureza. A melhor maneira de interessar um bebê em música é colocá-lo ao lado de outro que já tenha familiaridade com um instrumento musical. Ora, o que esperar de uma criança que presencia os pais humilharem a faxineira, tratarem garçons com prepotência, xingarem motoristas no trânsito, jogarem lixo na rua, passarem a noite se deliciando com futilidades televisivas?
Criança precisa de afeto, de sentir-se valorizada e acolhida, mas também de disciplina e, ao romper o código de conduta, de punição sem violência física ou oral. Só assim aprenderá a conhecer os próprios limites e respeitar os direitos do outro. Só assim evitará tornar-se um adulto invejoso, competitivo, rancoroso, pois saberá não confundir diferença com divergência e não fará da dessemelhança fator de preconceito e discriminação.
É preciso conversar com elas, com linguagem adequada, sobre situações-limite da vida: dor, perda, ruptura afetiva, fracasso, morte. Incutir nelas o respeito aos mais pobres e a indignação frente à injustiça que causa pobreza; senso de responsabilidade social (há dias vi alunos de uma escola varrendo a rua), de preservação ambiental (como a economia de água), de protagonismo político (saber acatar decisão da maioria e inteirar-se do que significam os períodos eleitorais).
Se você adora passear com seu filho em shoppings, não estranhe se, no futuro, ele se tornar um adulto ressentido por não possuir tantos bens finitos. Se você, porém, incutir nele apreço aos bens infinitos - generosidade, solidariedade, espiritualidade - ele se tornará uma pessoa feliz e, quando adulto, será seu companheiro de amizade, e não o eterno filho-problema a lhe causar tanta aflição. Saber educar é saber amar.
Biblioteca Municipal no seu município
Bibliotecas Mais Cultura
O governo federal, por meio do Ministério da Cultura, irá zerar o número de municípios sem bibliotecas este ano. De acordo com o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, 661 municípios ainda não têm esses equipamentos. No Amapá são : Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Pracuuba e Serra do Navio.
Se sua cidade não estiver entre essas e não possuir biblioteca pública municipal, informe aqui ou no site do Ministério da Cultura (http://mais.cultura.gov.br/2009/04/14/cada-cidade-uma-biblioteca/).
A cultura é um direito de todo o cidadão!
O governo federal, por meio do Ministério da Cultura, irá zerar o número de municípios sem bibliotecas este ano. De acordo com o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, 661 municípios ainda não têm esses equipamentos. No Amapá são : Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Pracuuba e Serra do Navio.
Se sua cidade não estiver entre essas e não possuir biblioteca pública municipal, informe aqui ou no site do Ministério da Cultura (http://mais.cultura.gov.br/2009/04/14/cada-cidade-uma-biblioteca/).
A cultura é um direito de todo o cidadão!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Governos inconscientes e irresponsáveis
http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm
Quem teve o privilégio de acompanhar a cúpula dos povos (192) na ONU nos dias 24-26 de junho para encontrar saidas includentes para a crise econômico-financeira, vivenciou dupla perplexidade. A primeira, o fato de se ter chegado a um surpreendente consenso acerca de medidas econômicas e financeiras a serem implementadas a curto e a médio prazo, em função do desenvolvimento/crescimento. A segunda, verificar que tudo se concentrou apenas no aspecto econômico-financeiro sem qualquer referência aos limites da biosfera e à devastação da natureza que o tipo de desenvolvimento vigente implica. Quer dizer, a economia virou um conjunto de teorias e fórmulas que expertos dominam e as aplicam nos paises, esquecendo-se de que é parte da sociedade e da política, algo, portanto, ligado à vida das pessoas. Era como se os políticos e expertos, não respirassem, não comessem, não se vestissem e andassem nas nuvens e não no solo. Mas para eles, tais coisas importantes são meras externalidades que não contam.
Ao ouvi-los, pensava eu lá com meus botões: quão inconscientes e irresponsáveis são estes políticos, representantes de seus povos, que não se dão conta de que a verdadeira crise não é esta que discutem, mas a da insustentabilidade da biosfera e a incapacidade de a Mãe Terra de repor os recursos e serviços necessários para a humanidade e para a comunidade. Bem advertiu o ex-secretário da ONU Kofi Annan: esta insustentabilidade não apenas impede a produção e a reprodução senão que põe em risco a sobreviência da espécie humana.
Todos são reféns da economia-zumbi do desenvolvimento, entendido como puro crescimento econômico (PIB). Ora, exatamente este paradigma do desenvolvimento mentirosamente sustentável do atual modo de acumulação mundial está levando a humanidade e a Terra à ruina. As pessoas são as últimas a contar. Primeiro vêm sempre os mercados, os bancos, o sistema financeiro. Com apenas 1% do que se aplicou para salvar os bancos da falência (alguns trilhões de dólares) poder-se-ia resolver toda a fome do planeta atesta a FAO. E atualmente, a mesma FAO advertiu, existem 40 paises com reserva alimentar de apenas três meses. Sem uma articulada cooperação mundial grassará fome e morte de milhões de pessoas.
Discutir a crise econômica-financeira sem incluir as demais crises: o aquecimento global, a alimentária, a energética e a humanitária é mentir aos povos sobre a real situação da humanidade.
Temo que nossos filhos e netos, daqui a alguns anos, olhando para o nosso tempo, tenham motivos de nos amaldicionar e de nos devotar um soberano desprezo, porque não fizemos o que devíamos fazer. Sabíamos dos riscos e preferimos salvar as moedas e garantir os bonus quando poderíamos salvar o Titanic que estava afundando.
O Brasil neste sentido é uma lástima. Se há um pais no mundo que goza das melhores oportunidades ecológicas e geopolíticas para ajudar a formular um outro mundo necessário para toda a humanidade, este seria o Brasil. Ele é a potência das águas, possui a maior biodiversidade do planeta, as maiores florestas tropicais, a possibilidade de uma matriz energética limpa à base da água, do vento, do sol, das marés e da biomassa, mas não acordou ainda. Nos forums mundiais vive em permanente sesta política, inconsciente, “deitado eternamento em berço esplêndido”. Não despertou para a suas possibilidades e para a responsabilidade face à preservação da Terra e da vida.
Ao contrário, na contramão da história, estamos construindo usinas à base do carvão. Desmatamoss a Amazônia em 1.084 quilômetros quadrados entre agosto de 2008 a maio de 2009. E somos o quinto maior poluidor do mundo. O fator ecológico não é estratégico no atual governo. Somos ignorantes, atrasados, faltos de senso de responsabilidade face ao nosso futuro comum.
Leonardo Boff é do corpo de assessores da Presidência da ONU.
Quem teve o privilégio de acompanhar a cúpula dos povos (192) na ONU nos dias 24-26 de junho para encontrar saidas includentes para a crise econômico-financeira, vivenciou dupla perplexidade. A primeira, o fato de se ter chegado a um surpreendente consenso acerca de medidas econômicas e financeiras a serem implementadas a curto e a médio prazo, em função do desenvolvimento/crescimento. A segunda, verificar que tudo se concentrou apenas no aspecto econômico-financeiro sem qualquer referência aos limites da biosfera e à devastação da natureza que o tipo de desenvolvimento vigente implica. Quer dizer, a economia virou um conjunto de teorias e fórmulas que expertos dominam e as aplicam nos paises, esquecendo-se de que é parte da sociedade e da política, algo, portanto, ligado à vida das pessoas. Era como se os políticos e expertos, não respirassem, não comessem, não se vestissem e andassem nas nuvens e não no solo. Mas para eles, tais coisas importantes são meras externalidades que não contam.
Ao ouvi-los, pensava eu lá com meus botões: quão inconscientes e irresponsáveis são estes políticos, representantes de seus povos, que não se dão conta de que a verdadeira crise não é esta que discutem, mas a da insustentabilidade da biosfera e a incapacidade de a Mãe Terra de repor os recursos e serviços necessários para a humanidade e para a comunidade. Bem advertiu o ex-secretário da ONU Kofi Annan: esta insustentabilidade não apenas impede a produção e a reprodução senão que põe em risco a sobreviência da espécie humana.
Todos são reféns da economia-zumbi do desenvolvimento, entendido como puro crescimento econômico (PIB). Ora, exatamente este paradigma do desenvolvimento mentirosamente sustentável do atual modo de acumulação mundial está levando a humanidade e a Terra à ruina. As pessoas são as últimas a contar. Primeiro vêm sempre os mercados, os bancos, o sistema financeiro. Com apenas 1% do que se aplicou para salvar os bancos da falência (alguns trilhões de dólares) poder-se-ia resolver toda a fome do planeta atesta a FAO. E atualmente, a mesma FAO advertiu, existem 40 paises com reserva alimentar de apenas três meses. Sem uma articulada cooperação mundial grassará fome e morte de milhões de pessoas.
Discutir a crise econômica-financeira sem incluir as demais crises: o aquecimento global, a alimentária, a energética e a humanitária é mentir aos povos sobre a real situação da humanidade.
Temo que nossos filhos e netos, daqui a alguns anos, olhando para o nosso tempo, tenham motivos de nos amaldicionar e de nos devotar um soberano desprezo, porque não fizemos o que devíamos fazer. Sabíamos dos riscos e preferimos salvar as moedas e garantir os bonus quando poderíamos salvar o Titanic que estava afundando.
O Brasil neste sentido é uma lástima. Se há um pais no mundo que goza das melhores oportunidades ecológicas e geopolíticas para ajudar a formular um outro mundo necessário para toda a humanidade, este seria o Brasil. Ele é a potência das águas, possui a maior biodiversidade do planeta, as maiores florestas tropicais, a possibilidade de uma matriz energética limpa à base da água, do vento, do sol, das marés e da biomassa, mas não acordou ainda. Nos forums mundiais vive em permanente sesta política, inconsciente, “deitado eternamento em berço esplêndido”. Não despertou para a suas possibilidades e para a responsabilidade face à preservação da Terra e da vida.
Ao contrário, na contramão da história, estamos construindo usinas à base do carvão. Desmatamoss a Amazônia em 1.084 quilômetros quadrados entre agosto de 2008 a maio de 2009. E somos o quinto maior poluidor do mundo. O fator ecológico não é estratégico no atual governo. Somos ignorantes, atrasados, faltos de senso de responsabilidade face ao nosso futuro comum.
Leonardo Boff é do corpo de assessores da Presidência da ONU.
Qual será o futuro de nossos netos?
http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm
Olhando meus netos brincando no jardim, saltitando como cabritos, rolando no chão e subindo e descendo árvores surgem-me dois sentimentos. Um de inveja: já não posso fazer nada disso com as quatro próteses que tenho nos membros inferiores. E outra de preocupação: que mundo irão enfrentar dentro de alguns anos?
Os prognósticos dos especialistas mais sérios são ameaçadores. Há uma data fatídica ou mágica sempre aventada por eles: o ano 2025. Quase todos afirmam: se nada fizermos ou não fizermos o suficiente já agora, a catástrofe ecologicohumanitária será inevitável.
A recuperação lenta que se nota em muitos países da atual crise economicofinanceira, não significa ainda uma saída dela. Apenas que a queda livre se encerrou. Volta o desenvolvimento/crescimento mas com outra crise: a do desemprego. Milhões estão sendo condenados a serem desempregados estruturais. Quer dizer, não irão mais ingressar no mercado de trabalho, sequer ficarão como exército de reserva do processo produtivo. Serão simplesmente dispensáveis. Que significa ficar desempregado permanentemente senão uma lenta morte e uma desintegração profunda do sentido da vida? Acresce ainda que estão prognosticados até àquela data fatídica cerca de 150 a 200 milhões de refugiados climáticos.
O relatório “State of the Future 2009”(O Globo de 14.07/09) feito por 2.700 cientistas diz, enfaticamente, que devido principalmente ao aquecimento global, por volta de 2025, cerca de três bilhões de pessoas não terão acesso à água potável. Que significa dizer isso? Simplesmente que esses bilhões, se não forem socorridos, poderão morrer por sede, desidratação e outras doenças. O relatório diz mais: metade da população mundial estará envolvida em convulsões sociais em razão da crise sócio-ecológica global.
Paul Krugman, prêmio Nobel de economia de 2008, sempre ponderado e crítico quanto à insuficiência das medidas para enfrentar a crise socioambiental, escreveu recentemente: “Se o consenso dos especialistas econômicos é péssimo, o consenso dos especialistas das mudanças climáticas é terrível” (JB 14/07/09). E comenta: “Se agirmos da mesma forma como agimos, não o pior cenário mas o mais provável, será a elevação de temperaturas que vão destruir a vida como a conhecemos.”
Se provavelmente assim será, minha preocupação pelos netos se transforma em angústia: que mundo herdarão de nós? Que decisões serão obrigados a tomar que poderão significar para eles vida ou morte?
Comportamo-nos como se a Terra fosse só nossa e de nossa geração. Esquecemos que ela pertence principalmente aos que ainda virão, nossos filhos e netos. Eles têm direito de poder entrar neste mundo, minimamente habitável e com as condições necessárias para uma vida decente que não só lhes permita sobreviver mas florescer e irradiar.
Os cenários referidos acima nos obrigam a soluções que mudam o quadro global de nossa vida na Terra. Não dá para continuar ganhando dinheiro com a venda do direito de poluir (créditos de carbono) e com a economia verde. Se o gênio do capitalismo é saber adaptar-se a cada circunstância, desde que se preservem as leis do mercado e as chances de ganho, agora devemos reconhecer que esta estratégia não é mais possível. Ela precipitaria a catástrofe previsível.
Para termos futuro devemos partir de outras premissas: ao invés da exploração, a sinergia homem-natureza, pois Terra e humanidade formam um único todo; no lugar da concorrência, a cooperação, base da construção da sociedade com rosto humano.
Dão-me alguma esperança os teóricos da complexidade, da incerteza e do caos (Prigogine, Heisenberg, Morin) que dizem que em toda a realidade funciona a seguinte dinâmica: a desordem leva à auto-organização e à uma nova ordem e assim à continuidade da vida num nível mais alto.” Porque amamos as estrelas não temos medos da escuridão.
Leonardo Boff é co-autor com Mark Hathaway de The Tao of Liberation. En Exploration of Ecology of Transformation, N.York a sair em breve.
Olhando meus netos brincando no jardim, saltitando como cabritos, rolando no chão e subindo e descendo árvores surgem-me dois sentimentos. Um de inveja: já não posso fazer nada disso com as quatro próteses que tenho nos membros inferiores. E outra de preocupação: que mundo irão enfrentar dentro de alguns anos?
Os prognósticos dos especialistas mais sérios são ameaçadores. Há uma data fatídica ou mágica sempre aventada por eles: o ano 2025. Quase todos afirmam: se nada fizermos ou não fizermos o suficiente já agora, a catástrofe ecologicohumanitária será inevitável.
A recuperação lenta que se nota em muitos países da atual crise economicofinanceira, não significa ainda uma saída dela. Apenas que a queda livre se encerrou. Volta o desenvolvimento/crescimento mas com outra crise: a do desemprego. Milhões estão sendo condenados a serem desempregados estruturais. Quer dizer, não irão mais ingressar no mercado de trabalho, sequer ficarão como exército de reserva do processo produtivo. Serão simplesmente dispensáveis. Que significa ficar desempregado permanentemente senão uma lenta morte e uma desintegração profunda do sentido da vida? Acresce ainda que estão prognosticados até àquela data fatídica cerca de 150 a 200 milhões de refugiados climáticos.
O relatório “State of the Future 2009”(O Globo de 14.07/09) feito por 2.700 cientistas diz, enfaticamente, que devido principalmente ao aquecimento global, por volta de 2025, cerca de três bilhões de pessoas não terão acesso à água potável. Que significa dizer isso? Simplesmente que esses bilhões, se não forem socorridos, poderão morrer por sede, desidratação e outras doenças. O relatório diz mais: metade da população mundial estará envolvida em convulsões sociais em razão da crise sócio-ecológica global.
Paul Krugman, prêmio Nobel de economia de 2008, sempre ponderado e crítico quanto à insuficiência das medidas para enfrentar a crise socioambiental, escreveu recentemente: “Se o consenso dos especialistas econômicos é péssimo, o consenso dos especialistas das mudanças climáticas é terrível” (JB 14/07/09). E comenta: “Se agirmos da mesma forma como agimos, não o pior cenário mas o mais provável, será a elevação de temperaturas que vão destruir a vida como a conhecemos.”
Se provavelmente assim será, minha preocupação pelos netos se transforma em angústia: que mundo herdarão de nós? Que decisões serão obrigados a tomar que poderão significar para eles vida ou morte?
Comportamo-nos como se a Terra fosse só nossa e de nossa geração. Esquecemos que ela pertence principalmente aos que ainda virão, nossos filhos e netos. Eles têm direito de poder entrar neste mundo, minimamente habitável e com as condições necessárias para uma vida decente que não só lhes permita sobreviver mas florescer e irradiar.
Os cenários referidos acima nos obrigam a soluções que mudam o quadro global de nossa vida na Terra. Não dá para continuar ganhando dinheiro com a venda do direito de poluir (créditos de carbono) e com a economia verde. Se o gênio do capitalismo é saber adaptar-se a cada circunstância, desde que se preservem as leis do mercado e as chances de ganho, agora devemos reconhecer que esta estratégia não é mais possível. Ela precipitaria a catástrofe previsível.
Para termos futuro devemos partir de outras premissas: ao invés da exploração, a sinergia homem-natureza, pois Terra e humanidade formam um único todo; no lugar da concorrência, a cooperação, base da construção da sociedade com rosto humano.
Dão-me alguma esperança os teóricos da complexidade, da incerteza e do caos (Prigogine, Heisenberg, Morin) que dizem que em toda a realidade funciona a seguinte dinâmica: a desordem leva à auto-organização e à uma nova ordem e assim à continuidade da vida num nível mais alto.” Porque amamos as estrelas não temos medos da escuridão.
Leonardo Boff é co-autor com Mark Hathaway de The Tao of Liberation. En Exploration of Ecology of Transformation, N.York a sair em breve.
O hino educacionista da banda Casa Branca
http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=4237&Itemid=37
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Por Rudolfo Lago
A noite de quarta-feira no Açougue Literário T-Bone terminou com a apresentação da banda Casa Branca. Eles apresentaram o reggae "Doce Revolução", que tem tud para se tornar o grande hino do Educacionismo, o movimento criado por Cristovam, que prega a educação pública de qualidade para todos, e já se espalha por 90 núcleos em vários cantos do país e até nos Estados Unidos. Leia abaixo a letra de "Doce Revolução", de Walle Júnior, líder da banda:
Descobrimos: a liberdade se encontra na educação
Segurem o tempo, mas ninguém segura a vida
Nessa estrada longe é preciso força para aguentar a subida
Na infância, aprendi a caminhar e, desde criança,
Tenho medo do que está para chegar
Mas descobri que o medo
É uma fronteira do pensamento
E aboli, botem em prática
os mandamentos, pois
Descobrimos: a liberdade se encontra na educação
Força, força, não só físico, intelectual
Liberte-se agora da escravidão mental
A importância do trabalho é a dedicação,
Educacionismo: doce revolução!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Por Rudolfo Lago
A noite de quarta-feira no Açougue Literário T-Bone terminou com a apresentação da banda Casa Branca. Eles apresentaram o reggae "Doce Revolução", que tem tud para se tornar o grande hino do Educacionismo, o movimento criado por Cristovam, que prega a educação pública de qualidade para todos, e já se espalha por 90 núcleos em vários cantos do país e até nos Estados Unidos. Leia abaixo a letra de "Doce Revolução", de Walle Júnior, líder da banda:
Descobrimos: a liberdade se encontra na educação
Segurem o tempo, mas ninguém segura a vida
Nessa estrada longe é preciso força para aguentar a subida
Na infância, aprendi a caminhar e, desde criança,
Tenho medo do que está para chegar
Mas descobri que o medo
É uma fronteira do pensamento
E aboli, botem em prática
os mandamentos, pois
Descobrimos: a liberdade se encontra na educação
Força, força, não só físico, intelectual
Liberte-se agora da escravidão mental
A importância do trabalho é a dedicação,
Educacionismo: doce revolução!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Sarau da Semana da Leitura: uma noite inesquecível
http://cristovam.org.br/blog/?p=3372
Sarau da Semana da Leitura: uma noite inesquecível
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Por Rudolfo
O dono do açougue cultural T-Bone, Luiz Amorim, ficou impressionado. Normalmente, as noites que ele reserva para organizar seus saraus, shows e rodas de leitura são às quintas-feiras. Ontem, uma quarta-feira, dia de jogo da Seleção Brasileira, o sarau em homenagem à Semana Nacional da Leitura era uma excepcionalidade. Pois Cristovam, o escritor Victor Alegria, a ator Vinicius Borba, e as bandas Ataque Beliz e Casa Branca levaram ontem ao T-Bone um público maior que o de boa parte das quintas-feiras. Foi uma noite inesquecível de discussão sobre a importância da leitura, interpretação de poesias e textos e de apresentação de músicas de conteúdo educacionista.
Lei sancionada pelo presidente Lula a partir de projeto de Cristovam tornou o dia 12 de outubro o Dia Nacional da Leitura, e a semana em que cai o dia 12 tornou-se a Semana Nacional da Leitura e da Literatura. A lei foi sancionada em janeiro e, portanto, comemora-se a data esta semana pela primeira vez. O sarau literário no T-Bone foi a cereja do bolo de uma semana em que também acontece desde ontem no Senado o seminário "Expansão do Acesso à Leitura: a integração entre ações públicas e privadas" e que se encerrará hoje, a partir das 14h, com uma sessão de homenagem ao Dia do Professor e à Semana de Leitura no plenário do Senado. "Com esse início este ano, esperamos que no ano que vem as comemorações da Semana da Leitura se espalhem por todo o país", confia Cristovam.
Nos próximos posts, falaremos da participação de cada um dos artistas que participaram da festa de ontem à noite. E de uma triste surpresa que se transformou em início de uma manifestação: o risco, descoberto durante a noite de que não haverá este ano a tradicional Feira do Livro de Brasília.
Sarau da Semana da Leitura: uma noite inesquecível
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Por Rudolfo
O dono do açougue cultural T-Bone, Luiz Amorim, ficou impressionado. Normalmente, as noites que ele reserva para organizar seus saraus, shows e rodas de leitura são às quintas-feiras. Ontem, uma quarta-feira, dia de jogo da Seleção Brasileira, o sarau em homenagem à Semana Nacional da Leitura era uma excepcionalidade. Pois Cristovam, o escritor Victor Alegria, a ator Vinicius Borba, e as bandas Ataque Beliz e Casa Branca levaram ontem ao T-Bone um público maior que o de boa parte das quintas-feiras. Foi uma noite inesquecível de discussão sobre a importância da leitura, interpretação de poesias e textos e de apresentação de músicas de conteúdo educacionista.
Lei sancionada pelo presidente Lula a partir de projeto de Cristovam tornou o dia 12 de outubro o Dia Nacional da Leitura, e a semana em que cai o dia 12 tornou-se a Semana Nacional da Leitura e da Literatura. A lei foi sancionada em janeiro e, portanto, comemora-se a data esta semana pela primeira vez. O sarau literário no T-Bone foi a cereja do bolo de uma semana em que também acontece desde ontem no Senado o seminário "Expansão do Acesso à Leitura: a integração entre ações públicas e privadas" e que se encerrará hoje, a partir das 14h, com uma sessão de homenagem ao Dia do Professor e à Semana de Leitura no plenário do Senado. "Com esse início este ano, esperamos que no ano que vem as comemorações da Semana da Leitura se espalhem por todo o país", confia Cristovam.
Nos próximos posts, falaremos da participação de cada um dos artistas que participaram da festa de ontem à noite. E de uma triste surpresa que se transformou em início de uma manifestação: o risco, descoberto durante a noite de que não haverá este ano a tradicional Feira do Livro de Brasília.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
http://www.lucianacapiberibe.com/2009/10/15/senado-homenageia-amapaense-idelizador-da-barca-das-letras/
Aldeia Cultural
Senado homenageia amapaense idelizador da BArca das Letras
15/10/2009 ⋅ Enviar para amigo ⋅ Comentar
Jonas Banhos se define assim: “leitor assíduo, mochileiro do voluntariado e do amor, educacionista, educador popular (seguidor de Paulo Freire). Formado em Ciências Contábeis pela UNAMA (Universidade da Amazônia). Graduando em Direito pelo UNICEUB (Centro Unificado de Brasília). Pós Graduado em Auditoria pela Universidade de Brasília – UnB. Servidor Público há 14 anos
Como e quando começou o projeto NossaCasa?
Luciana, tudo começou em 2006, assim que retornei para Brasília de uma viagem de férias mágica, de ônibus, mochila nas costas, até Machu Pichu (Peru), cortando a pobre, mas linda, Bolívia. Esta viagem me fez vivenciar as feridas abertas da América Latina, que Eduardo Galeano em seu memorável e atual livro, escrito em 1972, nos fala, bem como um pouco também do que vivenciou Che Guevara, quando cortou a América do Sul numa motocicleta. Bem, voltei daquela viagem, simplesmente, transformado interiormente e consciente de que eu precisava fazer a minha parte neste mundão de possibilidades, se eu realmente quisesse viver num mundo mais justo, solidário, humano. Entendi que não poderia mais viver só no meu mundinho de conforto em Brasília, fazendo um trabalho voluntário aqui e acolá. Era preciso ser mais audacioso, afinal, a vida foi e tem sido tão generosa comigo. Daí comecei a me preparar espiritual e economicamente para tirar meu ano sabático. Então, assim que completei meus cinco anos de trabalho, junho/2008, no meu atual emprego (Governo do Distrito Federal), saí imediatamente de licença, não remunerada, voltei a morar em Macapá e comecei a colocar em prática aquilo que era um projeto, e, que, no decorrer do tempo foi se transformando no que é hoje, uma filosofia de vida, um jeito de ser diferente, uma atitude de agir pela coletividade, de cuidar d@ outr@, do nosso “todo ambiente”.
Somos uma união de pessoas, diferentes, que vivenciam e praticam a simplicidade, que fizeram uma opção voluntária pela simplicidade, como nos ensina o teólogo e escritor Leonardo Boff. A NossaCasa de Cultura e Cidadania, é um movimento social-cultural-ambiental que vivencia, na prática, sentimentos universais, tais como liberdade, amor, alegria, criatividade, cuidado, simplicidade, voluntariado, respeito, tolerância, ética, transparência, retidão, honestidade, paz, os quais nos foram ensinados por nossos antepassados(avós, pais, ti@s). Esses sentimentos parecem perdidos nas nossas inchadas e maltratadas cidades, mas são bem vivos no meio da nossa adorável floresta amazônica, junto aos nossos povos tradicionais que vivem às beiras dos rios da Amazônia, nas nossas comum unidades. Mas assim, não ficamos falando isso por aí, pregando, nossas ações revelam exatamente o que somos e o que acreditamos.
A NossaCasa “vive da gratuidade e da disponibilidade, vive da capacidade de enternecimento e de compaixão, vive da honradez em face da realidade e da escuta da mensagem que vem permanentemente desta realidade. Quebra a relação de posse das coisas para estabelecer uma relação de comunhão com as coisas”, como bem coloca Leonardo Boff.
Vocês têm um trabalho de fazer centros de leitura nas paradas de ônibus, esse local foi recentemente destruído pela prefeitura. Você vê essa atitude como de desprezo à literatura e à cultura?
É verdade, são nossos Pontos de Leitura. Começamos a partir de 03/09/2009 a ocupar as paradas de ônibus de Macapá (a primeira na Av. Ernestino Borges, entre Ruas General Rondon e Eliezer Levi; e a segunda na Av. FAB, em frente à Prefeitura), como é feito em Brasília/DF, pelo Açougue Cultural T-Bone (idealizado por Luiz Amorim). Transformamos paradas virtuais (sem abrigo, sem placa, sujas, sem bancos, cheias de mato) em Paradas Culturais. Limpamos o local diariamente, na medida do possível, decoramos com cartazes educativos, mensagens positivas, fazemos intervenções culturais urbanas e sempre realizamos rodas de leitura por meio da Rádio Comunitária NossaCasa(um megafone), a única de Macapá que incentiva a leitura. E tudo é feito do nosso jeito simples e amazônico de ser, colocando livros dentro de canoas, cestos de açaí, esteiras, ninho de pássaros etc. Enfim, damos a nossa cara para que as pessoas possam se identificar e perder a vergonha e o medo de “entrar” na Parada Cultural da NossaCasa e, enfim, levar livros e revistas para casa e ler, para se tornarem cidadãos críticos. É um sucesso total com a população nossas Paradas Culturais, porque aqueles que têm livros e revistas em casa, empoeirados, chamando insetos para dentro de casa, vão sendo tocados a doar (nossas trocas solidárias) para nossas bibliotecas comunitárias, estimulados a participara da nossa grande onda cultural, a Pororoca das Letras, e, assim, ajudar aquelas pessoas que gostam de ler mais não têm dinheiro para comprar livros e nem se sentem à vontade de ir à uma biblitoeca pública, que é sempre muito cheia de regras, que até desestimulam o hábito da leitura.
Quando servidores públicos (ou equiparados) da Prefeitura vão às nossas Paradas Culturais e jogam nossos livros, revistas e cartazes no lixo, estão mostrando na verdade o valor que dão para a cultura e para a literatura. Nem precisamos falar muito né?! As ações dessas pessoas e gestores públicos que ordenam esses atos falam por si só. A simples atitude de jogar livros no lixo, mostra o nível de (des)educação dessas pessoas, que nos governam. É muito triste isso, principalmente, porque estamos falando de uma capital de um Estado. Sinto-me envergonhado de contar isso a meus amigos que moram foram de Macapá. Mas, eu ainda acredito que essas pessoas que dão essas ordens, manifestamente ilegais, arbitrárias, contrárias à educação e à cultura, um dia serão tocadas por uma força superior e nos deixarão em paz para fazermos nosso trabalho de educação popular, educação informal. Se não nos ajudam, gostaríamos que, pelo menos, não nos atrapalhassem e nos dêem o mesmo tratamento que dão, por exemplo, aos bares, bancas de revistas, lojas de carro de luxo, os quais podem ocupar as ruas (passeio público) de Macapá sem serem incomodados e, pior, ainda com o aval do Poder Público.
É difícil trabalhar com cultura no Amapá? Por que?
Puxa, é muito difícil trabalhar aqui no Amapá com cultura, sobretudo com a cultura popular, que é o nosso foco de atuação. Há uma falta de valorização generalizada desse segmento pelo poder público estadual e municipal e pelos empresários locais. Até parece que os gestores públicos têm vergonha da nossa cultura de raiz, da cultura feita nas nossas comunidades tradicionais, que é muito linda e muito valorizada lá fora. Isso mostra que os que nos governam hoje estão, na verdade, na contramão da história. É só você entrar no site do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br) e você vai ver lá vários editais de apoio à cultura popular. São milhões de reais sendo investidos nesse segmento pelo Governo Federal. Agora mesmo inscrevemos dois mestres da cultura popular (Mestra benzedeira D. Castorina Ardasse e Mestre Amaro da Reserva Extrativista do Rio Cajari – cantador popular) em um concurso nacional promovido pelo Ministério da Cultura. E aqui no Amapá, você vai na Secretaria Estadual de Cultura e não vê programas de apoio à cultura, principalmente à popular, dizem-nos que não tem dinheiro, por causa da crise mundial e blá blá blá. Falta técnica e vontade política de fazer as coisas acontecerem por aqui. Temos muita dificuldade de dialogar em nível estadual e municipal, principalmente, porque não fazemos parte de nenhum grupo político (e nem queremos!!!), pois somos técnicos, profissionais, gente simples do interior do Estado. Queremos ser respeitados por aquilo que fazemos e não por quem nos indica. Refutamos essas ações, somos contra isso tudo que está aí. Não aceitamos cooptação, venha de onde vier. Estamos muito mal das pernas por aqui. Anos luz do nosso Estado irmão, o Pará, que recentemente lançou vários editais de apoio a diversos setores culturais, inclusive as culturas populares, integrado que está às novas tendências culturais que estão acontecendo no Brasil todo.
Como se sente sendo homenageado no Senado da República?
Luciana, me sinto com o profundo sentimento de que “valeu a pena” tudo o que nós passamos até aqui, de bom e de ruim. E que a caminhada rumo ao nosso interior deve continuar… Este é o coroamento do nosso trabalho árduo, feito nos nossos rios amazônicos, nas nossas comunidades ribeirinhas, quase sem nenhum apoio governamental e empresarial, durante esses últimos 18 (dezoito) meses. E quero compartilhar esse sentimento e essa homenagem feita pelo Senado Federal, numa iniciativa do grande Senador da Educação deste país, Sen. Cristovam Buarque, autor da Lei que cria Semana Nacional da Leitura e da Literatura, com tod@s aqueles que fazem parte, de alguma forma, dessa grande família NossaCasa: meus familiares (pais, irmãos, ti@s, prim@s), tão importantes quando você resolve se dedicar ao social; meus amig@s em Brasília, Rio de Janeiro, Belém e Macapá; @s voluntári@s que caminham diariamente comigo em Macapá e nas comunidades; aos doadores anônimos de livros/revistas/computadores, CD’s, DVD’s; aos nossos únicos grandes parceiros do Governo Federal, em Macapá, o Instituto Chico Mendes (as equipes da RESEX Rio Cajari , da REBIO Lago Piratuba, da ESEC do Jarí e do Parque Montanhas do Tumucumaque. Sem o apoio desses super técnicos, não chegaríamos às comunidades); aos parceiros do Governo Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Brasília (Programa Arca das Letras e Territórios Digitais) e Ministério da Cultura (representação em Belém e Biblioteca Pública Nacional); e, principalmente, nossas comunidades rurais ribeirinhas, por nos permitirem “invadir” suas vidas e rotinas numa pequena tentativa de formar leitores e, assim, contribuir para a formação dos novos cidadãos nos rincões da Amazônia.
O projeto tem um blog: http://jonasbanhosap.blogspot.com/
Aldeia Cultural
Senado homenageia amapaense idelizador da BArca das Letras
15/10/2009 ⋅ Enviar para amigo ⋅ Comentar
Jonas Banhos se define assim: “leitor assíduo, mochileiro do voluntariado e do amor, educacionista, educador popular (seguidor de Paulo Freire). Formado em Ciências Contábeis pela UNAMA (Universidade da Amazônia). Graduando em Direito pelo UNICEUB (Centro Unificado de Brasília). Pós Graduado em Auditoria pela Universidade de Brasília – UnB. Servidor Público há 14 anos
Como e quando começou o projeto NossaCasa?
Luciana, tudo começou em 2006, assim que retornei para Brasília de uma viagem de férias mágica, de ônibus, mochila nas costas, até Machu Pichu (Peru), cortando a pobre, mas linda, Bolívia. Esta viagem me fez vivenciar as feridas abertas da América Latina, que Eduardo Galeano em seu memorável e atual livro, escrito em 1972, nos fala, bem como um pouco também do que vivenciou Che Guevara, quando cortou a América do Sul numa motocicleta. Bem, voltei daquela viagem, simplesmente, transformado interiormente e consciente de que eu precisava fazer a minha parte neste mundão de possibilidades, se eu realmente quisesse viver num mundo mais justo, solidário, humano. Entendi que não poderia mais viver só no meu mundinho de conforto em Brasília, fazendo um trabalho voluntário aqui e acolá. Era preciso ser mais audacioso, afinal, a vida foi e tem sido tão generosa comigo. Daí comecei a me preparar espiritual e economicamente para tirar meu ano sabático. Então, assim que completei meus cinco anos de trabalho, junho/2008, no meu atual emprego (Governo do Distrito Federal), saí imediatamente de licença, não remunerada, voltei a morar em Macapá e comecei a colocar em prática aquilo que era um projeto, e, que, no decorrer do tempo foi se transformando no que é hoje, uma filosofia de vida, um jeito de ser diferente, uma atitude de agir pela coletividade, de cuidar d@ outr@, do nosso “todo ambiente”.
Somos uma união de pessoas, diferentes, que vivenciam e praticam a simplicidade, que fizeram uma opção voluntária pela simplicidade, como nos ensina o teólogo e escritor Leonardo Boff. A NossaCasa de Cultura e Cidadania, é um movimento social-cultural-ambiental que vivencia, na prática, sentimentos universais, tais como liberdade, amor, alegria, criatividade, cuidado, simplicidade, voluntariado, respeito, tolerância, ética, transparência, retidão, honestidade, paz, os quais nos foram ensinados por nossos antepassados(avós, pais, ti@s). Esses sentimentos parecem perdidos nas nossas inchadas e maltratadas cidades, mas são bem vivos no meio da nossa adorável floresta amazônica, junto aos nossos povos tradicionais que vivem às beiras dos rios da Amazônia, nas nossas comum unidades. Mas assim, não ficamos falando isso por aí, pregando, nossas ações revelam exatamente o que somos e o que acreditamos.
A NossaCasa “vive da gratuidade e da disponibilidade, vive da capacidade de enternecimento e de compaixão, vive da honradez em face da realidade e da escuta da mensagem que vem permanentemente desta realidade. Quebra a relação de posse das coisas para estabelecer uma relação de comunhão com as coisas”, como bem coloca Leonardo Boff.
Vocês têm um trabalho de fazer centros de leitura nas paradas de ônibus, esse local foi recentemente destruído pela prefeitura. Você vê essa atitude como de desprezo à literatura e à cultura?
É verdade, são nossos Pontos de Leitura. Começamos a partir de 03/09/2009 a ocupar as paradas de ônibus de Macapá (a primeira na Av. Ernestino Borges, entre Ruas General Rondon e Eliezer Levi; e a segunda na Av. FAB, em frente à Prefeitura), como é feito em Brasília/DF, pelo Açougue Cultural T-Bone (idealizado por Luiz Amorim). Transformamos paradas virtuais (sem abrigo, sem placa, sujas, sem bancos, cheias de mato) em Paradas Culturais. Limpamos o local diariamente, na medida do possível, decoramos com cartazes educativos, mensagens positivas, fazemos intervenções culturais urbanas e sempre realizamos rodas de leitura por meio da Rádio Comunitária NossaCasa(um megafone), a única de Macapá que incentiva a leitura. E tudo é feito do nosso jeito simples e amazônico de ser, colocando livros dentro de canoas, cestos de açaí, esteiras, ninho de pássaros etc. Enfim, damos a nossa cara para que as pessoas possam se identificar e perder a vergonha e o medo de “entrar” na Parada Cultural da NossaCasa e, enfim, levar livros e revistas para casa e ler, para se tornarem cidadãos críticos. É um sucesso total com a população nossas Paradas Culturais, porque aqueles que têm livros e revistas em casa, empoeirados, chamando insetos para dentro de casa, vão sendo tocados a doar (nossas trocas solidárias) para nossas bibliotecas comunitárias, estimulados a participara da nossa grande onda cultural, a Pororoca das Letras, e, assim, ajudar aquelas pessoas que gostam de ler mais não têm dinheiro para comprar livros e nem se sentem à vontade de ir à uma biblitoeca pública, que é sempre muito cheia de regras, que até desestimulam o hábito da leitura.
Quando servidores públicos (ou equiparados) da Prefeitura vão às nossas Paradas Culturais e jogam nossos livros, revistas e cartazes no lixo, estão mostrando na verdade o valor que dão para a cultura e para a literatura. Nem precisamos falar muito né?! As ações dessas pessoas e gestores públicos que ordenam esses atos falam por si só. A simples atitude de jogar livros no lixo, mostra o nível de (des)educação dessas pessoas, que nos governam. É muito triste isso, principalmente, porque estamos falando de uma capital de um Estado. Sinto-me envergonhado de contar isso a meus amigos que moram foram de Macapá. Mas, eu ainda acredito que essas pessoas que dão essas ordens, manifestamente ilegais, arbitrárias, contrárias à educação e à cultura, um dia serão tocadas por uma força superior e nos deixarão em paz para fazermos nosso trabalho de educação popular, educação informal. Se não nos ajudam, gostaríamos que, pelo menos, não nos atrapalhassem e nos dêem o mesmo tratamento que dão, por exemplo, aos bares, bancas de revistas, lojas de carro de luxo, os quais podem ocupar as ruas (passeio público) de Macapá sem serem incomodados e, pior, ainda com o aval do Poder Público.
É difícil trabalhar com cultura no Amapá? Por que?
Puxa, é muito difícil trabalhar aqui no Amapá com cultura, sobretudo com a cultura popular, que é o nosso foco de atuação. Há uma falta de valorização generalizada desse segmento pelo poder público estadual e municipal e pelos empresários locais. Até parece que os gestores públicos têm vergonha da nossa cultura de raiz, da cultura feita nas nossas comunidades tradicionais, que é muito linda e muito valorizada lá fora. Isso mostra que os que nos governam hoje estão, na verdade, na contramão da história. É só você entrar no site do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br) e você vai ver lá vários editais de apoio à cultura popular. São milhões de reais sendo investidos nesse segmento pelo Governo Federal. Agora mesmo inscrevemos dois mestres da cultura popular (Mestra benzedeira D. Castorina Ardasse e Mestre Amaro da Reserva Extrativista do Rio Cajari – cantador popular) em um concurso nacional promovido pelo Ministério da Cultura. E aqui no Amapá, você vai na Secretaria Estadual de Cultura e não vê programas de apoio à cultura, principalmente à popular, dizem-nos que não tem dinheiro, por causa da crise mundial e blá blá blá. Falta técnica e vontade política de fazer as coisas acontecerem por aqui. Temos muita dificuldade de dialogar em nível estadual e municipal, principalmente, porque não fazemos parte de nenhum grupo político (e nem queremos!!!), pois somos técnicos, profissionais, gente simples do interior do Estado. Queremos ser respeitados por aquilo que fazemos e não por quem nos indica. Refutamos essas ações, somos contra isso tudo que está aí. Não aceitamos cooptação, venha de onde vier. Estamos muito mal das pernas por aqui. Anos luz do nosso Estado irmão, o Pará, que recentemente lançou vários editais de apoio a diversos setores culturais, inclusive as culturas populares, integrado que está às novas tendências culturais que estão acontecendo no Brasil todo.
Como se sente sendo homenageado no Senado da República?
Luciana, me sinto com o profundo sentimento de que “valeu a pena” tudo o que nós passamos até aqui, de bom e de ruim. E que a caminhada rumo ao nosso interior deve continuar… Este é o coroamento do nosso trabalho árduo, feito nos nossos rios amazônicos, nas nossas comunidades ribeirinhas, quase sem nenhum apoio governamental e empresarial, durante esses últimos 18 (dezoito) meses. E quero compartilhar esse sentimento e essa homenagem feita pelo Senado Federal, numa iniciativa do grande Senador da Educação deste país, Sen. Cristovam Buarque, autor da Lei que cria Semana Nacional da Leitura e da Literatura, com tod@s aqueles que fazem parte, de alguma forma, dessa grande família NossaCasa: meus familiares (pais, irmãos, ti@s, prim@s), tão importantes quando você resolve se dedicar ao social; meus amig@s em Brasília, Rio de Janeiro, Belém e Macapá; @s voluntári@s que caminham diariamente comigo em Macapá e nas comunidades; aos doadores anônimos de livros/revistas/computadores, CD’s, DVD’s; aos nossos únicos grandes parceiros do Governo Federal, em Macapá, o Instituto Chico Mendes (as equipes da RESEX Rio Cajari , da REBIO Lago Piratuba, da ESEC do Jarí e do Parque Montanhas do Tumucumaque. Sem o apoio desses super técnicos, não chegaríamos às comunidades); aos parceiros do Governo Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Brasília (Programa Arca das Letras e Territórios Digitais) e Ministério da Cultura (representação em Belém e Biblioteca Pública Nacional); e, principalmente, nossas comunidades rurais ribeirinhas, por nos permitirem “invadir” suas vidas e rotinas numa pequena tentativa de formar leitores e, assim, contribuir para a formação dos novos cidadãos nos rincões da Amazônia.
O projeto tem um blog: http://jonasbanhosap.blogspot.com/
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Senado homenageia amapaense idelizador da BArca das Letras
Car@ amig@,
O Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania, ou, simplesmente NossaCasa, retransmite Convite, feito pelo Senador Cristovam Buarque, para Sessão Especial no Senado Federal, dia 15/10/2009, às 14:00 horas, na qual será comemorado o Dia do Professor e a Semana Nacional da Literatura. Na oportunidade, serão homenageados brasileiros que se destacaram na defesa da educação: Paulo Freire, Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira, Gustavo Capanema e João Calmon. Também serão lembrados brasilienses que hoje atuam no incentivo à leitura: Luiz Amorim, do Açougue T-Bone; José Humberto Brota (idealizador do projeto Cantinho da Leitura, de Planaltina); Cleide Cristina Soares (coordenadora do Projeto Arca das Letras, do Ministério do Desenvolvimento Agrário); Antonio Conceição Ferreira (cobrador de ônibus, montou um acervo de 4 mil livros no projeto "Cultura no Ônibus); e, o amapaense, Jonas Banhos (coordenador do projeto Barca das Letras, que incentiva a leitura de populações ribeirinhas do Amapá).
Aproveitamos para compartilhar este momento de alegria para o Movimento NossaCasa, com tod@s @s noss@s voluntári@s, agentes de leitura e moradores das comunidades ribeirinhas, doadores de livros/revistas em Macapá, Brasília e Rio de Janeiro, leitores, parceiros do Instituto Chico Mendes e imprensa em geral pela divulgação do projeto.
forte abraço,
Jonas Banhos
Coordenador Geral
Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania
"Contribuindo para a formação do novo cidadão."
61 3208 5555 - Brasília/DF
96 8129 1837 - Macapá/AP
96 9139 0464 - Macapá/AP
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Ensina a teu filho
FREI BETTO - Artigo - O Estado de S. Paulo
Ensina a teu filho que o Brasil tem jeito e que ele deve crescer feliz por ser brasileiro. Há neste país juízes justos, ainda que esta verdade soe como cacófato. Juízes que, como meu pai, nunca empregaram familiares, embora tivessem filhos advogados, jamais fizeram da função um meio de angariar mordomias e, isentos, deram ganho de causa também a pobres, contrariando patrões gananciosos ou empresas que se viram obrigadas a aprender que, para certos homens, a honra é inegociável.Ensina a teu filho que neste país há políticos íntegros como Antônio Pinheiro, pai do jornalista Chico Pinheiro, que revelou na mídia seu contracheque de parlamentar e devolveu aos cofres públicos jetons de procedência duvidosa.Saiba o teu filho que, no monolito preto do Banco Central, em Brasília, onde trabalham cerca de 3 mil pessoas, a maioria é honrada e, porque não é cega, indignada ante maracutaias de autoridades que deveriam primar pela ética no cargo que lhes foi confiado.Ensina a teu filho que não ter talento esportivo ou rosto e corpo de modelo, e sentir-se feio diante dos padrões vigentes de beleza, não é motivo para ele perder a auto-estima. A felicidade não se compra nem é um troféu que se ganha vencendo a concorrência. Tece-se de valores e virtudes e desenha, em nossa existência, um sentido pelo qual vale a pena viver e morrer.Ensina a teu filho que o Brasil possui dimensões continentais e as mais fertéis terras do planeta. Não se justifica, pois, tanta terra sem gente e tanta gente sem terra. Assim como a libertação dos escravos tardou, mas chegou, a reforma agrária haverá de se implantar. Tomara que regada com muito pouco sangue.Saiba o teu filho que os sem-terra que ocupam áreas ociosas e prédios públicos são, hoje, chamados de "bandidos", como outrora a pecha caiu sobre Gandhi sentado nos trilhos das ferrovias inglesas e Luther King ocupando escolas vetadas aos negros.Ensina a teu filho que pioneiros e profetas, de Jesus a Tiradentes, de Francisco de Assis a Nelson Mandela, são invariavelmente tratados, pela elite de seu tempo, como subversivos, malfeitores, visionários.Ensina a teu filho que o Brasil é uma nação trabalhadora e criativa. Milhões de brasileiros levantam cedo todos os dias, comem aquém de suas necessidades e consomem a maior parcela de sua vida no trabalho, em troca de um salário que não lhes assegura sequer o acesso à casa própria. No entanto, essa gente é incapaz de furtar um lápis do escritório, um tijolo da obra, uma ferramenta da fábrica. Sente-se honrada por não descer ao ralo que nivela bandidos de colarinho branco com os pés-de-chinelo. É gente feita daquela matéria-prima dos lixeiros de Vitória que entregaram à polícia sacolas recheadas de dinheiro que assaltantes de banco haviam escondido numa caçamba.Ensina teu filho a evitar a via preferencial dessa sociedade neoliberal que nos tenta incutir que ser consumidor é mais importante que ser cidadão, incensa quem esbanja fortuna e realça mais a estética que a ética.Saiba o teu filho que o Brasil é a terra de índios que não se curvaram ao jugo português e de Zumbi, de Angelim e frei Caneca, de madre Joana Angélica e Anita Garibaldi, dom Hélder Câmara e Chico Mendes.Ensina a teu filho que ele não precisa concordar com a desordem estabelecida e que será feliz se se unir àqueles que lutam por transformações sociais que tornem este país livre e justo. Então, ele transmitirá a teu neto o legado de tua sabedoria.Ensina teu filho a votar com consciência e jamais ter nojo de política, pois quem age assim é governado por quem não tem e, se a maioria tiver a mesma reação, será o fim da democracia. Que o teu voto e o dele sejam em prol da justiça social e dos direitos dos brasileiros imerecidamente tão pobres e excluídos, por razões políticas, dos dons da vida.Ensina a teu filho que a uma pessoa bastam o pão, o vinho e um grande amor. Cultiva nele os desejos do espírito. Saiba o teu filho escutar o silêncio, reverenciar as expressões de vida e deixar-se amar por Deus que o habita.
©Copyright Recebi esse texto por e-mail, com os seguintes créditos: Frei Betto, escritor, é autor de Alfabetto - Autobiografia Escolar, que a editora Ática faz chegar às livrarias em fins de setembro.
Fonte:
http://zamorim.com/textos/ensinaateufilho.html
Ensina a teu filho que o Brasil tem jeito e que ele deve crescer feliz por ser brasileiro. Há neste país juízes justos, ainda que esta verdade soe como cacófato. Juízes que, como meu pai, nunca empregaram familiares, embora tivessem filhos advogados, jamais fizeram da função um meio de angariar mordomias e, isentos, deram ganho de causa também a pobres, contrariando patrões gananciosos ou empresas que se viram obrigadas a aprender que, para certos homens, a honra é inegociável.Ensina a teu filho que neste país há políticos íntegros como Antônio Pinheiro, pai do jornalista Chico Pinheiro, que revelou na mídia seu contracheque de parlamentar e devolveu aos cofres públicos jetons de procedência duvidosa.Saiba o teu filho que, no monolito preto do Banco Central, em Brasília, onde trabalham cerca de 3 mil pessoas, a maioria é honrada e, porque não é cega, indignada ante maracutaias de autoridades que deveriam primar pela ética no cargo que lhes foi confiado.Ensina a teu filho que não ter talento esportivo ou rosto e corpo de modelo, e sentir-se feio diante dos padrões vigentes de beleza, não é motivo para ele perder a auto-estima. A felicidade não se compra nem é um troféu que se ganha vencendo a concorrência. Tece-se de valores e virtudes e desenha, em nossa existência, um sentido pelo qual vale a pena viver e morrer.Ensina a teu filho que o Brasil possui dimensões continentais e as mais fertéis terras do planeta. Não se justifica, pois, tanta terra sem gente e tanta gente sem terra. Assim como a libertação dos escravos tardou, mas chegou, a reforma agrária haverá de se implantar. Tomara que regada com muito pouco sangue.Saiba o teu filho que os sem-terra que ocupam áreas ociosas e prédios públicos são, hoje, chamados de "bandidos", como outrora a pecha caiu sobre Gandhi sentado nos trilhos das ferrovias inglesas e Luther King ocupando escolas vetadas aos negros.Ensina a teu filho que pioneiros e profetas, de Jesus a Tiradentes, de Francisco de Assis a Nelson Mandela, são invariavelmente tratados, pela elite de seu tempo, como subversivos, malfeitores, visionários.Ensina a teu filho que o Brasil é uma nação trabalhadora e criativa. Milhões de brasileiros levantam cedo todos os dias, comem aquém de suas necessidades e consomem a maior parcela de sua vida no trabalho, em troca de um salário que não lhes assegura sequer o acesso à casa própria. No entanto, essa gente é incapaz de furtar um lápis do escritório, um tijolo da obra, uma ferramenta da fábrica. Sente-se honrada por não descer ao ralo que nivela bandidos de colarinho branco com os pés-de-chinelo. É gente feita daquela matéria-prima dos lixeiros de Vitória que entregaram à polícia sacolas recheadas de dinheiro que assaltantes de banco haviam escondido numa caçamba.Ensina teu filho a evitar a via preferencial dessa sociedade neoliberal que nos tenta incutir que ser consumidor é mais importante que ser cidadão, incensa quem esbanja fortuna e realça mais a estética que a ética.Saiba o teu filho que o Brasil é a terra de índios que não se curvaram ao jugo português e de Zumbi, de Angelim e frei Caneca, de madre Joana Angélica e Anita Garibaldi, dom Hélder Câmara e Chico Mendes.Ensina a teu filho que ele não precisa concordar com a desordem estabelecida e que será feliz se se unir àqueles que lutam por transformações sociais que tornem este país livre e justo. Então, ele transmitirá a teu neto o legado de tua sabedoria.Ensina teu filho a votar com consciência e jamais ter nojo de política, pois quem age assim é governado por quem não tem e, se a maioria tiver a mesma reação, será o fim da democracia. Que o teu voto e o dele sejam em prol da justiça social e dos direitos dos brasileiros imerecidamente tão pobres e excluídos, por razões políticas, dos dons da vida.Ensina a teu filho que a uma pessoa bastam o pão, o vinho e um grande amor. Cultiva nele os desejos do espírito. Saiba o teu filho escutar o silêncio, reverenciar as expressões de vida e deixar-se amar por Deus que o habita.
©Copyright Recebi esse texto por e-mail, com os seguintes créditos: Frei Betto, escritor, é autor de Alfabetto - Autobiografia Escolar, que a editora Ática faz chegar às livrarias em fins de setembro.
Fonte:
http://zamorim.com/textos/ensinaateufilho.html
Mais uma vez mídia e ruralistas investem contra o MST
A Coordenação Nacional da CPT vem a público para manifestar sua estranheza diante do "requentamento" por toda a grande mídia de um fato ocorrido na segunda feira da semana passada, 28 de setembro, e que foi noticiado naquela ocasião, mas que voltou com maior destaque, uma semana depois, a partir do dia 5 de outubro até hoje. Trata-se do seguinte: no dia 28 de setembro, integrantes do MST ocuparam a Fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do estado de São Paulo. A área faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e que pertencem à União. A fazenda Capim, com mais de 2,7 mil hectares, foi grilada pela Sucocítrico Cutrale, uma das maiores empresas produtora de suco de laranja do mundo, para a monocultura de laranja. O MST destruiu dois hectares de laranjeiras para neles plantar alimentos básicos. A ação tinha por objetivo chamar a atenção para o fato de uma terra pública ter sido grilada por uma grande empresa e pressionar o judiciário, já que, há anos, o Incra entrou com ação para ser imitido na posse destas terras que são da União. As primeiras ocupações na região aconteceram em 1995. Passados mais de 10 anos, algumas áreas foram arrecadadas e hoje são assentamentos. A maioria das terras, porém, ainda está nas mãos de grandes grupos econômicos. A Cutrale instalou-se há poucos anos, 4 ou 5 mais ou menos. Sabia que as terras eram griladas, mas esperava, porém, que houvesse regularização fundiária a seu favor. As imagens da televisão, feitas de helicóptero, mostram um trator destruindo as plantas. As reações, depois da notícia ser novamente colocada em pauta, vieram inclusive de pessoas do governo, mas, sobretudo, de membros da bancada ruralista que acusam o movimento de criminoso e terrorista. A quem interessa a repetição da notícia, uma semana depois? No mesmo dia da ação dos sem-terra foi entregue aos presidentes do Senado e da Câmara, um Manifesto, assinado por mais de 4.000 pessoas, entre as quais muitas personalidades nacionais e internacionais, declarando seu apoio ao MST, diante da tentativa de instalação de uma CPMI para investigar os repasses de recursos públicos a entidades ligadas ao Movimento. Logo no dia 30, foi lido em plenário o requerimento para sua instalação, que acabou frustrada porque mais de 40 deputados retiraram seu nome e com isso não atingiu o número regimental necessário. A bancada ruralista se enfureceu. A ação do MST do dia 28, que ao ser divulgada pela primeira vez não provocara muita reação, poderia dar a munição necessária para novamente se propor uma CPI contra o MST. E numa ação articulada entre os interesses da grande mídia, da bancada ruralista do Congresso e dos defensores do agronegócio, se lançaram novamente as imagens da ocupação da fazenda da Cutrale. A ação do MST, por mais radical que possa parecer, escancara aos olhos da nação a realidade brasileira. Enquanto milhares de famílias sem terra continuam acampadas Brasil afora, grandes empresas praticam a grilagem e ainda conseguem a cobertura do poder público. Algumas perguntam martelam nossa consciência: Por que a imprensa não dá destaque à grilagem da Cutrale? Por que a bancada ruralista se empenha tanto em querer destruir os movimentos dos trabalhadores rurais? Por que não se propõe uma grande investigação parlamentar sobre os recursos repassados às entidades do agronegócio, ao perdão rotineiro das dívidas dos grandes produtores que não honram seus compromissos com as instituições financeiras? Por que a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), declarou, nas eleições ao Senado em 2006, o valor de menos de oito reais o hectare de uma área de sua propriedade em Campos Lindos, Tocantins? Por que por um lado, o agronegócio alardeia os ganhos de produtividade no campo, o que é uma realidade, e se opõe com unhas e dentes á atualização dos índices de produtividade? Por que a PEC 438, que propõe o confisco de terras onde for flagrado o trabalho escravo nunca é votada? E por fim, por que o presidente Lula que em agosto prometeu em 15 dias assinar a portaria com os novos índices de produtividade, até agora, mais de um mês e meio depois, não o fez? São perguntas que a Coordenação Nacional da CPT gostaria de ver respondidas.
Goiânia, 7 de outubro de 2009.
Coordenação Nacional da CPT
fonte : http://www.chicoalencar.com.br/chico2004/chamadas/2009/mst08102009.htm
Goiânia, 7 de outubro de 2009.
Coordenação Nacional da CPT
fonte : http://www.chicoalencar.com.br/chico2004/chamadas/2009/mst08102009.htm
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Movimento Educacionista: por uma Escola igual para todos
"É um passo revolucionário, mas apenas um primeiro passo. O futuro distante pode ser apensa sugerido como idéia, não como proposta: no lugar da sonhada e fracassada igualdade na renda e no consumo com o sacrifício da liberdade, proposta nos séculos XIX e XX, agora a utopia sonhada pode ser a humanidade livre e integrada globalmente. Uma humanidade conectada, que dispõe dos equipamentos e das bases culturais para o grande diálogo mundial que os diversos meios de comunicação já peritem. Hoje, o papel da Nossa Causa é dar uma pequena contribuição: fazer com que os brasileiros estejam todos integrados, e com a mesma chance de participar."
Cristovam Buarque, sobre os desafios do Movimento Educacionista.
Cristovam Buarque, sobre os desafios do Movimento Educacionista.
"A natureza vista como um todo não impõe prescrições. Aponta para tendências e regularidades que podem ir em várias direções. Cabe ao ser humano, auscultando a natureza e com fina percepção, escolher uma que lhe pareça mais adequada. Então ele surge como um ser responsável e ético", escreve Leonardo Boff, teólogo. Segundo o teólogo, "o ser humano deve seguir a lógica da natureza: fazer e refazer continuamente o equilíbrio". Pois, "a justa medida muda, o que não muda, é a permanente busca da justa medida".
www.leonardoboff.com
www.leonardoboff.com
Círio de Nazaré 2009
Quarta-feira, 7 de Outubro de 2009
Belém está ocupada
A invasão começou ai pela segunda feira. Vêem de todos os lugares, principalmente das cabanas das periferias de Belém ou do interior do Pará. São negros com manchas brancas, de tamanho avantajados. Outros mais escuros, esverdeados. Tem os de cor amarelo forte. Aqui em Belém se distribuem em pontos estratégicos, plenamente conhecidos de todos. Dali seguem para as casas, invadem todas, principalmente as das famílias ricas, seu alvo predileto. Mas até as casas humildes não são poupadas do seu ataque. Pela manhã, ouve-se as salvas de tiros explodindo em diferentes pontos da Cidade.
A primeira coluna é formada pelas folhas, o jambu e a maniva. A maniva crua ou pré-cozida espalha seu cheiro por todos os lugares. Logo atrás vem o pato, seguido de perto pelo tucupi. As procissões que saem de todos os pontos da Cidade são recebidas com salvas de fogos. As ruas estão ficando pequenas para tanto carro. Os portos e aeroportos apinhados de pessoas de todas as partes do mundo.
O povo cabano volta as ruas. Os tapuios e os negros. Os vinagres e os angelins. É o círio, uma bela demonstração de fé, mistura de cultura, religiosidade, culinária, amizade, confraternização no trabalho, reunião de família.
Abençoa-nos, Mãe Querida, Senhora de Nazaré!!!
Postado por José Carlos Lima às 07:54
Belém está ocupada
A invasão começou ai pela segunda feira. Vêem de todos os lugares, principalmente das cabanas das periferias de Belém ou do interior do Pará. São negros com manchas brancas, de tamanho avantajados. Outros mais escuros, esverdeados. Tem os de cor amarelo forte. Aqui em Belém se distribuem em pontos estratégicos, plenamente conhecidos de todos. Dali seguem para as casas, invadem todas, principalmente as das famílias ricas, seu alvo predileto. Mas até as casas humildes não são poupadas do seu ataque. Pela manhã, ouve-se as salvas de tiros explodindo em diferentes pontos da Cidade.
A primeira coluna é formada pelas folhas, o jambu e a maniva. A maniva crua ou pré-cozida espalha seu cheiro por todos os lugares. Logo atrás vem o pato, seguido de perto pelo tucupi. As procissões que saem de todos os pontos da Cidade são recebidas com salvas de fogos. As ruas estão ficando pequenas para tanto carro. Os portos e aeroportos apinhados de pessoas de todas as partes do mundo.
O povo cabano volta as ruas. Os tapuios e os negros. Os vinagres e os angelins. É o círio, uma bela demonstração de fé, mistura de cultura, religiosidade, culinária, amizade, confraternização no trabalho, reunião de família.
Abençoa-nos, Mãe Querida, Senhora de Nazaré!!!
Postado por José Carlos Lima às 07:54
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
SESC AMAPÁ recebe inscrição para Festival de Música
Inscrições abertas SESCanta 2009
Classificação: / 0 FracoBom
Escrito por Juliana Coutinho
07-Oct-2009
Estão abertas as inscrições para a seleção de músicas da Mostra de Música SESCanta 2009. O regulamento e ficha de inscrição da Mostra SESCanta estão disponíveis no Centro de atividades Araxá na Casa da Cultura – até o dia 23/10/2009. A Mostra acontecerá dias 11, 12 e 13 de novembro. A mostra SESCanta tem o objetivo de oportunizar e incentivar a criatividade artística local, assim como possibilitar a renovação dos agentes culturais da comunidade, revelando novos poetas, letristas, músicos, cantores e grupos musicais, enriquecendo a produção artística do Amapá. Quanto as Inscrições
Poderão se inscrever músicos, cantores e grupos musicais de todo o Estado do Amapá, onde cada inscrito poderá apresentar duas (02) músicas de autoria própria e de livre tendência musical, inclusive instrumental, que deverão ser inéditas e originais (entende-se por música inédita, aquelas que não tenham sido premiadas em mostras ou festivais);
Cada cantor ou grupo musical para se inscrever, deverá apresentar a partir do dia 01/10 até 23.10.09, em envelope contendo: 01 CD e 10 cópias da letra de cada música cifrada e/ou partituras (se a música for instrumental), com as devidas fichas de inscrição e autorização devidamente preenchidas e anexadas ao projeto.
Lançamento do CD SESCanta 2008
O SESC fará na próxima terça-feira, 13, durante o Projeto Botequim, o lançamento do CD SESCanta 2008, que teve a participação dos seguintes cantores: Cléverson Baía, Albe Mattos, Beto Oscar e Helder Brandão, Adenor e Adriano, Zé Miguel, Maria Ely, Patrícia Bastos, Sabá Tião e Helder Brandão, João Gomes e Enrico Di Miceli, Beto Oscar e Célio Alicio. A programação começará às 21h, no SESC Centro, entrada franca.
Classificação: / 0 FracoBom
Escrito por Juliana Coutinho
07-Oct-2009
Estão abertas as inscrições para a seleção de músicas da Mostra de Música SESCanta 2009. O regulamento e ficha de inscrição da Mostra SESCanta estão disponíveis no Centro de atividades Araxá na Casa da Cultura – até o dia 23/10/2009. A Mostra acontecerá dias 11, 12 e 13 de novembro. A mostra SESCanta tem o objetivo de oportunizar e incentivar a criatividade artística local, assim como possibilitar a renovação dos agentes culturais da comunidade, revelando novos poetas, letristas, músicos, cantores e grupos musicais, enriquecendo a produção artística do Amapá. Quanto as Inscrições
Poderão se inscrever músicos, cantores e grupos musicais de todo o Estado do Amapá, onde cada inscrito poderá apresentar duas (02) músicas de autoria própria e de livre tendência musical, inclusive instrumental, que deverão ser inéditas e originais (entende-se por música inédita, aquelas que não tenham sido premiadas em mostras ou festivais);
Cada cantor ou grupo musical para se inscrever, deverá apresentar a partir do dia 01/10 até 23.10.09, em envelope contendo: 01 CD e 10 cópias da letra de cada música cifrada e/ou partituras (se a música for instrumental), com as devidas fichas de inscrição e autorização devidamente preenchidas e anexadas ao projeto.
Lançamento do CD SESCanta 2008
O SESC fará na próxima terça-feira, 13, durante o Projeto Botequim, o lançamento do CD SESCanta 2008, que teve a participação dos seguintes cantores: Cléverson Baía, Albe Mattos, Beto Oscar e Helder Brandão, Adenor e Adriano, Zé Miguel, Maria Ely, Patrícia Bastos, Sabá Tião e Helder Brandão, João Gomes e Enrico Di Miceli, Beto Oscar e Célio Alicio. A programação começará às 21h, no SESC Centro, entrada franca.
Uma Silva sucessora de um Silva?
http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm
Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a iberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos.De forma antecipada se lançou a disputa: Quem será o sucessor do carismático presidente Luiz Inácio Lula da Silva? De antemão afirmo que a eleição de Lula é uma conquista do povo brasileiro, principalmente daqueles que foram sempre colocados à margem do poder. Ele introduziu uma ruptura histórica como novo sujeito político e isso parece ser sem retorno. Não conseguiu escapar da lógica macro-econômica que privilegia o capital e mantém as bases que permitem a acumulação das classes opulentas. Mas introduziu uma transição de um estado privatista e neoliberal para um governo republicano e social que confere centralidade à coisa pública (res publica), o que tem beneficiado vários milhões de pessoas. Tarefa primeira de um governante é cuidar da vida de seu povo e isso Lula o fez sem nunca trair suas origens de sobrevivente da grande tribulação brasileira.Depois de oito anos de governo se lança a questão que seguramente interessa à cidadania e não só ao PT: quem será seu sucessor? Para responder a esta questão precisamos ganhar altura e dar-nos conta das mudanças ocorridas no Brasil e no mundo. Em oito anos muta coisa mudou. O PT foi submetido a duras provas e importa reconhecer que nem sempre esteve à altura do momento e às bases que o sustentam. Estamos ainda esperando uma vigorosa autocrítica interna a propósito de presumido “mensalação”. Nós cidadãos não perdoamos esta falta de transparência e de coragem cívica e ética.Em grande parte, o PT viou um partido eleitoreiro, interessado em ganhar eleições em todos os níveis. Para isso se obrigou a fazer coligações muito questionáveis, em alguns casos, com a parte mais podre dos partidos, em nome da governabilidade que, não raro, se colocou acima da ética e dos propósitos fundadores do PT.Há uma ilusão que o PT deve romper: imaginar-se a realização do sonho e da utopia do povo brasileiro. Seria rebaixar o povo, pois este não se contenta com pequenos sonhos e utopias de horizonte tacanho. Eu que circulo, em função de meu trabalho, pelas bases da sociedade vejo que se esvaziou a discussão sobre “que Brasil queremos”, discussão que animou por decênios o imaginário popular. Houve uma inegável despolitização em razão de o PT ter ocupado o poder. Fez o que pôde quando podia ter feito mais, especialmente com referência à reforma agrária e a inclusão estratégica (e não meramente pontual) da ecologia.Quer dizer, o sucessor não pode se contentar de fazer mais do mesmo. Importa introduzir mudanças. E a grande mudança na realidade e na consciência da humanidade é o fato de que a Terra já mudou. A roda do aquecimento global não pode mais ser parada, apenas retardada em sua velocidade. A partir de 23 de setembro de 2008 sabemos que a Terra como conjunto de ecosissitemas com seus recursos e serviços já se tornou insustentável porque o consumo humano, especialmente dos ricos que esbanjam, já psssou em 40% de sua capacidade de reposição. Esta conjuntura que, se não for tomada a sério, pode levar nos próximos decênios a uma tragédia ecológicohumanitária de proporções inimagináveis e, até pelo final do século, ao desaparecimento da espécie humana. Cabe reconhecer que o PT não incorporou a dimensão ecológica no cerne de seu projeto político. E o Brasil será decisivo para o equilíbrio do planeta e para o futuro da vida. Qual é a pessoa com carisma, com base popular, ligada aos fundamentos do PT e que se fez ícone da causa ecológica? É uma mulher, seringueira, da Igreja da libertação, amazônica. Ela também é uma Silva como Lula. Seu nome é Marina Osmarina Silva. Leonardo Boff é autor do livro Que Brasil queremos? Vozes 2000.
Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a iberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos.De forma antecipada se lançou a disputa: Quem será o sucessor do carismático presidente Luiz Inácio Lula da Silva? De antemão afirmo que a eleição de Lula é uma conquista do povo brasileiro, principalmente daqueles que foram sempre colocados à margem do poder. Ele introduziu uma ruptura histórica como novo sujeito político e isso parece ser sem retorno. Não conseguiu escapar da lógica macro-econômica que privilegia o capital e mantém as bases que permitem a acumulação das classes opulentas. Mas introduziu uma transição de um estado privatista e neoliberal para um governo republicano e social que confere centralidade à coisa pública (res publica), o que tem beneficiado vários milhões de pessoas. Tarefa primeira de um governante é cuidar da vida de seu povo e isso Lula o fez sem nunca trair suas origens de sobrevivente da grande tribulação brasileira.Depois de oito anos de governo se lança a questão que seguramente interessa à cidadania e não só ao PT: quem será seu sucessor? Para responder a esta questão precisamos ganhar altura e dar-nos conta das mudanças ocorridas no Brasil e no mundo. Em oito anos muta coisa mudou. O PT foi submetido a duras provas e importa reconhecer que nem sempre esteve à altura do momento e às bases que o sustentam. Estamos ainda esperando uma vigorosa autocrítica interna a propósito de presumido “mensalação”. Nós cidadãos não perdoamos esta falta de transparência e de coragem cívica e ética.Em grande parte, o PT viou um partido eleitoreiro, interessado em ganhar eleições em todos os níveis. Para isso se obrigou a fazer coligações muito questionáveis, em alguns casos, com a parte mais podre dos partidos, em nome da governabilidade que, não raro, se colocou acima da ética e dos propósitos fundadores do PT.Há uma ilusão que o PT deve romper: imaginar-se a realização do sonho e da utopia do povo brasileiro. Seria rebaixar o povo, pois este não se contenta com pequenos sonhos e utopias de horizonte tacanho. Eu que circulo, em função de meu trabalho, pelas bases da sociedade vejo que se esvaziou a discussão sobre “que Brasil queremos”, discussão que animou por decênios o imaginário popular. Houve uma inegável despolitização em razão de o PT ter ocupado o poder. Fez o que pôde quando podia ter feito mais, especialmente com referência à reforma agrária e a inclusão estratégica (e não meramente pontual) da ecologia.Quer dizer, o sucessor não pode se contentar de fazer mais do mesmo. Importa introduzir mudanças. E a grande mudança na realidade e na consciência da humanidade é o fato de que a Terra já mudou. A roda do aquecimento global não pode mais ser parada, apenas retardada em sua velocidade. A partir de 23 de setembro de 2008 sabemos que a Terra como conjunto de ecosissitemas com seus recursos e serviços já se tornou insustentável porque o consumo humano, especialmente dos ricos que esbanjam, já psssou em 40% de sua capacidade de reposição. Esta conjuntura que, se não for tomada a sério, pode levar nos próximos decênios a uma tragédia ecológicohumanitária de proporções inimagináveis e, até pelo final do século, ao desaparecimento da espécie humana. Cabe reconhecer que o PT não incorporou a dimensão ecológica no cerne de seu projeto político. E o Brasil será decisivo para o equilíbrio do planeta e para o futuro da vida. Qual é a pessoa com carisma, com base popular, ligada aos fundamentos do PT e que se fez ícone da causa ecológica? É uma mulher, seringueira, da Igreja da libertação, amazônica. Ela também é uma Silva como Lula. Seu nome é Marina Osmarina Silva. Leonardo Boff é autor do livro Que Brasil queremos? Vozes 2000.
América Latina: impasses e desafios
http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/america-latina-impasses-e-desafios
Não se sabe o que há de novo no reino da Dinamarca, mas é certo que há algo de novo em torno da linha do Equador
02/10/2009
Frei Betto
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, retornou a seu país e se abrigou na embaixada do Brasil em Tegucigalpa. O Itamaraty tem a obrigação de acolhê-lo e assegurar-lhe integridade física e política. Zelaya, por sua vez, tem o dever de respeitar as normas que regem as representações diplomáticas. O mesmo Brasil que deu refúgio aos generais Stroessner e Oviedo, do Paraguai, não pode, agora, favorecer golpistas militares de Honduras e entregar Zelaya às feras. Será também uma afronta à tradição hospitaleira do Brasil o STF repatriar Cesare Battisti para os cárceres italianos.A América Latina vive seu melhor momento em décadas: com exceção de Honduras, não há ditaduras militares no Continente; os governantes neoliberais, fieis aos receituários do FMI e do Banco Mundial, foram rechaçados pelo voto popular; hoje temos governos democrático-populares que se comprometem a promover reformas de estrutura pelas vias pacífica e democrática.O que há de novo na América Latina? Samuel Huntington, relator da Comissão Trilateral - nefasta conspiração imperialista da década de 1970 -, admitiu que, em nosso Continente, a democracia, tal qual o figurino que agrada a Casa Branca, só perduraria se excluísse a participação de parcela do povo. O que há de novo é que os excluídos - indígenas, camponeses, sem-terra, negros, desempregados, famílias de baixa renda - agora insistem em seu protagonismo político. Prova disso é que um metalúrgico governa o Brasil; um indígena, a Bolívia; um ex-guerrilheiro, a Nicarágua; uma ex-presa política, o Chile; outro ex-preso político, o Uruguai; um sociólogo de esquerda, o Equador; um militar revolucionário, a Venezuela; um jornalista apoiado por ex-guerrilheiros, El Salvador; um ex-arcebispo da Teologia da Libertação, o Paraguai.Não se sabe o que há de novo no reino da Dinamarca, mas é certo que há algo de novo em torno da linha do Equador. Dos 34 países da América Latina, em 15 há presença, em seus governos, de políticos alinhados com o Fórum de São Paulo - organismo que, há décadas, articula, no Continente, grupos e partidos de esquerda e/ou progressistas.Os países da região tratam de criar mecanismos de intercâmbio comercial e unidade política, como a Alba, o Unasul, a Telesul, o Banco do Sul. Apenas os governos da Colômbia e do Peru destoam desse processo, submissos ainda à dependência ianque.O desafio, agora, é evitar que os governos progressistas sejam cooptados pelo neoliberalismo. É preciso que a América Latina, que abriga o único país socialista do mundo - Cuba -, tenha consciência de suas potencialidades. Muito antes que os EUA criassem suas primeiras universidades, Harvard e William & Mary, já funcionavam a de San Marcos, no Peru, e a de Santo Domingo, na República Dominicana. As duas, aliás, fundadas pela Ordem Dominicana. No entanto, entre nós, hoje, a escolaridade média é de 7 anos, e de cada 10 estudantes de ensino médio, apenas 1 termina o curso. A mortalidade infantil média no Continente é de 50 em cada 1.000 nascidos vivos, enquanto na Ásia é de apenas 10.É decepcionante constatar a avidez que certos governantes latinoamericanos demonstram frente às ofertas do mercado de armas. Nossos inimigos principais, que precisam ser duramente combatidos, são ainda a fome, a insalubridade, a falta de saúde, de educação, de moradia e de cultura. Se os atuais governantes democrático-populares não forem capazes de empreender as reformas prometidas em suas campanhas, e se deixarem envolver pelo canto das sereias neoliberais, ecoados por partidos conservadores interessados apenas emsugar parcelas de poder, a desigualdade social, ainda gritante, servirá de caldo de cultura para o ressurgimento de conflitos armados. A decepção dos pobres, se resulta em desespero nos casos pessoais, engendra sementes de revolta ao adquirir caráter social.No Brasil, a entrada de Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, na disputa presidencial pode significar um alerta e uma promessa. O alerta, a de que o governo Lula foi positivo, mas não o suficiente para implementar reformas estruturais epromover o desenvolvimento sustentável. A promessa, de que é possível, sim, assegurar a governabilidade graças ao apoio dos movimentos sociais, sem ceder ao que há de mais arcaico, corrupto e conservador na política brasileira. Frei Betto é escritor, autor de "Cartas da prisão" (Agir), entre outros livros.
Não se sabe o que há de novo no reino da Dinamarca, mas é certo que há algo de novo em torno da linha do Equador
02/10/2009
Frei Betto
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, retornou a seu país e se abrigou na embaixada do Brasil em Tegucigalpa. O Itamaraty tem a obrigação de acolhê-lo e assegurar-lhe integridade física e política. Zelaya, por sua vez, tem o dever de respeitar as normas que regem as representações diplomáticas. O mesmo Brasil que deu refúgio aos generais Stroessner e Oviedo, do Paraguai, não pode, agora, favorecer golpistas militares de Honduras e entregar Zelaya às feras. Será também uma afronta à tradição hospitaleira do Brasil o STF repatriar Cesare Battisti para os cárceres italianos.A América Latina vive seu melhor momento em décadas: com exceção de Honduras, não há ditaduras militares no Continente; os governantes neoliberais, fieis aos receituários do FMI e do Banco Mundial, foram rechaçados pelo voto popular; hoje temos governos democrático-populares que se comprometem a promover reformas de estrutura pelas vias pacífica e democrática.O que há de novo na América Latina? Samuel Huntington, relator da Comissão Trilateral - nefasta conspiração imperialista da década de 1970 -, admitiu que, em nosso Continente, a democracia, tal qual o figurino que agrada a Casa Branca, só perduraria se excluísse a participação de parcela do povo. O que há de novo é que os excluídos - indígenas, camponeses, sem-terra, negros, desempregados, famílias de baixa renda - agora insistem em seu protagonismo político. Prova disso é que um metalúrgico governa o Brasil; um indígena, a Bolívia; um ex-guerrilheiro, a Nicarágua; uma ex-presa política, o Chile; outro ex-preso político, o Uruguai; um sociólogo de esquerda, o Equador; um militar revolucionário, a Venezuela; um jornalista apoiado por ex-guerrilheiros, El Salvador; um ex-arcebispo da Teologia da Libertação, o Paraguai.Não se sabe o que há de novo no reino da Dinamarca, mas é certo que há algo de novo em torno da linha do Equador. Dos 34 países da América Latina, em 15 há presença, em seus governos, de políticos alinhados com o Fórum de São Paulo - organismo que, há décadas, articula, no Continente, grupos e partidos de esquerda e/ou progressistas.Os países da região tratam de criar mecanismos de intercâmbio comercial e unidade política, como a Alba, o Unasul, a Telesul, o Banco do Sul. Apenas os governos da Colômbia e do Peru destoam desse processo, submissos ainda à dependência ianque.O desafio, agora, é evitar que os governos progressistas sejam cooptados pelo neoliberalismo. É preciso que a América Latina, que abriga o único país socialista do mundo - Cuba -, tenha consciência de suas potencialidades. Muito antes que os EUA criassem suas primeiras universidades, Harvard e William & Mary, já funcionavam a de San Marcos, no Peru, e a de Santo Domingo, na República Dominicana. As duas, aliás, fundadas pela Ordem Dominicana. No entanto, entre nós, hoje, a escolaridade média é de 7 anos, e de cada 10 estudantes de ensino médio, apenas 1 termina o curso. A mortalidade infantil média no Continente é de 50 em cada 1.000 nascidos vivos, enquanto na Ásia é de apenas 10.É decepcionante constatar a avidez que certos governantes latinoamericanos demonstram frente às ofertas do mercado de armas. Nossos inimigos principais, que precisam ser duramente combatidos, são ainda a fome, a insalubridade, a falta de saúde, de educação, de moradia e de cultura. Se os atuais governantes democrático-populares não forem capazes de empreender as reformas prometidas em suas campanhas, e se deixarem envolver pelo canto das sereias neoliberais, ecoados por partidos conservadores interessados apenas emsugar parcelas de poder, a desigualdade social, ainda gritante, servirá de caldo de cultura para o ressurgimento de conflitos armados. A decepção dos pobres, se resulta em desespero nos casos pessoais, engendra sementes de revolta ao adquirir caráter social.No Brasil, a entrada de Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, na disputa presidencial pode significar um alerta e uma promessa. O alerta, a de que o governo Lula foi positivo, mas não o suficiente para implementar reformas estruturais epromover o desenvolvimento sustentável. A promessa, de que é possível, sim, assegurar a governabilidade graças ao apoio dos movimentos sociais, sem ceder ao que há de mais arcaico, corrupto e conservador na política brasileira. Frei Betto é escritor, autor de "Cartas da prisão" (Agir), entre outros livros.
Morre Mercedes Sosa
http://www.brasildefato.com.br/
Morre Mercedes Sosa
por cristiano última modificação 05/10/2009 01:45
La Negra (como é conhecida) cantou a voz dos excluídos na América
04/10/2009
da Redação,
Morreu na madrugada deste domingo (dia 4) em Buenos Aires, ao 74 anos, a cantora argentina Mercedes Sosa. Sua morte se deu em consequência de uma doença hepática complicada por problemas respiratórios.Ela havia sido internada em 18 de setembro, depois de ter sofrido uma complicação renal, mas seu estado piorou nos últimos dias por causa de uma falha cardiorrespiratória. La Negra -- como é carinhosamente chama em seu país-- é internacionalmente reconhecida pelo seu engajamento e por cantar voz dos excluídos na América. Nascida na cidade de San Miguel de Tucumán em 1935, Sosa teve uma atuação marcante durante a ditadura militar argentina, entre 1976 e 1983 e acabou exilada na Europa.A cantora foi uma das intérpretes mais conhecidas da música regional latino-americana, e a mais famosa artista argentina depois de Carlos Gardel e Astor Piazzolla.Mercedes Sosa havia recebido extrema-unção do padre Luis Farinello, na última sexta-feira dia 2. Ao deixar a clínica, o padre disse aos repórteres: "Nós esperamos um milagre".
É possível escutar algumas das Canções de Mercedes Sosa em:
http://www.youtube.com/watch?v=WyOJ-A5iv5I&feature=PlayList&p=6C88F8751DCC1440&index=0&playnext=1
Morre Mercedes Sosa
por cristiano última modificação 05/10/2009 01:45
La Negra (como é conhecida) cantou a voz dos excluídos na América
04/10/2009
da Redação,
Morreu na madrugada deste domingo (dia 4) em Buenos Aires, ao 74 anos, a cantora argentina Mercedes Sosa. Sua morte se deu em consequência de uma doença hepática complicada por problemas respiratórios.Ela havia sido internada em 18 de setembro, depois de ter sofrido uma complicação renal, mas seu estado piorou nos últimos dias por causa de uma falha cardiorrespiratória. La Negra -- como é carinhosamente chama em seu país-- é internacionalmente reconhecida pelo seu engajamento e por cantar voz dos excluídos na América. Nascida na cidade de San Miguel de Tucumán em 1935, Sosa teve uma atuação marcante durante a ditadura militar argentina, entre 1976 e 1983 e acabou exilada na Europa.A cantora foi uma das intérpretes mais conhecidas da música regional latino-americana, e a mais famosa artista argentina depois de Carlos Gardel e Astor Piazzolla.Mercedes Sosa havia recebido extrema-unção do padre Luis Farinello, na última sexta-feira dia 2. Ao deixar a clínica, o padre disse aos repórteres: "Nós esperamos um milagre".
É possível escutar algumas das Canções de Mercedes Sosa em:
http://www.youtube.com/watch?v=WyOJ-A5iv5I&feature=PlayList&p=6C88F8751DCC1440&index=0&playnext=1
Feira do Livro em Belém/PA de 6 a 15/11/2009
Uma reunião especial na quinta-feira (17), às 16 horas, no Teatro da Estação Gasômetro discutirá a participação da classe literária local na XIII Feira Pan-Amazônica do Livro. Na ocasião se constituirá – através de eleição entre os presentes - a comissão organizadora do Estande do Escritor Paraense, a qual ficará responsável pela programação a ser desenvolvida no espaço e também pelo seu gerenciamento. O diretor de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), professor Carlos Henrique Gonçalves, é quem estará à frente da reunião com os escritores paraenses.A XIII Feira Pan-Amazônica do Livro é uma promoção do Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e será realizada em Belém, de 06 a 15 de novembro de 2009, no Hangar – Feiras e Convenções da Amazônia. A Feira Pan-Amazônica do Livro tem como objetivo formar um público voltado para as letras e artes, associado aos negócios, arte, cultura e educação, oferecendo uma vasta programação, paralelamente à exposição e venda de livros. Essa pluralidade determinou o diferencial que lhe conferiu o status da 3ª maior feira de livros do Brasil, quantitativamente, em público e área e, qualitativamente, pelas múltiplas atividades programadas.Dentro deste propósito é que a Secretaria disponibiliza um estande aos autores locais, de forma a viabilizar a fundamental participação dessa classe no evento. Nos anos anteriores o estande foi um dos mais visitados dentro da Feira Pan-Amazônica do Livro.PortalORM
Pobre Macapá. Bar Pode, Biblioteca, Não Pode.
Algumas manifestações recebidas em razão do poema-denúncia
Pobre Macapá. Bar Pode, Biblioteca, Não Pode.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009 18:42:41
Para:
jbanhos@hotmail.com
Oi Jonas Desde quando esses governantes que estão por ai, querem um povo culto? Podes contar comigo para conscientizar a população desta cidade no movimento. Um grande abraço! Carla Andréia Kemmer
segunda-feira, 5 de outubro de 2009 20:00:16
Prezada e prezado,
É um grande absurdo. Talvez seja fruto de um modelo perverso de sociedade que estimula a ignorância para manipular as pessoas visando interesses pessoais. Modelos que não vê na educação e na cultura uma alternativa para a liberdade de fato e para a democracia plena.
Devemos nos indignar sempre e tornar público estas atitudes antidemocráticas.
Fiquem com Deus!
Gleide Almeida Brito
sábado, 3 de outubro de 2009 18:28:59
caro jonas!
meu fraterno abraço por sua persitência na caminhada!
e um grande paz e bem!!!
lembro ainda, que mandar menin@s para incharem presídios PODE, educação verdadeira NÃO PODE, etc, etc, etc
Realmente, seu poema-denúncia me deixou com uma profunda dor no coração... O Amapá é um estado novo desgovernado por velhas raposas que não querem que a populção cresça com conhecimento e dignidade, talvez porque se isso acontece, esses desgovernantes perdem as suas posibilidades de outros e outros e mais outros mandatos. Sou solidário a vc e a sua ação e principalmente à cidade de Macapá e ao estado do Amapá.
Tenhamos fé em Deus.
Um grande e afetuoso abraço.
Thomé Azevedo. Belém, 02 de outubro de 2009
Pobre Macapá. Bar Pode, Biblioteca, Não Pode.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009 18:42:41
Para:
jbanhos@hotmail.com
Oi Jonas Desde quando esses governantes que estão por ai, querem um povo culto? Podes contar comigo para conscientizar a população desta cidade no movimento. Um grande abraço! Carla Andréia Kemmer
segunda-feira, 5 de outubro de 2009 20:00:16
Prezada e prezado,
É um grande absurdo. Talvez seja fruto de um modelo perverso de sociedade que estimula a ignorância para manipular as pessoas visando interesses pessoais. Modelos que não vê na educação e na cultura uma alternativa para a liberdade de fato e para a democracia plena.
Devemos nos indignar sempre e tornar público estas atitudes antidemocráticas.
Fiquem com Deus!
Gleide Almeida Brito
sábado, 3 de outubro de 2009 18:28:59
caro jonas!
meu fraterno abraço por sua persitência na caminhada!
e um grande paz e bem!!!
lembro ainda, que mandar menin@s para incharem presídios PODE, educação verdadeira NÃO PODE, etc, etc, etc
Realmente, seu poema-denúncia me deixou com uma profunda dor no coração... O Amapá é um estado novo desgovernado por velhas raposas que não querem que a populção cresça com conhecimento e dignidade, talvez porque se isso acontece, esses desgovernantes perdem as suas posibilidades de outros e outros e mais outros mandatos. Sou solidário a vc e a sua ação e principalmente à cidade de Macapá e ao estado do Amapá.
Tenhamos fé em Deus.
Um grande e afetuoso abraço.
Thomé Azevedo. Belém, 02 de outubro de 2009
Pará Faz Cultura e o Amapá faz o que mesmo???
O Estado do Pará Faz Cultura, ou seja, incentiva diversas atividades culturais possibilitando o acesso, democrático, aos recursos públicos. E o Estado do Amapá, por que não faz o mesmo????
Abaixo os editais em aberto no Pará. Parabéns paraenses:
Editais 2009 - Pará Faz Cultura
Ficha de Inscriçãodos Editais 2009
Edital de de Artes Cênicas - clique para baixar
Edital de Culturas Populares - clique para baixar
Retificação do Edital de Culturas Populares - clique para baixar
Edital de Artes Visuais - clique para baixar
Regulamento do Prêmio Secult de Artes Visuais - clique para baixar
Edital de Fotografia - clique para baixar
Edital da Juventude - clique para baixar
Edital LGBT - clique para baixar
Edital de Literatura - clique para baixar
Edital de Música - clique para baixar
Abaixo os editais em aberto no Pará. Parabéns paraenses:
Editais 2009 - Pará Faz Cultura
Ficha de Inscriçãodos Editais 2009
Edital de de Artes Cênicas - clique para baixar
Edital de Culturas Populares - clique para baixar
Retificação do Edital de Culturas Populares - clique para baixar
Edital de Artes Visuais - clique para baixar
Regulamento do Prêmio Secult de Artes Visuais - clique para baixar
Edital de Fotografia - clique para baixar
Edital da Juventude - clique para baixar
Edital LGBT - clique para baixar
Edital de Literatura - clique para baixar
Edital de Música - clique para baixar
sábado, 3 de outubro de 2009
Email para Turma da Mônica em 03/10/2009
Ficamos muito felizes em receber seu e-mail!Em breve, você receberá uma resposta na sua caixa postal.
Caros amigos,
Caros amigos,
Somos o Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania, formado por moradores de comunidades tradicionais/rurais da Amazônia. Estamos implantando, há um ano, nossa Rede de Bibliotecas Comunitárias Pororoca das Letras. Já somos, hoje, 58 bibliotecas comunitárias, em 10 (dez) municípios e na terra indígena Wajãpi. São mais de 14.000 livros disponibilizados, dentro da floresta amazônica, nas beiras dos rios, em assentamentos, quilombos, território indígena e nas periferias das nossas inchadas cidades.
Sentimos falta em nossas bibliotecas de revistas infantis, afinal, as crianças são nossos principais frequentadores das bibliotecas. Por isso, consultamos essa entidade para saber se é possível doar revistas da Turma da Mônica para nossas crianças amazônidas, tão carentes de livros e revistas em suas comunidades???
Lembrando que são essas crianças que cuidarão ou destruirão a nossa Amazônia, em breve. A proteção da Amazônia passa necessariamente pela proteção e o cuidado que teremos com as futuras gerações dos moradores da floresta, com a educação e o sentimento que criarmos neles, agora. Nosso Movimento, a NossaCasa, fortalece as comunidades da floresta, por meio da educação e cultura.
Aguardamos ansiosos a contribuição de vocÊs!!!
abçs fraternos,
Jonas Banhos
Idealizador e Coordenador da NossaCasa
Carta aberta à minha amiga de caminhada por mais educação e cultura.
Carta aberta à minha amiga de caminhada por educação e cultura.
Querida Rita,
Beijos e abraços fraternos,
Do seu amigo das Letras, da Vida, do Universo, da Solidariedade, do Voluntariado,
Jonas Banhos
Disque Biblioteca Comunitária : 8129 1837 (Jonas Banhos)/ 9139 0464 (Rita de Cácia)
Conheça o Movimento NossaCasa:
http://frentepolonorte.com/colunas/paulo-zab/nossa-casa-de-cultura-e-cidadania
http://www.youtube.com/user/NossaCasadeCultura#play/all
http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=4954502125303288669&aid=1252061165 http://www.jdia.com.br/pagina.phppg=exibir_not&idnoticia=10583
http://www.redenoticia.com.br/noticia/?p=3323
http://www.jdia.com.br/pagina.php?pg=exibir_not&idnoticia=1719
www.nossacasaap.com.br
Belém-PA, segunda-feira, 28 de setembro de 2009.
Querida Rita,
São seis horas e oito minutos desta bonita manhã de segunda-feira. Recebo um presente de Deus, abençoando minha chegada à capital paraense com o belo sol que vem nascendo aqui, bem na minha frente. Ainda estou no bonito, e já concluído, Aeroporto Internacional Val-de-Cans, esperando dar a hora de abertura dos órgãos públicos para que eu comece mais uma jornada atrás de parceiros para a NossaCasa de Cultura e Cidadania, uma vez que aí em Macapá a gente vem tentando, desde junho/2008, convencer o Poder Público Estadual, Municipal e os representantes de Órgãos Públicos do Governo Federal a nos apoiar e nada de positivo conseguimos, a não ser com o nosso grande e único parceiro atualmente, o Instituto Chico Mendes do Ministério do Meio Ambiente, onde encontramos verdadeiros servidores públicos, não comissionados, técnicos, qualificados, interessados com a melhoria de vida das comunidades tradicionais para as quais trabalham. É o que chamamos em Brasília de “as ilhas de excelência do serviço público”. Obrigado por vocês existirem, parceiros das Unidades de Conservação da Reserva Extrativista do Rio Cajari, Reserva Biológica do Lago Piratuba, Estação Ecológica do Jari e Parque Tumucumaque.
Na verdade, aí em Macapá, como você tem presenciado, o Poder Público só vêm nos atrapalhando, erguendo muros bem altos, destruindo nossas parcerias conseguidas diretamente em Brasília, sem intervenção de nenhum dos (maus) políticos aí do Amapá, e, colocando muitos espinhos em nossos caminhos e, por último, enviando carros de lixo às nossas paradas culturais, numa tentativa de nos intimidar, impedir e dificultar o nosso trabalho social de estimular a leitura, sobretudo, entre crianças, adolescentes e jovens da zona rural e das periferias das cidades, por meio da literatura, cinema, inclusão digital, teatro, dança, música, brincadeiras, rádio comunitária, fotografia, filmagem. Tudo de forma simples, amena, popular, libertária, sem intelectualismos, com muito respeito, participação, solidariedade, amor, paz, alegria, ensinamentos deixados por nossos antepassados moradores do interior do Estado, nossos povos originários e por pessoas mais famosas que nos ensinaram que é legal fazer uma opção voluntária pela simpliciadade, que ser cidadão é mais importante que ser consumidor, que a ÉTICA é mais importante que a ESTÉTICA.
Continuaremos, cada dia mais, seguindo os ensinamentos e as práticas deixadas por Jesus Cristo, Che, Zumbi, Dom Helder Câmara, Madre Tereza, Irmã Dulce, Paulo Freire, Frei Betto, Leonardo Boff, Dom Pedro Casaldaglia, Chico Mendes, Gandhi, Martin Luther King, Betinho e muitos outros anônimos.
Você acredita que no mesmo vôo vieram o Governador do Estado do Amapá e a primeira dama e Secretária de Mobilização Social que seguiram rumo a Brasília, acho eu??? Olha aí o universo conspirando, mais uma vez (rsss). Puxa Rita, quando vi os dois últimos “ilustres” passageiros entrarem e sentarem nas poltronas da fila de emergência (mais confortáveis) fiquei muito feliz, pois pensei que seria a oportunidade certa para furar o bloqueio dos péssimos assessores dessas autoridades, que não nos deixam falar com eles, seja pessoalmente ou pelo tal do Ofício, que eles tanto gostam de pedir para nos enrolar, na verdade. Assim, nos impedem de mostrar todos os nossos sonhos de transformação social, por meio da educação e da cultura, os quais materializamos em muitos projetos, que já vêm sendo implementados, com sucesso, aí no nosso sofrível Amapá, ajudando a melhorar nosso mundão.
Rita, quando o avião aterrisou em Belém, meu destino, deixei que todos os passageiros descessem e fiquei por último, a fim de manter um pequeno diálogo (2 minutinhos) com "Eles" e, enfim, apresentar-me e, principalmente, também o Movimento NossaCasa e os resultados alcançados nesses últimos 14(catorze) meses de muita luta, mas mágicos para nós, sem apoio do Governo capitaneado por "Ele" e "Ela". Puxa, era oportunidade que tinha para dizer a "Eles" que nós, sociedade civil organizada, sem interferência de qualquer político ou partido político do Amapá, diga-se de passagem, já tínhamos feito muita coisa, imagina se "Eles" nos ajudassem e não jogassem contra, esquecessem um pouco seus interesses pessoais e eleitoreiros e levantassem um pouquinho só seu campo de visão e percebessem que existem muitas pessoas (não somos Entidades, nós TEMOS uma Entidade) que, como nós, não fazem parte das tais “panelinhas”, mas que vêm transformando silenciosamente a sociedade amapaense, sobretudo os mais abandonados do nosso Estado(povos do interior e periferias), aqueles que são sempre esquecidos e discriminados quando se trata de polítcas públicas de educação e cultura, só para falar do nosso campo de atuação.
Queria dizer às duas autoridades máximas do Poder Executivo do Estado que: nós todos, gentes simples, que fomos obrigados pelo próprio Estado, a estudar fora de nossas comunidades(pois lá só existe até o ensino médio, e, olhe lá), mas que, voluntariamente, voltamos para contribuir com a formação de nossos irmãos que por lá ficaram; que, apesar disso, não esquecemos e nem nos envergonhamos jamais de nossas origens/raízes profundas no interior da floresta amazônica; que somente porque estamos sempre juntos e unidos em nossas diversidades, conseguimos disponibilizar aos amapaenses mais excluídos (nossos irmãos da floresta/ribeirinhos/quilombolas/assentados/agroextrativistas) mais de 14.000 (catorze mil) livros, acomodados em 58 (cinquenta e oito) bibliotecas comunitárias (Projeto Rede de Bibliotecas Comunitárias Pororoca das Letras), em 10 (dez) municípios do Estado e na Terra Indígena Wajãpi; que conseguimos retomar no Amapá o Programa Arca das Letras do Ministério do Desenvolvimento Agrário do Governo Federal, “esquecido” pelos órgãos rurais do Estado desde 2006, trazendo 30(trinta) bibliotecas rurais, entregues em abril e maio deste ano; que solicitamos diretamente em Brasília a vinda para o Amapá do Programa Territórios Digitais (inclusão digital para a zona rural), tendo inclusive conseguido já um Telecentro (computador + internet banda larga) para a comunidade ribeirinha de Pedra Preta em Serra do Navio; solicitamos e conseguimos o Programa Cine Mais Cultura do Ministério da Cultura também para a comunidade de Pedra Preta, já tendo sido, inclusive, recentemente treinados dois jovens da comunidade, em Belém, os quais serão responsáveis pela exibição de mais de 100 (cem) filmes nacionais durante um ano na comunidade; inscrevemos, recentemente, em concurso do Ministério da Cultura dois representantes da Cultura Popular do Amapá, esquecidos pelos órgãos de cultura estaduais, a Dona Castorina de Macapá (benzedeira) e o Mestre Amaro, cantor popular de samba de roda lá da Reserva Extrativista do Rio Cajari; que fomos pré-selecionados no último edital para Ponto de Cultura do Ministério da Cultura do Governo Federal, executado em parceira com a Secretaria de Estado de Cultura, que, por sinal, desde abril/2009, ainda não conseguiu analisar os projetos selecionados e assim liberar as entidades para a assinatura do tão esperado convênio de R$160.000 (cento e sessenta mil reais), valor este que, inclusive, nos outros cantos do país é de R$185.000,00, mas que foi glosado pelo Governo do Estado do Amapá, sem sabermos o motivo disso, em que pese a evidente carência, mas urgente e necessária, política cultural para o Estado, sobretudo para os que, como nós, preocupam-se com a cultura de raiz, feita nas nossas próprias comunidades rurais/tradicionais do no nosso Amapá, que raramente têm oportunidade de mostrar seu talento nos poucos eventos culturais que existem na cidade, ante o preconceito que sofrem, às vezes nem disfarçado.
Enfim Rita, minha querida irmãzinha dessa nossa longa caminhada, rumo ao (nosso) interior (do Estado do Amapá), a fim de gerar as verdadeiras e necessárias transformações sociais que tanto precisamos, o mundo todo. Já são exatamente 08:00 horas da manhã, os órgãos públicos já devem estar começando a abrir aqui em Belém. Tenho que partir, continuar a caminhada, em busca de parceiros, e não TRAparceiros, que patrocinem os nossos sonhos. Os mesmos sonhos que tantos aí no nosso Amapá vêm tentando jogar no caminhão do lixo, como fez a Prefeitura de Macapá na primeira Parada Cultural da NossaCasa, inaugurada em 03/09/3009, localizada na Av. Ernestino Borges, entre Ruas General Rondon e Eliezer Levi, exatamente no dia 16/09/2009 por volta das 23:00 horas, e, que continua fazendo, todas as últimas noites, desde o dia 21/09/2009, com a nossa segunda Parada Cultural, localizada em frente à Prefeitura, evidenciando a total falta de educação e cultura dos que estão à frente da Administração Municipal, os quais vêm se negando a dialogar, a nos apoiar e, principalmente, a responder positivamente aos nossos apelos para que pare com essa barbaridade contra os nossos leitores(população carente), nossos doadores, os quais já emprestaram e doaram muitos livros, o que mostra que a idéia foi aprovada pelo público alvo, que é quem nos interessa.
Por certo, mais uma vez a Parada Cultural da NossaCasa em frente à Prefeitura deve ter sido “limpa” por algum gari, ontem à noite (27/09). Mas, não nos abalemos por essa atitude antidemocrática, previsível, pueril e tão pequena vinda da Prefeitura. A nossa resistência civil, pacífica, cultural e educativa continuará, tão logo eu retorne a Macapá, em meados de outubro, após passar duas semanas em Brasília.
Assim, peço-lhe que, por gentileza, descanse bastante durante a minha ausência, que você possa se religar ao nosso Universo, curtindo seus familiares, a natureza, seus amigos, seus hobbys e, assim, vivencie e aproxime-se, a cada dia, de Deus. Por certo, a Parada Cultural da NossaCasa em frente à Prefeitura ficará vazia de livros/revistas durante a nossa ausência. Mas, saiba você que ela não morreu e nem morrerá. Essa Parada Cultural e a da Av. Ernestino Borges representam, a partir de hoje, o símbolo da resistência e da existência do Movimento NossaCasa e, espero, também da sociedade amapaense ou, pelo menos, dos amantes da leitura.
Nossos corações, mentes e consciências estão tranqüilos, pois estamos fazendo a nossa parte, neste mundão de possibilidades. Passamos toda a semana incentivando a leitura nas duas Paradas Culturais, transformado a longa espera dos passageiros de ônibus (pessoas humildes, sem dinheiro para comprar livros/revistas) em momentos mais humanos, amorosos e agradáveis. E, também, denunciado essa arbitrariedade na Rádio Comunitária NossaCasa, à imprensa, ao Dr. João Bosco da Justiça Federal, à Câmara de Vereadores (durante audiência pública sobre Educação em Direitos Humanos, na última quinta-feira, com a presença da Secretária Municipal de Educação e vereadores da Comissão), e, ainda assim, não conseguimos ter a divulgação necessária na imprensa a ponto de estimular os moradores de Macapá a continuarem doando e deixando nas duas Paradas Culturais os livros/revistas que não lhes serve mais, pois já leram e adquiriram o conhecimento que precisavam. E, agora, o conhecimento tem que continuar circulando, para o maior número de pessoas, pois só assim viveremos numa cidade e num mundo mais humano, mais amoroso e solidário.
Fico por aqui, já são 08:38 horas, vou colocar esta carta nos Correios, já que te deixei sem computador e internet e você está, como muitos de nossos irmãos amapaenses, novamente excluída digitalmente. Mas, essa questão, merece uma outra carta, que te enviarei em breve....
Beijos e abraços fraternos,
Do seu amigo das Letras, da Vida, do Universo, da Solidariedade, do Voluntariado,
Jonas Banhos
P.S.: Ah, ia esquecendo, não consegui falar com o Governador e a primeira dama, pois Ela estava com um tampão nos olhos e Ele de olhos bem fechados, na confortável poltrona da TAM, vôo JJ 3449, de 28/09/2009. Talvez estivessem em um sono profundo.... Mas, para não “perder a viagem”, e eu nunca perco, como você sabe (rsss), deixei o cartão de visitas do Movimento NossaCasa, apenas como lembrança, para que um dia (muito em breve, já que as eleições estão chegando) Eles se lembrem que estivemos muito próximos, apesar de todas as barreiras erguidas e mantidas pelos que os cercam... fuuuuiiiiiiiiii, mas voltarei em breve, se cuide aí!!!!!!!!!! 08:49 horas.
Disque Biblioteca Comunitária : 8129 1837 (Jonas Banhos)/ 9139 0464 (Rita de Cácia)
Conheça o Movimento NossaCasa:
http://frentepolonorte.com/colunas/paulo-zab/nossa-casa-de-cultura-e-cidadania
http://www.youtube.com/user/NossaCasadeCultura#play/all
http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=4954502125303288669&aid=1252061165 http://www.jdia.com.br/pagina.phppg=exibir_not&idnoticia=10583
http://www.redenoticia.com.br/noticia/?p=3323
http://www.jdia.com.br/pagina.php?pg=exibir_not&idnoticia=1719
www.nossacasaap.com.br
Livro, televisão, internet por Rachel de Queiroz
Livro, televisão, internet
Rachel de Queiroz
É dizer como o outro: já que o homem não vai ao livro, que vá o livro ao homem. Multipliquem-se as feiras de livros pelas praças da cidade, e não só desta, como de todas as cidades do interior. Ah, o interior! As livrarias são poucas, a distribuição das editoras não é boa. Nunca se pisa em cidade do interior sem escutar dos interessados a queixa de que livro de fulano, que está muito falado, não apareceu à venda na terra. Talvez fosse um êxito inesperado a inauguração de feiras de livros por este Brasil afora: o pessoal ver os livros assim de cara como a farinha e os legumes. Poder mexer, palpar, olhar as figuras, se interessar. Seria talvez uma revolução.
É claro que, com a vida difícil de hoje em dia, o pessoal anda primeiramente preocupado em juntar algum no bolso para adquirir o pão, a roupa e o teto: e assim se esquece que a alma também precisa de alimento, esquece aquela velha história de que nem só de pão vive o homem, e vai deixando o livro de lado.
Mas assim mesmo, com todas as dificuldades da vida, o fato é que, para terra tão grande, vende-se muito pouco livro no Brasil. Será que o povo não tem mais tempo para ler? Nas casas mais humildes de cidades do interior aparece com notável freqüência a antena de TV. E se tem antena, tem TV lá dentro.
O homem tem posto em uso invenções estupendas para o seu divertimento, mas a verdade é que não há milagre eletrônico capaz de superar o poder de entretenimento de um bom livro. A TV é ótima mas você tem de depender dos caprichos da programação, escuta e vê o que não pediu, tem de se submeter a horários criados pelos outros de acordo com as conveniências deles, não da sua, e sabe que está sendo incluído numa categoria subjetiva a que eles chamam de público-alvo, tudo catalogado como roupa em gaveta: roupa chique (classe A e B), gavetas de cima; roupas de uso doméstico e de trabalho, gavetas do meio; e lá embaixo, a roupa descombinada e sem grife dos programas de auditório. E ainda não falei na praga maior, que é o anúncio. O eterno, inevitável, apavorante anúncio, mal necessário, sim, que chateia durante meia hora para nos deixar ver um programa de cinco minutos.
Cinema é muito bom, mas é caro, longe de casa, exige que se saia, mude de roupa, e também, só se vêem as fitas que estão em cartaz, e não aquelas que a gente desejaria.
O livro, não. Apesar de ter subido de preço, ainda custa barato, mais barato do que um ramo de rosas para a namorada ou um jantar no restaurante. Uma noitada em boate, com show e bebida, dá para comprar algumas dezenas de volumes - quer dizer, divertimento para meses e até ano, se o leitor é vagaroso. O livro não exige capital nem maquinismo, não tem anúncio - e não tem patrocinador! A sua variedade tem como limite o infinito; discute com você todos os assuntos que a mente humana já tratou, apresenta-o às personalidades mais ilustres e lhe conta os seus segredos. Você quer saber as últimas teorias científicas sobre o espaço cósmico, os ritos funerários dos egípcios, a série cronológica dos amantes de Catarina, a Grande? Há sempre um livro que lhe dará a informação. E se o que você deseja é sentir a presença inefável dos grandes poetas, a imaginação dos maiores ficcionistas - ah, eles estão todos aí, se oferecendo à sua mão, na hora em que você os convocar. Poemas, romances, contos, narrativas, memórias - o que a mente do homem criou, desde que sabe escrever - e isso já faz séculos, milênios - está tudo nos livros, guardado nos livros, como um tesouro para seu uso.
E a feira de livros, além de colocar o livro ao alcance fácil do comprador, a preços de desconto, ainda tem a parte social e simpática: as festas de autores, em que não só o livro, mas os que os escrevem, os autores, são convocados a se apresentar ao povo, num contato democrático e cordial. Aí você, leitor, terá oportunidade de conhecer em carne e osso seu romancista predileto, o seu poeta de estimação ou o seu erudito de confiança.
Eu sei, eu sei: todos vocês, jovens, vão dizer - "Mas hoje, toda informação que quisermos, vamos encontrar na internet." Mas é isso: internet é informação, é trabalho, não traz prazer ou divertimento. Pois então vá experimentar ler, na íntegra, Os Irmãos Karamazov, de Dostoievski, ou Guerra e Paz, de Tolstoi, pela internet. E depois me diga.
O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em 19/10/2002
Rachel de Queiroz
É dizer como o outro: já que o homem não vai ao livro, que vá o livro ao homem. Multipliquem-se as feiras de livros pelas praças da cidade, e não só desta, como de todas as cidades do interior. Ah, o interior! As livrarias são poucas, a distribuição das editoras não é boa. Nunca se pisa em cidade do interior sem escutar dos interessados a queixa de que livro de fulano, que está muito falado, não apareceu à venda na terra. Talvez fosse um êxito inesperado a inauguração de feiras de livros por este Brasil afora: o pessoal ver os livros assim de cara como a farinha e os legumes. Poder mexer, palpar, olhar as figuras, se interessar. Seria talvez uma revolução.
É claro que, com a vida difícil de hoje em dia, o pessoal anda primeiramente preocupado em juntar algum no bolso para adquirir o pão, a roupa e o teto: e assim se esquece que a alma também precisa de alimento, esquece aquela velha história de que nem só de pão vive o homem, e vai deixando o livro de lado.
Mas assim mesmo, com todas as dificuldades da vida, o fato é que, para terra tão grande, vende-se muito pouco livro no Brasil. Será que o povo não tem mais tempo para ler? Nas casas mais humildes de cidades do interior aparece com notável freqüência a antena de TV. E se tem antena, tem TV lá dentro.
O homem tem posto em uso invenções estupendas para o seu divertimento, mas a verdade é que não há milagre eletrônico capaz de superar o poder de entretenimento de um bom livro. A TV é ótima mas você tem de depender dos caprichos da programação, escuta e vê o que não pediu, tem de se submeter a horários criados pelos outros de acordo com as conveniências deles, não da sua, e sabe que está sendo incluído numa categoria subjetiva a que eles chamam de público-alvo, tudo catalogado como roupa em gaveta: roupa chique (classe A e B), gavetas de cima; roupas de uso doméstico e de trabalho, gavetas do meio; e lá embaixo, a roupa descombinada e sem grife dos programas de auditório. E ainda não falei na praga maior, que é o anúncio. O eterno, inevitável, apavorante anúncio, mal necessário, sim, que chateia durante meia hora para nos deixar ver um programa de cinco minutos.
Cinema é muito bom, mas é caro, longe de casa, exige que se saia, mude de roupa, e também, só se vêem as fitas que estão em cartaz, e não aquelas que a gente desejaria.
O livro, não. Apesar de ter subido de preço, ainda custa barato, mais barato do que um ramo de rosas para a namorada ou um jantar no restaurante. Uma noitada em boate, com show e bebida, dá para comprar algumas dezenas de volumes - quer dizer, divertimento para meses e até ano, se o leitor é vagaroso. O livro não exige capital nem maquinismo, não tem anúncio - e não tem patrocinador! A sua variedade tem como limite o infinito; discute com você todos os assuntos que a mente humana já tratou, apresenta-o às personalidades mais ilustres e lhe conta os seus segredos. Você quer saber as últimas teorias científicas sobre o espaço cósmico, os ritos funerários dos egípcios, a série cronológica dos amantes de Catarina, a Grande? Há sempre um livro que lhe dará a informação. E se o que você deseja é sentir a presença inefável dos grandes poetas, a imaginação dos maiores ficcionistas - ah, eles estão todos aí, se oferecendo à sua mão, na hora em que você os convocar. Poemas, romances, contos, narrativas, memórias - o que a mente do homem criou, desde que sabe escrever - e isso já faz séculos, milênios - está tudo nos livros, guardado nos livros, como um tesouro para seu uso.
E a feira de livros, além de colocar o livro ao alcance fácil do comprador, a preços de desconto, ainda tem a parte social e simpática: as festas de autores, em que não só o livro, mas os que os escrevem, os autores, são convocados a se apresentar ao povo, num contato democrático e cordial. Aí você, leitor, terá oportunidade de conhecer em carne e osso seu romancista predileto, o seu poeta de estimação ou o seu erudito de confiança.
Eu sei, eu sei: todos vocês, jovens, vão dizer - "Mas hoje, toda informação que quisermos, vamos encontrar na internet." Mas é isso: internet é informação, é trabalho, não traz prazer ou divertimento. Pois então vá experimentar ler, na íntegra, Os Irmãos Karamazov, de Dostoievski, ou Guerra e Paz, de Tolstoi, pela internet. E depois me diga.
O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em 19/10/2002
PDTistas de Macapá jogam livros no LIXO
email enviado em 03/10/2009 ao Diretório Nacional do PDT pelo site
http://pdt12.locaweb.com.br/faleconosco.asp
olá PDTistas, paz e bem!!!
Vejam abaixo o que Prefeito de Macapá e Governador do Amapá, ambos do PDT, andam fazendo com a educação e cultura. Acredito que Brizola, Darcy, Jango e demais defensores da educação, devem estar se remexendo no túmulo. Façam alguma coisa, pelo amor de Deus. Sensibilizem as duas autoridades e seus assessores da importância dos livros e da leitura para a educação das pessoas. Não precisa nem nos ajudar, basta não DESTRUIR o que estamos fazendo.
Avisem a eles que essas intervenções culturais existem em outras capitais e que o Amapá também é Brasil, que existe vida pensante fora dos Governos, que a Constituição Federal tem que ser respeitada por tod@s, sobretudo autoridades eleitas, portanto, temporárias, e etc e tal....Envio-lhes abaixo, texto espalhado pelo Brasil, denunciando esse crime contra a educação e cultura.
Socorro!!!!
Em homenagem ao dia em que a humanidade celebra duas personalidades da história que inspiram o Movimento NossaCasa, Gandhi (2/10) e São Francisco de Assis (4/10); ao Dia Nacional da Leitura (12/10) e Semana Nacional da Literatura (Lei nº 11.899, de 8 dejaneiro de 2009), onde várias cidades, Brasil a fora, festejam a importância do Livro e da leitura; e ao Dia das Crianças(12/10), principais beneficiárias de nosso trabalho social e o futuro de nosso país e da amazônia, dedicamos esse pequeno poema popular-denúncia, na esperança de que essa pobre realidade, em Macapá e no Amapá, mude em breve.
Continuaremos nossa luta para transformar o Amapá, num Estado cheio de LEITORES, a fim de diminuir nossas desigualdades sociais e contribuindo para formação do novo cidadão. Afinal, a leitura é uma das formas que a pessoa tem de entender o mundo e de se fazer entender.
Pobre Macapá. Bar Pode, Biblioteca, Não Pode.
Em Macapá, mesa de bar e de jogo de bicho na calçada, PODE.
Livros e revistas, de graça, NÃO PODE.
Esgoto a céu aberto na frente de nossas casas e escolas, PODE.
Biblioteca Comunitária ao ar livre, NÃO PODE.
Em Macapá, fechar a rua em frente à principal praça da cidade, por um final de semana,
Para vender carros e motos de luxo, PODE.
Deixar livros e revistas educativas em uma parada de ônibus em frente à
Prefeitura de Macapá, ao lado da Câmara de Vereadores, isso, NÃO PODE.
Em Macapá, o Governo do Estado fechar a Biblioteca Pública por absurdos 90 dias, PODE.
A Prefeitura ajudar a sociedade civil organizada a montar 90 bibliotecas comunitárias em paradas de ônibus, NÃO PODE.
Em Macapá, a Prefeitura jogar os livros e revistas das duas Paradas Culturais da NossaCasa no lixo, PODE.
A Prefeitura recolher os copos e garrafas descartáveis jogados na rua, NÃO PODE.
Em Macapá, colocar um guarda de trânsito para inibir as várias infrações dos motoristas em frente à Parada Cultural da NossaCasa, NÃO PODE.
Parar um caminhão de lixo, na calada da noite, para recolher nossos livros, revistas e decoração, PODE.
Enfim, em Macapá, acabo de descobrir que estimular o consumismo, infrações de trânsito, o individualismo, a lei de Gerson, isso tudo, PODE.
Mobilizar pessoas para a prática da solidariedade,
Doação, voluntariado, cuidado com a natureza, com o espaço público e @ outr@, isso, NÃO PODE.
Estimular a leitura, a fim de contribuir para a formação do novo cidadão, mais ético, honesto, liberto, amoroso, isso também NÃO PODE em Macapá.
PODE um negócio desse???!!!
Jonas Banhos
Idealizador do Movimento NossaCasa
2/10/2009
Conheça o Movimento NossaCasa:
http://www.youtube.com/watch?v=CFkjU-1D1dk
http://frentepolonorte.com/colunas/paulo-zab/nossa-casa-de-cultura-e-cidadania
http://www.jdia.com.br/pagina.php?pg=exibir_not&idnoticia=10583
http://cristovam.org.br/blog/p=3091
http://www.correaneto.com.br/noticias/09/21_9_09nossacasa.htm
www.nossacasaap.com.br
Disque Biblioteca Comunitária : 96 8129 1837 (Jonas Banhos) e 9139 0464 (Rita de Cácia)
abraços fraternos.
Jonas Banhos
http://pdt12.locaweb.com.br/faleconosco.asp
olá PDTistas, paz e bem!!!
Vejam abaixo o que Prefeito de Macapá e Governador do Amapá, ambos do PDT, andam fazendo com a educação e cultura. Acredito que Brizola, Darcy, Jango e demais defensores da educação, devem estar se remexendo no túmulo. Façam alguma coisa, pelo amor de Deus. Sensibilizem as duas autoridades e seus assessores da importância dos livros e da leitura para a educação das pessoas. Não precisa nem nos ajudar, basta não DESTRUIR o que estamos fazendo.
Avisem a eles que essas intervenções culturais existem em outras capitais e que o Amapá também é Brasil, que existe vida pensante fora dos Governos, que a Constituição Federal tem que ser respeitada por tod@s, sobretudo autoridades eleitas, portanto, temporárias, e etc e tal....Envio-lhes abaixo, texto espalhado pelo Brasil, denunciando esse crime contra a educação e cultura.
Socorro!!!!
Em homenagem ao dia em que a humanidade celebra duas personalidades da história que inspiram o Movimento NossaCasa, Gandhi (2/10) e São Francisco de Assis (4/10); ao Dia Nacional da Leitura (12/10) e Semana Nacional da Literatura (Lei nº 11.899, de 8 dejaneiro de 2009), onde várias cidades, Brasil a fora, festejam a importância do Livro e da leitura; e ao Dia das Crianças(12/10), principais beneficiárias de nosso trabalho social e o futuro de nosso país e da amazônia, dedicamos esse pequeno poema popular-denúncia, na esperança de que essa pobre realidade, em Macapá e no Amapá, mude em breve.
Continuaremos nossa luta para transformar o Amapá, num Estado cheio de LEITORES, a fim de diminuir nossas desigualdades sociais e contribuindo para formação do novo cidadão. Afinal, a leitura é uma das formas que a pessoa tem de entender o mundo e de se fazer entender.
Pobre Macapá. Bar Pode, Biblioteca, Não Pode.
Em Macapá, mesa de bar e de jogo de bicho na calçada, PODE.
Livros e revistas, de graça, NÃO PODE.
Esgoto a céu aberto na frente de nossas casas e escolas, PODE.
Biblioteca Comunitária ao ar livre, NÃO PODE.
Em Macapá, fechar a rua em frente à principal praça da cidade, por um final de semana,
Para vender carros e motos de luxo, PODE.
Deixar livros e revistas educativas em uma parada de ônibus em frente à
Prefeitura de Macapá, ao lado da Câmara de Vereadores, isso, NÃO PODE.
Em Macapá, o Governo do Estado fechar a Biblioteca Pública por absurdos 90 dias, PODE.
A Prefeitura ajudar a sociedade civil organizada a montar 90 bibliotecas comunitárias em paradas de ônibus, NÃO PODE.
Em Macapá, a Prefeitura jogar os livros e revistas das duas Paradas Culturais da NossaCasa no lixo, PODE.
A Prefeitura recolher os copos e garrafas descartáveis jogados na rua, NÃO PODE.
Em Macapá, colocar um guarda de trânsito para inibir as várias infrações dos motoristas em frente à Parada Cultural da NossaCasa, NÃO PODE.
Parar um caminhão de lixo, na calada da noite, para recolher nossos livros, revistas e decoração, PODE.
Enfim, em Macapá, acabo de descobrir que estimular o consumismo, infrações de trânsito, o individualismo, a lei de Gerson, isso tudo, PODE.
Mobilizar pessoas para a prática da solidariedade,
Doação, voluntariado, cuidado com a natureza, com o espaço público e @ outr@, isso, NÃO PODE.
Estimular a leitura, a fim de contribuir para a formação do novo cidadão, mais ético, honesto, liberto, amoroso, isso também NÃO PODE em Macapá.
PODE um negócio desse???!!!
Jonas Banhos
Idealizador do Movimento NossaCasa
2/10/2009
Conheça o Movimento NossaCasa:
http://www.youtube.com/watch?v=CFkjU-1D1dk
http://frentepolonorte.com/colunas/paulo-zab/nossa-casa-de-cultura-e-cidadania
http://www.jdia.com.br/pagina.php?pg=exibir_not&idnoticia=10583
http://cristovam.org.br/blog/p=3091
http://www.correaneto.com.br/noticias/09/21_9_09nossacasa.htm
www.nossacasaap.com.br
Disque Biblioteca Comunitária : 96 8129 1837 (Jonas Banhos) e 9139 0464 (Rita de Cácia)
abraços fraternos.
Jonas Banhos
Assinar:
Postagens (Atom)